Notícia
Portugal coloca 1.250 milhões em dívida a curto prazo com juro superior a 3%
A República emitiu Bilhetes do Tesouro (BT) a seis e 12 meses. Na linha a seis meses emitiu 500 milhões de euros e na de 12 meses colocou 750 milhões de euros. Os juros de ambas as linhas superam os 3%.
Portugal voltou esta quarta-feira ao mercado obrigacionista para se financiar, tendo emitido 1.250 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro (BT) em duas linhas com prazo de seis e doze meses. Os juros de ambas as emissões excederam os 3%, embora na linha a seis meses comecem a ceder em relação ao último leilão comparável.
O montante indicativo global apresentado pela Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública – IGCP, aquando do anúncio desta emissão, estava entre os 1.250 milhões de euros e os 1.500 milhões de euros, tendo o IGCP emitido o valor mínimo do intervalo.
O organismo liderado por Miguel Martín colocou 750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro, que vencem a 16 de maio de 2025, numa linha a 12 meses e paga um juro de 3,451%. A procura superou 2,49 vezes a oferta.
O último leilão comparável foi realizado em março de 2024, quando o IGCP emitiu mil milhões de euros, com uma "yield" um pouco inferior de 3,443%, tendo a procura sido 2,13 vezes superior à oferta.
Já na linha mais curta que vence a 22 de novembro de 2024, a agência de dívida emitiu 500 milhões de euros, com um juro maior de 3,631%. Neste caso, a procura excedeu 2,6 vezes a oferta.
No último leilão da linha a seis meses, realizado em março de 2024, o IGCP captou 500 milhões, com um juro de 3,736%, o que significa que os juros na linha mais curta começam a ceder terreno.
Apesar de os juros começarem a recuar na linha mais curta, estes continuam mais elevados do que na mais longa, graças ao aumento das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE).
E Filipe Silva, diretor de investimentos no Banco Carregosa, considera que assim se manterá. "É quase certo que o BCE faça o seu primeiro corte de taxas de juro em junho, sendo que os prémios de risco da dívida soberana e das empresas neste momento já têm esse corte descontado, pelo que não se esperam grandes variações nas taxas até à reunião", explica.
Atualizado às 11:08
O montante indicativo global apresentado pela Agência de Gestão de Tesouraria e Dívida Pública – IGCP, aquando do anúncio desta emissão, estava entre os 1.250 milhões de euros e os 1.500 milhões de euros, tendo o IGCP emitido o valor mínimo do intervalo.
O organismo liderado por Miguel Martín colocou 750 milhões de euros em Bilhetes do Tesouro, que vencem a 16 de maio de 2025, numa linha a 12 meses e paga um juro de 3,451%. A procura superou 2,49 vezes a oferta.
Já na linha mais curta que vence a 22 de novembro de 2024, a agência de dívida emitiu 500 milhões de euros, com um juro maior de 3,631%. Neste caso, a procura excedeu 2,6 vezes a oferta.
No último leilão da linha a seis meses, realizado em março de 2024, o IGCP captou 500 milhões, com um juro de 3,736%, o que significa que os juros na linha mais curta começam a ceder terreno.
Apesar de os juros começarem a recuar na linha mais curta, estes continuam mais elevados do que na mais longa, graças ao aumento das taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE).
E Filipe Silva, diretor de investimentos no Banco Carregosa, considera que assim se manterá. "É quase certo que o BCE faça o seu primeiro corte de taxas de juro em junho, sendo que os prémios de risco da dívida soberana e das empresas neste momento já têm esse corte descontado, pelo que não se esperam grandes variações nas taxas até à reunião", explica.
Atualizado às 11:08