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IGCP avança com dois leilões de curto prazo na próxima semana

A agência que gere a dívida pública vai na próxima semana ao mercado em busca de, no máximo, 1.250 milhões de euros a três e a 11 meses.

11 de Outubro de 2019 às 16:24
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O IGCP, a agência que gere a dívida pública, vai na próxima quarta-feira, 16 de outubro, emitir dívida a três e a 11 meses, tendo como objetivo angariar entre 1.000 e 1.250 milhões de euros. O anúncio foi feito esta sexta-feira, 11 de outubro, pela entidade liderada por Cristina Casalinho (na foto).

"O IGCP, E.P.E. vai realizar no próximo dia 16 de outubro pelas 10:30 horas dois leilões das linhas de BT com maturidades em 17 de janeiro de 2020 e 18 de setembro de 2020, com um montante indicativo global entre EUR 1000 milhões e EUR 1250 milhões", anunciou em comunicado enviado às redações.

 

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública cumpriu esta quarta-feira, 9 de outubro, a emissão de dívida de longo prazo de outubro. O encaixe de 750 milhões de euros elevou para 12,5 mil milhões de euros o montante angariado este ano com a colocação no mercado de títulos de dívida de longo prazo, o que se situa apenas em cerca de 80% do objetivo para 2019, que passava por emitir 15.400 milhões de euros em obrigações do Tesouro.

 

No passado dia 18 de setembro, Portugal emitiu dívida a seis e a doze meses, tendo-se financiado em 1,25 mil milhões de euros, num duplo leilão. A procura mais do que duplicou a seis meses.


Neste terceiro trimestre, o instituto tem previsto emitir obrigações do Tesouro e realizar três duplos leilões de bilhetes do Tesouro até um total de quatro mil milhões de euros.

 

Recorde-se que, segundo os dados do Eurostat, Portugal é o terceiro país da União Europeia com uma maior percentagem de dívida pública de curto prazo: um sexto da dívida tinha maturidade inferior a um ano no final de 2018.

 

Tendo em conta que o IGCP se consegue financiar a taxas cada vez mais reduzidas, o custo da "nova dívida" tem vindo a cair gradualmente. O custo médio da dívida emitida até julho situou-se nos 1,3%, um novo mínimo, pelo menos, desde 2010, segundo os dados do IGCP.

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