Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto22.07.2024

Principais índices europeus avançam após uma semana de perdas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

O BBVA deu o pontapé de saída no pagamento de dividendos do Euro Stoxx 50 e até meados de junho a “época” fica terminada.
Andrew Kelly/Reuters
  • 1
  • ...
22.07.2024

Juros agravam ligeiramente na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se ligeiramente esta segunda-feira, num momento em que o Banco Central Europeu vai dando mais pistas sobre um possível corte nas taxas de juro em setembro. 

Se a trajetória de redução de inflação se mantiver estável, esta será a segunda descida dos juros diretores este ano.

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravou em 0,8 pontos base para 3,063%. Já a rendibilidade da dívida pública italiana aumenta 0,1 pontos base para 3,762% e a rendibilidade da dívida espanhola diminui 1,3 pontos base para 3,255%.

Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, agravaram 1,5 pontos base para 3,128%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um agravamento de 2,7 pontos base para 2,491%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida pública britânica caiu 3,7 pontos base para 4,159%.

22.07.2024

Principais índices europeus avançam após uma semana de perdas

As ações europeias subiram, após uma semana de perdas, com as ações tecnológicas a recuperarem e os investidores a avaliarem a decisão de Joe Biden de abandonar a corrida presidencial dos EUA. Entre os principais índices europeus, foi o alemão DAX que registou maiores ganhos esta segunda-feira.

O Índice Stoxx 600 terminou a sessão com ganhos de 0,93% para 514,79 pontos, depois de o índice de referência ter caído 2,7% na semana passada. As ações tecnológicas e os bancos tiveram um desempenho superior, enquanto o setor das viagens e lazer ficou para trás.

O setor da banca registou ganhos de 1,49%, enquanto o setor das tecnologias aumentou 1,77%. Também o setor das telecomunicações registou um aumento ligeiro com ganhos na ordem dos 0,34%.

Entre as maiores movimentações, a Ryanair caiu 17% depois de a companhia aérea ter registado uma queda de 46% nos resultados do segundo trimestre do ano – abaixo das expectativas do mercado. A queda nas ações da Ryanair está a pressionar o setor e a levar a uma desvalorização das suas principais rivais.

Entre as principais praças da Europa Ocidental, o alemão Dax avançou 1,29%, o italiano FTSEMIB subiu 1,17%, o AEX, em Amesterdão, registou um acréscimo de 1,06%. Já o espanhol IBEX 35 valorizou 0,51%, o francês CAC-40 cresceu 1,16% e o britânico FTSE ganhou 0,53%.

22.07.2024

Petróleo com ligeira queda enquanto investidores avaliam saída de Biden da corrida à Casa Branca

O petróleo alargou a sua recente queda, com os investidores a ponderarem as consequências da decisão do Presidente dos EUA, Joe Biden, de não concorrer à reeleição.

O West Texas Intermediate, referência para os Estados Unidos, cai 0,35% para 79,85 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,50% para 82,22 dólares por barril.

O petróleo subiu este ano, à medida que a OPEP+ reduziu a produção, tendo em vista um cenário de redução das reservas mundiais durante o verão do Hemisfério Norte. As tensões geopolíticas também contribuíram para este amento, com a guerra entre Israel e o Hamas e os confrontos com grupos apoiados pelo Irão, incluindo os Houthis no Iémen, a suscitar preocupações de instabilidade regional que poderiam ameaçar o abastecimento.

"A redução das exportações de crude da OPEP+ deverá ajudar a apertar o mercado petrolífero e a elevar os preços para 90 dólares por barril nas próximas semanas", afirmam os analistas do UBS liderados por Giovanni Staunovo.

Os comerciantes também estão a monitorizar o Canadá, onde uma vaga de calor na zona petrolífera de Alberta desencadeou uma onda de incêndios florestais. Estima-se que 348.000 barris por dia de produção estejam em risco, de acordo com os dados locais sobre incêndios florestais e do regulador de energia de Alberta.

22.07.2024

Dólar recua enquanto mercados reagem à nova cena política nos EUA

Os mercados mundiais estão a reagir à decisão do Presidente Joe Biden de abandonar a campanha presidencial, com o dólar a descer em relação aos seus principais pares.

O índice da divisa norte-americana da Bloomberg – que mede a força da moeda contra as suas principais rivais – recua 0,04% para 104,359 pontos, numa altura em que os investidores estão também focados nos próximos passos da Reserva Federal (Fed) norte-americana e do Banco do Japão.

Em relação ao iene, o dólar recua 0,25% para 157,0900 ienes. De acordo com alguns analistas ouvidos pela Reuters, a moeda japonesa pode encontrar-se num "ponto de viragem", depois de ter registado quedas desde o início de 2024, numa altura em que o banco central do Japão deve "apertar" a sua política monetária.

O euro valoriza 0,02% para 1,0880 dólares, enquanto a libra recua 0,03% para 1,2910 dólares.

O dólar tem vindo a ser pressionada pela consolidação de expetativas em relação a um corte nas taxas de juro por parte da Fed. Os investidores estão convencidos que o ciclo de alívio da política monetária norte-americana vai começar já em setembro com um corte de 25 pontos base - que pode vir a ser seguido por mais dois até ao final do ano. 

22.07.2024

Ouro estável enquanto os investidores reagem à saída de Biden da corrida à Casa Branca

O ouro segue estável com poucas alterações esta segunda-feira, enquanto os investidores analisam a decisão do Presidente Joe Biden de terminar a sua campanha de reeleição - e o que isso significa para as hipóteses de Donald Trump regressar à Casa Branca.

O ouro regista um ligeiro recuo de 0,08% para 2.398 dólares por onça.

Biden disse que iria desistir da corrida às presidenciais de novembro, e apoiou a vice-presidente, Kamala Harris, para o substituir como candidata, embora a atual vice-presidente ainda tenha de garantir a nomeação oficial na Convenção Nacional Democrata no próximo mês.

O ouro subiu mais de 15% este ano, tendo atingido um máximo histórico na semana passada, sendo que pode ainda atingir um novo recorde antes do final de 2024, como indica Kyle Rodda, analista de mercados financeiros da Capital.com, à Reuters.

O metal amarelo tem sido apoiado por expectativas de cortes nas taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA, por fortes compras por parte dos bancos centrais e pela procura de ativos refúgio no meio das atuais tensões geopolíticas. As probabilidades de Trump vencer a corrida eleitoral nos EUA diminuíram desde que Biden anunciou que se iria afastar, mas este continua a ser o preferido.

22.07.2024

Principais índices de Wall Street abrem em terreno positivo

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.

Os principais índices de Wall Street abrem em terreno positivo, esta segunda-feira, com os investidores a avaliaram as probabilidades de um segundo mandato do candidato republicano, Donald Trump, nas eleições de novembro, depois de o Presidente Joe Biden se ter retirado da corrida e apoiado a candidatura de Kamala Harris.

O Dow Jones ganha 0,35% para 40.428 pontos. Por sua vez, o S&P 500 sobe 0,71% para 5.544,01 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite aumenta 1,07% para 17.916,86.

As ações do Bank of America caíram 1,02%, depois de um registo de sexta-feira ter mostrado que a Berkshire Hathaway Inc. tinha vendido cerca de 34 milhões de ações do banco.

A Serve Robotics Inc. abriu o dia a subir 187,07% após a gigante da IA Nvidia ter divulgado uma participação de 10% na empresa, durante a semana passada.

Já a CrowdStrike cai 6,05% na abertura de Wall Street, com a Guggenheim Securities a reduzir a classificação das ações da empresa, depois de uma atualização de software defeituosa da empresa de segurança cibernética ter afetado 8,5 milhões de dispositivos que dependem do sistema operativo Windows da Microsoft.

Esta semana, dezenas de empresas vão apresentar os seus últimos resultados financeiros, incluindo a Coca-Cola, a General Motors, a Alphabet, a Tesla, a Ford e as companhias aéreas Southwest e American.

22.07.2024

Europa recupera após maior queda semanal do ano. Ryanair derrapa mais de 15%

As bolsas europeias abriram a primeira sessão da semana a negociar em alta e a recuperar da tendência de queda registada na sexta-feira, numa altura em que os investidores encontram-se a analisar as consequências da saída de Joe Biden da corrida presidencial.

Qualquer aumento das probabilidades de vitória dos democratas sobre os republicanos será "positivo para as ações europeias", uma vez que as políticas isolacionistas de Trump podem ter consequências muito negativas para os mercados europeus, como afirma Richard Flax, da Moneyfarm, à Reuters.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,68% para 514,83 pontos e interrompe aquele que tinha sido o maior de sessões negativas em nove meses. Quase todos os setores encontram-se em terreno positivo, com o setor da construção a liderar os ganhos e a valorizar 1,3%.

A Belimo está a ser a principal impulsionadora deste setor, ao crescer 12,61% para 500 francos suíços, depois da empresa ter registado lucros acima do esperado pelos analistas e ter aumentado a sua previsão de vendas para o resto do ano.

A "earnings season" continua a definir o sentimento dos mercados, com a Ryanair a derrapar 15% para o fundo do Stoxx 600, depois da companhia aérea ter registado uma queda de 46% no segundo trimestre do ano – abaixo das expectativas do mercado. A queda nas ações da Ryanair está a pressionar o setor e a levar a uma desvalorização das suas principais rivais – como é o caso da Easyjet, que afunda 6,5%.

Entre as principais praças da Europa Ocidental, o alemão Dax avança 1,08%, o italiano FTSEMIB sobe 0,92%, o AEX, em Amesterdão, regista um acréscimo de 0,95%. Já o espanhol IBEX 35 valoriza 0,67%, o francês CAC-40 cresce 1,20% e o britânico FTSE ganha 0,52%.

22.07.2024

Dólar pressionado por desistência de Biden

O dólar está a ser pressionado pelo clima tumultuoso que se vive na política norte-americana. O índice da divisa norte-americana da Bloomberg – que mede a força da moeda contra as suas principais rivais – recua 0,1%, numa altura em que os investidores estão também focados nos próximos passos da Reserva Federal (Fed) norte-americana e do Banco do Japão.

Aliás, em relação à divisa nipónica, o dólar recua 0,40% para 156,8500 ienes. De acordo com alguns analistas ouvidos pela Reuters, a moeda japonesa pode encontrar-se num "ponto de viragem", depois de ter registado quedas desde o início de 2024, numa altura em que a Fed deve começar a aliviar a sua política financeira e o banco central do Japão deve apertá-la.

O euro valoriza 0,07% para 1,0890 dólares, enquanto a libra avança 0,11% para 1,2928 dólares.

A "nota verde" tem vindo a ser pressionada pela consolidação de expetativas em relação a um corte nas taxas de juro por parte da Fed. Os investidores estão completamente convencidos que o ciclo de alívio da política monetária norte-americana vai começar já em setembro com um corte de 25 pontos base - que pode vir a ser seguido por mais dois até ao final do ano. 

22.07.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a ceder ligeiramente esta segunda-feira, num momento em que o Banco Central Europeu vai dando mais pistas sobre um possível corte nas taxas de juro em setembro. Se a trajetória de redução de inflação se manter estável, este será a segunda descida dos juros diretores do ano.

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, alivia 0,7 pontos base para 3,048%. A rendibilidade da dívida pública italiana soma cede 0,8 pontos base para 3,762% e a rendibilidade da dívida espanhola diminui 0,4 pontos para 3,237%.

Já os juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, caem 0,3 pontos base para 3,128%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registam um decréscimo de 0,1 pontos base para 2,462%.

A exceção são os juros das Gilts britânicas, fora da Zona Euro e com prazo a dez anos, que se agravam em 0,4 pontos base para 4,126%.

22.07.2024

Ouro perto de máximos históricos com incerteza política nos EUA

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro encontram-se a negociar com ganhos ligeiros, numa altura em que os mercados estão a ponderar se a desistência de Joe Biden da corrida presidencial vai aumentar ou diminuir as probabilidades de Donald Trump regressar à Casa Branca.

O ouro avança 0,09% para 2.403,06 dólares por onça, beneficiando do tumulto político que se vive nos EUA. Biden decidiu cumprir o seu mandato como presidente do país até ao fim e apoiou uma candidatura de Kamala Harris – atual vice-presidente –  na corrida presidencial. Apesar de ter o apoio de  Biden, Harris ainda precisa de ser nomeada oficialmente pelos democratas na próxima convenção nacional do partido.

Um dólar mais fraco também está a impulsionar os preços do ouro, com os "traders" convencidos que, caso Donald Trump ganhe as eleições em novembro, o antigo presidente dos EUA vai adotar políticas que vão pressionar a divisa norte-americana.

O clima de incerteza política na maior economia do mundo, bem como uma perspetiva de cortes nas taxas de juro já em setembro, estão a impulsionar os preços do ouro, que devem atingir um novo recorde antes do final de 2024, como indica Kyle Rodda, uma analista de mercados financeiros da Capital.com, à Reuters.

Os preços do "metal amarelo" atingiram máximos históricos de 2.483,73 dólares por onça na quarta-feira.

 

22.07.2024

Com Biden fora da corrida presidencial, preços do petróleo avançam

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Depois da perda de quase 3% na sexta-feira, a desistência de Joe Biden da corrida presidencial parece ter dado algum alento aos preços do petróleo, numa altura em que o dólar regista recuos em relação às suas principais concorrentes.

O crude negoceia em alta, apesar dos incêndios que ameaçam a produção de petróleo no Canadá, na região petrolífera de Alberta. De acordo com dados do regulador de energia da região, estima-se que a produção de cerca de 348 mil barris por dia esteja em risco.

O West Texas Intermediate (WTI), referência para os Estados Unidos, ganha 0,44% para 80,48 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,46% para 83,01 dólares por barril.

Na última duas semanas, os pecos do petróleo foram pressionados por um dólar mais robusto e sinais mistos relativamente à economia. A falta de medidas de estímulo para a economia chinesa – o maior importador de petróleo do mundo – pesaram nos preços das "commodities" (categoria onde se insere o petróleo), como referiram analistas da ANZ numa nota acedida pela Reuters.  

22.07.2024

Tecnológicas pressionam Ásia. Futuros da Europa em ligeira alta

Os mercados asiáticos encerraram mistos, enquanto a Europa aponta para uma abertura com ganhos modestos, numa altura em que os investidores estão a dirigir a desistência de Joe Biden da corrida presidencial e o apoio do atual presidente a Kamala Harris para se tornar a próxima candidata do partido democrático.

As negociações no mercado asiático continuam a ser pressionadas pelo setor tecnológico, com os japoneses Topix e Nikkei 225 a recuarem ambos cerca de 1,1%. 

Já na China, o Hang Seng, de Hong Kong, encerrou a sessão a valorizar 0,7%, depois de o banco central do país ter cortado uma das taxas de juro com o objetivo de dar ímpeto à economia. No entanto, a falta de maior estímulos pressionou o Shanghai Composite, que recuou 1%.

"O banco central chinês enfrenta um dilema: precisa de estimular uma economia lenta que está a sofrer com a crise imobiliária, mas também precisa de cumprir o seu mandato de uma ‘moeda poderosa’ e projetar uma imagem de uma economia robusta no longo prazo", afirmaram analistas da Nomura Holdings, numa nota acedida pela Bloomberg.

Já na Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 cresceu 0,5%.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio