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Ao minuto24.07.2024

Europa em terreno vermelho, com "earnings season" a dececionar investidores

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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24.07.2024

Europa em terreno vermelho, com "earnings season" a dececionar investidores

As ações europeias caíram, com os investidores a enfrentarem uma corrida aos lucros, num dia marcado pelo deslize do Deutsche Bank e da LVMH – as empresas perderam 8,32% e 4,66%, respetivamente - após resultados dececionantes. 

 

O Stoxx 6oo, principal índice europeu, caiu 0,62% para 512,30 pontos. 

 

Entre as principais praças europeias, todas registaram perdas. O alemão DAX recuou 0,92%, o italiano FTSEMIB cedeu 0,48%, enquanto o espanhol IBEX registou perdas mais tímidas, de 0,02%. 

 

Amesterdão e Paris lideraram as perdas. O AEX, em Amesterdão, decresceu 1,26%, enquanto o francês CAC-40, caiu 1,12%, e o britânico FTSE fechou com perdas de 0,20%. 

 

Entre os setores analisados, quem lidera as perdas é o das tecnologias, que derrapa 2,43% para 838,76 pontos. 

 

As ações dos bancos europeus estiveram em foco num dia agitado para a apresentação de resultados do setor, com o Deutsche Bank, o UniCredit e o BNP Paribas a apresentarem resultados esta quarta-feira. 

 

O banco alemão caiu mais de 7% depois de registar o seu primeiro prejuízo trimestral em quatro anos - de 143 milhões de euros entre abril e junho deste ano. O BNP Paribas também regista perdas de 0,94%, devido ao seu negócio francês de banca de retalho continuar sob pressão.  

 

Nos setores de consumo, o grupo de luxo LVMH, recuou 4,66%, devido ao crescimento das vendas do grupo, que engloba a Louis Vuitton, ter abrandado no último trimestre. 

Nenhum setor apresentou grandes ganhos, sendo o setor das utilities (água, luz, gás) o que mais cresceu - aumentou 0,65% para 383,75 pontos.

24.07.2024

Juros da Zona Euro agravam-se ligeiramente

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta quarta-feira, embora de forma ligeira. O dia ficou marcado pela maior aversão ao risco dos investidores, mas que passou por outros ativos refúgio, nomeadamente o ouro.

 
A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, agravou-se em 3,3 pontos base para 3,058%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana diminui 4,8 pontos base para 3,790%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola caiu 3,1 pontos para 3,225%. 
 
Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, agravaram-se 2,1 pontos base para 3,147%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou o menor agravamento entre as analisadas, de 0,7 pontos para 2,441%. 
 
Por sua vez, a "yield" da dívida britânica, com maturidade a dez anos, caiu 3,1 pontos base para 4,154%. 

24.07.2024

Euro segue estável. Iene continua a recuperar

O euro segue relativamente estável esta tarde, após uma manhã marcada por novos dados económicos na Alemanha terem mostrado um setor privado em contração no mês de julho, o que fez com que o euro recuasse face ao dólar. 

Os investidores estão agora mais convencidos que o Banco Central Europeu (BCE) pode vir a aliviar a política monetária na Zona Euro pela segunda vez este ano, com um novo corte de 25 pontos base em dezembro. 

O euro valoriza 0,02% para 1,0856 dólares. 

Esta quarta-feira foi o terceiro dia consecutivo de ganhos para a moeda japonesa, que avançou quase 5% desde que caiu para um mínimo de quase quatro décadas, a 3 de julho deste ano.

A pressão sobre o banco central japonês para aumentar as taxas de juro ajudou a iniciar a recuperação do iene, juntamente com os comentários de Donald Trump acerca da fraqueza excessiva da divisa nipónica.  

O dólar recua 1,36% para 153,4700 ienes, depois de ter chegado a cair além da marca dos 155 ienes pela primeira vez desde 5 de junho. 

24.07.2024

Ouro segue a valorizar. Antecipa-se uma flexibilização da política monetária nos EUA

A incerteza exige cobertura de risco. E é aí que o ouro mais brilha, enquanto ativo-refúgio.

O ouro continua a valorizar nos mercados internacionais, numa altura em que os investidores aguardam por novos dados da inflação nos EUA, que vão ser divulgados esta sexta-feira.

 

A expectativa é grande e espera-se um abrandamento na variação do índice de preços nas despesas de consumo das famílias de 2,6% para 2,5%. Caso se confirme, a evolução de preços nos EUA vai ficar mais próxima da meta de 2% estabelecida pelo banco central e vai dar à Fed mais espaço de manobra para começar a diminuir as taxas de juro. 

O metal amarelo avança 0,73% para 2.427,19 dólares por onça. O ouro tende a valorizar com perspetivas de um alívio da política monetária. 

Desde o início do ano, o ouro já registou ganhos de cerca de 16%, à boleia de uma corrida ao metal amarelo por parte de vários bancos centrais. 

Na semana passada, o ouro atingiu máximos históricos de 2.457,77 dólares por onça. 

24.07.2024

Preços do petróleo sobem à medida que reservas dos EUA diminuem

Os intervenientes do mercado aguardam agora pelas estimativas de produção da OPEP, esta semana, para terem uma melhor perspetiva.

Os preços do petróleo subiram esta quarta-feira, impulsionados por grandes reduções nas reservas de petróleo e combustível dos EUA, mas continuam perto do seu nível mais baixo em seis semanas, devido a preocupações sobre a fraca procura global. A importação de petróleo proveniente da Arábia Saudita, por parte dos EUA, caiu 44%. 

Ainda assim, os preços quebraram três sessões consecutivas de declínio com a queda dos "stocks" de petróleo e combustível dos EUA. Os incêndios florestais no Canadá continuam a trazer riscos crescentes associados ao fornecimento de petróleo. 

O West Texas Intermediate (WTI) segue a avançar 1,22% para 77,90 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cresce 1,10% para 81,90 dólares. 

Os preços do petróleo estiveram a cair durante quatro sessões consecutivas, pressionados por uma baixa procura na China, e pelo acalmar das tensões geopolíticas no Médio Oriente. 

24.07.2024

Wall Street abre em terreno negativo. Tesla afunda 11,7%

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.

Wall Street abriu esta quarta-feira em terreno negativo, com os índices a serem penalizados pelo início dececionante da temporada de apresentação de contas nos EUA. O arranque da divulgação dos números trimestrais das "big tech" começou por ser promissor, quando na semana passada a Netflix apresentou contas superiores ao esperado. Mas agora, com a época de resultados das "sete magníficas " - que começou ontem com a Alphabet e a Tesla, os investidores estão a ficar um pouco dececionados.

As grandes empresas de tecnologia lideram assim as perdas, com o Nasdaq Composite a recuar 1,77%, para 17.678,01 pontos. O S&P 500 abriu também a cair, ao ceder 1,10%, para 5.496,05 pontos, enquanto o Dow Jones regista perdas menos expressivas, de 0,46%, para 40.173,62 pontos. 

 

A Alphabet, empresa-mãe da Google, caiu cerca de 5% na abertura do mercado, depois de ter apresentado, ontem após o fecho da bolsa, os seus resultados trimestrais. A empresa registou gastos maiores do que os analistas esperavam, sobretudo devido ao expressivo investimento feito em inteligência artificial (IA). 

 

A Tesla, que também apresentou resultados ontem depois do fecho, regista perdas 11,77%, para 217,37 dólares, depois de ter reportado os lucros do segundo trimestre - que os analistas consideraram dececionantes. 

 

"Os investidores estão finalmente a acordar para todos os gastos com a IA e a perceber que, neste momento, o investimento em IA é muito mais uma despesa do que um gerador de receita ", disse à Bloomberg Peter Boockvar, Chief Investment Officer da Bleakley Financial. 

 

Esta semana os investidores estarão atentos a importantes relatórios económicos dos EUA, para perceberem como estes poerão influenciar o comportamento dos mercados. 

24.07.2024

Euribor sobe a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira.

Com as alterações de hoje, as Euribor continuaram em valores próximos, mas a taxa a três meses, que avançou para 3,698%, manteve-se acima da taxa a seis meses (3,652%) e da taxa a 12 meses (3,528%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, avançou hoje para 3,652%, mais 0,010 pontos, depois de ter atingido 4,143% em 18 de outubro, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a maio apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 37,5% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 33,8% e 25,2%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, avançou hoje para 3,528%, mais 0,020 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses subiu, ao ser fixada em 3,698, mais 0,013 pontos, depois de, em 19 de outubro, ter subido para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Em 18 de julho, o BCE manteve as taxas de juro diretoras e a presidente do BCE, Christine Lagarde, não esclareceu o que vai acontecer na próxima reunião em 12 de setembro, ao afirmar que tudo depende dos dados que forem conhecidos.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Os analistas antecipam que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno de 3%.

A média da Euribor em junho desceu a três, a seis e a 12 meses, mais acentuadamente do que em maio e nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em junho baixou 0,088 pontos para 3,725% a três meses (contra 3,813% em maio), 0,072 pontos para 3,715% a seis meses (contra 3,787%) e 0,031 pontos para 3,650% a 12 meses (contra 3,681%).

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

24.07.2024

Europa pinta-se de vermelho com época de resultados abaixo do esperado

As bolsas europeias estão a negociar em baixa, pressionadas pela apresentação de resultados trimestrais abaixo do esperado por parte de várias empresas.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,69% para 511,89 pontos. Quase todos os setores que compõe este índice estão no vermelho, com o dos bens domésticos a liderar as perdas (-1,55%). Só o setor das viagens está a negociar em terreno positivo, ao avançar 0,62%.

O arranque da "earnings season" continua a ditar o sentimento dos mercados. Esta quarta-feira, foi a vez de bancos como o Deutsche Bank, o UniCredit, o BNP Paribas e o Santander apresentarem os seus resultados trimestrais. Também a EasyJet, a Iberdrola e a Orange divulgaram contas.

Entre as principais movimentações de mercado, o Deutsche Bank cai 6,72% para 14,63 euros, depois de o banco ter quebrado uma série de 15 trimestres consecutivos de lucros. O Deutsche Bank teve um prejuízo de 143 milhões de euros  entre abril e junho.

Já as ações da Easyjet crescem 5,24% para 4,50 libras, depois da empresa ter apresentado um crescimento de lucros de 16,2% para 280 milhões de euros no segundo trimestre do ano.

Entre as principais praças da Europa Ocidental, o alemão Dax recua 0,89%, o italiano FTSEMIB desce 0,83%, o AEX, em Amesterdão, regista um decréscimo de 0,55%, e o espanhol IBEX 35 desvaloriza 0,28%, Já o francês CAC-40 cai 1,30% e o britânico FTSE perde 0,40%.

 

24.07.2024

Euro pressionado por dados económicos da Alemanha. Iene continua "rally"

O euro está a negociar em baixa esta manhã, depois de novos dados económicos na Alemanha mostrarem um setor privado em contração no mês de julho.

Os investidores estão agora mais convencidos que o Banco Central Europeu (BCE) pode vir a aliviar a política monetária na Zona Euro pela segunda vez este ano, com um novo corte de 25 pontos base em dezembro.

O euro desvaloriza 0,17% para 1,0836 dólares e 0,07% para 0,8403 libras.

Já o iene continua o seu "rally" pelas bolsas. O dólar recua 0,49% para 154,8200 ienes, depois de ter chegado a cair além da marca dos 155 ienes pela primeira vez desde 5 de junho.

A divisa nipónica está a benefeciar das pressões sobre o banco central japonês para aumentar as taxas de juro de forma a normalizar a política monetária do país.

24.07.2024

Ouro negoceia em alta com perspetivas de flexibilização da política monetária

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro continua a brilhar nos mercados internacionais, numa altura em que os investidores aguardam pelos novos dados da inflação nos EUA, que vão ser divulgados na sexta-feira.

A expectativa é grande e os "traders" esperam um recuo no índice de preços nas despesas de consumo das famílias – tido como o indicador favorito da Reserva Federal (Fed) para a inflação -, de 2,6% para 2,5%. Caso se confirme, a evolução de preços nos EUA vai ficar mais próxima da meta de 2% estabelecida pelo banco central e vai dar à Fed mais espaço de manobra para começar a diminuir as taxas de juro.

O metal amarelo avança 0,30% para 2.416,87 dólares por onça. Como não rende juros, o ouro tende a valorizar com perspetivas de um alívio da política monetária.

Desde o início do ano, o ouro já registou ganhos de cerca de 16%, à boleia de uma corrida ao metal amarelo por parte de vários bancos centrais – que veem o ouro como um ativo-refúfio em tempos de incerteza geopolítica e crise económica -, bem como embalado pelas expectativas de flexibilização monetária nos EUA.

Na semana passada, o ouro atingiu máximos históricos de 2.457,77 dólares por onça.

24.07.2024

Petróleo em alta com diminuição de stocks nos EUA

Os preços do petróleo estão, novamente, a negociar em alta, depois de terem registado uma série de sessões consecutivas no vermelho, numa altura em que um novo relatório indica que os stocks de crude nos EUA caíram pela quarta semana seguida.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a avançar 0,53% para 77,37 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, cresce 0,49% para 81,41 dólares.

De acordo com a associação comercial American Petroleum Institute, os stocks de crude nos EUA diminuíram em 3,86 milhões de barris na semana passada, o que indica um aumento da procura. O Departamento norte-americano da Energia vai divulgar os níveis oficiais ainda hoje.

Os preços do petróleo estiveram a cair durante quatro sessões consecutivas, pressionados por uma baixa procura na China – o maior importador de crude do mundo -, incêndios florestais que afetaram a produção da matéria-prima em vários pontos do mundo, e, ainda, pelo acalmar das tensões geopolíticas no Médio Oriente.

24.07.2024

Tecnológicas pressionam Ásia. Europa aponta para abertura no vermelho

As bolsas asiáticas encerraram a sessão no vermelho, enquanto a negociação de futuros na Europa aponta para uma abertura em terreno negativo, pressionadas por um início da época de contas das "Sete Magníficas" mais modesto do que o esperado.

Apesar da Alphabet ter apresentado resultados acima das expectativas de mercado, os lucros da Tesla recuaram 45% no segundo trimestre do ano para 1.478 milhões de dólares – os analistas esperavam lucros na ordem dos 1.705 milhões.

Estes resultados estão a ser vistos como insuficientes para justificar o mais recente "rally" das tecnológicas nas bolsas, que elevaram vários índices regionais para máximos históricos.

"Embora pensemos que os ganhos das tecnológicas serão até bastante resilientes nas próximas semanas, poderemos ver alguma volatilidade nos mercados", afirmou Eli Lee, estratega do Bank of Singapore, à Bloomberg.

Pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, desvalorizou 0,8% e o Shanghai Composite acompanhou as quedas, ao recuar 0,3%. Já no Japão, o pessimismo manteve-se com o Topix a cair 1,4% e o Nikkei a deslizar 1%.

Em território europeu, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 retraiu 0,5%.

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