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Ao minuto23.07.2024

Bolsas europeias recuperam após pior queda semanal desde outubro

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Michael M. Santiago/Getty Images
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23.07.2024

Bolsas europeias recuperam após pior queda semanal desde outubro

As ações europeias registaram ganhos nesta terça-feira, com os investidores a avaliarem vários relatórios de lucros do segundo trimestre. O Stoxx 600, principal índice europeu, terminou a sessão com uma subida de 0,13% para 515,47 pontos, prolongando a recuperação para o segundo dia.

O índice de referência das ações europeias recuperou assim neste arranque de semana, depois de ter registado a pior queda semanal desde outubro. É esperado que a Europa registe ganhos em julho, depois de a incerteza em torno das eleições legislativas francesas e da economia da Zona Euro ter feito descer as ações em junho.

A impulsionar esteve sobretudo o setor da tecnologia, com uma subida de 1,40%. A empresa tecnológica alemã SAP foi a que mais sustentou este crescimento, com uma valorização na ordem dos 7%.

"Estamos a entrar no auge da época de resultados e é isso que vai dominar as negociações esta semana", disse Andrea Tueni, diretora de vendas do Saxo Banque France, citada pela Bloomberg.

Entre as principais praças europeias, que registaram ganhos, estiveram o alemão DAX, que somou 0,84% para 18.557,70 pontos, o italiano FTSEMIB, que subiu 0,07% para 34.637,75 pontos, e o espanhol IBEX que cresceu 0,62%.

Do lado das quedas, o índice AEX, em Amesterdão, perdeu 0,22%, o francês CAC-40 caiu 0,31% e o britânico FTSE cedeu 0,38%.

23.07.2024

Juros da Zona Euro registam alívios

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro registaram alívios em toda a linha, esta terça-feira, num dia em que as obrigações alemãs registaram um desempenho superior e os investidores aumentaram as suas apostas na redução das taxas de juro, num contexto de sentimento de risco instável e de liquidez reduzida.


A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, aliviou em 3,8 pontos base para 3,025%. Também a rendibilidade da dívida pública italiana aumentou, em 2,6 pontos base para 3,742%, e a rendibilidade da dívida espanhola subiu 3 pontos base para 3,224%.

Em relação aos juros da dívida francesa, com prazo a dez anos, aliviaram 1,9 pontos base para 3,126%, enquanto a "yield" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, e de referência para a região, registou um recuo de 5,7 pontos base para 2,434%.

Por sua vez, a "yield" da dívida britânica, com maturidade a dez anos, cedeu 3,6 pontos base para 4,123%.

23.07.2024

Petróleo recua com potencial cessar-fogo em Gaza

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, pela terceira sessão consecutiva, pressionados pela crescente expectativa de um cessar-fogo em Gaza.

 

Também os receios de uma menor procura por crude, nomeadamente por parte da China – que revelou uma desaceleração do crescimento económico –, estão a pesar no sentimento dos investidores e a ofuscar os sinais positivos de um potencial corte dos juros diretores pela Fed em setembro.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ceder 2,53% para 76,42 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, desce 2,27% para 80,53 dólares.

23.07.2024

Iene prossegue subida face ao dólar

O iene segue a valorizar face ao dólar pela segunda sessão consecutiva. A divisa nipónica está a ser impulsionada pelas pressões políticas sobre o banco central do Japão para aumentar as taxas de juro de forma a normalizar a política monetária do país.

O iene avança, assim, 0,57% para 0,0064 dólares. Apesar das pressões, a grande maioria dos economistas ouvidos pela Reuters acredita que o banco central não vai mexer nas taxas de juro na sua próxima reunião.

Já em comparação com outras das suas principais rivais, o dólar encontra-se a valorizar e o índice da divisa norte-americana regista avanços, depois de ter atingido mínimos de quatro meses na semana passada. 

Os investidores aguardam, agora, pelos dados de uma métrica da inflação nos EUA, que vão ser divulgados na sexta-feira. O consenso dos analistas aponta para um recuo no índice de preços nas despesas de consumo das famílias – tido como o indicador favorito da Reserva Federal (Fed) para a inflação -, de 2,6% para 2,5%.

23.07.2024

Ouro sobe antes de novos dados do PCE

Os preços do ouro estão a negociar em alta, sustentados pelo facto de a Índia reduzir o imposto de importação sobre o metal precioso, o que impulsiona o fabrico de jóias do segundo maior consumidor mundial do metal precioso.

O metal amarelo soma 0,39% para 2.405,88 dólares por onça. 

Os investidores vão estar atentos ao dados do PIB do segundo trimestre dos Estados Unidos, assim como ao índice de preços das despesas de consumo pessoal (PCE), que deverão dar pistas sobre o caminho a seguir para os cortes de taxas de juro pela Reserva Federal - o que beneficia o ouro, que não rende juros.

Desde o arranque do ano, o ouro já registou ganhos de 16%, à boleia das expectativas de uma flexibilização monetária do outro lado do Atlântico, de um aumento da procura pelos bancos centrais pelo ativo-refúgio em tempos de crise e incertezas geopolíticas.

Ao contrário do que os analistas esperavam, a reação do mercado à desistência de Joe Biden da corrida eleitoral e ao facto de Kamala Harris ter reunido delegados suficientes para conquistar a nomeação foi praticamente silenciosa.

23.07.2024

Wall Street abre em terreno misto, em dia de resultados da Alphabet e Tesla

Os lucros do JPMorgan, Wells Fargo e Citigroup subiram 35%, 60% e 2%, respetivamente, no terceiro trimestre.

Wall Street abriu esta terça-feira em terreno misto. Com ganhos tímidos, os principais índices registaram pouca variação na abertura do mercado, enquanto os investidores aguardam os resultados trimestrais da Alphabet – empresa-mãe da Google – e da Tesla para avaliar se a recente recuperação recorde do mercado tem ainda algum ímpeto.

O NASDAQ Composite, principal índice tecnológico, lidera os ganhos, ao subir 0,22% para 18.046,28 pontos.

Já o Dow Jones regista um decréscimo de 0,08%, para 40.399,19 pontos, por sua vez, o S&P 500 avança 0,13% para 5.571,61 pontos.

Embora ainda robustos, os ganhos das grandes empresas tecnológicas deverão abrandar. Para além da Tesla e da Alphabet – que serão as primeiras das "Sete Magníficas" a apresentar resultados após o fecho de Wall Street – os investidores estarão também atentos à divulgação de resultados trimestrais de outras importantes empresas, nas quais se incluem: a Coca-Cola, a Louis Vuitton, a Moody's, a Philip Morris e a Visa.

23.07.2024

Tecnológicas salvam Europa de um setor mineiro em queda

As bolsas europeias negoceiam em ligeira alta, com o setor mineiro a ofuscar parcialmente o "rally" das ações tecnológicas.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,15% para 515,56 pontos, depois de na semana passada ter registado o maior número de sessões negativas consecutivas em nove meses.

A "earnings season" continua a definir o sentimento dos mercados, com a SAP e a Logitech a darem impulso ao setor tecnológico, depois de terem apresentado as suas contas trimestrais.

A SAP escala 6,46% para 195,38 euros. A maior fabricante de softwares da Europa obteve um crescimento de 25% dos lucros no segundo trimestre do ano, ficando acima das expectativas do mercado.

Já a Logitech cresce de forma mais modesta, ao avançar 2,35% para 82,66 francos suíços, depois de ter aumentado a sua perspetiva de vendas e de lucros para o resto do ano.

No entanto, as bolsas europeias estão a ser pressionadas por uma queda nas ações do setor mineiro, numa altura em que os preços do cobre estão sobre pressão devido à diminuição de procura do seu principal consumidor – a China.

Entre as principais praças da Europa Ocidental, o alemão Dax avança 0,66%, o italiano FTSEMIB sobe 0,28%, o AEX, em Amesterdão, regista um acréscimo de 0,10%, e o espanhol IBEX 35 valoriza 0,17%, Já o francês CAC-40 cai 0,10% e o britânico FTSE perde 0,17%.

23.07.2024

Iene em alta com perspetivas de aumento de juros. Euro e libra recuam

O aumento das pressões sobre o banco central japonês para continuar a restringir a política monetária do país está a dar ímpeto ao iene. A divisa nipónica continua a valorizar em relação à "nota verde", avançando 0,66% para 0,0064 dólares – perto de máximos de cinco semanas.

"O iene está a beneficiar com os comentários de vários políticos japoneses", que estão a criar um "crescente mal-estar" entre o poder político e o Banco do Japão, afirmou Lee Hardman, analista do banco nipónico MUFG.

Apesar das pressões, a grande maioria dos economistas ouvidos pela Reuters acredita que o banco central não vai mexer nas taxas de juro na sua próxima reunião.

Já em relação às suas principais concorrentes, o dólar valoriza de forma moderada. O euro recua 0,12% para 1,0878 dólares, enquanto a libra cai 0,06% para 1,2925 dólares.

23.07.2024

Ouro continua a brilhar com investidores à espera dos dados da inflação

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Os preços do ouro estão a negociar em alta, numa altura em que os investidores viram as suas atenções para os dados económicos que vão ser lançados esta semana nos EUA, deixando para trás o clima de incerteza política que se vive no país.

O "metal amarelo" valoriza 0,11% para 2.399,23 dólares por onça, depois de ter atingido máximos históricos na semana passada, impulsionado por um aumento de expectativas em relação a um corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

Esta sexta-feira, vai ser divulgada a evolução do índice de preços no consumo pessoal – considerado o indicador favorito da Fed para avaliar a inflação -, que, de acordo com os analistas, deve retrair de 2,6% para 2,5%.

Caso isso aconteça, a inflação vai ficar mais próxima da meta de 2% definida pelo banco central norte-americano, o que deve consolidar ainda mais as esperanças dos investidores em relação a um alívio da política monetária. O ouro, que não rende juros, tende a beneficiar deste cenário.

23.07.2024

Procura em queda na China continua a pesar sobre os preços do petróleo

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

Os preços do petróleo estão a negociar em baixa, com o chamado "ouro negro" perto de mínimos de seis semanas, numa altura em que os investidores procuram novas pistas em relação à dinâmica de oferta e procura no mercado.

O West Texas Intermediate, referência para os Estados Unidos, cai 0,44% para 79,78 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, negoceia na linha d’água e avança 0,05% para 82,44 dólares por barril.

Ainda esta terça-feira, a associação comercial American Petroleum Institute vai revelar os dados dos stocks de crude nos EUA em relação à semana passada, depois de três semanas em queda. Na quarta, o Departamento norte-americano da Energia divulga os níveis oficiais.

Os preços do petróleo têm sido pressionados por uma baixa procura na China – o maior importador de crude do mundo -, bem como por incêndios florestais recentes, que ameaçaram a produção desta matéria-prima na Austrália e no Canadá. 

23.07.2024

Tecnológicas empurram Ásia para o verde. Europa aponta para uma abertura em alta

As tecnológicas voltaram a animar os mercados asiáticos, enquanto na Europa a negociação de futuros aponta para uma abertura em alta.

Em clima de antecipação dos resultados das grandes tecnológicas nos EUA, a Taiwan Semiconductor Manufacturing e a Samsung voltaram aos ganhos e empurraram o MSCI Asia Pacific Index – o "benchmark" para a região asiática – para terreno positivo, depois de três dias seguidos de perdas.

No entanto, pela China, o Hang Seng, de Hong Kong, e o Shanghai Composite foram pressionados pelo descontentamento dos investidores em relação à falta de incentivos políticos ao crescimento económico, por parte do governo de Xi Jinping.

Já no Japão, o Topix cresceu 0,3% e o Nikkei 225 encerrou a sessão praticamente inalterado. A Austrália também beneficiou do otimismo das grandes tecnológicas e fechou com uma valorização de 0,5%.

Pela Europa, os futuros do Euro Stoxx 50 cresceram 0,1%, com as atenções viradas para o outro lado do Atlântico.

Ainda esta terça-feira, tanto a Tesla como a Alphabet vão divulgar os seus resultados trimestrais; e na corrida para a presidência, Kamala Harris já conseguiu delegados suficientes para assegurar uma nomeação na convenção democrata que acontece no próximo mês.

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