Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto03.06.2024

Europa arranca junho no verde com foco na reunião do BCE. Petróleo recua

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
  • ...
03.06.2024

Europa arranca junho no verde com foco na reunião do BCE

A primeira sessão de junho começa em terreno positivo para as bolsas europeias, após duas semanas a acumularem perdas. Em foco está a reunião de política monetária do Banco Central Europeu desta quinta-feira, 6 de junho, onde se prevê que o banco central avance com uma descida das taxas de juro em 25 pontos base.

"Os cortes nas taxas devem enfraquecer o euro, sustentando assim os exportadores europeus para o resto da semana", explicou Joachim Klement, estratega da Liberum, à Bloomberg.
 

O "benchmark" europeu Stoxx 600 valorizou 0,32% para 519,85 pontos, horas depois de pular perto de 1%, na terceira sessão consecutiva a registar ganhos. A alavancar o índice esteve o setor das telecomunicações, que somou 1,55%, o de "real estate" que avançou 1,57%, e o do retalho, que registou um acréscimo de 1,04%.  

A recuar esteve o setor de petróleo & gás, que acompanhou os preços do barril do crude, que seguem a cair mais de 3% esta segunda-feira. 

Entre as principais ações, a farmacêutica britânica GSK esteve em destaque ao cair 9,54%, após a justiça de Delaware ter permitido o avanço de mais de 70 mil ações judiciais contra o medicamento descontinuado para a azia Zantac, com alegações de que poderá causar cancro.  

Já a Atos derrapou 18%, depois de a empresa de consultoria escolher uma das propostas de reestruturação apresentadas para a redução do peso da dívida.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o espanhol IBEX avançou 0,66%, o alemão Dax30 ganhou 0,60%, enquanto o francês CAC-40 subiu ligeiros 0,06%. Já o índice italiano FTSEMIB cresceu 0,51% e, em Amesterdão, o AEX somou 0,16%.  


Em sentido contrário, o britânico FTSE 100 fechou a primeira sessão de junho a recuar 0,10%.
 

03.06.2024

Juros aliviam na Zona Euro. Investidores esperam mais cortes por parte do BCE

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a recuar esta segunda-feira, numa altura em que o mercado acredita que a dimensão dos cortes nas taxas diretoras por parte do Banco Central Europeu, até ao final do ano, será maior do que antecipado. 

As "yields" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos recuam 9,3 pontos base para 3,150% e as da dívida espanhola cedem 9,5 pontos base para 3,294%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, aliviam 8,5 pontos para 2,577%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana decresce 9,8 pontos base para 3,875% e a da dívida francesa recua 8,5 pontos para 3,050%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, aliviam 9,7 pontos base para 4,219%.

03.06.2024

Dólar em queda com diminuição da atividade industrial nos EUA

Entre 14 e 21 de maio o índice do dólar cedeu 0,14%, à boleia dos “short-sellers”.

O dólar está em queda, numa altura em que novos dados revelam que a atividade industrial nos EUA contraiu novamente no mês de maio, desta vez de forma ainda mais acentuada. Segundo dados do Institute for Supply Management, o índice da atividade industrial retraiu para 48,7 dos 49,2 pontos registados em abril, indicando assim uma economia mais frágil. 

A divisa norte-americana desvaloriza 0,21% para 0,9195 euros. O dólar fechou o mês de maio em queda - o primeiro recuo mensal do ano -, pressionado pela incerteza dos investidores sobre quando e em que medida a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai começar a cortar nas taxas de juro. 

O Banco Central Europeu deve avançar com um alívio da política monetária já nesta quinta-feira, invertendo assim a tendência histórica que via a Fed a liderar esse caminho. No entanto, este corte nas taxas de juro não deve ter um grande impacto na negociação da divisa europeia, uma vez que as expetativas do mercado em relação a este tema devem ser cumpridas. 

Em sentido contrário, o peso mexicano cai 3,25% para 0,0570 dólares. As eleições no México deram uma maioria surpreendente à coligação de Claudia Sheinbaum, o que deixou os investidores receosos que o governo mexicano consiga aprovar mudanças constitucionais, que não são muito favoráveis aos mercados, sem oposição.


03.06.2024

Ouro ganha com alívio da inflação nos EUA

Entre os metais preciosos, o ouro foi o único com sinal positivo no semestre. Já os metais industriais registaram uma queda agregada. As valorizações do zinco e níquel foram especialmente ofuscadas pela derrocada do cobre.

Os preços do ouro estão a negociar em terreno positivo, à medida que os sinais de arrefecimento da inflação nos Estados Unidos dão esperanças aos investidores de que um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) possa acontecer ainda este ano.  

Os "traders" estão a prever em 56% a hipótese de uma flexibilização da atual política monetária restritiva em setembro, segundo dados recolhidos pela Reuters. 

O metal amarelo avança 0,58% para 2.340,82 dólares por onça, seguindo a tendência positiva de maio, mês em que acumulou ganhos de 2%.
 

Esta será uma semana de novos dados económicos do outro lado do Atlântico, como o relatório do emprego e folhas de pagamento não agrícolas, que darão mais clareza ao mercado sobre qual o rumo que o banco central deverá seguir.  

"Ainda esperamos que uma desaceleração permita à Fed cortar as taxas de juro este ano, o que deverá elevar os preços do ouro", afirmou à Reuters analista do UBS Giovanni Staunovo. 

Noutros metais preciosos, a prata e o paládio sobem 0,19% e 1,60%, respetivamente, enquanto a platina cai 1,54%.  

03.06.2024

Petróleo cai mais de 3%. Brent fica abaixo do limiar os 80 dólares por barril

Os preços do petróleo caíram esta segunda-feira, com o barril negociado tanto em Londres como em Nova Iorque abaixo dos 80 dólares - algo que já não acontecia desde fevereiro. 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 3,49%% para 74,30 dólares por barril. Por seu lado, o barril de Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 3,76% para 78,55 dólares.

A queda acontece depois de os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) terem decidido este domingo, 2 de junho, prolongar até 31 de dezembro de 2025 os cortes voluntários na produção de petróleo, acordados desde o final de 2022. No entanto, foi também anunciado o prolongamento de um outro corte, de 2,2 milhões de barris diários, em três meses, até setembro de 2024, que será depois gradualmente eliminado durante um ano até setembro de 2025.

A decisão está a gerar diferentes interpretações por parte dos "players" do mercado petrolífero. Se, por um lado há quem argumente que a decisão é "bullish" e que deverá elevar os preços do crude, há ainda quem defenda que deverá pressionar.

O petróleo tem estado em queda nos últimos dois meses, depois de os riscos geopolíticos terem abrandado, bem como a procura. Este acordo sobre os cortes tem como objetivo suportar os preços, ao mesmo tempo que alivia as restrições de produção a alguns membros, que há muito queriam aumentar a produção.



03.06.2024

"Megacaps" impulsionam Wall Street. Investidores mais otimistas com corte nos juros

Wall Street abriu a primeira sessão do mês maioritariamente em alta, com as "megacaps" - empresas com maior capitalização bolsista - a recuperaram algum do terreno perdido na sexta-feira, impulsionadas por uma diminuição no rendimento de títulos do Tesouro norte-americano.

O S&P 500 valoriza 0,40% para 5.297,81 pontos, enquanto o índice tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,98% para 16.897,67 pontos. Já o industrial Dow Jones negoceia perto da linha d'água e recua 0,062% para 38.662,28 pontos.

A impulsionar Wall Street estão as "megacaps" Apple, Meta e Alphabet que valorizaram entre 0,8% e 1,7% durante os primeiros momentos de negociação. Já a Nvidia salta 3,50% para 1 134,66 dólares, depois da empresa liderada por Jensen Huang ter revelado no domingo que a nova "família" de chips de inteligência artificial da empresa, apelidada de "Rubin", começará a sair em 2026.

A GameStop, que viu as suas ações dispararem mais de 100% durante o "premarket", está a valorizar 37,21% para 31,71 dólares, depois de Keith Gill - conhecido nas redes sociais como "Roaring Kitty" -, ter revelado uma alegada participação na empresa no valor de 116 milhões de dólares. O efeito "Keith Gill" contagiou ainda outras "meme stocks" como é o caso da AMC, que se encontra a crescer 12,31% para 4,88 dólares.

Os investidores esperam agora que o entusiasmo registado nas bolsas em maio, que fez com que o Nasdaq e o S&P registassem máximos históricos, se alastre para o mês de junho. Durante esta semana, novos dados económicos podem vir a ditar as movimentações do mercado, com a divulgação, na sexta-feira, dos dados da criação de emprego nos EUA. 

Na semana passada, o índice de preços no consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) norte-americano ficou dentro das expetativas dos analistas e manteve-se nos 2,7% no mês de abril, em termos anuais. Os dados foram considerado positivos por vários investidores, que estão mais esperançosos em relação a um corte nas taxas de juro já em setembro, como indicam dados divulgados pela Reuters.

03.06.2024

"Rally" na Ásia contagia Europa. Reunião do BCE na mira dos investidores

Os principais índices europeus estão a negociar em pleno de ganhos esta segunda-feira com todos os índices e setores em alta, ecoando o sentimento positivo vivido pelas congéneres asiáticas durante a madrugada.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,87% para 522,68 pontos. A registar os maiores ganhos está o setor tecnológico, seguido pelo retalho e industrial.

Entre os principais movimentos de mercado, a GSK cai 9,48% para 1.559 cêntimos de libra, após ter sido conhecida uma decisão de um tribunal em Delaware, nos Estados Unidos, que encontrou provas de que o fármaco descontinuado Zantac, para a azia, causa cancro. Correm mais de 70 mil processos contra a empresa.

Pela positiva, a Hipgnosis Songs Fund soma 0,76% para 1,29 libras, depois de a Blackstone ter aumentado a oferta pela empresa investidora em direitos de música em um cêntimo, de 1,3 para 1,31 dólares.

Ainda a animar as bolsas europeias estará a forte possibilidade de o Banco Central Europeu poder vir a cortar juros esta quinta-feira, assinalando a primeira descida desde o início do ciclo de aperto da política monetária.

"A semana será dominada pela decisão do BCE, apesar de terem já dado a entender que haverá um primeiro corte na quinta-feira", disse à Bloomberg Joachim Klement, estratega da Liberum. "Os cortes nas taxas diretoras devem enfraquecer o euro e apoiar os exportadores europeus hoje e no resto da semana", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,95%, o francês CAC-40 valoriza 0,66%, o italiano FTSEMIB ganha 0,98%, o britânico FTSE 100 sobe 0,83% e o espanhol IBEX 35 sobe 0,79%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,91%.

03.06.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar ligeiramente esta segunda-feira.

As "yields" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos recuam 1,1 pontos base para 3,231% e as da dívida espanhola cedem 1,4 pontos base para 3,375%.

Já as "yields" das Bunds alemãs com o mesmo prazo, de referência para a região, aliviam 1,3 pontos para 2,650%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana decresce 2,5 pontos base para 3,948% e a da dívida francesa recua 1 ponto para 3,125%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, com prazo a dez anos, aliviam 0,9 pontos base para 4,308%.

03.06.2024

Dólar inalterado. Euro e BCE centram atenções

Para os analistas “é uma questão de tempo” até que o euro fique em paridade com a nota verde, havendo mesmo quem defenda uma queda abaixo deste nível já esta semana.

O dólar está a negociar inalterado face às principais divisas rivais, com os investidores a avaliarem a possibilidade de a Reserva Federal poder vir a cortar juros ainda este ano.

O dólar cede 0,01% para 0,9217 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - recua 0,06% para 104,605 pontos.

Também o euro centra atenções numa semana em que vai estar reunido o conselho do Banco Central Europeu e onde é esperado o primeiro corte de juros desde o início do ciclo de subida das taxas diretoras. Os investidores deverão focar-se nas palavras da presidente, Christine Lagarde, à procura de pistas sobre decisões futuras.

03.06.2024

Ouro recua. Novos dados económicos dos EUA centram atenções

O ouro está a recuar esta segunda-feira, com os investidores a aguardarem novos dados sobre a economia norte-americana, depois de os últimos números terem mostrado que a inflação estabilizou, o que gerou novas expectativas de que a Reserva Federal possa vir a cortar juros ainda este ano.

O metal amarelo perde 0,37% para 2.318,65 dólares por onça.

"O catalisador de curto prazo serão os dados sobre o emprego e se mostrarem um abrandamento no mercado laboral será bom para os preços do ouro", disse à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.

03.06.2024

Petróleo desvaloriza com investidores a avaliarem prolongamento de cortes na produção pela OPEP+

Os preços do petróleo estão a desvalorizar ligeiramente esta segunda-feira, com os investidores a avaliarem o impacto da decisão da Organização dos Países Produtores de Petróleo e aliados (OPEP+) de prolongar até ao final de 2025 os cortes voluntários na produção, que foram inicialmente acordados no final de 2022.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 0,4% para 76,68 dólares por barril. Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,41% para 80,78 dólares.

Atualmente o grupo de produtores, do qual faz parte a Rússia, estão a produzir um total de 5,86 milhões de barris por dia, cerca de 5,7% da procura global.

Os novos cortes implicam que uma das reduções em vigor, de 3,66 milhões de barris por dia, que expirava no final de 2024, é agora válida até ao final de 2025. Vai também ser prolongado um outro corte, de 2,2 milhões de barris diários, em três meses, até setembro de 2024, que será depois gradualmente eliminado durante um ano até setembro de 2025.

"De um modo geral, penso que a decisão é ligeiramente pessimista, uma vez que o mercado não estava à espera que a OPEP+ começasse a desfazer os cortes no quarto trimestre", afirmou à Reuters Vandana Hari, analista da Vanda Insights.

Também os analistas do Goldman Sachs, numa nota vista pela Reuters, entendem que "a comunicação de uma eliminação gradual [de cortes na produção] reflete um forte desejo de retomar a produção de vários membros, dada a elevada capacidade disponível".

03.06.2024

Sondagens que dão vitória a Modi animam Ásia. Europa deverá ser contagiada

Os principais índices europeus estão a caminho de um início de sessão em terreno positivo, à boleia de ganhos robustos na Ásia.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,9%.

Na Ásia, o índice agregador das praças da região, o MSCI Asia Pacific, registou a maior subida desde meados de março.

Os ganhos foram impulsionados pelas tecnológicas, depois de a Nvidia ter anunciado que planeia atualizar os "chips" aceleradores de inteligência artificial (IA) todos os anos.

A região teve também um "boost" das ações indianas, que atingiram máximos históricos, depois de as eleições gerais da Índia terem terminado e as sondagens à boca das urnas darem uma robusta vitória ao incumbente Narendra Modi.

Os resultados finais serão conhecidos na terça-feira.

Os mercados mostraram alguma ansiedade em torno da incerteza política na Índia e "com este veredito claro darão um suspiro de alívio", referem numa nota estrategas da Motilal Oswal à Bloomberg. A vitória antecipada do partido de Modi "proporciona estabilidade e continuidade na definição de políticas com um governo de maioria monopartidária", que deverá continuar a impulsionar a agenda económica do país, acrescentaram.

Apesar do sentimento geral de alta, os índices na China continental desvalorizaram, estendendo uma tendência de queda. Isto numa altura em que as preocupações em torno da economia continuam patentes, mesmo depois de dados da produção industrial de maio terem evidenciado a aceleração mensal mais forte em quase dois anos.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, ganha 2,04% e o Shanghai Composite perde 0,69%. No Japão, o Nikkei valoriza 1,22% e o Topix soma 0,95%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi regista um acréscimo de 1,67%.

Em Nova Deli, o índice alargado Sensex pulou 3,05% e o Nifty 50 subiu 3,01%.

Ver comentários
Saber mais Europa Ásia mercados bolsas empresas economia negócios e finanças
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio