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Europa estuda fundo de solidariedade para Kiev. Bolsas da Europa e EUA com melhor semana desde novembro de 2020

Acompanhe aqui o desenrolar do conflito na Ucrânia e o impacto nos mercados.

MIGUEL A. LOPES/LUSA
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Manhã de ataques em Lviv

A madrugada foi de ataques na cidade ucraniana de Lviv, com várias explosões ouvidas nas últimas horas. Segundo a SkyNews, terão sido ouvidas explosões próximas do aeroporto, com as sirenes a soarem várias vezes.

 

Segundo a estação de televisão britânica, que cita as autoridades locais, apesar das explosões ouvidas próximas do aeroporto, este não terá sido atingido.

 

A cidade de Lviv tem sido, até agora, poupada de maiores ataques, sendo utilizada pelos ucranianos como um refúgio e ponto de passagem para fugirem para outros países europeus.

Biden vai avisar Xi Jinping sobre consequências de apoiar China

O dia de hoje será marcado pela conversa entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o homólogo chinês, Xi Jinping. Segundo o Secretário do Estado norte-americano Anthony Blinken, Biden irá utilizar esta oportunidade para avisar Xi Jinping sobre as consequências para o país caso apoie a China na invasão à Ucrânia.

 

Esta será a primeira conversa telefónica dos dois líderes desde o encontro virtual de novembro e vai ser um momento importante para o presidente dos Estados Unidos perceber a posição da China neste conflito.

 

A reunião está agendada para as 13h e surge depois de seis países  - Estados Unidos, França, Albânia, Irlanda, Reino Unido e Noruega – terem acusado a Rússia de crimes de guerra, com Paris a argumentar que Vladimir Putin apenas está a fingir querer negociar um acordo de paz.

Futuros apontam para abertura cautelosa nas bolsas europeias
Futuros apontam para abertura cautelosa nas bolsas europeias

Os futuros antecipam um arranque de sessão marcado pela cautela nas principais bolsas europeias. E, mais uma vez, são sobretudo os desenvolvimentos ligados à guerra na Ucrânia que estão a moldar o sentimento dos investidores do velho continente. Nesta altura, os futuros do Stoxx 50 estão a avançar 0,09%. Ainda assim, os futuros de índices como o CAC-40 ou o DAX apontam para uma tendência negativa. 


Os mais recentes desenvolvimentos do conflito dão conta de uma conversa entre Joe Biden e Xi Jingping, que deverá acontecer ainda esta sexta-feira. De acordo com os detalhes vindos da Casa Branca, os dois líderes vão discutir a guerra na Ucrânia, numa altura em que os EUA já terão demonstrado receio de uma aproximação entre Pequim e Moscovo. Enquanto isso, continuam a decorrer negociações entre Kiev e Moscovo - até ao momento infrutíferas. 


Na Ásia, a sessão decorreu em tons de verde, num dia em que o Banco do Japão decidiu manter a política monetária e deixar avisos sobre a inflação e riscos ao crescimento trazidos pelo conflito na Europa, mencionando as "incertezas extremamente elevadas" da guerra. No Japão, tanto o Nikkei como o Topix fecharam no verde, a apreciar 0,65% e 0,54%, respetivamente. 


Em Hong Kong, o Hang Seng caiu 0,47%, depois de duas sessões com ganhos de 9% e 7% na quarta e quinta-feira, respetivamente. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,46%.

Ouro a caminho de perdas semanais. Paládio dispara mais de 4%
Ouro a caminho de perdas semanais. Paládio dispara mais de 4%
O ouro está a recuar esta manhã e está já encaminhado para uma desvalorização semanal, num período que fica marcado por decisões de política monetária de vários bancos centrais, nomeadamente a Fed. Até este ponto da semana, o recuo do ouro ultrapassa já os 2%.

O ouro está a desvalorizar nesta altura 0,47%, com a onça a cotar nos 1.933,81 dólares, longe do pico de 2.050 dólares atingido na semana passada.

Além do ouro, também a prata está a recuar 0,35% para 25,29 dólares por onça.

Destaque ainda para o paládio, que está a registar fortes ganhos, nesta altura a valorizar 4,3% e a negociar nos 2.616,46 dólares. O paládio está a ser sobretudo impulsionado pelos desenvolvimentos ligados à guerra na Ucrânia e a receios de escassez - já que a Rússia representa um dos maiores players ligados à mineração deste metal.
Níquel cai 12% em mais uma sessão marcada por contratempos em Londres
O níquel começou a sessão desta sexta-feira a afundar 12% em Londres, num arranque marcado por mais questões técnicas, depois de a London Metal Exchange (LME) ter introduzido limites, após o disparo de preços registado na semana passada. 

Segundo explica a Bloomberg, este é o terceiro dia consecutivo em que a LME está a registar questões técnicas. 

Neste arranque, o níquel caiu 12%, o máximo do limite diário, para 36.915 dólares por tonelada.

O níquel começou a negociar na quarta-feira com um limite de 5%, que no dia seguinte foi alargado para 8% e, já no final desta quinta-feira, para 12%.

Na semana passada, a 8 de março, o níquel arrancou a sessão a disparar 111% para 101 mil dólares por tonelada - a primeira vez em que cruzou a fasquia dos 100 mil dólares. 

À semelhança de outros metais, as variações na cotação do níquel têm estado fortemente ligadas aos desenvolvimentos ligados ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Este metal é utilizado na área da construção e também na área das baterias, tendo na Rússia um dos maiores fornecedores.
Juros das dívidas da Zona Euro a agravar
Juros das dívidas da Zona Euro a agravar
Os juros das dívidas soberanas estão a agravar esta manhã, de forma generalizada. As bunds a dez anos, vistas como a referência para o bloco europeu, estão a avançar 1,5 pontos base para uma taxa de 0,395%. 

Já os juros da dívida italiana registam um agravamento semelhante, com uma yield bem diferente: estão a avançar 1,4 pontos base para uma taxa de 1,913%. 

Os juros da dívida portuguesa a dez anos registam a menor subida entre as principais yields europeias: avançam 0,2 pontos base para uma taxa de 1,189%. 

Em Espanha, os juros a dez anos estão a agravar 1,4 pontos base para 1,337%.
Euro a perder terreno após quatro sessões em alta. Dólar a caminho de queda semanal
Euro a perder terreno após quatro sessões em alta. Dólar a caminho de queda semanal
O euro está a recuar perante o dólar norte-americano, pondo em pausa uma série de quatro sessões em terreno positivo. Nesta altura, o euro cede 0,16% para o dólar, a cotar nos 1,1073 dólares. 

A moeda única tem vindo ao longo da semana a recuperar força, depois de o conflito na Ucrânia ter pesado nesta divisa, que chegou aos 1,0854 dólares na semana passada, um mínimo de quase dois anos. 

Já a libra esterlina está a negociar de forma estável, a subir 0,03% face ao dólar para 1,3153 dólares, depois de ter fechado inalterada na sessão anterior. 

O dólar norte-americano está a somar 0,16% perante um cabaz composto por divisas rivais. Ainda assim, o dólar está a caminho de uma queda semanal que ronda os 1%, a primeira desvalorização semanal no espaço de um mês.
Petróleo em alta perante dúvidas nas negociações entre Kiev e Moscovo. Brent acima dos 107 dólares
O petróleo está a dar continuidade às subidas registadas na sessão anterior, que também esta manhã estão ligadas às dúvidas sobre o progresso nas negociações de paz entre a Rússia e a Ucrânia. 

Esta quinta-feira, o petróleo registou ganhos mais expressivos a partir do momento em que um porta-voz do Kremlin considerou como "errada" a notícia avançada pelo Financial Times, de que as duas partes já teriam chegado a um esboço de acordo. 

Na manhã desta sexta-feira, tanto o West Texas Intermediate (WTI), como o Brent estão a registar ganhos. O WTI, negociado em Nova Iorque, está a avançar 1,3%, com o barril a cotar nos 104,32 dólares. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte está a avançar 1,06% para 107,77 dólares. 

O analista da Oanda, Jeffrey Halley, comenta que é expectável "ver mais volatilidade intradiária" nos preços do petróleo, antecipando que o ouro negro deverá continuar "entre os 100 a 120 dólares por barril, esse será o intervalo ao longo do próximo mês", indica.
Rússia fez "progressos mínimos" esta semana
A Rússia fez "progressos mínimos" no terreno esta semana, de acordo com um relatório divulgado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

"As forças russas fizeram progressos mínimos esta semana. As tentativas da Rússia de cercar as cidades de Kiev e Mykolaiv continuam a ser travadas pelas forças ucranianas. As cidades de Kharkiv, Chernihiv, Sumy e Mariupol continam cercadas e sujeitas a pesados bombardeamentos russos", lê-se no relatório citado pelo jornal britânico "The Guardian".

"As Nações Unidas estimam agora que o número de refugiados que fogem do conflito na Ucrânia tenha já ultrapassado 3,2 milhões de pessoas. Este número vai continuar a aumentar como consequência da agressão russa", prossegue o relatório.

Putin acusa Ucrânia de tentar atrasar o processo de paz

O presidente russo Vladimir Putin disse ao chanceler alemão Olaf Shloz, numa conversa telefónica, que Kiev está a atentar atrasar as negociações para a paz com a Rússia e que continua empenhado no processo, de acordo com as informações divulgadas pelo Kremlin.

"Foi referido que o regime de Kiev está a tentar de todas as formas possíveis atrasar o processo de negociações, apresentando propostas cada vez mais irrealistas", disse o Kremlin, num comunicado sobre a conversa telefónica citado pela agência de notícias Reuters.

"Ainda assim, a Rússia continua à procura de uma solução em linha com as aproximações que são conhecidas", acrescenta o governo russo.

Bolsas europeias no vermelho, à exceção de Amesterdão e Milão. Setor automóvel a pesar
Bolsas europeias no vermelho, à exceção de Amesterdão e Milão. Setor automóvel a pesar
As principais bolsas europeias estão a negociar no vermelho neste ponto da sessão, atentas aos desenvolvimentos do conflito na Ucrânia. 

Ainda assim, esta tendência não é generalizada, já que alguns índices, como é o caso de Amesterdão ou de Milão, estão em terreno positivo, ainda que com ganhos muito ligeiros. 

O Stoxx 600 está a recuar 0,1% para 450,04 pontos, com uma boa parte dos setores a negociar em terreno negativo. Ainda assim, nas contas semanais, o índice que agrupa as maiores cotadas europeias está a caminho daquele que poderá ser o maior ganho semanal desde novembro de 2020.

Até este ponto da sessão, o Stoxx 600 soma 4,49% na semana, o maior ganho semanal desde os 5,13% da semana terminada a 13 de novembro de 2020. 

Entre os setores é o automóvel aquele que mais pesa, a cair 1,26% neste ponto da sessão, seguido pela queda de 0,45% do petróleo e gás. Entre os ganhos, destaca-se a subida de 0,86% do setor do retalho e os 0,58% do setor dos recursos básicos. 

O PSI-20 recua 0,25%, o espanhol IBEX cede 0,08%, enquanto o alemão DAX desvaloriza 0,53%. O francês CAC 40 cai 0,56%, enquanto o FTSE está a cair 0,17%. Amesterdão avança 0,03% e em Milão regista-se uma subida de 0,2%.
S&P corta ‘rating’ da Rússia e alerta para risco de incumprimento

A agência de notação financeira Standard & Poor's baixou o ‘rating’ da Rússia em um nível, para CC, nível de "lixo" e dois níveis acima de ‘default’.

A S&P diz que tomou a decisão porque soube que houve investidores não receberam pagamentos de obrigações em dólares, devido a dificuldades técnicas relacionadas com as sanções.

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AIE pede redução da velocidade máxima e teletrabalho para poupar petróleo
A Agência Internacional de Energia (AIE) apelou esta sexta-feira para a redução do limite de velocidade nas autoestradas e a promoção do teletrabalho três dias por semana sempre que possível para poupar petróleo e evitar problemas de abastecimento.

A AIE pede uma redução do limite de velocidade nas autoestradas em pelo menos 10 quilómetros por hora e a promoção do teletrabalho três dias por semana sempre que possível para poupar petróleo e evitar problemas de abastecimento devido ao choque de abastecimento, de acordo com o documento citado pela agência Lusa.

Outras propostas incluem a redução do preço dos transportes públicos e a proibição de viagens aéreas quando houver alternativa.

A AIE calcula que se estas medidas forem aplicadas nos países desenvolvidos no prazo de quatro meses, haverá uma poupança equivalente a 2,7 milhões de barris por dia.

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Rússia diz que vai deixar de confiar no ocidente

A Rússia diz que perdeu "as ilusões" sobre confiar no Ocidente e que Moscovo nunca vai aceitar uma ordem mundial dominada pelos Estados Unidos, um país que de acordo com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo se comporta "como um xerife" num salão típico do velho oeste norte-americano.

"Se houve alguma ilusão de que poderíamos um dia confiar nos nossos parceiros ocidentais, essa ilusão desapareceu", disse Sergei Lavrov, em inglês, em declarações à televisão russa RT.

O governante considerou que a invasão russa, que descreve como uma "operação militar especial", mostrou que o Ocidente está completamente dominado pelos Estados Unidos e que a União Europeia não tem poder.

"O que os americanos querem é um mundo com uma só potência que não funciona como uma aldeia global mas antes como uma aldeia americana, ou talvez como um salão [típico do velho oeste norte-americano] onde os mais fortes é que mandam", disse, citado pela agência Reuters.

Esta semana, as expectativas de um pré-acordo de paz vieram acompanhadas de uma cada vez mais forte troca de acusações entre o presidente dos Estados Unidos e o governo russo.

Depois de ter chamado "criminoso de guerra" a Putin – no dia em que o teatro de Mariupol, que protegia crianças, foi atacado –  Joe Biden disse na Irlanda que o presidente russo é um "ditador assassino", um "bandido responsável por uma guerra imoral contra o povo da Ucrânia".

O Kremlin acusou esta sexta-feira o presidente dos Estados Unidos de lançar "insultos pessoais" motivados por "irritação, cansaço e esquecimento".  

Von der Leyen: "Caminho europeu da Ucrânia já começou"

Depois de ter estado reunida em videoconferência com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou o "caminho europeu da Ucrânia já começou".

Também no Twitter, Zelensky disse que "o parecer da Comissão sobre o pedido de adesão da Ucrânia à UE será preparado dentro de poucos meses".

Tal como recorda a agência Lusa, a posição surge depois de, há uma semana, os embaixadores dos 27 Estados-membros junto da UE terem chegado a acordo para pedir à Comissão Europeia que avalie os pedidos da Ucrânia, Geórgia e Moldova para obterem o estatuto de países candidatos ao bloco comunitário.

Caberá agora a Bruxelas fazer um parecer sobre cada um dos pedidos de adesão à UE apresentados.

A presidente da comissão europeia anunciou ainda o desembolso de uma segunda tranche de cerca de 300 milhões de euros de ajuda à Ucrânia.

Wall Street arranca no vermelho. "Bruxaria tripla" promete volatilidade
Wall Street arranca no vermelho. 'Bruxaria tripla' promete volatilidade

Wall Street arrancou no vermelho, num dia em que os investidores avaliam os sinais contraditório relativos às negociações de paz entre Rússia e Ucrânia e se preparam para uma sessão marcada pela volatilidade, já que hoje é uma das quatro sexta-feiras do ano em que expiram simultaneamente três tipos de contratos, um fenómeno apelidado de "bruxaria tripla" já que é sobretudo saliente na última hora de negociação (batizada de hora da bruxa) da sessão.

 

O S&P 500 rompeu um rally de três dias, seguindo a desvalorizar 0,42% para 4.405,77 pontos, num dia em que se espera um reequilíbrio do índice, já que hoje expiram 3,5 mil milhões de dólares em opções. Por sua vez, o industrial Dow Jones está a cair 0,43% para 34.333,01 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq Composite desliza 0,03% para 16.611, 17 pontos.

 

Para além da "bruxaria tripla",  a sessão será ainda marcado pelos desenvolvimentos sobre o telefonema entre o presidente norte-americano Joe Biden e o homólogo chinês Xi Jinping, um acontecimento diplomático importante para apurar a posição da China na invasão da Ucrânia à Rússia.

 

Os investidores estarão ainda atentos ao cumprimento dos deveres obrigacionistas do Kremlin já que o Ministério das Finanças russo assegurou que já pagou os cupões devidos ao Citigroup, ainda que os detentores de títulos na Europa ainda digam, segundo a Bloomberg, que não receberam  o dinheiro.

 

O mercado está ainda a digerir as palavras do presidente regional da Reserva Federal norte-americana (Fed) de St. Louis, James Bullard, que deu conta, citado pela Bloomberg, que discordou da decisão final do banco central após a reunião desta semana, já que, para além do aumento das taxas de juro em 25 pontos base, é também a favor de um plano de redução do balanço, além de um aumento mais expressivo das taxas de juro durante este ano, ao contrário da opinião dos seus pares.

Entenda o que é a "bruxaria tripla"
Países do Leste europeu expulsam diplomatas russos

Vinte diplomatas russos terão sido expulsos de quatro países do Leste europeu.

A Estónio, a Letónia, a Lituânia expulsaram dez diplomatas russos, devido à divulgação de propaganda acerca da ofensiva de Moscovo sobre a Ucrânia.

Por sua vez, a Bulgária mandou embora outros dez por violações da convenção de Viena, não tendo sido adiantados mais detalhes.

Novo voo humanitário traz amanhã mais 260 refugiados para Portugal

Um voo humanitário da euroAtlantic airways (EAA) vai trazer amanhã mais 260 refugiados ucranianos para Portugal, anunciou a companhia em comunicado.

Para lá, a empresa transportará 12 toneladas de medicamentos e de geradores "para ajuda aos refugiados que se encontram na fronteira da Polónia e para os ucranianos que se encontram na área de conflito".

Para cá, "irá trazer para Portugal 260 refugiados ucranianos, cujo alojamento será garantido por várias Câmaras Municipais".

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Juros aliviam na zona euro e nos EUA depois da reunião da Fed
Juros aliviam na zona euro e nos EUA depois da reunião da Fed

Os juros das dívidas soberanas a dez anos estão a aliviar de forma expressiva na zona euro, refletindo a procura dos investidores por ativos refúgio, numa semana em que a Reserva Federal norte-americana (Fed) anunciou a subida das taxas de juro diretoras.

 

A yield das bunds germânicas a dez anos está a aliviar 2,7 pontos base para 0,352%. Desde o dia 31 de janeiro que os juros das obrigações alemãs com esta maturidade estão em território positivo.

 

Por sua vez, os juros da dívida soberana italiana a dez anos estão a cair 2,2 pontos base para 1,877%, enquanto a yield das obrigações francesas com a mesma maturidade estão a descer 2,0 pontos base para 0,811%.

 

Na Península Ibérica, os juros das dívidas soberanas a dez anos continuam acima de 1%. A yield das obrigações portuguesas está a aliviar 2,5 pontos base para 1,163%, a par dos juros das obrigações espanholas que caem 1,7 pontos base para 1,306%.

Do outro lado do Atlântico, os juros da dívida norte-americana a dez anos seguem também esta tendência, estando a cair 3,0 pontos base para 2,140%

Petróleo inverte em dia volátil
Petróleo inverte em dia volátil

Os preços do "ouro negro" estavam a subir, com o Brent a negociar acima dos 107 dólares por barril, mas a tendência está a inverter-se e em Londres o crude já está mesmo no vermelho.

 

Isto apesar de a Agência Internacional da Energia (AIE) ter dito que o mercado está a viver uma crise com a perda dos barris russos, devido às sanções do Ocidente, o que exacerba o aperto da oferta.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a ceder 0,35% para 106,27 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,37% para 103,36 dólares por barril, depois de já ter estado a transacionar acima dos 104 dólares.

 

O WTI está a caminho da sua maior perda semana desde dezembro.

 

As cotações do petróleo têm negociado em sobe e desce esta semana, ao sabor da evolução das notícias sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Relações entre China e EUA "não devem recorrer a armas", diz Xi
Xi Jinping recordou esta sexta-feira, em conversa telefónica com Joe Biden, que "conflitos e confrontos não são do interesse de ninguém", indica a televisão estatal chinesa CCTV, citada pela Bloomberg.

O presidente chinês indicou ao homólogo norte-americano que as relações entre os dois países, que são as duas maiores potências económicas mundiais, "não devem recorrer a armas" e que a comunidade internacional deve valorizar a paz e a segurança.

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Ouro a caminho de perda semanal de quase 3%. Paládio ganha 2%

O ouro está a caminho de uma perda semanal, à medida que os investidores avaliam as conclusões da última reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed), a par das declarações do Kremlin que desmentiram a notícia do Financial Times (FT) que dava conta que Rússia e Ucrânia já detinham o esboço do acordo de paz.

 

O metal amarelo está a desvalorizar 0,41% para 1.935,41 dólares a onça, tendo a cotação do "rei dos metais" caído 2,8% esta semana.

 

A prata acompanhou esta tendência, enquanto platina e paládio estão em território positivo. O paládio está a subir mais de 2% para 2.531,12 dólares a onça, depois do desmentido do Kremin, já que os investidores temem que já restrições no fornecimento de paládio russo, tendo em conta que o país liderado por Vladimir Putin é responsável por 40% da produção mundial deste metal.

 

"A cotação do paládio disparou, estando esta subida a ser motivada pela incerteza russa", observou Gavin Wendt, analista da MineLife Pty.

 

Dólar alivia perdas. Euro recua
Dólar alivia perdas. Euro recua

Depois de cair durante três dias, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a "nota verde" com 16 divisas rivais – está a valorizar 0,31% para 98,27 pontos, aliviando as perdas motivadas pelo último anúncio da Reserva Federal norte-americana (Fed) que na quarta-feira confirmou que as taxas de juro diretoras nos EUA vão mesmo subir já este mêss.

 

Por sua vez, o euro está a cair 0,57% face à força do dólar, para 1,1028 dólares. Destaque ainda para o par dólar/iene que subiu 0,5% para 119,24 ienes, o nível mais alto desde fevereiro.

Na Rússia, o rublo está a recuperar ligeiramente face ao dólar, estando o par dólar/rublo a subir 3,27% para 106,495 rublos. 

Bolsas europeias têm melhor semana desde novembro de 2020
As principais praças europeias conseguiram esta sexta-feira a melhor semana desde novembro de 2020, tendo recuperado as perdas registadas desde o início da invasão militar da Ucrânia.

Com praticamente todas as bolsas no verde, Amesterdão liderou os ganhos a avançar 1,26%. Em sentido inverso, Lisboa manteve-se inalterada, com uma muito ligeira quebra.

Já o Stoxx 600 avançou 0,90%, para 454,60 pontos, à boleia dos setores da tecnologia e do turismo, ambos com avanços superiores a 2%.

Os investidores mostram-se otimistas com o facto de as negociações entre a Ucrânia e a Rússia poderem vir a resultar num acordo de paz.

Por outro lado, o facto de Moscovo ter conseguido pagar os juros da dívida russa também levantou os ânimos, afastando os receios de um default da Rússia e consequente efeito bola de neve nos mercados mundiais.

Desta forma o Stoxx 600 afasta-se de entrar em "bear market", apesar de ainda estar longe do seu máximo atingido em janeiro, com os analistas a acreditarem que vá acabar o ano inalterado, devido ao abrandar da recuperação económica.

"Os investidores continuam de olho na geopolítica mas o foco está mais marginal, no desempenho das commodities e no impacto nas empresas", indica Patrick Nielsen, da Mapfre Asset Management, à Bloomberg. "Olhamos agora com cautela para as ações, mas esperamos que o mercado já tenha batido no seu fundo, se a guerra não tiver nenhum desenvolvimento demasiado negativo."
ICE retira dívida da Rússia e da Bielorrússia dos seus índices
A Intercontinental Exchange (ICE), proprietária da bolsa de valores de Nova Iorque, vai remover toda a dívida da Rússia e da Bielorrússia dos seus índices.

Todas as securities serão removidas com preço em zero, indica a empresa referindo que a decisão vai ao encontro do feedback dado pelos stakeholders, bem como das consultas feitas e resultados publicados.

"Estas alterações seguem o espírito das sanções, bem como das regras e legislações que regulam o nosso negócio," indica a ICE, citada pela Bloomberg.

"A reintrodução da dívida da Rússia e da Bielorrússia nos índices será sujeita às leis aplicáveis e a futura consulta".

Portugal concedeu 14.598 pedidos de proteção temporária
Portugal concedeu 14.598 pedidos de proteção temporária
Portugal concedeu até esta sexta-feira 14.598 pedidos de proteção temporária a pessoas chegadas da Ucrânia em consequência da situação de guerra, segundo a última atualização feita à Lusa pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

O SEF precisa que os 14.598 pedidos de proteção temporária foram feitos desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro passado, um número atulizado ao final da tarde.

Portugal tinha concedido, até ao final do dia de quinta-feira, 13.237 pedidos de proteção temporária a pessoas vindas da Ucrânia devido à guerra.

O SEF tem uma plataforma 'online', em três línguas diferentes, para pedidos de proteção temporária por residentes ucranianos.

A plataforma 'SEFforUkraine.sef.pt' "possibilita a todos os cidadãos ucranianos e seus familiares (agregado familiar), bem como a qualquer cidadão estrangeiro a residir na Ucrânia, fazer 'online' um pedido de proteção temporária de um ano, prorrogável por dois períodos de seis meses", segundo o SEF.

No decorrer do processo para proteção temporária em Portugal, os cidadãos que a requeiram têm acesso aos números fiscal, de Segurança Social e do Serviço Nacional de Saúde, pelo que podem beneficiar assim destes serviços e ingressar no mercado de trabalho.

A plataforma contém ainda informação relativa aos demais aspetos de acolhimento e integração de pessoas deslocadas.
Putin tem vários imóveis de luxo na Alemanha
O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem vários imóveis de luxo em Berlim, capital da Alemanha, e em Munique, de acordo com um artigo publicado pelo jornal alemão Bild.

Segundo este órgão de comunicação social, Putin adquiriu há poucos anos o "Palácio da Ópera" de Munique, avaliado em 300 milhões de euros, assim como o edifício do Hotel Sofitel, também na capital da Bavária.

A investigação de 2021 apelidada de "Pandora Papers" tinha revelado que o palacete em Munique estava vinculado a uma empresa 'fantasma' sediadas nas Ilhas Virgens.

A empresa estará associada, de acordo com uma investigação conjunta de vários órgãos de comunicação social alemães, ao empresário russo Ruslan Yevgenevich Goriujin, por sua vez associado ao milionário Arkadi Rotenberg, que pertence ao círculo mais restrito de amizades de Putin.

As notícias publicadas pela Bild avançam que o Presidente russo também é o proprietário de 33 imóveis na Avenida Kurfürstendamm e de uma moradia de luxo de 1.850 metros quadrados em Berlim.

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Embaixada polaca em Lisboa alerta para campanha de desinformação russa
A embaixada da Polónia em Lisboa alerta para a utilização pelos órgãos de comunicação social portugueses de informações que podem ser utilizadas em campanhas de desinformação perpetradas pela Rússia, que invadiu a Ucrânia há 23 dias.

Em comunicado enviado à Lusa, a embaixada polaca sustentou que "passados 23 dias da agressão russa à Ucrânia, é necessário lembrar que a mesma se realiza não só no domínio militar, mas também no domínio da desinformação" e que o Kremlin tem ao seu dispor uma "ampla gama de máquinas de desinformação".

A representação diplomática da Polónia sublinhou na nota que é necessária a "verificação de informações de fontes de informação, bem como o uso exclusivo de materiais verificados", como, por exemplo, fotografias e vídeos.

Isto, adianta, para evitar o "uso indevido" por Moscovo de notícias "publicadas/emitidas pelas agências de informação portuguesas, que podem ser usadas como base de 'fake news' ou campanhas de desinformação".

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Odessa defende-se com barricadas nas ruas
Odessa defende-se com barricadas nas ruas

A cidade portuária de Odessa, no sul da Ucrânia, protege-se da invasão russa com barricadas nas suas ruas. A guerra começou em 24 de fevereiro, quando tropas russas entraram em território ucraniano, naquilo a que o presidente russo Vladimir Putin chamou de "operação militar especial".

Há progressos na neutralidade da Ucrânia, mas não da "desnazificação", diz negociador russo

O líder das negociações de paz russo admitiu, esta sexta-feira, que existem avanços nas conversações com Kiev sobre a desmilitarização do país. Porém, mantém-se o impasse quanto a exigência de Moscovo de "desnazificação" do seu vizinho.


Vinte e três dias depois do início da guerra e de conversas presenciais e por vídeoconferência, Vladimir Medinsky adiantou que os dois países "estão a meio caminho" na questão da Ucrânia se tornar neutral, escreve a Reuters.

"Na desnazificação, a situação é um pouco estranha, porque os nossos colegas ucranianos do outro lado da negociação consideram que não existem formações nazis na Ucrânia e que esse não é um problema na Ucrânia moderna", acrescentou.

Quando invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro, Putin falou numa operação militar especial com o objetivo de desmilitarizar e "desnazificar" o país vizinho. Um país que teve eleições livres, onde acabou eleito o presidente Volodymyr Zelensky, que é judeu.

Nas negociações, a Rússia tem levantado a questão de que as forças armadas ucranianas "permitem formações nazis" com os seus próprios símbolos, formação e ideologia. "Acredito que vamos voltar a esta questão sempre", admitiu Medinsky.

Sábado
Carrinhos de bebé na rua para lembrar as crianças mortas na guerra

Mais de uma centena de carrinhos de bebé foram hoje expostos no centro da cidade ucraniana de Leópolis, para recordar mais de uma centena de crianças que já morreram desde o início da invasão russa.

A instalação intitula-se "O Preço da Guerra".

EUA colocam na 'lista negra' 100 aviões russos, incluindo jato de Abramovich
Uma centena de aviões russos, incluindo do empresário russo Roman Abramovich e os Boeing da Aeroflot, que recentemente violaram as sanções dos Estados Unidos à Rússia, foram hoje colocados na 'lista negra' do Departamento de Comércio norte-americano.

Washington proibiu a entrada na Rússia de aviões fabricados nos Estados Unidos ou com pelos menos 25% das peças produzidas em solo norte-americano, sem uma permissão específica, desde a imposição de sanções pelo Ocidente devido à invasão russa da Ucrânia.

No entanto, desde 2 de março, com base em informações disponíveis publicamente, o Departamento de Comércio "identificou vários voos comerciais e privados de terceiros países para a Rússia, todos propriedade ou controlados pela Rússia ou cidadãos russos".

Este órgão governamental acrescentou, em comunicado, que estas aeronaves não podem beneficiar de reabastecimento, manutenção ou fornecimento de peças sobresselentes ou serviços.

"Estando impedido que estas aeronaves recebam qualquer serviço, inclusive do exterior, por exemplo", voos internacionais com origem na Rússia nestes aviões podem levar à imobilização dos aparelhos, acrescentou o Departamento de Comércio.

A lista inclui aviões da transportadora aérea russa Aeroflot, AirBridge Cargo, Utair, Nordwind, Azur Air e Aviastar, bem como o jato particular Gulfstream G650 de Abramovich, que também tem nacionalidade portuguesa.

"Publicamos esta lista para alertar o mundo que não permitiremos que empresas e oligarcas russos e bielorrussos viajem impunemente, violando as nossas leis", salientou a secretário do Comércio, Gina Raimondo, citada no comunicado.

Lusa
Wall Street tira o foco da Ucrânia e S&P 500 tem melhor semana desde novembro de 2020
Wall Street tira o foco da Ucrânia e S&P 500 tem melhor semana desde novembro de 2020

As bolsas norte-americanas encerraram em alta na última sessão da semana. As ações estão a começar a estabelecer o seu próprio ritmo, sugerindo que os investidores talvez estejam a começar a tirar o foco da guerra na Ucrânia.

 

O índice industrial Dow Jones fechou a somar 0,80% para 34.754,93 pontos.

 

Por seu lado, o Standard & Poor’s 500 avançou 1,17% para 4.463,12 pontos, registando a melhor semana desde novembro de 2020.

 

Já o tecnológico Nasdaq Composite encerrou a subir 2,05% para 13.893,84 pontos.

 

Os investidores colocaram Wall Street com um saldo positivo na semana, apesar da guerra na Ucrânia, do facto de a Rússia ter estado à beira de incumprimento e de a Fed ter subido juros pela primeira vez desde dezembro de 2018, sublinha a CNN Business.

 

Além disso, a Agência Internacional da Energia (AIE) advertiu para a maior crise de oferta de crude em décadas. A AIE alertou para o facto de o mercado estar a viver uma crise com a perda dos barris russos, devido às sanções do Ocidente, o que exacerba o aperto da oferta.

 

Por outro lado, os analistas receiam que a guerra na Ucrânia possa resultar numa escassez mundial de alimentos. E o Ocidente continua a anunciar novas sanções contra a Rússia.

 

Mas nada disto demoveu os investidores de apostar nas ações esta semana, pelo que o saldo nas bolsas foi positivo.

 

A Fed também teve alguma influência. É que, apesar de ter aumentado a taxa diretora, e de se esperar mais seis subidas até ao final do ano, o presidente do banco central – Jerome Powell – "convenceu os investidores de que a economia norte-americana está robusta o suficiente para suportar juros mais altos", salienta a CNN.

UE estuda fundo de solidariedade para dar liquidez a curto e longo prazo a Kiev
A União Europeia (UE) admite criar um fundo de solidariedade para a Ucrânia, que permitirá dar liquidez a curto prazo para cobrir as necessidades básicas causadas pela invasão russa e a longo prazo para reconstruir a economia ucraniana pós-guerra.

Esta possibilidade foi discutida hoje entre o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, e o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, embora o organismo europeu ainda não tenha definido quem contribuiria para o fundo ou quanto dinheiro este podia ter no total.

Volodymyr Zelensky transmitiu ao antigo primeiro-ministro belga a necessidade do seu governo aceder a liquidez internacional "para financiar as importações de produtos de primeira necessidades e equipamento militar", de acordo com fontes europeias, citadas pela agência EFE.

"Apoio a criação de um fundo de solidariedade para a Ucrânia, para ajudar a fornecer serviços básicos e atender às necessidades imediatas dos cidadãos", salientou Charles Michel na sua conta na rede social Twitter.



O líder do Conselho Europeu sublinhou que este fundo poderia, a longo prazo, servir como um pilar para reconstruir "uma Ucrânia livre e democrática, assim que as hostilidades cessarem".

As mesmas fontes europeias realçaram que os detalhes específicos do fundo, como e com quem será criado, devem ser acertados em negociações, embora tenham sugerido que o fundo, que "fortaleceria a soberania nacional da Ucrânia em questões financeiras", poderia ser alimentado por contribuições, através de uma conferência internacional de doadores.

Desde o início da invasão russa que a Ucrânia não consegue emitir títulos no mercado financeiro internacional para cobrir as suas necessidades e sofreu com a retirada do investimento privado, lembraram estas fontes.

Desta forma, o fundo forneceria liquidez a curto prazo, para o funcionamento contínuo do governo, esforços contínuos de defesa e prestação de serviços básicos, como habitação, alimentação ou saúde.

A longo prazo, o fundo apoiaria os "investimentos maciços necessário reconstruir a economia", em termos de infraestruturas, redes ou empresas, "com vista a ancorar-se economicamente no Ocidente".

Na conversa de hoje, Michel informou também Zelensky sobre o seu contacto telefónico com o Presidente russo, Vladimir Putin, no início desta semana.



Ambos discutiram os últimos acontecimentos na Ucrânia, as negociações com a Rússia e a ajuda política, financeira, humanitária e de material por parte da UE a Kiev, tema que voltará a estar presente na cimeira dos líderes europeus na próxima semana.

A Comissão Europeia despendeu hoje mais 289 milhões de euros em ajuda macrofinanceira de emergência à Ucrânia e adotou uma subvenção de 120 milhões de euros para este país, como apoio orçamental sob a forma de um contrato de reforço do Estado.

Bruxelas salientou que o programa de assistência macrofinanceira de emergência "contribuirá significativamente para melhorar a estabilidade macroeconómica da Ucrânia no contexto da invasão não provocada e injustificada da Rússia".

A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, também informou hoje Zelensky por telefone sobre esta ajuda e transmitiu ao ucraniano que "o caminho europeu da Ucrânia já começou e momentos como estes exigem visão, firmeza e resistência para dar um passo difícil depois de outro".



Lusa
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