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Ao minuto25.04.2024

Europa recua com receios em torno das contas trimestrais. Setor mineiro trava maiores perdas

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quinta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
25.04.2024

Europa recua com receios em torno das contas trimestrais

As bolsas europeias encerraram quase generalizadamente em baixa, com os receios em torno dos resultados trimestrais a ofuscarem o impulso dado pela vaga de fusões e aquisições.

 

O índice de referência Stoxx 600 encerrou a ceder 0,65%, para 502,34 pontos e a pressionar estiveram sobretudo os setores industrial, automóvel e tecnológico – este último pressionado pelas contas dececionantes do primeiro trimestre da Meta, anunciadas ontem depois do fecho de Wall Street.

 

Em alta estiveram apenas os setores da banca e mineiro – muito à conta do impulso dado pela notícia de que a BHP pretende comprar a Anglo American, no âmbito da sua estratégia para expandir os seus ativos de cobre, o metal industrial que mais tem brilhado este ano.

 

A puxar pelo setor mineiro esteve também a escalada dos preços do minério de ferro.

 

Uma das cotadas em destaque na sessão europeia desta quinta-feira foi a suíça Nestlé, que caiu 2,02% depois de anunciar que o crescimento das suas vendas foi abalado no primeiro trimestre – isto por a fabricante do Nespresso ter sido penalizada por uma diminuição da procura na América do Norte e por condicionantes na oferta da sua unidade de vitaminas.

 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perdeu 0,95%, o francês CAC-40 desvalorizou 0,93%, o espanhol IBEX 35 deslizou 0,40% e o italiano FTSEMIB cedeu 0,97 %.. Em Amesterdão, o AEX registou uma descida de 0,43%.

 

Em contraciclo, além do PSI lisboeta esteve também o britânico FTSE 100, que avançou 0,063%

25.04.2024

Petróleo cede com PIB abaixo do esperado nos EUA

O pedido feito pelo Irão fez agravar o preço do crude já que revela um escalar verbal das tensões.

As cotações do "ouro negro" seguem a ceder terreno nos principais mercados internacionais, com os investidores a digerirem os números do PIB norte-americano, que ficaram aquém do esperado.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a perder 0,53% para 82,37 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,44% para 87,63 dólares.

 

O PIB dos Estados Unidos cresceu 1,6% no primeiro trimestre, em base anualizada, quando os economistas inquiridos pela Dow Jones apontavam para 2,4%. E o crescimento económico mais lento pode pesar na procura por crude.

25.04.2024

Ouro valoriza à boleia da depreciação do dólar

O ouro está a valorizar à boleia de uma descida do dólar, com a nota verde a depreciar-se depois da divulgação dos dados do PIB dos Estados Unidos no primeiro trimestre. A economia norte-americana cresceu 1,6% nesse período, quando os analistas esperavam um incremento de 2,4%.

O relatório mostrou também um aumento trimestral de 3,7% do índice de preços no consumidor, o que compara com estimativas dos analistas de uma subida de 3,4%.

Se por um lado estes dados podem mostrar uma menor robustez da economia norte-americana, os números da inflação dão força à narrativa de que a Reserva Federal poderá optar por manter os juros elevados por mais tempo - o que leva a que o dólar não se deprecie tanto.

O ouro segue então a ganhar 0,64% para 2.330,93 dólares por onça, a beneficiar do recuo da nota verde, já que os ativos denominados em dólares ficam assim mais atrativos para quem negoceia com outras moedas.

No mercado cambial o dólar desvaloriza 0,09% para 0,9339 euros e 0,15% para 0,8011 libras. Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - desce 0,13% para 105,715 dólares.

25.04.2024

PIB dos EUA abaixo do esperado derruba Wall Street

Apesar da desaceleração económica, a maioria das projeções antecipa ganhos em Wall Street em 2024.

Os principais índices em Wall Street abriram em queda, com os investidores a avaliarem os resultados do primeiro trimestre das empresas, em particular da Meta, bem como os mais recentes números do PIB dos Estados Unidos.

O S&P 500, referência para a região, desce 1,38% para 5.001,40 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 2,15% para 15.375,46 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cai 1,26% para 37.977,78 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado está a Meta - dona de marcas como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, que mergulha 14,56% para 421,67 dólares - o valor mais baixo desde o início de fevereiro.

A empresa liderada por Mark Zuckerberg registou lucros de 12.369 milhões de dólares no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 117% face aos 5,7 mil milhões registados no ano anterior. No entanto, as perspetivas para o segundo trimestre estão a penalizar os títulos da gigante tecnológica.

"Apesar de toda a atenção dada à inteligência artificial generativa nos últimos nove meses, o fracasso da Meta em atingir suas projeções de crescimento das receitas no primeiro trimestre está a levantar questões sobre se a monetização dessa tecnologia é tão fácil quanto os 'traders' foram levados a acreditar pelas empresas", disse à CNBC Thierry Wizman, estratega da Macquarie.

As contas da Meta vão também pressionando outras gigantes tecnológicas como a Alphabet (-4,52%), a Amazon (-3,69%) e a Microsoft (-4,39%).

Ainda a centrar atenções está uma leitura do PIB nos Estados Unidos relativo ao primeiro trimestre. A economia norte-americana cresceu 1,6% nesse período e os analistas esperavam um incremento de 2,4%.

O relatório mostrou também um aumento trimestral de 3,7% do índice de preço nos consumidores, o que compara com estimativas dos analistas de uma subida de 3,4%. Esta sexta-feira são conhecidos os números do indicador PCE (despesas do consumo privado), o indicador de inflação favorito da Reserva Federal.

"A economia continua a crescer, mas a um ritmo mais lento, e a inflação continua a ser persistente, o que significa que não é provável que a Fed realize um corte de juros em junho e que existe um grande ponto de interrogação para o resto do ano", explicou à Reuters Peter Cardillo, economista-chefe da Spartan Capital Securities.

Segundo dados da LSEG, analisados pela Reuters, os mercados monetários apontam para descidas em 36 pontos base dos juros diretores este ano, o que compara com 150 pontos no início do ano.

25.04.2024

Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a quarta-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,864%, permanece acima da taxa a seis meses (3,825%) e da taxa a 12 meses (3,728%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,825%, menos 0,008 pontos, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou, ao ser fixada em 3,864%, menos 0,015 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu hoje, para 3,728%, mais 0,027 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Na reunião de política monetária de 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 06 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

25.04.2024

Meta derruba mercados europeus. Stoxx 600 cai 0,3%

As principais praças europeias não foram imunes ao efeito dominó provocado pelos resultados da Meta, divulgados esta quarta-feira. Apesar de ter tido um primeiro trimestre forte, a dona do Facebook apresentou perspetivas desanimadoras para o segundo trimestre derrubando os mercados mundiais.

Por esta hora (11h15), o Stoxx 600, índice de referência para a região, cede 0,3% com as principais bolsas da Europa Ociental a negociar de forma mista. Madrid soma 0,17%, Frankfurt cai 0,66%, Paris cede 0,82%, Londres soma 0,58%, Amesterdão avança 0,09% e Milão cede 0,13%.

Os mercados europeus tiveram um bom arranque de ano, contudo os ganhos abrandaram este mês, com os investidores preocupados com o escalar de tensões no Médio Oriente e a perspetiva de as taxas de juro se manterem elevadas por mais tempo do que o incialmente previsto. 

Por outro lado, a época de resultados das cotadas está a trazer algumas preocupações, com os analistas da Bloomberg a esperarem lucros mais baixos em cerca de 11% em relação aos reportados por esta altura no ano passado.

25.04.2024

Juros dos países da Zona Euro aliviam

Os juros das dívidas soberanas a dez anos dos países da Zona Euro estão esta manhã a aliviar, com os investidores de olho em discursos marcados para esta quinta-feira de Christine Lagarde, líder do Banco Central Europeu, e de Isabel Schnabel, economista alemã do conselho executivo da instituição.

A "yield" da dívida pública portuguesa cede 0,8 pontos base para 3,208% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, desce 1,0 pontos para 2,577%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana cai 1,9 pontos base para 3,961% e a da dívida francesa alivia 1,7 pontos para 3,072%.

Por sua vez a taxa da dívida espanhola cai 0,9 pontos para 3,370%, numa altura em que o país está em suspenso depois de o primeiro-ministro Pedro Sanchez ter ameaçado demitir-se.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, também com prazo a dez anos, cedem 2,2 pontos base para 4,311%.

25.04.2024

Dólar cede face às principais divisas rivais, à exceção do iene

O dólar está a negociar em baixa, perdendo contra dez rivais, numa altura em que os investidores aguardam novos dados sobre a força a economia norte-americana.

O índice dólar da Bloomberg cedia esta manhã 0,2%, mantendo uma tendência que já tinha sido registada na quarta-feira.

A única exceção é o ene, moeda contra a qual o dólar ganha força, em antecipação da reunião do Banco do Japão que está marcada para amanhã.

25.04.2024

Ouro sobe à espera de novos dados económicos

O ouro está esta manhã a subir, num movimento de correção depois de três dias em que esteve a negociar com perdas, enquanto os investidores aguardam novos dados económicos nos Estados Unidos que possam dar pistas sobre a força do dólar e o rumo a tomar pela Reserva federal norte-americana (Fed).

Esta quinta-feira serão divulgados dados sobre o PIB norte-americano bem como o PCE (despesas do consumo privado) - o indicador preferido da Fed para medir a inflação.

O ouro sobe, nesta altura, 0,39% para 2.325,29 dólares por onça.

25.04.2024

Tensões no Médio Oriente e procura nos EUA ditam negociação de petróleo

Os preços do petróleo têm estado a oscilar entre ganhos e perdas nos mercados internacionais, numa altura em que os investidores medem o peso na negociação de dois catalisadores que atuam como forças opostas.

Por um lado, o ataque de Israel no sul do Líbano e a perspetiva de que Tel Aviv avance mesmo sobre Rafah, em Gaza, reacendem os receios de um escalar de tensões no Médio Oriente, onde se situa grande parte dos produtores de petróleo.

Por outro lado, dados revelados na quarta-feira mostram uma diminuição na procura de combustívies nos Estados Unidos, o maior consumidor de crude no mundo.

Esta manhã, o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,25% para 83,02 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,26% para 88,25 dólares.

25.04.2024

Resultados da Meta ditam tombo nos mercados asiáticos

Os resultados da dona do Facebook até ficaram acima do esperado, com a Meta a disparar 117% no resultado líquido registado entre janeiro e março deste ano, acima as expetativas dos investidores.

Contudo, as perspetivas desanimadoras para o segundo trimestre levaram a um efeito dominó nas tecnológicas que contagiou as praças asiáticas.

O índice MSCI que agrega as principais empresas da região (à exceção do Japão) caiu 0,5%, enquanto o índice japonês Nikkei deslizou 2%.

Os investidores olham agora para a negociação na Europa, cujas principais praças estão a abrir a esta hora. No "pre-market" os índices mantinham-se praticamente inalterados mas com uma ligeira queda.

"Se usarmos a Meta como guia, parece que o mercado não tolera resultados apenas satisfatórios - quem tiver um bom desempenho no primeiro e segundo trimestres, ou arrasa completamente, ou o mercado vai reagir negativamente," afirmou Chris Weston, chefe da secção de "research" na Pepperstone, citado pela Reuters.


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