Notícia
António Costa regressa à opinião defendendo o crescimento nos últimos oito anos
O antigo primeiro-ministro retomou as crónicas que havia interrompido há uma década. No espaço de opinião dedicado à Europa critica a alteração da pasta dos assuntos europeus para o ministério dos Negócios Estrangeiros.
04 de Maio de 2024 às 11:47
"Dez anos volvidos, bom dia". É este o título da crónica com a qual António Costa regressa às páginas do Correio da Manhã, dez anos depois.
O antigo primeiro-ministro dedica o espaço a temas europeus. Na estreia escreve que "persiste o estranho hábito de se falar da UE ou da Europa como se nos fosse algo exterior e nós não fossemos parte constitutiva desse todo. Diz-se que se "vem da" Europa, como se Portugal não fosse Europa, ou "Bruxelas decidiu", como se não participássemos na decisão".
Costa estranha ainda a opção do Governo, que na sua orgânica levou os assuntos europeus para o Ministério dos Negócios Estrangeiros. "Os Assuntos Europeus até voltaram ao MNE, como se fossem negócios estrangeiros…", escreve o antigo chefe do Executivo.
Costa defendeu ainda o próprio legado. "Nestes 8 anos a economia portuguesa reduziu a sua distância em relação à Alemanha, à França ou à Espanha, e, vale a pena acrescentar, ao contrário do que foi propalado, em 2023 Portugal destacou-se da Roménia e recuperou a sua posição face à Polónia e à Hungria", escreve, apelando a que "prossigamos neste caminho, porque vamos no bom sentido e ainda temos muito para andar".
O antigo primeiro-ministro dedica o espaço a temas europeus. Na estreia escreve que "persiste o estranho hábito de se falar da UE ou da Europa como se nos fosse algo exterior e nós não fossemos parte constitutiva desse todo. Diz-se que se "vem da" Europa, como se Portugal não fosse Europa, ou "Bruxelas decidiu", como se não participássemos na decisão".
Costa defendeu ainda o próprio legado. "Nestes 8 anos a economia portuguesa reduziu a sua distância em relação à Alemanha, à França ou à Espanha, e, vale a pena acrescentar, ao contrário do que foi propalado, em 2023 Portugal destacou-se da Roménia e recuperou a sua posição face à Polónia e à Hungria", escreve, apelando a que "prossigamos neste caminho, porque vamos no bom sentido e ainda temos muito para andar".