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Ao minuto31.05.2024

Bolsas europeias sobem, juros aliviam, petróleo cai e ouro ganha mais brilho

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

O setor bancário foi responsável por metade do crescimento dos dividendos pagos em 2023.
Brendan McDermid/Reuters
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30.05.2024

Europa avança à boleia de melhoria do sentimento económico

As principais bolsas europeias encerraram a sessão desta quinta-feira no verde, num dia em que a Comissão Europeia revelou que o sentimento económico, em maio, subiu na região do euro e na União Europeia (UE).

O "benchmark" europeu Stoxx 600 valorizou 0,59% para 516,5 pontos. Quase todos os setores fecharam em terreno positivo, mas os que mais se destacaram foram o imobiliário, as telecomunicações e a banca, ao avançarem 1,92%, 1,59% e 1,4%, respetivamente.

O indicador de sentimento económico aumentou ligeiramente, em maio, tanto na UE (0,3 pontos, para 96,5) como na Zona Euro (0,4 pontos, para 96,0), mantendo-se abaixo da média de longo prazo (100), divulga esta quinta-feira a Comissão Europeia.

Além disso, o Eurostat também trouxe boas notícias sobre o emprego, com a taxa de desemprego, corrigida da sazonalidade, a recuar, em abril, para os 6,4% na Zona Euro e a manter-se estável na União Europeia nos 6%.

Entre as principais praças europeias, o índice IBEX de Madrid foi o que mais ganhou (1,73%), enquanto o alemão Dax subiu 0,13%. Além disso, a bolsa de Paris valorizou 0,55%, a de Londres aumentou 0,59% e a de Milão avançou 0,87%. As bolsas de Atenas e de Amesterdão foram as únicas a deslizar: 0,24% e 0,03%, respetivamente.

30.05.2024

Juros aliviam na Europa

Apesar de as bolsas do Velho Continente terem negociado em alta na sessão desta quinta-feira, os investidores continuam também a privilegiar ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros. Isto numa altura em que os investidores continuam atentos às pressões inflacionistas, embora se antecipe que o Banco Central Europeu vai cortar os juros diretores na reunião da próxima semana.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos fecharam a ceder 4,7 pontos base para 3,240%, ao passo que em Espanha, na mesma maturidade, recuaram 5,5 pontos base para 3,381%.

 

As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, seguiram a mesma tendência, a aliviar 3,8 pontos base para 2,650%.

 

Fora da Zona Euro, a rendibilidade das Gilts britânicas cedeu 5,3 pontos base para se fixar nos 4,345%.

30.05.2024

Ouro brilha em dia de aversão ao risco nos EUA

O ouro, que começou o dia no vermelho, está a negociar em terreno positivo, num dia em que as bolsas norte-americanas estão a desvalorizar.

O metal amarelo avança 0,27% para os 2.344,53 dólares por onça.

Os investidores estão a refugiar-se no metal precioso, num dia em que os principais índices norte-americanos (S&P 500, Dow Jones e Nasdaq) negoceiam no vermelho

O metal precioso foi impulsionado pelo otimismo do mercado em relação a cortes dos juros este ano, depois da revisão em baixa dos números do Produto Interno Bruto nos EUA no primeiro trimestre. Uma flexibilização da política monetária seria positiva para o ouro, que não remunera juros.

Também a depreciação do dólar está a ajudar ao bom momento do metal amarelo, já que fica mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

30.05.2024

Petróleo prossegue recuo e aponta a queda mensal

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, numa altura em que os investidores digerem novos dados económicos e aguardam pelos dados relativos aos stocks norte-americanos de crude.

 

 O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ceder 0,29% para 79 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, desce 0,50% para 83,18 dólares.

 

Tanto o WTI como o Brent estão a caminho de um saldo mensal negativo, de mais de 3,5% e mais de 5%, respetivamente.

 

Os dados hoje divulgados nos EUA, numa segunda leitura, mostram que o PIB do país cresceu 1,3% no primeiro trimestre, menos do que os 1,6% esperados. Isto devido à revisão em baixa dos gastos dos consumidores.

 

Além disso, os novos pedidos de subsídio de desemprego na semana passada ascenderam a 219.000, um número superior aos 218.000 projetados pelos economistas inquiridos pela Reuters.

 

O mercado espera que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) mantenham na próxima reunião, a 2 de junho, os atuais cortes da oferta. O aumento dos inventários a nível mundial, até abril, devido a uma fraca procura por combustível, deverá levar a OPEP+ a decidir-se assim pelo status quo.

30.05.2024

Dólar escorrega com arrefecimento da economia dos EUA

O dólar está a desvalorizar esta quinta-feira face às principais divisas rivais, com a revisão em baixa dos números da economia dos Estados Unidos a reforçarem a possibilidade de um corte de juros da Reserva Federal (Fed) ainda este ano.

A "nota verde" recua 0,36% para 0,9224 euros. Contra a moeda britânica cai 0,28% para 0,7854 libras e face à japonesa cede 0,65% para 156,5865 ienes. Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – desvaloriza 0,4% para 104,718 pontos.

A influenciar a negociação esteve a segunda leitura da inflação do primeiro trimestre nos Estados Unidos, que mostrou que a economia do país cresceu a um ritmo mais lento do que tinha sido inicialmente reportado, refletindo um menor consumo.

O arrefecimento da economia veio depois da queda das vendas a retalho e das despesas com equipamento.

"Isto é, decididamente, algo de que a Fed estava à espera. Todos estes números que ficaram abaixo das expectativas... estão a tirar pressão ao banco central", disse Helen Given, investidora de câmbio na Monex USA.

30.05.2024

Wall Street cede após revisão em baixa do PIB norte-americano. Salesforce afunda

Wall Street abriu em terreno negativo, depois de uma revisão em baixa dos números do índice de preços das despesas de consumo pessoal e do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre nos Estados Unidos, o que dar forçar à perspetiva de um corte dos juros diretores da Reserva Federal (Fed) ainda este ano. 

O índice de referência S&P 500 desvaloriza 0,18% para 5.257,25 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,7% para 38.172,48 pontos. Já o Nasdaq Composite retrai 0,95% para 16.858,24 pontos.

A tecnológica Salesforce foi a cotada que mais se destacou pela negativa, registando a maior queda em quase 16 anos (-19%), depois de ter anunciado que as suas receitas no segundo trimestre vão crescer ao ritmo mais lento da história (mais 8%, para 9,25 mil milhões de dólares), aponta a Bloomberg. O novo "outlook"  suscitou preocupações que a empresa possa ficar para trás no "boom" da inteligência artificial.

Por outro lado, a Footlocker escala mais de 28% depois de ter divulgado lucros por ação que superaram as expectativas.

A influenciar a negociação estiveram as segundas leituras do Produto Interno Bruto e do índice de preços das despesas de consumo pessoal do primeiro trimestre nos Estados Unidos. O PIB cresceu a um ritmo mais lento do que na primeira leitura, refletindo um consumo mais fraco do que o previsto.

Além disso, os investidores estão também a olhar com preocupação para o agravamento das "yields" da dívida dos Estados Unidos, que atingiram máximos de quase quatro semanas ontem. "As 'yields' das obrigações estão a aumentar e isso está a limitar a subida [das ações]", apontou Peter Oppenheimer, estratega no Goldman Sachs, em entrevista à Bloomberg.

O especialista também expressou preocupação em relação ao crescimento moderado dos lucros das empresas no país nos primeiros três meses do ano (excluindo os gigantes tecnológicos). "Pensamos que as ações vão ser praticamente postas de lado nos próximos meses", conclui.


Os investidores esperam agora pela divulgação, esta sexta-feira, do índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE) nos EUA em abril, sendo esperado que se mantenha em 2,7%. Este número pode aumentar as expectativas dos investidores relativamente a uma flexibilização monetária ainda este ano por parte da banco central norte-americano.

30.05.2024

Euribor desce a três e seis meses e sobe a 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a quarta-feira.

Com as alterações de hoje, as Euribor mantêm-se com valores muito próximos, continuando a taxa a três meses, que caiu para 3,788%, acima da taxa a seis meses (3,759%) e da taxa a 12 meses (3,729%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, recuou hoje para 3,759%, menos 0,009 pontos, depois de ter subido em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,3% e 24,9%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, subiu hoje para 3,729%, mais 0,013 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu, ao ser fixada em 3,788%, menos 0,006 pontos, depois de ter avançado em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

As expectativas do mercado apontam para uma descida das taxas de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE) na próxima reunião de política monetária, em 06 de junho.

Esta descida, a concretizar-se, deverá provocar um recuo a um ritmo moderado das taxas Euribor e assim baixar a prestação do crédito à habitação, com os analistas a antecipar que as taxas Euribor cheguem ao final do ano em torno dos 3%.

Na última reunião de política monetária, em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A média da Euribor em abril desceu nos três prazos, designadamente 0,037 pontos para 3,886% a três meses (contra 3,923% em março), 0,056 pontos para 3,839% a seis meses (contra 3,895%) e 0,016 pontos para 3,702% a 12 meses (contra 3,718%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

30.05.2024

Europa recupera e avança com ganhos

As principais bolsas europeias negoceiam em terreno positivo, com as "yields" das dívidas soberanas na Zona Euro a registarem um alívio, após o agravamento de quarta-feira, motivado pelo receio de que os juros pudessem manter-se elevados a nível global devido à inflação persistente.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 avança 0,29% para 514,94 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, banca, telecomunicações e imobiliário são os que mais sobem.

Já as quedas são lideradas pelo setor tecnológico (-0,65%), depois de uma congénere americana, a Salesforce, ter apresentado um "outlook" desanimador, o que motivou receios de um abrandamento do setor em termos globais.

Entre as principais praças europeias, Madrid pula 1,12%, Frankfurt avança 0,12% e Paris valoriza 0,25%. Londres ganha 0,22% e Milão sobe 0,50%. Amesterdão contraria a tendência e cai 0,07% Por cá, a bolsa de Lisboa segue a linha do resto da Europa e valoriza 0,60%.

A Europa prepara-se para fechar o mês de maio com um desempenho positivo, à boleia da época de resultados, que ficou acima do esperado e numa altura que existe a expectativa de que o BCE comece a cortar as taxas de juro diretoras em junho.

30.05.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros aliviam na Zona Euro, depois de terem sido divulgados números preliminares da inflação alemã e espanhola em maio.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – desce 2,7 pontos base para 2,662%.

Os juros da dívida portuguesa, que vence em 2034, somam 2,5 pontos base para 3,263%. Já a rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade cresce 3,2 pontos base para 3,404%, no dia em que o Instituto Nacional de estatística espanhol divulgou uma estimativa da inflação de 3,6% em maio.

Os juros da dívida italiana a 10 anos sobem 4,5 pontos base para 3,964%.

Além dos números da inflação, os investidores vão estar atentos aos leilões de dívida a longo prazo da Alemanha e de Espanha.

30.05.2024

Iene em mínimos de um mês. Euro em ligeira vantagem face ao dólar

Após uma queda na quarta-feira em reação aos dados da inflação na Alemanha - que terá acelerado em maio - a moeda europeia voltou esta manhã aos ganhos ligeiros, com o euro a avançar 0,06% tanto face à moeda norte-americana como à britânica - para 1,0808 dólares e 0,8510 libras, respetivamente.

Mas a maior movimentação de câmbio sentiu-se no iene, que caiu para níveis que levaram à última intervenção na moeda. A divisa japonesa chegou a deslizar para mínimos de quatro semanas (para 157,71 dólares), corrigindo para 157,39 dólares esta manhã. E não foi só contra o dólar que o iene perdeu, mas também contra divisas europeias. A moeda encontra-se no nível mais baixo desde 2008 contra a libra e aproxima-se também de um recorde mínimo face ao euro.



30.05.2024

Palavras da Fed desanimam ouro

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

Depois de uma queda de 1% na quarta-feira - após sinais da Reserva Federal (Fed) norte-americana de que os juros poderão manter-se elevados - o ouro estabilizou e segue agora em ligeira desvalorização.

O metal amarelo cai 0,15% para os 2.334,57 dólares por onça.

Este ano, o metal precioso já ganhou 13%, impulsionado pelo otimismo do mercado em relação a cortes dos juros este ano - uma flexibilização da política monetária seria positiva para o ouro, que não remunera juros. Mas os recentes sinais de que tal pode não acontecer tão cedo vieram esbater esse otimismo.

Neel Kashkari, presidente da Fed de Minneapolis, reconheceu que a taxa dos fundos federais está em terreno restritivo e que "as probabilidades de subirem os juros diretores são muito baixas", mas afirmou que "não se deve descartar nada".

30.05.2024

Petróleo perde com receios de queda na procura

Os preços do petróleo seguem em queda, após a divulgação de dados nos EUA que apontam para uma economia resiliente, o que pode reforçar a ideia de que os juros se vão manter elevados mais tempo - o que pode afetar negativamente a procura por petróleo.

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – cai 0,23% para 79,05 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desvaloriza 0,29% para 83,36 dólares por barril.

O mercado aguarda a reunião da OPEP+, este fim de semana, em busca de maior clareza sobre as tendências de oferta e procura. 

"O ambiente de risco mais amplo traduziu-se em algumas pressões sobre os preços do petróleo, que se sobrepõem à redução - maior do que o esperado - nos inventários de crude dos EUA a partir dos dados recentes da API", disse à Reutera Yeap Jun Rong, estrategista de mercado da IG.

Apesar das quedas desta quinta-feira, o petróleo tem estado em alta este ano, alimentado por conflitos geopolíticos e pelos cortes de produção da OPEP. Para a reunião de domingo, o grupo terá certamente em consideração a queda dos preços registada este mês e as perspetivas negativas para a procura chinesa. Espera-se que a existente política de corte de produção se mantenha até à segunda metade do ano.

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