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Discurso de Macron alimenta ganhos em França. Europa encerra sem rumo
Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.
Discurso de Macron alimenta ganhos em França. Europa encerra sem rumo
As bolsas europeias encerraram a derradeira sessão da semana sem rumo, com o principal índice francês a destacar-se dos seus congéneres. O movimento acontece depois de o Presidente do país ter prometido apresentar um novo primeiro-ministro "nos próximos dias" que possa representar "todas as forças políticas" e que consiga unir o país. Emmanuel Macron garantiu ainda que vai cumprir o mandato no Eliseu até 2027.
O "benchmark" europeu encerrou a sétima sessão consecutiva em alta, ao avançar 0,18% para 520,47 pontos, com o setor automóvel a registar os maiores ganhos. O francês CAC-40 beneficiou dos sinais de estabilidade que Macron deu ao mercado e acabou a negociação a avançar 1,3%.
"É uma espécie de ‘rally’ de alívio", começa por explicar Gilles Guibout, da AXA IM, à Reuters. "O facto de quase todas as ações do CAC 40 estarem a crescer sugere fortemente que se trata de investidores que estão a fazer grandes apostas em França", concluiu o analista. Apesar da recuperação das últimas sessões, que se deu após seis semanas consecutivas com um saldo negativo, Paris continua a encaminhar-se para registar o pior desempenho face ao Stoxx 600 desde 2010.
Já em Londres, o britânico FTSE 100 registou a maior queda diária das últimas três semanas esta sexta-feira, pressionado pelas perdas do setor mineiro e das "utilities" (gás, luz e água). O principal índice do país encerrou a perder quase 0,5%.
Entre as principais movimentações de mercado, a Direct Line disparou 6,54% para 2,51 libras por ação, depois de a seguradora Aviva ter concordado em comprar a rival por 3,61 mil milhões de libras (cerca de 4,35 mil milhões de euros, ao câmbio atual). A junção das duas empresas vai criar a maior seguradora do Reino Unido para o ramo automóvel e residencial. Por sua vez, a Aviva perdeu 1,45% para 4,82 libras.
Entre as restantes praças da Europa Ocidental, Madrid perdeu 0,39%, Amesterdão caiu 0,31% e Lisboa registou o pior desempenho entre as suas congéneres, ao ceder 1,18%. Em contraciclo, Frankfurt valorizou 0,13% e Milão cresceu 0,36%.
Juros aliviam na Zona Euro. França regista maior queda
Os juros das dívidas soberanas europeias aliviaram ligeiramente esta sexta-feira, com França a registar o maior recuo. Os investidores estiveram a reagir às declarações de Emmanuel Macron, que prometeu um novo primeiro-ministro que represente todas as forças políticas já "nos próximos dias" - o que os mercados estão a entender como um sinal de estabilidade.
Os "traders" também estão a antecipar um corte de 25 pontos nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE), já na próxima semana. A conferência de imprensa que se segue à reunião vai centrar atenções, com os mercados à procura de pistas sobre o futuro da política monetária por parte da presidente Christine Lagarde.
Os juros das obrigações francesas recuaram 1,2 pontos base para 2,874%, enquanto as "yields" da dívida alemã cedem 0,5 pontos para 2,104%. O "spread" entre as duas está, agora, em 77,4 pontos base - depois de terem tocado nos 90 pontos, máximos de mais de uma década.
Na Península Ibérica, as "yields" da dívida portuguesa a dez anos perderam 0,1 pontos base para 2,502%, enquanto os juros da dívida espanhola caíram 0,6 pontos para 2,755%. Por sua vez, os juros da dívida italiana, também com esta maturidade, recuaram 0,4 pontos base para 3,191%.
Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos cederam 0,6 pontos base para 4,274%.
Ouro sem grandes alterações, mesmo com a Fed mais perto de novo corte
Os dados relativos ao mercado de trabalho nos EUA, que sustentam a convicção de que a Reserva Federal (Fed) irá cortar novamente os juros diretores este mês, pouco alteraram os preços do ouro, que se mantém estáveis a esta hora.
O metal amarelo avança 0,25% para 2.638,24 dólares por onça.
Em novembro, do lado de lá do Atlântico foram criados 227 mil empregos, sete mil acima das expetativas dos analistas ouvidos pela Bloomberg. No entanto, a subida da taxa de desemprego e dos salários superaram as previsões.
Os números apoiam a opinião da Fed de que o mercado de trabalho continua sólido, mas já não é uma grande fonte para avaliar a inflação. Assim, a maior economia mundial volta a dar sinais de resiliência no mercado laboral, aumentando as apostas dos investidores num novo corte das taxas de juro na reunião do banco central que termina a 18 de dezembro.
Esta flexibilização monetária provavelmente "será acompanhada por cortes" no Japão, na Zona Euro e na Suíça, acredita o estratega Ole Hansen, do Saxo Bank, citado pela Bloomberg. Um corte seria ainda "favorável ao ouro", acrescentou.
Dólar valoriza ligeiramente após dados de criação de emprego
A divisa norte-americana está a valorizar, ainda que de forma moderada, perante a moeda única europeia, impulsionada pelos dados acima do esperado da criação de emprego nos EUA em novembro. Os números apontam para a resiliência da maior economia mundial e reforçaram a convicção de que a Reserva Federal (Fed) irá cortar a 18 de dezembro as taxas diretoras em 25 pontos base.
O euro cede 0,12% perante a rival dos EUA, cotando nos 1,0573 dólares.
A moeda do bloco europeu recua igualmente face à divisa nipónica, com uma quebra de 0,4%, para os 158,2700 ienes.
Adiamento da OPEP poderá não ser suficiente. Petróleo cede
As cotações de crude estão a recuar para mínimos de duas semanas, pressionadas pelo receio dos investidores de que o mais recente adiamento da Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) de pôr mais matéria-prima no mercado não seja suificiente para prevenir um excesso em 2025.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, recua 1,89% para 67,01 dólares por barril, e o Brent, o "benchmark" para o continente europeu, cede 1,64% para 70,9 dólares - o valor mais baixo desde 18 de novembro.
Foi a terceira vez que a aliança adiou o aumento da produção, marcado agora para abril. O prolongamento do corte, iniciado em 2022, tem como objetivo compensar uma quebra sazonal da procura no início do próximo ano, segundo disse o ministro da Energia da Arábia Saudita, o Príncipe Abdulaziz bin Salman, à CNBC esta quinta-feira. Isto porque, justificou, os primeiros três meses do ano são "conhecidos por serem um trimestre de acumulação de stocks".
Vários analistas acreditam que esta medida vai reduzir a produção mundial de petróleo em 2025, reforçando os balanços. Com este cenário, o Morgan Stanley aumentou ligeiramente as previsões de preços. Mesmo assim, continuam a prever um excedente em 2025, à medida que o crescimento da procura chinesa abranda e a nova oferta das "Américas" avança.
Os investidores deixaram de lado os mais recentes dados do mercado de trabalho dos EUA. O país criou 227 mil empregos em novembro, acima dos 220 mil esperados pelos economistas ouvidos pela Bloomberg. A subida da taxa de desemprego e dos salários, no entanto, superaram as previsões. Estes números sustentam a convicção de que a Reserva Federal (Fed) deverá cortar as taxas diretoras em 25 pontos base na próxima reunião, a 17 e 18 de dezembro, uma vez que as pressões inflacionistas parecem estar a abrandar.
Wall Street em alta com impulso da criação de emprego
Wall Street arrancou a derradeira sessão da semana em alta, com uma pequena ajuda dos dados da criação de emprego, que ficaram ligeiramente acima do esperado. Apesar de indicarem um reforço do mercado laboral, a inflação no país continua em trajetória descendente, o que deve dar à Reserva Federal (Fed) norte-americana espaço de manobra para continuar a aliviar a política monetária.
Em novembro, os EUA criaram 227 mil postos de trabalho, um valor que ficou acima dos 220 mil esperados pelos economistas ouvidos pela Bloomberg, de acordo com estatísticas divulgadas pelo Departamento de Emprego norte-americano. Apesar de tudo, a subida da taxa de desemprego e dos salários, no entanto, superaram as previsões.
O S&P 500 avança 0,26% para 6.091,14 pontos, enquanto o Nasdaq Composite valoriza 0,44% para 19.787,03 pontos. Por sua vez, o industrial Dow Jones cresce 0,20% para 44.853,11 pontos. Os três índices norte-americanos estão a negociar perto de máximos históricos.
"Temos um corte de 25 pontos praticamente certo para dezembro. À medida que nos aproximámos da reunião, a não ser que haja algum dado disruptivo, as probabilidade devem continuar a crescer", afirma Keith Buchanan, da Globalt Investments", à Reuters. No entanto, "este tipo de dados dão ao mercado espaço para assumir que o alívio das taxas de juro vai ser mais gradual do que inicialmente previsto", remata o analista.
Entre as principais movimentações de mercado, a Ulta Beauty dispara mais de 10%, depois da retalhista de cosméticos ter revisto em alta as suas previsões de lucro para 2024, o que sinaliza um aumento da procura por estes tipos de produtos durante a época natalícia.
Quatro membros do banco central norte-americano, o que incluiu a presidente da Fed de São Francisco Mary Daly, vão discursar esta sexta-feira, na véspera de um "blackout" mediático que começa já este sábado e termina com a reunião a 18 de dezembro. Os investidores vão estar à procura de pistas sobre o futuro da política monetária dos EUA, que reforcem a ideia de um novo corte daqui a duas semanas.
Euribor cai para novo mínimo a três meses e sobe a seis e a 12 meses
A Euribor desceu hoje a três meses para um novo mínimo desde março de 2023 e subiu a seis e a 12 meses.
Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 2,868%, continuou acima da taxa a seis meses (2,654%) e da taxa a 12 meses (2,399%).
A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, subiu hoje para 2,654%, mais 0,011 pontos.
Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a outubro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,36% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 33,13% e 25,54%, respetivamente.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2022, também avançou hoje, para 2,399%, mais 0,011 pontos.
Em sentido contrário, a Euribor a três meses desceu hoje, ao ser fixada em 2,868%, menos 0,013 pontos do que na sessão anterior e um novo mínimo desde 17 de março de 2023.
A média da Euribor em novembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em outubro e com mais intensidade no prazo intermédio.
A média da Euribor em novembro desceu 0,160 pontos para 3,007% a três meses (contra 3,167% em outubro), 0,214 pontos para 2,788% a seis meses (contra 3,002%) e 0,185 pontos para 2,506% a 12 meses (contra 2,691%).
Em 17 de outubro, o Banco Central Europeu (BCE) cortou as taxas de juro em um quarto de ponto pela terceira vez este ano, a segunda consecutiva, para 3,25%, face a uma inflação que considera estar "no bom caminho" e a uma atividade económica pior do que o previsto.
Depois do encontro de 17 de outubro na Eslovénia, o BCE tem marcada para 12 de dezembro a última reunião de política monetária deste ano.
Em 18 de setembro foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
* Lusa
Bolsas europeias em alta ligeira à espera de dados dos EUA
Após seis sessão consecutivas de ganhos para o índice de referência europeu, Stoxx 600, - a maior série desde março - os principais índices seguem a negociar em alta ligeira em antecipação dos dados da criação de emprego nos Estados Unidos, referentes a novembro, e que serão conhecidos esta sexta-feira.
O "benchmark" europeu avança 0,04% para 519,73 pontos, com os setores automóvel e do imobiliário a registarem os maiores ganhos em torno de 1%.
Em França, o CAC-40 acompanha a tendência das restantes praças europeias e ganha 0,72%, depois de Emmanuel Macron ter revelado que planeia cumprir o seu mandato até ao final e que pretende nomear um primeiro-ministro que reúna consenso nos próximos dias.
Ao lado, na maior economia do bloco europeu, a Alemanha, o DAX reduziu os ganhos para uma subida de 0,02%, depois de terem sido divulgados dados que dão conta que a produção industrial caiu inesperadamente em outubro, invertendo expectativas de que o país estaria a ultrapassar as mais recentes dificuldades na indústria.
Entre os principais movimentos de mercado, a Aviva revelou que chegou a acordo com a britânica Direct Line Insurance, com as ações da empresa a subirem mais de 7%. Já a Puma está a ser contagiada pelos bons resultados da Lululemon e ganha quase 25.
Entre os restantes índices da Europa Ocidental, o italiano FTSEMIB ganha 0,31% e o espanhol IBEX 35 soma 0,09%.
Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 1,6% e o britânico FTSE 100 cede 0,09%.
Juros da dívida francesa são os que mais aliviam na Zona Euro após discurso de Macron
Os juros das dívidas soberanas europeias estão a aliviar ligeiramente esta sexta-feira, com França a registar o maior recuo.
Os juros das obrigações soberanas francesas registam a maior descida, de 3,3 pontos base para 2,854%, o que está a levar o "spread" face à os juros das Bunds alemãs a descer para 74 pontos base, depois de ter chegado aos 90 pontos - o valor mais elevado desde a crise da dívida soberana em 2012.
Os investidores estão a reagir às declarações do Presidente francês que prometeu um novo primeiro-ministro, já "nos próximos" dias, que represente todas as forças políticas e garantiu que vai cumprir o mandato no Eliseu até 2027, o que os mercados poderão estar a entender como um fator de estabilidade.
As "yields" das Bunds alemãs, por sua vez, aliviam 0,1 pontos base para 2,107% e os juros da dívida italiana recuam 0,5 pontos base para 3,189%.
Na Península Ibérica, as "yields" da dívida portuguesa a dez anos cedem 0,1 pontos base para 2,502%, enquanto os da dívida espanhola descem 0,6 pontos para 2,754%.
Fora da Zona Euro, os juros das "Gilts" britânicas a dez anos recuam 0,1 pontos para 4,278%.
Euro em queda ligeira. Won recupera após receios de segunda lei marcial
O euro está a desvalorizar ligeiramente face ao dólar, com os investidores a reagirem às últimas declarações do Presidente francês Emmanuel Macron, numa altura de movimentações ligeiras no mercado cambial antes de serem conhecidos os dados da criação de emprego nos Estados Unidos que deverão influenciar o curso da política monetária da Reserva Federal.
A moeda única europeia recua 0,13% para 1,0572 dólares e caminha para a quarta semanal das últimas cinco semanas. Ontem, após as declarações de Macron, "o par euro dólar teve uma modesta recuperação, depois de os mercados obrigacionistas terem concluído que já tinham incorporado um prémio de risco suficiente nos mercados financeiros franceses", explica o analista do ING Chris Turner.
Por sua vez, o o índice do dólar - que mede a força da "nota verde" contra as principais divisas rivais - soma 0,11% para 105,835 dólares.
A moeda norte-americana chegou a valorizar mais de 1% face ao won sul-coreano, depois dos dois principais partidos terem revelado que suspeitavam que pudesse existir uma segunda imposição da lei marcial. No entanto, comentários do responsável do exército e a intervenção das autoridades nos mercados acabaram por amparar e reduzir as perdas.
A esta hora, o won recua 0,3% para 0,000704 dólares.
Ouro valoriza à espera de dados do emprego nos EUA
O ouro está a valorizar, mas ainda assim a caminho da segunda semana consecutiva de quedas, com os investidores a aguardarem os dados da criação de emprego nos Estados Unidos para poderem cimentar as expectativas relativamente ao rumo da política monetária seguida pela Reserva Federal.
O metal amarelo soma 0,19% para 2.636,74 dólares por onça e desvaloriza cerca de 0,5% na semana, depois de ainda nesta sessão ter atingido mínimos de 26 de novembro.
Além da leitura do mercado dos dados do emprego nos Estados Unidos, os analistas acreditam que a tendência do metal no final do ano será de queda, uma vez que valoriza mais de 27% desde o início do ano, tendo chegado a atingir consecutivos recordes, o que poderá levar os investidores a realizar mais-valias.
Receios de excedente no mercado sobrepõem-se a adiamento da OPEP+
Os preços do petróleo estão a recuar esta sexta-feira, depois de a Organização de Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) ter optado por adiar a retoma de produção de crude por três meses, até abril. No entanto, esta prorrogação parece ter falhado em animar o mercado, uma vez que é esperado, ainda assim, um excesso de oferta no mercado no próximo ano.
O West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, recua 0,22% para 68,15 dólares por barril, e o Brent, o "benchmark" para o continente europeu, cede 0,26% para 71,9 dólares.
Os cortes – adotados no ano passado – serão progressivamente eliminados até ao final do terceiro trimestre de 2026, informou o cartel num comunicado. A OPEP+ referiu ainda que esta retoma de produção pode ser adiada ou interrompida consoante as condições de mercado.
No entender dos analistas do Morgan Stanley, citados pela Bloomberg, "a OPEP+ deu uma forte indicação de que continua disposta a equilibrar o mercado". Por isso, acrescentam, "continuamos a estimar um excedente no próximo ano, mas mais pequeno do que antes" elevando as previsões de preço do Brent para o terceiro e quarto trimestres para os 70 dólares, contra os anteriores 68 e 66 dólares.
Futuros da Europa em queda na reação a declarações de Macron. Coreia do Sul penaliza Ásia
Os principais índices europeus estão a apontar para um início de sessão em queda, com os futuros sobre o Euro Stoxx 50 a recuarem 0,44%, depois de o "benchmark" europeu ter assinalado ontem a sexta sessão consecutiva de ganhos - a maior série desde março.
Além da expetativa em relação ao PIB da Zona Euro e o desemprego na Zona Euro referentes ao terceiro trimestre - conhecidos hoje -, os investidores reagem ainda à declaração do Presidente francês que prometeu um novo primeiro-ministro, já "nos próximos" dias, que represente todas as forças políticas.
Ainda em destaque estará a criação de emprego nos Estados Unidos em novembro, um indicador muito aguardado pelo mercado para cimentar as expectativas de corte de juros pela Reserva Federal na última reunião de política monetária do ano.
Os mercados estão a incorporar um cenário "Goldilocks" - termo usado quando não se preveem grandes flutuações - que os dados do emprego não sejam tão robustos que ameacem as perspetivas de um corte de juros, mas não tão fracos que possam gerar preocupações sobre a economia.
Os futuros implicam, em 70%, uma descida das taxas diretoras pela Fed em dezembro.
Pela Ásia, a sessão foi maioritariamente em queda, com as praças chinesas a serem a exceção à regra e a avançarem para máximos de três semanas, à boleia do setor tecnológico e antes de uma reunião dos altos responsáveis do país em que será definida a agenda e os objetivos económicos da China para o próximo ano.
Na Coreia do Sul, o Kospi chegou a cair quase 2%, enquanto o won - a moeda sul-coreana - desceu 1%, após os dois principais partidos terem revelado que suspeitavam que pudesse existir uma segunda imposição da lei marcial. No entanto, comentários do responsável do exército e a intervenção das autoridades nos mercados acabaram por amparar e reduzir as perdas.
No Japão, o Nikkei perdeu 0,77% e o Topix recuou 0,55%. Na Coreia do Sul, o Kospi cedeu 0,56%. Na China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 1,58% e o Shanghai Composite avançou 1,05%.