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Petróleo afunda 4% e bolsas regressam aos dias de fortes quedas

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Futuros em queda após Trump alertar para duas semanas “difíceis” pela frente
Futuros em queda após Trump alertar para duas semanas “difíceis” pela frente

Os futuros das ações europeias e norte-americanas estão em queda esta quarta-feira, 1 de abril, apontando para uma sessão de perdas nos mercados bolsistas que, no Velho Continente, fecharam ontem o pior trimestre desde 1987.

Esta evolução acontece numa altura em que o número de infetados pelo novo coronavírus nos Estados Unidos não pára de aumentar, e depois de o presidente Donald Trump ter alertado para duas semanas "difíceis" pela frente.

A Casa Branca projetou que os EUA podem sofrer entre 100.000 e 240.000 mortes provocadas pela pandemia do coronavírus, com o Presidente dos EUA, Donald Trump, a alertar os americanos para se prepararem para uma crise sem precedentes nos dias que se seguem.

"Estas podem ser duas semanas muito más", disse Trump durante um briefing na Casa Branca, na terça-feira, reiterando logo de seguida: "Estas vão ser três semanas como nunca vimos."

A maior economia do mundo está a revelar dificuldades em conter a propagação descontrolada do vírus e o número de mortos devido à covid-19 em Nova Iorque já supera os mil.  

As ações no Japão atingiram mínimos na última hora de negociação, com uma queda de cerca de 4%.

Em Hong Kong, a sessão também foi de perdas, depois de dois grandes bancos, Standard Chartered Plc e HSBC Holdings Plc, terem suspendido o pagamento de dividendos por causa do vírus. As ações chinesas tiveram um desempenho mais positivo, a beneficiar dos dados sobre a evolução da indústria, que superaram as expectativas, recuperando em março.

Ponto de situação nos mercados

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STOXX 50     2727,25  -59,50 -2,13% 
DAX 30       9726,30 -194,00 -1,95% 
FTSE 100     5538,60 -123,50 -2,18% 
Dow         21604,00 -318,00 -1,45% 
S&P 500      2545,73  -38,51 -1,49% 
Nasdaq 100   7727,10  -85,90 -1,10% 
Futuros (Às 0349 TMG) 
 
Nikkei      18739,98 -177,03 -0,94% 
Hang Seng   23442,84 -160,64 -0,68% 
Xangai       2767,87   17,58  0,64% 
Xenzhen A    1761,77   18,64  1,07% 
Preços (Às 0325 TMG) 
 
Dow         21917,16 -410,32 -1,84% 
Nasdaq       7700,10  -74,05 -0,95% 
S&P 500      2584,59  -42,06 -1,60% 
FTSE 100     5671,96  108,22  1,95% 
FTSE 250    15101,13  476,50  3,26% 
DAX 30       9935,84  119,87  1,22% 
CAC40        4396,12   17,61  0,40% 
STOXX 600     320,06    5,18  1,65% 
STOXX 50     2786,90   21,28  0,77% 
Preços de fecho 
Trump não acalma descida do petróleo. Brent cai mais de 4%

O petróleo segue em queda nos mercados internacionais, depois deter completado ontem o seu pior trimestre de sempre. Isto apesar dos esforços diplomáticos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que disse ontem que os países que estão no centro da guerra de preços, a Rússia e a Arábia Suadita, iriam reunir-se para debater o colapso da matéria-prima.

Em declarações na Casa Branca, Trump garantiu já ter levantado a questão junto do presidente russo Vladimir Putin e do príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, e que os Estados Unidos irão intervir se necessário. "Eles vão estar juntos e vamos reunir-nos todos para ver o que podemos fazer ", assegurou.
"Os dois países estão a discutir isso. E eu vou intervir no momento apropriado, se for necessário".

Apesar desta garantia, os preços seguem em queda. Em Londres, o barril de Brent desliza 4,21% para 25,25 dólares, enquanto em Nova Iorque, o WTI cai 0,83% para 20,32 dólares.

Isto numa altura em que os países passam a estar livres para aumentarem a sua oferta, depois de os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e os seus aliados (OPEP+) terem falhado um acordo para prolongar os cortes de produção.

 

A Arábia Saudita é um dos países que disse que o faria, até para pressionar a Rússia – que foi quem bateu o pé e impediu o prolongamento do acordo que vigorava desde janeiro de 2017. No entanto, esta segunda-feira Riade disse que ‘só’ abrirá as torneiras a partir de maio. Mais crude no mercado intensifica a pressão sobre os preços da matéria-prima, numa altura em que a oferta é cada vez mais excedentária perante a forte queda da procura decorrente da pandemia global.

Bolsas europeias descem 3% depois do pior trimestre desde 1987

As bolsas europeias abrem o mês de abril com tónica negativa, depois de terem fechado ontem o seu pior trimestre desde 1987.

Com quedas na ordem dos 3%, as praças europeias estão a refletir o pessimismo dos investidores com a evolução do coronavírus, sobretudo na Europa e nos Estados Unidos, onde vários estudos apontam para o que o número de mortos devido ao covid-19 ultrapasse os 240 mil.

Por outro lado, os investidores começam a olhar com muita preocupação para o impacto da pandemia nos lucros e dividendos das empresas.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, desliza 2,92% para 310,72 pontos, depois de vários bancos, incluindo o HSBC e o Standard Chartered terem suspendido os dividendos e a recompra de ações.

Por cá, o PSI-20 regista uma descida mais ligeira, de 1,28% para 4.017,65 pontos, depois de ter caído 14% no mês de março.
Dados da indústria penalizam euro pela terceira sessão

O euro está a descer face ao dólar pela terceira sessão consecutiva, penalizado pelos dados do PMI da indústria, na Zona Euro, que dão sinais preocupantes sobre a evolução da atividade económica na região da moeda única.

O PMI da indústria, relativo ao mês de março, fixou-se nos 44,5 pontos (uma leitura abaixo dos 50 pontos indica contração), abaixo da primeira estimativa de 44,8 pontos.

Um dos países que mais preocupação gera é Itália, onde o PMI desceu para os 40,3 pontos, o valor mais baixo em mais de 10 anos.

Nesta altura, o euro desliza 0,82% para 1,0940 dólares.

Juros de Portugal sobem em dia de emissão

Os juros das obrigações soberanas portuguesas estão em alta no dia em que o IGCP está no mercado com uma emissão de dívida sindicada a sete anos.

 

A taxa dos títulos a 10 anos está a agravar-se 3 pontos base para 0,88% e no prazo a sete anos a subida é de 4,3 pontos base para 0,57%. Esta taxa compara com o juro indicativo em redor de 0,7% que Portugal deverá pagar na emissão que está esta quarta-feira no mercado.

 

Em Espanha a tendência também é de agravamento, com a taxa dos títulos a 10 anos a aumentar 3,3 pontos base para 0,699%. Num dia que quedas acentuadas nas bolsas devido à propagação da covid-19, os investidores voltam a refugiar-se nas bunds. A taxa das obrigações alemãs a 10 anos desce 2,8 pontos base para -0,5%.

 

 

 

Bolsas dos EUA perdem mais de 3%

Wall Street abriu com pesadas quebras. Os investidores retraem-se numa altura em que os números que denunciam a propagação da pandemia nos Estados Unidos, e em particular em Nova Iorque, avançam a passos largos e ameaçam os lucros e dividendos das empresas da maior economia do mundo.

O generalista S&P500 cede 3,5% para os 2.494,21 pontos, o industrial Dow Jones recua 3,73% para os 21.099,98 pontos e o tecnológico Nasdaq desce 2,78% para os 7.485,68 pontos. É neste registo que os três índices iniciam o segundo trimestre, depois de os primeiros três meses do ano terem acumulados as maiores perdas trimestrais desde o ano de 2008. 

"Os mercados estão a olhar para as ações globais de uma nova perspetiva, uma que não conta com o apoio das recompras de ações nem com dividendos", defende um analista da Pepperstone Financial, em declarações à Bloomberg. 

Donald Trump fez ontem ressoar novos alarmes ao avisar que os Estados Unidos terão umas próximas duas semanas "dolorosas". O número de mortos em Nova Iorque já ultrapassa os 1.000.

Os bancos norte-americanos sofrem num dia em que dois pares do setor, o HSBC e o Standard Chartered, anunciaram que vão suspender as respetivas distribuições de dividendos e as recompras de ações. O Bank of America desliza 5,46% para os 20,07 dólares, o JPMorgan cai 4,10% para os 8,66 dólaeres e o Goldman Sachs reduz 5,07% para os 146,82 dólares.

Sauditas ignoram apelo dos EUA e petróleo afunda mais de 4%

As cotações do petróleo em Londres estão a deslizar, depois de a pressão do lado dos Estados Unidos sobre a Arábia Saudita - para que o país do Médio Oriente abrandasse os níveis de produção - ter falhado.

O presidente Donald Trump disse ter conversado tanto com o presidente russo, Vladimir Putin, como com o princípe Mohammed bin Salman, que lidera a Arábia Saudita, no sentido de que estes dois países pudessem resolver as suas divergências e, desta forma, permitir que os sauditas recuassem no reforço das exportações que têm usado para pressionar a Rússia.

Contudo, esta chamada parece não ter sortido o efeito desejado, uma vez que a Arábia Saudita avançou esta quarta-feira, tal como já havia declarado, inundando o mercado com mais 12 milhões de barris diários - um recorde, de acordo com uma fonte da indústria, próxima das operações do reino saudita, citada pela Bloomberg.

O Brent, negociado na bolsa londrina e referência para a Europa, desce 4,25% para 25,23 dólares por barril, e nos Estados Unidos o West Texas Intermediate recua 0,05% para os 20,47 dólares.

Bolsa regressa às quedas com EDP e JM a pressionar. PSI-20 desce quase 2%
O índice PSI-20 terminou a sessão desta quarta-feira, dia 1 de abril, a desvalorizar 1,89% para os 3.992,69 pontos, acompanhando o panorama vivido nas congéneres europeias. 
Numa altura em que muitas empresas estão a suspender o pagamento de dividendos, para se precaverem da possível magnitude que o impacto da covid-19 venha a ter na economia mundial, muitos investidores estão novamente a fugir dos ativos de maior risco. Principalmente, numa fase em que a temporada de resultados empresariais relativos aos primeiros três meses do ano se aproxima. 
Por cá, com 13 cotadas em queda, uma a negociar de forma estável e quatro a valorizar, o índice PSI-20 não escapa ao cenário de quedas na Europa. O principal destaque vai para a retalhista Jerónimo Martins, que perdeu 4,59% para os 15,685 euros por ação.

Hoje, a empresa liderada por Soares dos Santos anunciou que as lojas da sua unidade polaca Biedronka iriam alargar o período de funcionamento, numa altura em que a procura aumentou. A partir de amanhã, os supermercados na Polónia da Jerónimo Martins estarão abertos das 6 da manhã até à meia-noite. Entre os dias 7 e 10 de abril, a empresa anunciou ainda que os supermercados estarão abertos 24 horas por dia. 
Europa volta a negociar em queda e cai quase 3%
Europa volta a negociar em queda e cai quase 3%
Os principais mercados europeus terminaram a sessão de hoje em queda e o Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores da região, a desvalorizar 2,90% para 310,77 pontos. 

Numa altura em que se aproxima uma nova temporada de resultados empresariais em todo o mundo, as quedas no lucro serão praticamente certas em grande parte delas, pelo que os investidores vão optando por ativos mais seguros, como o ouro. 

Devido ao impacto económico do coronavírus, muitas empresas estão já a suspender o pagamento dos dividendos aos acionistas relativos ao exercício de 2019. No setor da banca, grande parte dos bancos europeus estão a seguir as recomendações do Banco Central Europeu para agir dessa forma. Caso não o façam, poderão ser obrigados pelo BCE. 

O principal catalisador das perdas de hoje continua a ser o número crescente de casos infetados em todo o mundo com a covid-19, numa altura em que são conhecidos 889.213 casos e 44.322 mortes a nível global. 

A praça portuguesa acompanha assim a negociação europeia e desvalorizou 1,89% para os 3.992,69 pontos. 
Ouro recupera estatuto de valor-refúgio

O metal amarelo segue a valorizar 0,495% para os 1604,5 dólares por onça, numa inversão comparativamente à expressiva quebra de mais de 3% com que fechou a última sessão.

"O ouro voltou a agarrar-se ao seu estatuto de ativo-refúgio durante a crise de coronavírus", diz um dos analistas da Carsten Menke, citado pela CNBC. "Enquanto a crise global se desenrola e as incertezas se mantêm muito altas nos mercados financeiros, ainda vemos mais potencial de subida do que de descida para o ouro", afirma a mesma fonte.

Juros portugueses mantém tendência de agravamento

Os juros a dez anos de Portugal estão a avançar 2,6 pontos base para 0,877%, respeitando a mesma tendência da referência europeia, a Alemanha.

A remuneração das bunds agravou-se em 1,3 pontos base para -0,464%. No caso de Portugal, as subidas nos juros verificaram-se nos dois trimestres anteriores, nos quais se registou um agramento de 42,6 pontos base, até março, e 27,7 pontos base até dezembro. A Alemanha contrasta, ao ter registado uma descida de 28,6 pontos base neste último trimestre, apesar da subida de 38,5 pontos base registada no anterior.

Já em Itália assiste-se a um ligeiro alívio na sessão de hoje, de 1,2 pontos base para os 1,503%, depois de ter deixado para trás dois trimestres de largos agravamentos: nos primeiros três meses de 2020 os juros subiram, em termos cumulativos, 11 pontos base, somando-se aos 58,9 pontos base adicionais que marcaram o trimestre anterior.

Moedas-refúgio conquistam investidores

O dólar e o iene tiveram um desempenho superior ao cabaz que reúne 10 moedas de referência, depois de os dados da indústria nos Estados Unidos relativos a março – no que toca a vendas e emprego – revelarem um deslize para níveis de que já não havia registo desde a crise financeira. Os investidores estão, assim, a apostar nas divisas que lhes trazem maior conforto, conhecidas como ativos-refúgio.

O euro segue a cair pela terceira sessão consecutiva face à nota verde, a recuar 0,97% para os 1,0924 dólares.

Wall Street arranca novo trimestre com maior selloff de duas semanas e prepara-se para novo embate

Os principais índices norte-americanos voltaram a encerrar em baixa, com os receios em torno do impacto económico da covid-19 a pesarem fortemente. Amanhã espera-se o anúncio de mais uma enorme vaga de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, o que será um fator adicional de pressão.

 

O Dow Jones encerrou a ceder 4,44% (973,65 pontos) para 20.943,51 pontos. Também o Standard & Poor’s 500 fechou a perder terreno, com uma descida de 4,41% para 2.470,50 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite recuou também 4,41% para 7.360,58 pontos.

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