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Ao minuto24.09.2021

Europa no vermelho. Investidores procuram valores-refúgio e dão ganhos ao dólar e ouro

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

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24.09.2021

Europa em maré vermelha com setor da moda desportiva a pressionar

Depois de três dias de ganhos, as ações na Europa inverteram a tendência nesta sexta-feira, com as principais praças europeias todas pintadas a vermelho.

Os investidores continuam receosos em relação a uma possível queda do gigante imobiliário chinês Evergrande e esta sexta-feira reagem ainda à proibição da China em relação às criptomoedas.

O Stoxx 600, que agrupa as principais empresas do velho continente, fechou a cair 0,9%, com quase todos os setores em baixa.

As marcas de moda desportiva mostraram baixos desempenhos, com a a Adidas (-2,5%) e a Puma (-3,1%) a reagirem à comunicação da Nike, que admitiu estar a sofrer constrangimentos na produção que poderão vir a provocar atrasos na entrega dos produtos.

O setor automóvel liderou os ganhos (+0,6%) depois de a Daimler, que subiu 1,7%, ter avançado com um projeto para produção de células de baterias para carros elétricos.

Nas principais praças europeias, o francês CAC 40 cedeu 0,95%, o alemão DAX recuou 0,72% e o espanhol IBEX 35 desvalorizou uns ligeiros 0,04%.

24.09.2021

Leilões na China abrandam ímpeto do petróleo mas preços mantêm trajetória de subida

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em alta, a caminho da terceira semana consecutiva de saldo positivo, sustentados sobretudo pela queda dos inventários nos EUA.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em novembro soma 0,57% para 73,72dólares por barril.

 

Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 0,54% para 77,67 dólares.

 

O petróleo está a ser impulsionado pelo crescente consumo de combustível, a par com a queda dos stocks nos EUA, dado que a produção no país ainda não foi totalmente restabelecida na região offshore do Golfo do México depois da passagem dos furacões Ida e Nicholas.

 

As reservas norte-americanas de crude diminuíram em 3,5 milhões de barris na semana passada, para 413,96 milhões de barris – o nível mais baixo desde outubro de 2018.

 

Ao mesmo tempo, as taxas de utilização das refinarias da Costa Leste dos EUA aumentaram para 93% no mesmo período, o patamar mais elevado desde maio de 2019.

 

O ímpeto da subida dos preços na sessão de hoje esteve contudo a ser travado pela primeira venda pública de reservas de crude do Estado chinês. No passado dia 9, a administração chinesa das reservas estatais de crude anunciou que iria libertar parte das suas reservas para o mercado, através de leilões públicos, de modo a reduzir a pressão dos elevados custos para os refinadores nacionais.

Trata-se de uma medida sem precedentes, uma vez que Pequim nunca tinha recorrido às suas reservas petrolíferas, mas agora considera necessário para diminuir a pressão sobre as refinarias do país, o que irá potencialmente reduzir a procura ao exterior.

 

E a primeira venda realizou-se esta sexta-feira, com a estatal PetroChina e a produtora química e refinadora privada Hengli Petrochemical a comprarem quatro carregamentos num total de 4,43 milhões de barris, informaram à Reuters fontes com conhecimento direto do processo.

 

Este ano, a China já libertou os stocks de outras matérias-primas com o intuito de fazer descer os preços.

UBS vê Brent nos 80 dólares dentro de poucos dias

Numa nota de análise a que o Negócios teve acesso, o UBS sublinha que o Brent está de novo a negociar perto de máximos de outubro de 2018 estima que os preços do Brent possam chegar aos 80 dólares no final deste mês devido sobretudo à conjugação de três fatores: diminuição dos stocks, menor produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e maior procura no Médio Oriente.

 

Giovanni Staunovo, analista de matérias-primas do banco suíço, salienta neste "research" que as perturbações na oferta e a retoma da procura estão a traduzir-se em substanciais reduções dos inventários, o que sustenta os preços.

 

24.09.2021

Dólar ganha com receios em torno da Evergrande

A nota verde segue a ganhar terreno, sobretudo devido à incerteza em torno da crise da dívida na gigante chinesa do imobiliário Evergrande.

 

O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana face a um cabaz de seis pares, sobe 0,08% para 93,175 pontos, depois de ontem ter retrocedido para mínimos de uma semana.

 

Na sessão de quinta-feira, o índice tocou no nível mais baixo desde dia 17, nos 92,977 pontos, devido ao anúncio de que Pequim tinha injetado dinheiro no sistema financeiro quando a Evergrande anunciou que iria proceder ao pagamento de juros de obrigações onshore (denominadas em yuans). No entanto, alguns titulares das obrigações offshore (denominadas em dólares) disseram não ter recebido os pagamentos do cupão no prazo – que terminava ontem. E há mais juros sobre dívida em dólares que vencem na próxima semana.

 

Toda esta incerteza está a levar os investidores a procurarem ativos-refúgio, como é o caso da nota verde.

 

Uma das divisas que está a ceder face à divisa norte-americana é o euro, que segue a perder 0,28% para 1,1706 dólares.

24.09.2021

Ouro beneficia de menor apetite pelo risco

O metal amarelo está a negociar no verde, impulsionado pelo facto de os investidores estarem mais avessos ao risco devido à crise da gigante imobiliária chinesa Evergrande, o que os leva a optarem por ativos considerados mais seguros, como é o caso do ouro.

 

O ouro a pronto (spot) segue a ganhar 0,5% para 1.750,90 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro somam 0,2%, para 1.752,40 dólares por onça.

 

Os receios em torno do impacto de uma eventual derrocada da Evergrande estão a deixar os investidores mais cautelosos, o que leva a que o ouro veja reforçado o seu estatuto de valor-refúgio.

24.09.2021

Wall Street cede com pressão de cotadas ligadas às criptomoedas

As principais bolsas do outro lado do Atlântico abriram em baixa, com as ações relacionadas com as criptomoedas a pressionar depois de o banco central da China ter banido qualquer transação de moedas digitais e pretender acabar com o que chama de mineração ilegal.

 

O índice industrial Dow Jones segue a recuar 0,32%, para 34.653,02 pontos e o Standard & Poor’s 500 perde 1,29%, para 4.436,19 pontos.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite desvaloriza 0,61% para se fixar nos 14.961,01 pontos.

 

A crise da dívida que está a ser vivida pela gigante chinesa do imobiliário Evergrande também continua a centrar atenções.

 

As bolsas norte-americanas viveram a sua pior semana em mais de três anos em termos de saída de capitais, numa altura em que os investidores se têm revelado mais defensivos devido aos riscos da Evergrande.

 

Os operadores retiraram 28,6 mil milhões de dólares dos fundos de ações dos EUA entre 15 e 22 de setembro, o maior ‘resgate’ de dinheiro desde fevereiro de 2018, segundo uma nota de análise do Bank of America citada pela Bloomberg. Em contrapartida, aplicaram 40 mil milhões de dólares em moeda, 10 mil milhões em obrigações e 84 milhões em ouro.

24.09.2021

Europa de regresso ao vermelho com setor do retalho a pesar

As praças europeias estão a negociar no vermelho esta manhã, depois de uma quinta-feira em que os principais índices europeus fecharam com ganhos expressivos, em vários casos acima de 1%. 

O Stoxx 600, que agrupa as 600 maiores cotadas do velho continente, está a ceder 0,62%, num dia em que todos os setores estão também no vermelho. 

O setor do retalho é o que mais deprecia esta manhã, com uma desvalorização de 1,36%. Também o setor mineiro está próximo de perdas de 1% (0,95%), seguido pelo setor tecnológico (0,92%). 

O PSI-20 é o índice europeu que menos deprecia nesta altura, a ceder 0,19%. O espanhol IBEX desvaloriza 0,34%, o alemão DAX 0,7%, o francês CAC 40 0,92% e o FTSE 100 cai 0,31%. 

24.09.2021

Juros da Alemanha sobem 2,8 pontos base

Os juros da dívida de vários países europeus estão a agravar-se na sessão desta manhã, com subidas expressivas da "yield" a dez anos.

Ainda assim, os juros da dívida da Alemanha com maturidade a dez anos são aqueles que menos disparam esta sexta-feira, verificando-se uma subida de 2,8 pontos base para -0,232%. 

Em Itália, a subida da taxa é ainda mais expressiva, com os juros a dez anos a disparar 6,8 pontos base para 0,786%. 

Os juros de Portugal estão a subir 4,6 pontos base para 0,319%. Em Espanha também se verifica a tendência de subida, com uma subida de 4 pontos base para 0,413%, a aproximar-se do máximo de três meses (0,477%).

24.09.2021

Petróleo a caminho daquela que poderá ser a quinta semana de ganhos

O petróleo está a caminho daquela que poderá ser a quinta semana consecutiva de ganhos semanais.

O crude, negociado em Nova Iorque, está na "linha de água", a valorizar 0,01%, com o barril a negociar nos 73,31 dólares. 

Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado português, está a avançar 0,22%, com o barril nos 77,42 dólares, já alguns dólares acima da fasquia dos 75 dólares.

O "ouro negro" tem estado a valorizar após um período de incerteza na procura, onde a propagação da variante delta teve um papel de destaque, já que implicou o regresso de restrições ou atraso no levantamento de medidas em vários pontos do globo. 

24.09.2021

Dólar recupera depois de maior queda no espaço de um mês

O dólar está a avançar 0,06% perante um cabaz de divisas rivais, dpeois de ontem ter registado a maior queda no espaço de um mês. Mais uma vez, a atenção dada à crise do gigante chinês do imobiliário Evergrande está a fazer mexer a procura por esta moeda.

Tanto o euro como a libra estão "flat" face ao dólar, a ceder 0,01%.

24.09.2021

Ouro recupera após tombo de quase 1,5%

O ouro está de regresso a terreno positivo esta sexta-feira, depois de ontem ter encerrado a sessão a cair 1,44% para 1.742,76 dólares, tocando em mínimos de seis semanas.

Este metal precioso está a avançar 0,62% esta manhã, com a onça a negociar nos 1.753,57 dólares. 

A recuperação do ouro está a ser impulsionada por um aumento da procura ligado aos potenciais risco em torno do gigante imobiliário Evergrande. "A história do Evergrande está ainda em curso, portanto poderemos assistir a uma reação do ouro, ou potencialmente outros ativos-refúgio, dependendo daquilo que acontecer". 

24.09.2021

Praças europeias deverão abrir em alta com investidores a analisar crise do Evergrande

Os futuros apontam para uma abertura "no verde" na Europa, numa altura em que a crise do gigante imobiliário Evergrande continua a ser um tema quente nos mercados.

Mais uma vez, os investidores vão dedicar atenções aos desenvolvimentos ligados a este grupo. Esta quinta-feira foi avançado pela empresa de informação e análise para investimento Morningstar que as instituições financeiras Blackrock, HSBC e UBS são das que mais têm obrigações do conglomerado chinês.

Depois de analisar as exposições à Evergrande pelos seis maiores fundos de obrigações de alto rendimento na Ásia, a Morningstar assinalou que aquelas três instituições estiveram a "acumular" dívida da Evergrande nos últimos meses, cita a agência Lusa.

Na Ásia, a sessão fica marcada pelos ganhos dos índices japoneses. O Nikkei avançou 2,10% e o Topix 2,32%. Em Hong Kong, as ações do Evergrande voltaram a fechar a cair na sessão desta sexta, desvalorizando cerca de 7%. O jornal Wall Street Journal avançou na quinta-feira que as autoridades chinesas já terão deixado alertas junto de diversos responsáveis locais para se prepararem para um possível fim do Evergrande.

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