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Bolsa nacional ganha impulso com escalada de mais de 8% do BCP

As ações do banco liderado por Miguel Maya dispararam mais de 8%, a acompanhar a tendência positiva do setor no resto da Europa e uma revisão em alta do "price-target" pelo CaixaBank/BPI.

Sérgio Lemos
23 de Setembro de 2021 às 16:51
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A bolsa nacional fechou em alta, sustentada sobretudo pelo BCP, EDP Renováveis e Galp. No resto da Europa, a tendência é também de subida, com todos os setores em terreno positivo, com destaque para a banca, automóvel, tecnologias e petróleo.

Tal como sucedeu na última sessão nos EUA, os investidores aplaudiram a decisão da Reserva Federal norte-americana (Fed) de não começar já a retirar os estímulos à economia, se bem que esse chamado ‘tapering’ – que passa pela compra de dívida – possa ter início em novembro.

 

Por cá, o PSI-20 encerrou a somar 1,29% para 5.457,53 pontos, com 12 títulos no verde e 6 no vermelho. 

A cotada que mais sustentou o índice de referência nacional foi o BCP, que disparou 8,26% para 14 cêntimos no dia em que o CaixaBank/BPI pôs as ações do banco na lista de preferidas, subindo o seu preço-alvo para 18 cêntimos.

 

O CaixaBank/BPI alterou a recomendação para os títulos do banco português, passando de "neutral" a "comprar", elevando o preço-alvo para 18 cêntimos, o que lhe confere um potencial de valorização de 28,5% face ao valor de fecho de hoje. Além disso, incluiu também o banco na "core list".

 

A instituição financeira liderada por Miguel Maya tinha já aberto a sessão em franca alta, a ganhar perto de 3%, acompanhando a boa performance do setor no resto do Velho Continente.

 

Também a Galp Energia contribuiu para o bom desempenho da praça lisboeta, a valorizar 1,39% para 8,91 euros numa sessão em que os preços do petróleo sobem mais de 1% nos principais mercados internacionais.

 

No restante setor da energia, a EDP Renováveis pulou 1,07% para 22,64 euros, ao passo que a sua casa-mãe registou uma descida marginal de 0,04% para 4,65 euros. Já a REN deslizou 0,20% para 2,54 euros.

 

A travar maiores ganhos do PSI-20 esteve sobretudo a Jerónimo Martins, que cedeu 0,42% para 17,70 euros. A cotada que mais caiu foi a Ibersol, com um recuo de 1,40% para 5,62 euros.

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