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Ao minuto20.04.2020

Bolsas sobem na Europa e caem nos EUA num dia de loucos para o petróleo em Nova Iorque

Acompanhe o dia nos mercados.

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20.04.2020

Dia histórico no petróleo com cotações em terreno negativo

O contrato de maio do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, encerrou na segunda-feira a afundar para -37,63 dólares por barril (depois de ter chegado a fixar-se em 40 dólares negativos), algo nunca antes visto – e a cair 56 dólares face ao fecho de sexta-feira.

 

O valor de 9,75 dólares tinha sido a cotação intradiária mais baixa desde que os futuros do petróleo foram lançados em 1983 no mercado nova-iorquino de matérias-primas (NYMEX). Ou seja, desde a Administração Reagan que o crude não estava tão barato.

Saiba mais aqui.

20.04.2020

Dow Jones regista pior sessão desde 1 de abril com derrocada do petróleo

As bolsas do outro lado do Atlântico encerraram em terreno negativo, pressionada por um selloff histórico no mercado petrolífero que levou as cotações do crude dos EUA para valores negativos, algo nunca visto.

O Dow Jones fechou a ceder 2,44% para 23.650,44 pontos, naquela que foi a sua pior sessão desde 1 de abril.

Já o Standard & Poor’s 500 recuou 1,79% para 2.823,16 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite caiu 1,03% para se fixar nos 8.560,63 pontos.

Os preços dos futuros do crude norte-americano (WTI) para entrega em Maio entraram pela primeira vez na sua história em território negativo (chegou a negociar em -40 dólares por barril), numa altura em que a procura por esta matéria-prima continua diminuta e a capacidade de armazenamento nos EUA está a chegar ao seu limite.

O facto de os contratos de maio vencerem amanhã levou ao fecho de muitas posições, com os operadores a preferirem prazos mais longos, o que ajudou a afundar os preços.

20.04.2020

Juros portugueses em máximos de um mês

Os juros da dívida portuguesa a dez anos atingiram esta segunda-feira o nível mais elevado em quase um mês, depois de a Fitch ter cortado a perspetiva (outlook) para a evolução da dívida de longo prazo de Portugal, de positiva para estável.

A decisão foi conhecida na sexta-feira, ao final do dia, mais de um mês antes da data prevista para a agência se pronunciar sobre a dívida nacional.

"A próxima avaliação de Portugal está agendada para 22 de maio, mas a Fitch considera que os desenvolvimentos no país justificam este desvio no calendário", referiu a agência no relatório publicado na sexta-feira.

 

A yield associada às obrigações portuguesas a dez anos avançou 8,3 pontos base para 1,030%, o valor mais alto desde 25 de março, acompanhado também o agravamento verificado na generalidade dos países do euro.

 

Em Itália, os juros a dez anos escalaram 14,6 pontos para 1,933% e na Alemanha avançaram 2,4 pontos para -0,454%.

20.04.2020

Petróleo regista maior queda dos últimos 34 anos em Nova Iorque

As cotações do "ouro negro" seguem em baixa neste arranque de semana, com a matéria-prima a ser fortemente pressionada pela falta de espaço de armazenamento.

A oferta de crude nos mercados tem sido cada vez mais excedentária face à contínua queda da procura, decorrente da menor utilização de viaturas e da quebra da atividade económica por força da pandemia de covid-19. E, à falta de espaço de armazenamento em terra, muitas empresas estão já a recorrer aos superpetroleiros.

O crude que está neste momento guardado no mar atingiu já um novo recorde de 160 milhões de barris (o dobro do nível de há duas semanas), comentaram à Reuters fontes do setor na passada sexta-feira.

O Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações portuguesas, segue a perder 5,73% para 26,47 dólares por barril.

Em Nova Iorque a queda é muito mais expressiva, com o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, a afundar 43,79% para 10,27 dólares por barril, o valor mais baixo desde abril de 1986.

Este colapso deixa os preços do WTI 83,5% abaixo do pico de janeiro, nos 63,27 dólares.

O problema está a afetar sobretudo os produtores norte-americanos, que, segundo a Bloomberg estão perto de ter de pagar para os clientes ficarem com o petróleo que estão a extrair. No Texas estão a oferecer apenas 2 dólares por barril.

"Com o espaço de armazenamento a encher, o preço do petróleo para entrega imediata afundou", comentou à ProActiveInvestors um analista do Saxo Bank, Ole Hansen. "O spread de cerca de 9 dólares entre os contratos de maio e de junho é um claro sinal de que os traders de petróleo físico não têm espaço disponível", acrescentou.

20.04.2020

Ouro sobe 1% e regressa aos 1.700 dólares

Depois de ter deslizado mais de 2% na última sessão, o ouro está a ganhar terreno e a negociar novamente na casa dos 1.700 dólares.

O metal precioso está a beneficiar do aumento da procura por ativos de refúgio, numa altura em que o mercado está a ser abalado pela forte descida do petróleo em Nova Iorque. A matéria-prima está a protagonizar a maior descida de sempre, em torno de 45%, na véspera de expirar o atual contrato e num contexto de forte descida da procura.

O ouro valoriza nesta altura 1,05% para 1.700,45 dólares, enquanto a prata avança 1,57% para 15,4183 dólares.

Na sexta-feira, o ouro havia sido penalizado pelos sinais de que o pico da pandemia em Nova Iorque, o epicentro do surto nos Estados Unidos, já foi atingido. Apesar de esses sinais terem reduzido a procura por ativos de refúgio, os especialistas têm alertado que não estão a ser realizados testes suficientes e por isso não há condições, para já, para a reabertura da economia.

20.04.2020

Bolsas sobem na Europa com Lisboa e Madrid a contrariar

A generalidade das principais bolsas europeias fechou em alta na sessão desta segunda-feira, 20 de abril, sendo que o índice de referência europeu esteve entre os índices que mais subiram com uma valorização de 0,67% para 335,70 pontos, no terceiro dia seguido do Stoxx600 em terreno positivo.

O setor europeu dos media impulsionou, enquanto os setores automóvel e turístico travaram uma maior subida do Stoxx600.

Já a contrariar a tendência de ganhos no velho continente estiveram os principais índices da Península Ibérica. O lisboeta PSI-20 liderou as perdas com uma queda de 1,02%, enquanto o espanhol Ibex perdeu 0,64%.

A alimentar o otimismo dos investidores europeus está a contínua adoção de medidas de resposta à crise pelas principais economias mundiais. A China anunciou uma nova redução dos custos do financiamento do setor financeiro para injetar liquidez à economia, sendo que nos Estados Unidos o Congresso ficou mais próximo de um acordo com vista ao reforço da liquidez das empresas mais pequenas.

Também a justificar maior confiança da parte dos investidores esteve a notícia do Financial Times que faz referência à discussão no seio do Banco Central Europeu sobre a criação, na Zona Euro, de um banco mau para gerir o crédito malparado.

Em sentido inverso, o setor petrolífero europeu desvalorizou num dia em que se repete forte pressão sobre a matéria-prima, o que levou o preço do barril transacionado em Nova Iorque (WTI) a recuar para mínimos de 1986.

20.04.2020

Libra volta às quedas

A libra britânica está a desvalorizar face ao dólar e ao euro, depois de ter quebrado na sexta-feira uma série de duas sessões consecutivas de ganhos.

Nesta altura, a moeda britânica desliza 0,28% para 1,2464 dólares, depois de a Fed ter reduzido o ritmo das suas compras de obrigações no âmbito do programa de quantitative easing.

"O principal fator é o facto de a Fed ter diminuído o ritmo do QE para metade, de 30 mil milhões por dia na semana passada para 15 mil milhões esta semana ", disse Jordan Rochester, estrategista de câmbio do Nomura, citado pela Bloomberg.

Em relação à moeda única, a libra recua 0,29% para 1,1463 euros.

Já o euro está praticamente inalterado face à moeda dos Estados Unidos, com uma descida ligeira de 0,01% para 1,0872 dólares.

20.04.2020

WTI derrapa mais de 40% para os 10 dólares por barril

A má prestação do crude dos Estados Unidos continua, com as perdas a ganharem força após a abertura de sessão em Wall Street.

O preço do petróleo norte-americano WTI (West Texas Intermediate) já afundou 41,05% para os 10,77 dólares por barril nas últimas horas, mas conseguiu travar ligeiramente as quedas e agora derrapa 34,48% para os 11,99 dólares por barril. 

Esta é a maior queda diária do preço do crude dos Estados Unidos desde 1982, e é a primeira vez que o Brent cai abaixo dos 12 dólares por barril desde a crise financeira asiática de 1998, numa altura em que o espaço de armazenamento está a acabar, com a procura pela matéria-prima em mínimos históricos devido ao coronavírus. 

O Brent, a referência internacional de petróleo, cai 5,09% para os 26,65 dólares por barril. 

20.04.2020

Preços do petróleo pressionam abertura de Wall Street

Os três principais índices dos Estados Unidos abriram a sessão desta segunda-feira em queda, mantendo aquele que estava a ser o sentimento dos futuros do S&P 500. 

Por esta altura, o Dow Jones perde 1,99% para os 23.759,67 pontos, o S&P 500 desliza 1,44% para os 2.833,01 pontos e o tecnológico Nasdaq derrapa 0,86% para os 8.576,19 pontos.

As maiores petrolíferas do país estão a ter uma prestação negativa, com a histórica queda do preço do crude norte-americano a fazer afundar as empresas do setor. Entre elas estão a Exxon, que cai 5,6%, e a Chevron, que derrapa 4,8%, num dia em que o WTI (West Texas Intermediate) já perdeu 35% do seu valor, naquela que foi a sua maior queda diária desde 1998. 

Esta segunda-feira marca um revés no cenário registado nas duas semanas anteriores, em que as bolsas de Wall Street conheceram o seu maior ganho percentual desde 1974, à boleia da esperança que a propagação do coronavírus esteja a desvanecer e dos estímulos postos em cima da mesa por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos e da Casa Branca. 

A travar maiores perdas estão precisamente os comentários do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, e do presidente do país, Donald Trump, que disseram que os democratas e os republicanos estariam perto de alcançar um acordo para um novo pacote de ajuda às pequenas e médias empresas do país. 

A par deste iminente acordo está também a possibilidade de algumas empresas começarem a reabrir nos Estados Unidos e de a economia começar a arrancar de forma lenta.

Depois de os maiores bancos do país terem apresentado resultados na semana passada, agora a temporada de apresentações continua com a Delta Air Lines, a Southwest Airlines e a Netflix a chegarem-se à frente durantes esta semana.

20.04.2020

Crude dos Estados Unidos alarga queda e perde quase 30%

Os preços do petróleo não só mantêm as más prestações, como ainda as agravam. Agora, o crude dos Estados Unidos afunda já 28,74% para os 13,08 dólares por barril, o que representa um mínimo desde março de 1999.

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, cai 4,17% para os 26,91 dólares por barril, uma queda bem menos acentuada que a do par norte-americano.

A procura pela matéria-prima tem vindo a conhecer mínimos históricos, devido ao impacto que o coronavírus está a ter na atividade económica em todo o mundo, deixando os produtores como pouco espaço para armazenar petróleo. 

O problema está a afetar sobretudo os produtores norte-americanos, que segundo a Bloomberg estão perto de ter de pagar para os clientes para estes ficarem com o petróleo que estão a extrair. No Texas estão a oferecer apenas 2 dólares por barril.

Este colapso no preço do petróleo surge em cima de quedas violentas nas últimas semanas devido ao impacto da pandemia do coronavírus. O WTI já acumula uma queda histórica de 79% desde o início do ano e o Brent recua 59%.

20.04.2020

Juros periféricos estendem subidas. Bund alemão reverte tendência

Os juros das dividas periféricas da Zona Euro alargaram as más prestações ao longo da manhã, com destaque para Espanha e Portugal.

Agora, os juros com maturidade a dez anos de Espanha sobem 6,9 pontos base para os 0,874%, depois de o Banco de Espanha ter anunciado que a economia do país pode encolher 12,4% durante este ano, devido ao coronavírus.

Por cá, os juros portugueses acompanharam a tendência dos pares espanhóis e sobem agora 8 pontos base para os 1,027%, o que representa um máximo desde 25 de março deste ano. 

Ainda nos juros periférios, os de Itália mantê-se idênticos com uma subida de 10,7 pontos base para os 1,893% e os da Grécia vão subindo 6,1 pontos base para os 2,113%.

A referência para o bloco, a Alemanha, reverteu face ao início desta sessão. Agora, os juros germânicos a dez anos sobem também 0,1 pontos base para os -0,477%. 

20.04.2020

Libra e euro perdem fôlego para o dólar

A libra esterlina e o euro voltaram a perder força frente à rival norte-americana depois de na sexta-feira terem conseguido apreciar frente ao à divisa dos Estados Unidos.

Hoje, a libra é a que deprecia mais frente ao dólar norte-americano ao perder 0,37% para os 1,2453 dólares. O primeiro-ministro do país, Boris Johnson, mostrou-se cauteloso quanto ao aliviar de restrições de circulação no país, com receio que uma segunda vaga de infeções surja. O número de empresas que entraram em falência no Reino Unido subiu cerca de 70%, em termos homólogos, para as 51,5 mil em março deste ano, devido à pandemia. 

O euro mantém também uma postura negativa face à rival dos Estados Unidos e deprecia 0,09% para os 1,0865 dólares. 

20.04.2020

Ouro perde força com novos estímulos em cima da mesa

O ouro regista a sua segunda sessão consecutiva em queda, pressionado pelo novo pacote de estímulos às pequenas e médias empresas que estará prestes a ser anunciado pela Casa Branca, segundo o presidente do país, Donald Trump.

Também o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse que os Democratas e os Republicanos estavam prestes a chegar a um acordo sobre o novo pacote de estímulos corporativos para fazer face ao impacto do coronavírus.

Assim, o metal precioso perde tração e desvaloriza 0,43% para os 1.675,81 dólares por onça, afastando-se ainda mais dos máximos de sete anos atingidos na semana passada.  

20.04.2020

Juros de Portugal sobem após Fitch rever perspetiva em baixa

Os juros da dívida portuguesa de referência (com maturidade a dez anos) seguem uma postura ascendente, ao subir 3 pontos base para os 0,978%, um máximo desde 25 de março.

A motivar esta prestação dos juros nacionais está a revisão em baixa da perspetiva para Portugal por parte da Fitch, na sexta-feira, que cortou o "outlook" para a evolução da dívida de longo prazo de positiva para estável.

A revisão deste outlook, diz a agência no seu relatório, "reflete o impacto significativo que a pandemia global de covid-19 está a ter na economia portuguesa e na situação orçamental do país. Este choque poderá interromper as anteriores melhorias de tendência ao nível do crescimento económico, do rácio da dívida pública face ao PIB e da resiliência do setor bancário".

Nos restantes países da Zona Euro a prestação do mercado de dívida desenrola-se de forma disforme: enquanto que os juros periféricos sobem, os da Alemanha caem. 

A dez anos, os juros germânicos perdem 0,4 pontos base para os -0,47%, enquanto que em Espanha sobem 2,1 pontos base para os 1,146%. Os juros de Itália lideram as subidas, tocando em máximos de um mês, ao subirem 9,2 pontos base para os 1,882%. 

20.04.2020

Mercados europeus em leve queda com investidores na retranca

Os principais mercados europeus abriram a primeira sessão desta a negociar de forma tímida, com grande parte das bolsas a registarem leves quedas nesta segunda-feira. 

O Stoxx 600, índice que reúne as 600 maiores cotadas do continente, cai 0,2% para os 332,81 pontos, depois de ter registado duas semanas consecutivas "no verde".

Os investidores estão mais cautelosos, numa semana em que a temporada de resultados irá continuar nos Estados Unidos, com a Coca-Cola e a Netflix a chegarem-se à frente.

No entanto as perspetivas não são globalmente animadores, apesar de se esperar uma boa prestação da empresa de "streaming", uma semana depois de ter atingido um máximo histórico em bolsa. 

Da Ásia não vieram as melhores notícias, depois de as exportações do Japão terem caído 1,2% em março, numa das piores quedas dos últimos anos, sendo que só para os Estados Unidos as exportações recuaram 16% em termos homólogos. 

No meio desta chuva de dados económicos e resultados empresariais, os investidores tendem a recolher-se e a apostar em ativos mais seguros, dado que se espera que o impacto do coronavírus venha à tona com estas divulgações. 




20.04.2020

Galp pressiona PSI-20 na abertura

A bolsa portuguesa iniciou a sessão em queda, a contrariar os ganhos das praças europeias, com o PSI-20 a descer 0,36% para 4.158,13 pontos, com oito cotadas em alta, oito em queda e duas sem variação.

 

Na sessão asiática a sessão foi de tendência mista, com a bolsa do Japão a descer após maus dados económicos e a chinesa a subir após um corte de juros numa tentativa de Pequim reanimar a economia.

  

As petrolíferas negoceiam em terreno negativo depois do petróleo em Nova Iorque ter arrancado a semana a afundar mais de 20% para mínimos desde 1999 abaixo dos 15 dólares.

 

A queda da matéria-prima também penaliza a Galp Energia, que é a principal responsável pela descida da bolsa nacional. As ações da Galp caem 2,43% para 9,41 euros.

 

Ainda a pressionar o PSI-20, as ações da EDP cedem 0,95% para 3,741 euros e os títulos da Jerónimo Martins descem 0,28% para 15,83 euros. Em alta, o BCP soma 0,41% para 0,0989 euros.

 

 

 

 

 

20.04.2020

Ponto de situação nos mercados

Ações:

STOXX 50    2918,88  31,00  1,07% 
DAX 30     10753,00 157,50  1,47% 
FTSE 100    5829,80  68,30  1,18% 
Dow        24128,00 -31,00 -0,13% 
S&P 500     2868,25  -1,85 -0,06% 
Nasdaq 100  8814,00   5,00  0,06% 
Futuros (Às 0337 TMG) 
 
Nikkei     19715,42 -181,84 -0,91% 
Hang Seng  24423,20   43,20  0,18% 
Xangai      2844,59    6,09  0,21% 
Xenzhen A   1841,34    9,87  0,54% 
Preços (Às 0325 TMG) 
 
Dow        24242,49 704,81 2,99% 
Nasdaq      8650,14 117,78 1,38% 
S&P 500     2874,56  75,01 2,68% 
FTSE 100    5786,96 158,53 2,82% 
FTSE 250   15859,29 480,72 3,13% 
DAX 30     10625,78 324,24 3,15% 
CAC40       4499,01 148,85 3,42% 
STOXX 600    333,47   8,55 2,63% 
STOXX 50    2888,30  75,95 2,70% 
Preços de Fecho 

20.04.2020

Petróleo afunda mais de 20% em Nova Iorque

Os preços do petróleo arrancaram a semana em queda acentuada na bolsa de Nova Iorque, com o WTI a afundar mais de 20% para tocar em mínimos de 1999 abaixo dos 15 dólares.

 

Os futuros sobre o crude cotado na bolsa de Nova Iorque, para entrega em maio, atingiu uma queda máxima de 20,8% para 14,47 dólares, o que corresponde ao valor mais baixo desde 1999. Segue agora com uma descida mais contida de 17,95% para 14,99 dólares. Os futuros para entrega em junho descem 5,1% para 23,75 dólares.

 

Esta queda acentuada na cotação da matéria-prima surge numa altura em que a procura afundou para níveis históricos, deixando os produtores sem espaço para armazenar tanto petróleo.

 

O problema está a afetar sobretudo os produtores norte-americanos, que segundo a Bloomberg estão perto de ter de pagar para os clientes para estes ficarem com o petróleo que estão a extrair. No Texas estão a oferecer apenas 2 dólares por barril.

 

Na bolsa de Londres as quedas são bem mais contidas. O Brent recua 3,06% para 27,22 dólares, acima dos mínimos atingidos no mês de março.

 

Este colapso no preço do petróleo surge em cima de quedas violentas nas últimas semanas devido ao impacto da pandemia do coronavírus. O WTI já acumula uma queda histórica de 75% desde o início do ano e o Brent recua 59%.

20.04.2020

Cortes de taxas de juro e dados económicos pautam negociação asiática. Futuros da Europa em alta

O forte aumento dos casos do novo coronavírus que teve o seu epicentro na China atirou as bolsas mundiais para a pior semana desde 2008.

Os mercados asiáticos tiveram uma má prestação durante a madrugada portuguesa, com os investidores a recuarem do risco numa semana em que o impacto do coronavírus se vai espelhar nos resultados empresariais e nos dados económicos negativos.

O Japão já deu o pontapé de saída e anunciou uma queda homóloga de 1,2% nas exportações em março, com as encomendas para os Estados Unidos a caíram 16%. Hoje, as leituras de abril sobre a indústria transformadora serão divulgadas a nível global e espera-se uma queda para mínimos históricos.

O Nikkei do Japão caiu 1,1% e o índice MSCI asiático sem o Japão perdeu 0,2%. Contudo, na China, o principal índice do país ganhou 0,3%, num dia em que o governo local decidiu cortar as taxas de juro pela segunda vez este ano para facilitar os empréstimos às empresas. A taxa de juro a um ano foi reduzida em 20 pontos base para os 3,85%, enquanto que a taxa de juro a cinco anos diminuiu 10 pontos base para os 4,65%.

A dar força à negociação europeia estão também as boas notícias vindas da Nova Zelândia com o governo local a anunciar que vai aliviar as medidas de restrição a partir da próxima semana, uma vez que o país conseguiu controlar com sucesso a propagação da covid-19 dentro de portas.

Na Europa, os futuros do Stoxx 50, índice que reúne as 50 maiores empresas do continente, vai subindo 1,4%, enquanto os futuros do londrino FTSE ganham 1,2%. Nos Estados Unidos, os futuros do S&P 500 perdem 0,2%, depois de terem conhecido um final da semana anterior forte.

O presidente norte-americano disse ontem que os republicanos estão perto de chegar a um acordo com os democratas para um novo programa de apoio às pequenas empresas afetadas pelo coronavírus.

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