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Ao minuto10.03.2023

Setor financeiro arrasta Europa para o vermelho. Petróleo recupera fôlego

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Reuters
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10.03.2023

Setor financeiro arrasta Europa para o vermelho

As bolsas europeias fecharam no vermelho, pressionadas pelo setor da banca, que fechou a sessão com perdas de mais de 3%. 

O Stoxx 600, referência para a região, recuou 1,35% para os 453,76 pontos, registando a maior queda desde 19 de janeiro. Dos 20 setores que compõem o índice, o da banca foi o que mais perdeu, pressionado pelas preocupações quanto à estabilidade do mercado financeiro norte-americano. Isto depois de ter sido anunciado que o Silicon Valley Bank, pertencente ao grupo SVB Financial, fechou oficialmente portas.

Também os setores dos serviços financeiros e o industrial cederam 2,17% e 2,12%, respetivamente.

O Stoxx 600 tinha recuperado algum terreno após a divulgação dos dados do emprego nos Estados Unidos. Apesar de terem sido criados 311 mil empregos em fevereiro, muito acima dos 210 mil esperados pelos economistas, a taxa de desemprego subiu (dos 3,4% para os 3,6%), o que levou os investidores a reavaliarem as previsões para as subidas das taxas de juro por parte da Fed. Contudo, as notícias sobre as dificuldades do Silicon Valley Bank derrubaram a Europa.

Nas principais praças europeias, o alemão Dax cedeu 1,31%, o francês CAC-40 perdeu 1,30%, o espanhol Ibex 35 desvalorizou 1,47%, o italiano FTSE Mib recuou 1,55% e o britânico FTSE 100 caiu 1,67%.

10.03.2023

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro aliviaram esta sexta-feira, numa altura em que permanece a incerteza sobre quais os próximos passos em termos de política monetária. Os elevados dados da inflação e diferentes indicadores económicos abrem a porta a mais subidas das taxas de juro - tanto por parte da Fed, como do BCE -, o que colocou os investidores a procurarem ativos mais seguros, como as obrigações. 

Os números de inflação de fevereiro na Alemanha, esta sexta-feira divulgados, mostram que o aumento dos preços manteve-se inalterado nos 8,7%.

As "Bunds" alemãs com maturidade a dez anos - referência para a região - aliviaram 13,2 pontos base para 2,501%, enquanto os juros da dívida italiana perderam 7,3 pontos base para 4,306%. 

Os juros da dívida francesa recuaram 12,7 pontos base para 3,006%, os juros da dívida pública espanhola cederam 10 pontos base para 3,537% e os juros da dívida portuguesa perderam 10,1 pontos base para 3,371%.

Fora da região, os juros da dívida britânica aliviaram 15,8 pontos base para 3,633%.

10.03.2023

Petróleo sobe na última sessão, mas cai no acumulado da semana

Ganhos anuais são pouco expressivos e o petróleo corre o risco de fechar o ano com saldo negativo.

Os preços do "outo negro" seguem em alta nos principais mercados internacionais, no dia em que foram divulgados os dados do emprego de fevereiro nos EUA, que saíram melhores do que o esperado.

 

Ainda assim, o petróleo está a caminho de uma queda semanal superior a 4%, tanto em Londres como em Nova Iorque, devido ao nervosismo em torno dos juros diretores nos EUA – com os investidores à procura de pistas sobre se a Fed vai subir a taxa dos fundos federais em 25 ou 50 pontos base na reunião de 21 e 22 de março.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,66% para 76,22 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 0,67% para 82,14 dólares.

10.03.2023

Iene despede-se do governador Kuroda a ganhar mais de 1%

O iene ganha 1,66% face à nota verde, a fixar-se nos 0,0074 dólares, após o Banco do Japão ter mantido inalterada a sua política de controlo da curva das "yields" e de manutenção das taxas de juro em terreno negativo.

Esta foi a última reunião presidida pelo governador Haruhiko Kuroda, que será sucedido por Kazuo Ueda, o qual também já deu sinais de continuação de uma política monetária acomodatícia.

Também o euro está a ganhar face à moeda norte-americana, a somar 0,94% para 1,0680 dólares.

Já o índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – perde 1,06% para 104,19 pontos, que são mínimos de 21 de fevereiro, após os mais recentes dados do mercado de trabalho darem sustento a uma possível reavaliação da dimensão da subida das taxas de juro nos EUA.

10.03.2023

Dados sobre mercado de trabalho atiram ouro para máximos de um mês

O ouro soma 1,66% para 1.861,42 dólares por onça, alcançando máximos de meados de fevereiro. O paládio e a platina seguem esta tendência positiva. Já a prata desvaloriza.

Este movimento do metal amarelo ocorre depois de terem sido divulgados os mais recentes dados relativos ao mercado de trabalho norte-americano.

O desemprego aumentou de 3,4% para 3,6% em fevereiro, o que poderá levar a uma reavaliação por parte da Reserva Federal norte-americana da dimensão da subida das taxas de juro na reunião deste mês, uma decisão que, de acordo com o presidente da Fed, Jerome Powell, ainda não está tomada e deverá depender de dados económicos.

Este cenário acabou por penalizar o dólar, favorecendo as matérias-primas denominadas na nota verde, como é o caso do ouro, já que o investimento se torna mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

10.03.2023

Wall Street começa dia no vermelho, com dados do emprego mistos

Wall Street está a negociar em terreno negativo, com os investidores a avaliarem recentes dados do emprego nos Estados Unidos que mostram que foram criados 311 mil empregos em fevereiro, bem acima dos 210 mil esperados pelo mercado.

Já o desemprego aumentou de 3,4% para 3,6%, o que poderá levar a uma reavaliação por parte da Reserva Federal norte-americana da dimensão de subida das taxas de juro na reunião de março, uma decisão que, de acordo com o presidente da Fed, Jerome Powell, ainda não está tomada e deverá depender de dados económicos.

O industrial Dow Jones recua 0,36% para 32.140,1 pontos, registando perdas pelo quarto dia consecutivo. O Standard & Poor's 500 (S&P 500) cai 0,45% para 3.901,77 pontos. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite cede 0,62% para 11.268,25 pontos, caindo para mínimos do final de janeiro.

O Silicon Valley Bank viu a sua negociação ser interrompida esta sexta-feira, depois de ontem ter tombado mais de 60%.

Entre os principais movimentos de mercado, a Gap perde 5,96%, depois de a marca ter registado uma queda maior que o esperado no quarto trimestre do ano e ter apresentado um "guidance" que fica aquém das expectativas dos analistas.

10.03.2023

Europa pinta-se de vermelho e caminha para maior queda num mês. Banca perde mais de 4%

Os principais índices europeus estão a negociar no vermelho e a caminho da maior queda diária num mês, depois de sessões igualmente negativas na Ásia e nos mercados norte-americanos, após um recuo em bolsa superior a 60% do Silicon Valley Bank (SVB) nos Estados Unidos, cujas dificuldades estão a levantar preocupações sobre a solidez do setor.

O índice de referência da região, Stoxx 600, perde 1,67% para 452,29 pontos. A banca tomba mais de 4% e é o setor que mais cai. Ainda a registar fortes quedas, acima de 2%, estão o retalho, automóvel, imobiliário, viagens e serviços financeiros.

"As preocupações com o SVB nos Estados Unidos estão claramente a passar para a Europa, criando receios de uma crise de crédito", afirmou Joachim Klement da Liberum Capital, à Bloomberg.

"O SVB tem um modelo de negócio especializado muito focado em capitais de risco e startups", começou por explicar, acrescentando que "nenhum outro banco que conheçamos tem um modelo de negócio semelhante e enquanto que o crédito malparado pode aumentar em 2023, as reservas de capital nos bancos europeus e nos Estados Unidos são suficientes para lidar com estas situações".

Nas principais praças europeias, o madrileno IBEX 35 perde 1,94%, em Frankfurt, o DAX desce 1,75% e o parisiense CAC-40 desce 1,97%. Por sua vez, o londrino FTSE 100 cai 1,67% e o milanês FTSEMIB desvaloriza 2,19%. Já em Amesterdão, o AEX decresce 1,91%.

10.03.2023

Juros aliviam com mercado a prever taxa de juro final abaixo dos 4% na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta sexta-feira, com o mercado a prever uma taxa final dos juros diretores do Banco Central Europeu abaixo dos 4% pela primeira vez desde o final de fevereiro.

Os investidores estão ainda a avaliar a inflação na Alemanha em fevereiro que foi de 8,7% mantendo-se inalterada face aos valores registados em janeiro.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos - referência para a região - alivia 12,1 pontos base para 2,513%, enquanto os juros da dívida italiana recuam 5,8 pontos base para 4,322%.

Os juros da dívida pública francesa decrescem 11,1 pontos base para 3,023%, os juros da dívida espanhola descem 10 pontos base para 10,4%, bem como os juros da dívida portuguesa que recuam 10,4 pontos base para 3,368%.

Fora da região, os juros da dívida britânica aliviam 11,3 pontos base para 3,678%, após ter sido divulgado um crescimento do PIB de 0,3% em janeiro, após uma desaceleração em dezembro.

10.03.2023

Iene perde com Banco do Japão a manter política monetária inalterada

O iene está a negociar em baixa face ao dólar e euro, depois de o governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, ter revelado que ia mantar as taxas de juro diretoras inalteradas.

O responsável revelou ainda que irá manter o programa de controlo das "yields" inalterado, naquela que é a sua última reunião como responsável da autoridade monetária japonesa.

O iene perde 0,22% para 0,073 dólares e 0,34% para 0,069 euros.

No mercado cambial ocidental, o euro avança 0,16% para 1,0598 dólares, ao passo que o índice do dólar da Bloomberg, que mede a força da "nota verde" face a dez divisas rivais, cede 0,08% para 105,227 pontos.

10.03.2023

Ouro segue a valorizar influenciado por dados do desemprego nos Estados Unidos

O ouro segue a negociar com ganhos, ainda influenciado pelo número de novos pedidos de subsídios de desemprego nos Estados Unidos, que aumentou para o valor mais elevado desde o final do ano passado. Tal pode levar a que Fed seja mais contida na subida das taxas de juro na reunião de março.

O metal amarelo sobe 0,28% para 1.836,12 dólares por onça.

Os investidores estão esta sexta-feira focados na taxa de desemprego nos Estados Unidos que poderá dar uma boa indicação sobre o caminho a seguir pela Fed.

"Parece que o ouro pode aguentar o nível dos 1.800 dólares por onça, mas pode facilmente quebrar esse patamar se houver alguma surpresa", afirmou o analista da Oanda, Ed Moya, à Bloomberg.

10.03.2023

Petróleo caminha para maior queda semanal em mais de um mês. Gás valoriza com greve de trabalhadores em energia em França

Após ontem ter negociado temporariamente com ganhos, o petróleo está esta sexta-feira a desvalorizar, com o mercado a reagir à possibilidade de um aperto na política monetária nos Estados Unidos, o que poderá reduzir o consumo.

O contrato de abril do West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, perde 1,15% para 74,85 dólares por barril.

Por seu lado, o contrato de maio do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,85% para 80,9 dólares.

O crude está assim a negociar pelo quarto dia consecutivo com perdas e a caminho da maior queda semanal em mais de um mês.

"Os investidores têm estado incrivelmente cautelosos", explicaram analista da Haitong Futures noma nota vista pela Reuters.

"Todos os olhos estão nas estatísticas que vão ser divulgadas nos Estados Unidos mais logo e que são o guia mais importante antes de a Fed decidir no que toca ao aumento das taxas de juro", completou. Esta sexta-feira serão divulgados dados atualizados sobre o desemprego nos Estados Unidos.

No mercado do gás, os futuros estão a subir, numa altura em que greves de trabalhadores em França em infraestruturas de energia levam a preocupações em relação ao fornecimento desta matéria-prima.

Ao mesmo tempo, temperaturas mais baixas do que o normal para esta altura do ano estão a prolongar o uso de aquecimento a gás além do esperado.

"Tem havido alguma pressão na infraestrutura devido às greves em França, removendo alguma da flexibilidade" do mercado, explicou o analista Jacopo Casadei, da Energy Aspects, à Bloomberg.

O gás negociado em Amesterdão (TTF) – referência para o mercado europeu – avança 6,3%, para 46,33 euros por megawatt-hora, invertendo assim as perdas do último dia.

10.03.2023

Futuros da Europa apontam para queda de quase 2%. Ásia tem pior dia desde outubro

As principais praças europeias estão a apontar para uma negociação em forte baixa esta sexta-feira. Os índices europeus estão a ser influenciados pela possibilidade de uma política monetária mais agressiva por parte dos bancos centrais face a uma inflação persistente nas economias ocidentais.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 apontam para uma queda de 1,7%.

Ainda a influenciar a negociação estará um recuo em bolsa superior a 60% do Silicon Valley Bank (SVB), depois de a instituição ter anunciado um aumento de capital em 1,75 mil milhões de dólares para repor as suas finanças. Um movimento necessário após ter perdido 1,8 mil milhões num portfólio que incluía ativos do tesouro norte-americano.

As dificuldades do SVB estão a levantar preocupações sobre a solidez do setor da banca nos Estados Unidos.

Na Ásia, a negociação foi no vermelho, com o setor financeiro a ser dos mais prejudicados com o sentido da negociação nos Estados Unidos a contagiar a sessão asiática. Ainda a influenciar esteve uma reunião de política monetária no Japão, onde o atual governador Haruhiko Kuroda decidiu manter os juros diretores inalterados.

O índice agregador da região, MSCI Asia Pacific, perdeu mais de 2%, a maior queda desde meados de outubro.

Na China, Xangai desceu 0,8% e, em Hong Kong, o tecnológico Hang Seng perdeu 2,2%. No Japão, o Nikkei desvalorizou 1,6% e o Topix caiu 1,8%. Na Coreia do Sul, o Kospi decresceu 1,1%.

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