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Ao minuto06.09.2024

Europa fecha semana com pior sessão desde março de 2023

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta sexta-feira.

Michael M. Santiago/Getty Images
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06.09.2024

Europa fecha semana com pior sessão desde março de 2023

Os principais índices europeus encerraram a última sessão semanal com perdas, tendo registado a pior semana dos últimos 18 meses, com o relatório sobre o emprego nos EUA a mostrar uma perspetiva mista para o crescimento económico do país. Os dados, referentes ao mês de agosto, vieram revelar que a criação de novos empregos nos EUA se manteve abaixo do esperado – nos 142.000 empregos. 

Apesar do desemprego nos EUA ter baixado, os números desta sexta-feira vieram trazer um sentimento de preocupação em relação ao estado da maior economia mundial, perspetivando-se agora que a Reserva Federal norte-americana (Fed) poderá cortar as taxas diretoras em mais do que os 25 pontos base esperados inicialmente.

O índice Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – recuou 1,07%, para os 506,56 pontos. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX desvalorizou 1,59%, o holandês AEX registou perdas de 1,41%, o italiano FTSEMIB perdeu 1,17%, o francês CAC-40 recuou 1,07%, e o espanhol IBEX 35 cedeu 0,89%.  

"O número que abalou os mercados há um mês voltou a desiludir, e os dados do emprego mais fracos do que o esperado e as revisões em baixa dos meses anteriores também não ajudam", disse à Bloomberg Neil Birrell, Diretor de Investimentos da Premier Miton Investors. 

Os setores tecnológico e mineiro foram os que mais caíram esta sexta-feira, com perdas de 2,36% e 2,25%, respetivamente. Já o imobiliário e as "utilities" (água, luz, gás) tiveram um desempenho superior, com ganhos de 0,57% e 0,15%, respetivamente.  

Entre os principais movimentos de mercado, destaque para o austríaco Raiffeisen Bank International, que fechou a sessão a afundar mais de 7%. Por detrás da expressiva queda está o facto de um tribunal na Rússia ter ordenado que as ações da unidade da empresa no país fossem congeladas.  

06.09.2024

Juros da dívida europeia aliviam. Itália foi exceção

Os juros da dívida das principais economias da Europa recuaram praticamente em toda a linha, com exceção de Itália, enquanto as yields portuguesas estabilizaram.

 

As yields das Bunds alemãs a 10 anos, de referência para a Europa, recuaram 1,6 pontos base para 2,168%, registando o principal recuo entre as principais economias europeias.

Os juros da dívida soberana do Reino Unido, Espanha e França também cederam, com quedas de 0,5, 0,3 e 0,9 pontos base, respetivamente.

Na dívida nacional, as yields das obrigações do Tesouro estabilizaram nos 2,776%.

 

A exceção europeia foi Itália, que viu os juros das BTP – as obrigações soberanas do país – aumentarem 0,4 pontos base para 3,621%.                  

06.09.2024

Dólar desvaloriza ligeiramente. Maiores perdas registam-se face ao iene

O dólar norte-americano acumula uma valorização de 22% face ao iene, 13% em relação ao euro e 6% contra as pares dos emergentes desde o início do ano.

O dólar está a desvalorizar face às principais divisas rivais, em particular contra o iene, tendo chegado a mínimos de um mês contra a moeda nipónica.

Isto numa altura em que os indicadores sobre o emprego nos EUA têm gerado maior cautela no mercado, à medida que os dados de agosto referentes ao emprego nos EUA impulsionam a expectativa de um alívio da política monetária no país - que poderá ser mais agressivo do que o esperado inicialmente. 

O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda face a 10 divisas rivais - perde 0,11% para 100,993 pontos. 

Face à divisa nipónica, a "nota verde" segue a perder 0,78%, para os 142,330 ienes.

 

Na Zona Euro, a moeda única avança agora 0,09%, para os 1,112 dólares, enquanto a libra recua ligeiramente, descendo também 0,09%, para os 1,317 dólares.

 

O mercado laboral norte-americano criou 142 mil empregos em agosto - menos que os 163 mil antecipados -, o que levou o presidente da Reserva Federal de Nova Iorque, John Williams, a afirmar que é agora apropriado que o banco central reduza as taxas de juro, tendo em conta os progressos registados na redução da inflação e o arrefecimento do mercado de trabalho. O anúncio deverá ser feito na próxima reunião da Reserva Federal norte-americana (Fed), que terá lugar a 17 e 18 de setembro. 

06.09.2024

Ouro negoceia em baixa em dia de dados sobre o emprego nos EUA

O ouro segue a desvalorizar ligeiramente, num dia marcado pela apresentação do relatório sobre o emprego nos EUA, referente ao mês de agosto, que mostrou que as contratações nos EUA se mantiveram abaixo das expectativas no mês passado, mesmo com a taxa de desemprego a baixar.

A leitura alimentou o debate sobre até que ponto a Reserva Federal norte-americana (Fed) irá reduzir as taxas de juro na sua reunião de setembro. Os responsáveis da Fed afirmaram que estão agora mais preocupados com os riscos para o mercado de trabalho do que com a inflação.

O "metal amarelo" desvaloriza neste momento 0,13%, para os 2.513,48 dólares por onça.

O ouro subiu mais de 20% este ano, apoiado por um otimismo crescente de que a Fed irá passar para a flexibilização monetária. As robustas compras ao balcão e a forte procura devido aos conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia também têm contribuído para o avanço do "metal amarelo" este ano. 

06.09.2024

Preços do petróleo recuam. Brent negoceia abaixo dos 73 dólares

Os preços do petróleo estão a caminho de uma das maiores perdas semanais este ano, mesmo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (OPEP+) a adiar um aumento planeado da produção da matéria-prima. O "ouro negro" recua esta sexta-feira, com o último relatório de emprego dos EUA a reforçar as previsões de que a Reserva Federal norte-americana (Fed) irá proceder a um alívio da política monetária em setembro. 

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – segue a cair 0,38%, para os 68,89 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o continente europeu, cede 0,78%, para os 72,12 dólares por barril. 

O adiamento do aumento de produção por parte da OPEP+ e uma queda semanal de quase 7 milhões de barris nos inventários de crude dos EUA, não conseguiram fazer subir significativamente os preços do petróleo.

 

À Bloomberg, analistas do Citigroup referiram que "[veem] o adiamento da OPEP+, as tensões geopolíticas e o posicionamento financeiro a suportar o preço do Brent entre os 70 dólares e os 72 dólares". Previram ainda que venham a registar-se, no preço do Brent, "movimentos para a faixa dos 60 dólares em 2025, à medida que surge um excedente de mercado considerável". 

Na próxima semana serão acompanhados de perto dados relevantes do setor, entre os quais as perspetivas de mercado mensais da OPEP, da Administração de Informação sobre Energia e da Agência Internacional de Energia. 

06.09.2024

Wall Street negoceia mista. Dados da criação de emprego nos EUA guiam principais índices

Em dia de divulgação de números referentes à criação de emprego nos EUA, os principais índices norte-americanos abriram a última sessão semanal dividida, com mais perdas do que ganhos.

O S&P 500 recua 0,31% para 5.486,49 pontos, enquanto o Nasdaq Composite segue a ceder 1,01% para 16.955,03 pontos. Já o Dow Jones cresce 0,30% para 40.876,21 pontos

O mercado laboral norte-americano criou 142 mil empregos em agosto - menos que os 163 mil antecipados - após revisões em baixa dos dois meses anteriores, revelaram os dados do Gabinete de Estatística do Trabalho dos EUA esta sexta-feira. Para além disso, a taxa de desemprego recuou na maior economia mundial, para 4,2%, a primeira descida em cinco meses. 

À Bloomberg, Chris Larkin, da Morgan Stanley, referiu que, "por enquanto, um corte de 25 pontos base continua a ser o cenário de base para uma Fed cautelosa. Entretanto, é provável que os mercados sejam sensíveis a quaisquer outros dados que sugiram que a economia está a arrefecer demasiado." 

Já o presidente da Fed de Nova Iorque, John Williams, afirmou que é agora apropriado que o banco central reduza as taxas de juro, tendo em conta os progressos registados na redução da inflação e o arrefecimento do mercado de trabalho.  

Os dados são vistos como muito relevantes para a Fed, numa altura em que se perspetiva um primeiro corte nas taxas diretoras no país desde março de 2020. A reunião da Fed - na qual se espera que o anúncio de um alívio na política monetária ganhe forma - está marcada para os dias 17 e 18 de setembro. 

A Reuters lembra que é habitual os dados da criação de emprego do mês de agosto ficarem abaixo das expectativas, sendo depois revistos em alta, com a contratação tendencialmente a aumentar no setor da educação. 

Entre as "big tech", a Apple avança 1,03% e a Microsoft valoriza 0,10%. Já a Nvidia perde 1,21%, a Amazon cede 0,62% e a Alphabet recua 1,42%. A Meta mantém-se inalterada. 

06.09.2024

Europa em queda ligeira. Cautela domina antes de dados do emprego nos EUA

Os principais índices europeus negoceiam em terreno negativo, numa altura de maior cautela antes de serem conhecidos os dados da criação de emprego nos Estados Unidos, que poderão dar maior clareza ao mercado relativamente à dimensão de um corte de juros em setembro.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,23% para 510,87 pontos, a caminho de uma queda semanal de 3% - a maior em mais de um mês.

A pressionar está o setor de petróleo e gás, que cai mais de 1%, seguido da banca, que está a ser pressionada por uma descida superior a 6% do Raffensein Bank. Isto depois de um tribunal russo ter requisitado que as ações do banco no país sejam congeladas, adicionando uma camada de complexidade à venda dos títulos da instituição e agravando as perdas da retirada de capital da Rússia.

As estimativas para os dados da criação de emprego na maior economia mundial - que estão hoje sob os holofotes - indicam que os números deverão mostrar um aumento da contratação e uma ligeira descida do desemprego, o que seria uma estabilização face à queda registada em julho.

"As pessoas estão nervosas, e isso pode aumentar a volatilidade a curto prazo", disse à Bloomberg Frederique Carrier, diretor de estratégia de investimento da RBC Wealth Management.

"A inflação está a ter um bom desempenho, mas, na verdade, todos os olhos estão no mercado de trabalho. Mesmo que os números estejam em linha com o esperado, espero um alívio moderado ao invés de algo mais drástico", acrescentou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 0,36%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,32%, o italiano FTSEMIB recua 0,43%, o britânico FTSE 100 perde 0,24% e o espanhol IBEX 35 cai 0,28%. Em Amesterdão, o AEX regista um decréscimo de 0,35%.

06.09.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta sexta-feira-feira, com os investidores a optarem por ativos de menor risco.


Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, recuam 3,1 pontos base, para 2,765%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento cede 3,6 pontos, para 2,979%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa decresce também 3,6 pontos base, para 2,869%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, aliviam em 3,3 pontos, para 2,171%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, recuam 3 pontos base para 3,881%.

06.09.2024

Ouro ganha ligeiramente após alcançar máximos de uma semana

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro está a negociar ligeiramente em alta, perto de máximos da semana e a caminho de um saldo semanal positivo. Isto num dia em que as atenções dos investidores se viram para os números da criação de emprego nos Estados Unidos que poderão definir a dimensão do corte de juros pela Reserva Federal, apontado para setembro.

O metal soma 0,03% para 2.517,45 dólares por onça, depois de ter atingido o valor mais alto numa semana nos 2.532,29 dólares por onça esta quinta-feira.

O ouro regista por norma uma melhor performance num ambiente de baixas taxas de juro e é visto como um ativo-refúgio em tempos de incerteza.

"Os preços do ouro deverão valorizar se o próximo relatório da criação de emprego nos EUA mostrar sinais de fraqueza do mercado de trabalho, embora possam existir alguns momentos de maior volatilidade. Os preços parecem estar prontos para testar novos máximos", afirmou à Reuters Sugandha Sachdeva, analista da SS WealthStreet.

06.09.2024

Petróleo valoriza, mesmo com investidores cautelosos

O petróleo está a valorizar ligeiramente, com os investidores cautelosos antes de serem conhecidos os dados da criação de emprego em agosto nos Estados Unidos, numa altura em que também avaliam uma queda dos "stocks" de crude nos Estados Unidos e um adiamento no aumento da produção por parte dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+).

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, soma 0,46%, para os 69,47 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, avança 0,45% para 73,02 dólares.

Em termos de saldo semanal, o Brent caminha para uma descida de quase 8%, enquanto o WTI regista um decréscimo de quase 6%.

"Parece que prevalece maior cautela, uma vez que os participantes do mercado ainda estão a tentar compreender os dados económicos mistos dos EUA que têm sido divulgados esta semana, enquanto a preparação para o relatório crucial sobre o emprego pode limitar a tomada de riscos", referiu à Reuters Yeap Jun Rong, estratega da IG.

06.09.2024

Futuros da Europa apontam para descida ligeira. Ásia no vermelho

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em queda, no dia em que serão conhecidos dados da criação de emprego nos Estados Unidos em agosto.

Este relatório, publicado na primeira sexta-feira de cada mês, é um importante indicador para que a Fed possa aferir a robustez do mercado de trabalho.

Um número abaixo do esperado deste indicador poderia levar os "traders" a incorporarem uma descida de 50 pontos base pela Reseva Federal em setembro.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recua 0,37%.

Na Ásia, a sessão foi de perdas, com os principais índices da região a caminho da maior queda semanal desde julho. Os investidores seguem também atentos aos dados do outro lado do Pacífico.

O risco de eventos na Ásia é limitado, "por isso, mais uma vez, a sessão será definida por um pré-posicionamento antes dos dados do emprego dos EUA", detalhou à Bloomberg Chris Weston, diretor da Pepperstone.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong não esteve a negociar devido a um tufão, e o Shanghai Composite recua 0,79%. No Japão, o Nikkei cai 0,72% e o Topix desvaloriza 0,89%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um decréscimo de 1,21%.

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