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Ao minuto20.09.2021

Potencial queda do Evergrande aterroriza investidores. Stoxx 600 dá maior tombo em dois meses

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Sede da Evergrande, na China
David Kirton / Reuters
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20.09.2021

Crise no Evergrande e expecativas de 'tapering' nos EUA pintam Europa de vermelho

Os principais índices europeus fecharam esta segunda-feira no "vermelho", com as maiores cotadas a darem a maior queda diária dos últimos dois meses.

O Stoxx Europe 600, 
que integra as 600 maiores empresas europeias, fechou a perder 1,7%, com a banca a cair 4,3% e as seguradoras a tombarem 3,7%. Em alta fecharam apenas as empresas de turismo, depois de os Estados Unidos terem levantado as restrições de viagem impostas há 18 meses pelo então presidente norte-americano, Donald Trump.

O britânico FTSE 100 desvalorizou 0,9%, o alemão DAX caiu 2,3%, o francês CAC 40 perdeu 1,7%, o italiano FTSE MIB tombou 2.6% e o IBEX 35 registou perdas de 1,2%.

"Os mercados na Europa caíram significativamente esta segunda-feira, com a postura de negociação 'risk-off' a prevalecer antes de mais uma semana agitada na frente macro. Os investidores já tiveram muito para digerir recentemente, com a crise da dívida nas duas maiores economias do mundo (Evergrande na China e teto da dívida dos EUA) combinada com as incertezas sobre a decisão da Fed quanto ao início do 'tapering', o que está a afetar o sentimento do mercado", sublinha Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.

 

Esta situação é também sublinhada pelo fortalecimento do dólar americano e pelo aumento dos juros da dívida a 10 anos, sugerindo uma retoma do "medo" das negociações esta semana, acrescenta o analista.

 

"Nos próximos dias, o que se espera é que os dados macro dominem a agenda com decisões de política não apenas da Fed, mas também do Banco do Japão, de Inglaterra e da China, todos esperados esta semana", nota Veyret.

 

No entanto, na opinião do analista, "tecnicamente falando, é pouco provável que qualquer correção do mercado ameace a tendência global de alta a longo prazo com um declínio temporário dos preços das ações, estabelecendo em vez disso um novo piso antes de subir para novos máximos no último trimestre".

20.09.2021

Euro ganha terreno com fim de restrições de viagem entre Europa e EUA

O euro está a ganhar ligeiramente terreno face ao dólar, depois de os Estados Unidos terem levantado as restrições de viagem para viajantes totalmente vacinados do Reino Unido e da Europa. A decisão surge 18 meses depois de o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter imposto a proibição geral das viagens entre os EUA e a Europa e Reino Unido.

Neste momento, a moeda única está a somar ligeiramente 0,03% para 1,1729 dólares. O euro está também a ganhar 0,57% face à libra esterlina, para 0,8585, enquanto cai 0,40%, para 128,4100 ienes. 

Além da queda face ao euro, o dólar está também a perder 0,41%, para 109,4800 ienes, devido sobretudo aos receios de que a crise do grupo imobiliário chinês Evergrande se transforme numa crise com impacto global e aos receios de estagflação nas economias avançadas, com a inflação a aumentar e o crescimento a abrandar.

20.09.2021

Ouro em alta com crise no Evergrande e Fed

O ouro está em alta, depois de as ações do grupo imobiliário chinês Evergrande terem afundado para mínimos de 11 anos. Os receios de que a crise no Evergrande atinja proporções semelhantes à do Lehman Brothers, o banco de investimento norte-americano que implodiu em 2008, estão a levar os investidores a apostar em ativos de refúgio. 

Neste momento, o ouro está a somar 0,57%, com a onça a valer 1.764,30 dólares. Também a prata, outro metal precioso visto como "mais seguro", está a valorizar 0,28%, com o preço por onça a subir para 22,40 dólares. Em contraciclo, a platina está a cair 1,93%, com a onça a valer 924,59 dólares. 

O ouro só não está a registar maiores ganhos porque, além da crise no Evergrande, os investidores estão também atentos à reunião desta terça-feira da Reserva Federal dos EUA (Fed). A expectativa é que, nessa reunião, sejam dadas novas pistas em relação à eventual retirada de estímulos à economia norte-americana. 

"A redução de estímulos do banco central tende a pesar sobre o ouro, tendo em conta que aumenta o rendimento das yields, o que aumenta o custo de oportunidade de manter ouro não remunerado a juros", explica Avtar Sandu, senior manager de matérias-primas da Phillip Futures.

20.09.2021

Menos apetite pelo risco alivia juros na Europa

A dívida soberana dos países do euro está a revelar esta segunda-feira mais atratividade aos olhos dos investidores, que estão menos propensos a ativos de maior risco, como as ações, e privilegiam ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a recuar 1 ponto base para 0,247%. Portugal está a beneficiar sobretudo do aumento da confiança da Moody's. A agência de notação financeira reviu em alta o rating da República Portuguesa, colocando-o no penúltimo grau da categoria de investimento de qualidade (ou seja, dois níveis acima de "lixo"), em Baa2.

 

Em Itália, na mesma maturidade, os juros descem 0,6 pontos base para 0,716%. ao passo que em Espanha cedem 1,6 pontos base para 0,336%.

 

As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, seguem a mesma tendência, a perderem 3,6 pontos base base para -0,318%.

 

O mesmo sucede no Reino Unido, com os juros das Gilts a deslizarem 4,5 pontos base para 0,80%.

20.09.2021

Aversão ao risco e ganhos do dólar quebram petróleo

Os preços do "ouro negro" seguem em baixa, com a crescente aversão ao risco por parte dos investidores a impulsionar o dólar.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em outubro cede 1,96% para 70,56 dólares por barril.

 

Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,94% para 74,63 dólares.

 

Os investidores estão mais avessos ao risco e procuram valores-refúgio como o dólar, o que pressiona os ativos denominados na nota verde – já que ficam menos atrativos para quem negoceia com outras moedas.

 

A moeda norte-americana ganhou mais terreno à conta dos receios em torno da gigante chinesa do imobiliário Evergrande, com a ameaça de falência a assustar os mercados acionistas.

 

Ainda assim, o crude já reduziu parte das perdas registadas de manhã, devido aos sinais de que parte da produção no Golfo do México continuará "offline" durante mais alguns meses devido aos danos provocados pela passagem do furacão Ida em finais de agosto.

20.09.2021

Wall Street arranca no vermelho com investidores atentos à crise do Evergrande e a antecipar reunião da Fed

As principais bolsas mundiais registam ganhos em 2021, com mercados como Wall Street e o alemão Dax a renovarem sucessivos recordes.

Os três principais índices dos Estados Unidos arrancam a semana também com o "pé esquerdo", a seguir a tendência das praças europeias. O Dow Jones arrancou a semana a ceder 1,39%, para 34.103,40 pontos; o índice tecnológico Nasdaq cai 1,56% para 14.809,60 pontos e o S&P 500 desvaloriza 1,21% para 4.379,40 pontos. 

À semelhança daquilo que se passa na Europa, os investidores norte-americanos estão também atentos à crise do gigante imobiliário Evergrande, que fechou a cair mais de 10% esta segunda-feira. 

Além das notícias vindas do mercado chinês, a reunião da Reserva Federal dos EUA, focada em política monetária, está também a pesar nesta sessão. Jerome Powell, o líder da Fed, falará a meio da semana, em declarações que permitirão ter acesso a algumas pistas sobre quando poderá começar a reduzir o seu programa de compra de ativos.





20.09.2021

Praças europeias pintadas de vermelho. Stoxx 600 com maior deslize desde julho

Os receios vindos da China, onde as atenções estão viradas para as preocupações ligadas ao Evergrande, e ainda as expectativas em torno da reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos estão a pesar neste arranque da semana. Vários índices europeus estão a registar quedas acima de 1%. 

O Stoxx 600, o índice que agrupa as 600 maiores cotadas da Europa, está a desvalorizar 1,61% para 454,39 pontos, o maior deslize desde o mês de julho. 

Todos os setores estão no vermelho esta manhã, com o setor mineiro a pressionar e a liderar as quedas nesta altura. O setor automóvel e a banca também registam quedas acima de 2% (2,53% e 2,3%, respetivamente). 

O setor das "utilities" é aquele que regista a menor queda, a ceder 0,77%. 

Entre os principais índices, o alemão DAX é aquele que mais cai, ao depreciar 1,99%. À semelhança do PSI-20 ou do inglês FTSE, também o índice alemão tem hoje novidades, com a estreia de mais dez cotadas, como a Zalando, a Airbus ou a Porsche.

O índice espanhol IBEX cai 1,25%, o francês CAC 40 deprecia 1,91% e o inglês FTSE 100 cai 1,16%. Em Lisboa, o PSI-20 deprecia 1,17%, no dia em que passa a contar com 19 cotadas.



20.09.2021

Itália foge à tendência de alívio dos juros na Europa

Os juros da dívida de vários países europeus estão a aliviar na manhã desta segunda-feira, com exceção da "yield" de Itália. 

Neste caso, os juros da dívida italiana com maturidade a dez anos estão a subir 0,1 pontos base, para 0,723%. 

Na Alemanha, com as "bunds" germânicas como referência da Zona Euro, verifica-se uma descida de 2,2 pontos base, para -0,304%. 

Na Península Ibérica, os juros de Portugal a dez anos descem 0,9 pontos base para 0,248%. Em Espanha, os juros recuam 0,8 pontos base para 0,344%. 

20.09.2021

Petróleo cai pela segunda sessão com investidores a virar atenções para a Fed

A procura por petróleo deverá continuar a aumentar mais depressa do que a oferta.

O petróleo está a cair pela segunda sessão consecutiva, numa altura em que o dólar está a ganhar terreno e os investidores começam já a centrar atenções na reunião da Reserva Federal dos EUA, marcada para esta semana. 

O West Texas Intermediate está a cair 1,38%, com o barril a negociar nos 70,98 dólares. Já o brent do Mar do Norte, que serve de referência ao mercado português, está a desvalorizar 1,18%, com o barril nos 74,45 dólares. 

"Os tremores ligados a "tapering" estão de regresso antes do encontro da Fed e a pesar no petróleo", refere à agência Bloomberg a analista Vandana Hari, fundadora da Vanda Insights em Singapura. 

20.09.2021

Euro e libra em queda

O euro, a moeda única europeia, está a desvalorizar face ao dólar esta segunda-feira. Esta divisa cai 0,11% para 1,1712 dólares. 

Ainda no velho continente, a libra esterlina está a ceder 0,44% para 1,3681 dólares. 

Do outro lado do Atlântico, o dólar está a ganhar terreno, ao subir 0,21% perante um cabaz composto por divisas rivais. 

20.09.2021

Ouro perde terreno à espera de pistas da Fed

O ouro está a desvalorizar 0,17%, com a onça a negociar nos 1.751,33 dólares. 

Este é o valor mais baixo deste metal precioso no espaço de cinco semanas, num momento em que o ouro está também a aguardar por pistas saídas da reunião da Fed, que decorrerá esta semana, sobre quando e de que forma é que começará a haver uma redução dos estímulos à economia. 

O ouro tem vindo a perder valor e a negociar vários dias abaixo da fasquia dos 1.800 dólares. Na semana passada, este metal conseguiu apenas chegar acima deste valor na passada terça-feira, quando tocou nos 1.804 dólares. 

20.09.2021

Futuros apontam para arranque cauteloso com investidores de olho na China e Fed

Os futuros apontam, nesta altura, para uma abertura cautelosa nas principais praças europeias na primeira sessão da semana. Às primeiras horas da manhã na Europa, os investidores estão a acompanhar com atenção as notícias que vêm da China sobre a crise do grupo Evergrande. 

A juntar a este cenário, as notícias que surgem sobre a possibilidade de Pequim intensificar o escrutínio às firmas de imobiliário também está a gerar algum receio. 


Com a Europa ainda a acordar, os investidores do velho continente analisam ainda o tombo do índice Hang Seng esta manhã, que fechou a cair 3,5%. Os analistas da agência Bloomberg antecipam que este fator poderá pesar também nas praças europeias esta manhã. Vários índices asiáticos estiveram encerrados esta segunda-feira devido a feriados.


Além deste tema, também o facto de haver uma reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) na agenda desta semana está a centrar atenções. Mais uma vez, os investidores vão analisar atentamente as palavras do líder da Fed, Jerome Powell, saídas da reunião do banco central sobre política monetária, que decorrerá a meio da semana. A expectativa é a de que a Fed revele nesta altura detalhes sobre quando é que pretende começar a reduzir o seu programa de compra de ativos e como é que esse plano poderá ser posto em prática.

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