Notícia
Fecho dos mercados: Petróleo em máximos de três anos, bolsas seguem animadas
Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, com o Brent a ter tocado no valor mais elevado desde Maio de 2015 e o WTI em máximos de Dezembro de 2014. As acções europeias continuam animadas pela expectativa em torno da economia.
Os mercados em números
PSI-20 ganhou 0,15% para 5.654,24 pontos
Stoxx 600 valorizou 0,43% para 400,11 pontos
S&P500 cresce 0,31% para 2.756,13 pontos
Juros da dívida portuguesa a dez anos cederam 0,4 pontos para 1,863%
Euro recua 0,36% para 1,1925 dólares
Petróleo em Londres cresce 0,94% para 68,42 dólares o barril
Stoxx 600 toca no valor mais elevado desde 2015
As acções europeias terminaram a sessão desta terça-feira, 9 de Janeiro, em alta tendo o Stoxx 600, índice europeu de referência, tocado no valor mais elevado desde Agosto de 2015 quando, durante a sessão, negociou nos 400,31 pontos. No fim do dia, este índice avançava 0,43% para 400,11 pontos.
As perspectivas animadoras em torno da evolução económica do Velho Continente continuam a animar os investidores. Um indicador divulgado esta terça-feira terá agradado aos investidores. O Eurostat revelou hoje que, na Zona Euro, a taxa de desemprego desceu uma décima face a Outubro, em linha com o estimado pelos economistas, para 8,7%, o que representa o nível mais baixo desde Janeiro de 2009. Na União Europeia caiu para 7,3%, mínimos de Outubro de 2008.
O principal índice italiano foi o que mais subiu esta terça-feira na Europa, seguido pelo britânico Footsie.
Juros em queda antes de emissão indicada
Os juros da dívida pública portuguesa estão a cair no mercado secundário, numa altura em que os investidores sabem que amanhã, quarta-feira, 10 de Janeiro, Portugal vai realizar uma emissão de dívida a dez anos. Para isso, contratou um sindicato de bancos - o Barclays, o Citi, o Crédit Agricole, o Goldman Sachs, o JPMorgan e o Novo Banco – com o objectivo de tentar angariar no máximo até três mil milhões de euros.
A dez anos, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida nacional entre si cederam 0,4 pontos base para 1,863%. Já as "yields" de Espanha a dez anos avançaram 3,3 pontos base para 1,515%. Os de Itália cresceram 5,1 pontos base para 2,035% e os da Alemanha subiram 3,5 pontos base para 0,466%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 140,2 pontos.
Euribor sobe a nove meses
A taxa Euribor a nove meses registou esta terça-feira uma subida ligeira, tendo fixado-se nos -0,219%, face aos -0,220% de segunda-feira, de acordo com a agência Lusa. A três meses, a Euribor voltou a fixar-se em -0,329% pela 15.ª sessão consecutiva. A Euribor a seis meses, a mais comum no crédito à habitação em território nacional, ficou inalterada nos -0,271%, o que acontece pela 12.ª sessão consecutiva. E, por fim, a Euribor a 12 meses ficou inalterada nos -0,187% pela quinta sessão consecutiva, de acordo com a mesma fonte.
Euro em queda pela terceira sessão
A moeda da Zona Euro está a descer face ao dólar (desce 0,36% para 1,1925 dólares) pelo terceiro dia consecutivo, numa altura em que os investidores estão a tentar avaliar as implicações que as acções inesperadas do Banco do Japão e do Banco Popular da China poderão ter.
Segundo a Bloomberg, a autoridade monetária chinesa decidiu ajustar o seu mecanismo de configuração de taxas de juro. E o Banco do Japão diminuiu o montante de obrigações ultra-longas que vai comprar no mercado, uma decisão que surge no âmbito da gestão de operações.
Petróleo em alta à espera dos dados das reservas
Os preços do petróleo estão a subir nos mercados internacionais, numa altura em que o mercado espera que os inventários norte-americanos de crude tenham caído. Os dados oficiais vão ser conhecidos esta quarta-feira e a expectativa é que tenha caído pela oitava semana.
O West Texas Intermediate sobe 1,36% para 62,57 dólares por barril, sendo que hoje já tocou nos 62,80 dólares por barril, o valor mais elevado desde Dezembro de 2014. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, valoriza 0,94% para 68,42 dólares por barril, tendo já tocado nos 68,74 dólares por barril, máximo de Maio de 2015.
Zinco em queda
O zinco, negociado no mercado londrino, está a cair, numa altura em que o dólar avança, e depois desta matéria-prima ter tocado no valor mais elevado numa década devido aos receios em torno das reservas de zinco mundiais.