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Fecho dos mercados: Petróleo e euro ganham, juros cedem pelo segundo dia

A moeda única beneficia de dados desapontantes na maior economia do mundo, enquanto as 'yields' da dívida portuguesa recuam pela segunda sessão, para novos mínimos de 2015. CTT e Pharol puseram Lisboa à margem dos ganhos nas praças bolsistas europeias.

Reuters
Paulo Zacarias Gomes paulozgomes@negocios.pt 21 de Dezembro de 2017 às 17:24
O mercado em números
Stoxx 600 avançou 0,59% para 390,67 pontos
PSI-20 desceu 0,19% para 5.396,53 pontos
S&P 500 ganha 0,40% para 2.689,90 pontos
"Yield" a 10 anos de Portugal recuou 2,5 pontos base para 1,766%
Euro valoriza 0,06% para 1,1878 dólares
Petróleo em Londres avança 0,09% para os 64,62 dólares por barril

Lisboa escapa aos ganhos nas bolsas europeias
O índice nacional ficou de fora do ritmo de ganhos generalizados verificados nas praças europeias, penalizado pelas prestações dos CTT (a corrigirem das valorizações de ontem e em dia de greve na empresa postal) e da Pharol, que caiu mais de 4%. Universo EDP, REN e Nos estiveram também entre as perdedoras do dia, enquanto as valorizações da Jerónimo Martins e BCP moderaram as quedas na praça nacional. Fora do índice, nota para o disparo de mais de 11% da Sonae Indústria, sem notícias que justifiquem o comportamento.

No resto da Europa, o Stoxx 600 avançou apoiado pelos ganhos registados pelo sector financeiro. Já Madrid o Ibex avançou quase 1%, no dia em que os catalães vão a eleições, com as sondagens a darem um empate técnico entre forças políticas constitucionalistas e independentistas. Um dia depois de o Congresso norte-americano ter dado luz verde definitiva à reforma fiscal norte-americana, as negociações nas praças de Nova Iorque registam ganhos próximos de 0,5% nos três principais índices de Wall Street.

Juros prosseguem queda
Os juros da dívida portuguesa continuaram em alívio na sessão desta quinta-feira, 21 de Dezembro, pelo segundo dia consecutivo e em novo mínimo de Abril de 2015 no dia em que o Presidente da República prometeu analisar a proposta orçamental para 2018, esperando-se a sua possível promulgação em breve.

O "spread" face à dívida italiana ficou em -18,8 pontos base, enquanto em relação aos juros da dívida alemã, no mesmo prazo, o prémio de risco está nos 130,1 pontos-base, a pouca distância de igualar mínimos de 2010, anteriores à troika.

Euro soma pela quarta sessão 
A moeda única europeia volta a ganhar valor face ao dólar, com a nota verde a reflectir a revisão em baixa do crescimento do PIB no terceiro trimestre (a terceira leitura coloca o crescimento da maior economia do mundo em 3,2%, contra os 3,3% anteriormente estimados.

Já o peso mexicano lidera as quedas entre as contrapartes a nível mundial, depois de um antigo responsável do partido no poder no México ter sido detido no âmbito de uma investigação por fraude.

Petróleo ganha apesar de resolução de constrangimentos na oferta
Está a ser de apreciações ligeiras a sessão para as principais unidades de transacção de petróleo, no caso do brent a subir pelo quarto dia e em máximos de mais de uma semana. Isto depois de parte do dia ter sido marcado por quedas, devido à expectativa de que o oleoduto do Mar do Norte - fechado para reparação de uma fissura - possa voltar a funcionar já no mês que vem. 

Segundo a Bloomberg, a maior parte dos analistas consultados no inquérito semanal (56%), apostam numa tendência altista para o preço do West Texas Intermediate.

Ouro recupera depois do PIB nos EUA
A cotação do metal amarelo ganha pelo segundo dia, a beneficiar da revisão em baixa do crescimento da maior economia do mundo no terceiro trimestre, enquanto o índice nacional da Fed de Chicago, que mede a actividade económica nos EUA, ficou abaixo do estimado, factores que contribuem para uma maior atractividade de activos de refúgio como o ouro.
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