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Fecho dos mercados: Bolsas em baixa, petróleo em máximos

A intenção de corte de produção na Arábia impulsionou os preços do petróleo num dia em que a subida das petrolíferas não impediu a queda das bolsas na Europa. Em Portugal, os juros estiveram a subir mas acabaram a cair.

12 de Dezembro de 2016 às 17:41
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Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,03% para 4.636,79 pontos

Stoxx 600 desliza 0,46% para

S&P 500 cai 0,17% para 2.255,74 pontos

"Yield" 10 anos de Portugal desce 1,6 pontos base para 3,831%

Euro soma 0,55% para 1,0619 dólares

Petróleo dispara 3,06% para 55,99 dólares por barril

 

Bolsas em baixa

As bolsas europeias caíram hoje e Lisboa, apesar de ter estado grande parte da sessão em alta, também fechou no vermelho. Foi a primeira queda após cinco dias em terreno positivo para o índice PSI-20.

 

Houve hoje um misto de sentimentos. A China marcou a queda mais extensa em seis meses mas Wall Street abriu a sessão em renovados máximos históricos no índice Dow Jones.

 

A marcar o arranque da semana esteve também uma afirmação do ministro da Energia da Arábia Saudita que afirmou vontade de cortar substancialmente a produção de petróleo, o que deu um forte impulso aos preços da matéria-prima.

 

Com este impulso, a Galp Energia somou 1,30% para 14,045 euros mas foi incapaz de impedir a queda de Lisboa. O PSI-20 deslizou uns ligeiros 0,03% para 4.626,79 pontos, sobretudo devido ao BCP. O Stoxx Europe 600 caiu 0,52% sendo que Londres esteve em destaque ao ceder mais de 1%.

 

Juros de Portugal perto de 4% acabam a recuar 

Os juros da dívida nacional estiveram em destaque na sessão de hoje com a "yield" no prazo de referência a aproximar da barreira dos 4%. Contudo, ao longo da sessão foi havendo um alívio e registou-se uma descida dos juros extensível a todas as maturidades.

 

A dez anos, e com a taxa a subir aos 3,957% durante a sessão, acabou por verificar uma queda de 1,6 pontos base para 3,831%. Foi tocado o valor mais alto desde Fevereiro.

 

Euro ganha ao dólar 

O euro começou a semana a ganhar em relação ao dólar. A moeda única valoriza 0,55% para 1,0619 dólares.

 

De acordo com os dados da Bloomberg, o euro não é a única moeda que se valoriza em relação à divisa americana. As moedas do Brasil, México e África do Sul também estão a avançar sendo que a Fed é um dos bancos centrais que se reúne esta semana.

 

O encontro do BCE, onde foi revelada a extensão do programa de compra de activos mas com redução do montante máximo de aquisições, decorreu na semana passada.

 

Petróleo em máximos

O petróleo está hoje em alta graças à Arábia Saudita. O ministro da Energia, Khalid Al-Falif, afirmou que pretende "cortar substancialmente" a produção da matéria-prima, abaixo do nível acordado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

 

O ganho começou logo no início da sessão tendo aguentado a valorização durante a sessão, também o acordo alcançado pelos países de fora do cartel da OPEP.

 

Assim, o Brent do Mar do Norte avança 3,06% para 55,99 dólares por barril em Londres. Em Nova Iorque, o West Texas Intermediate segue nos 53,10 dólares por barril ao ganhar 3,11%. 

As cotações da matéria-prima atingiram o valor mais elevado desde Julho do ano passado.

Euribor seguem perto de mínimos

 

As taxas Euribor foram mantidas nos mesmos valores de sexta-feira, segundo dados divulgados pela Lusa.

 

A Euribor a seis meses, a mais utilizada nos créditos à habitação em Portugal, encontra-se em 0,217%. A três meses, renovou-se a taxa de 0,316%.

 

Há mais de um ano que estas taxas interbancárias estão em terreno negativo seguindo o corte para menos de zero das taxas directoras da Zona Euro por parte do Banco Central Europeu.

 

Cobre desliza

 

O cobre está a deslizar. O metal precioso cede 0,6% para 5.793,50 dólares por tonelada.

 

A descida segue-se à divulgação do maior aumento das reservas registado desde Junho. 



(Notícia actualizada às 17:55 com mais informações)


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