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Fecho da sessão: Bolsas europeias quase inalteradas, dólar continua sob pressão

O índice das bolsas europeias ficou praticamente inalterado, com as acções alemãs a travarem ganhos de maior dimensão. No mercado cambial, o dólar continua sob pressão.

03 de Agosto de 2017 às 17:18
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Os mercados em números

PSI-20 desceu 0,56% para 5.179,31 pontos

Stoxx 600 ganhou 0,08% para 378,93 pontos

S&P 500 desvaloriza 0,33% para 2.080,75 pontos

Juros da dívida a dez anos desceram 0,6 pontos base para 2,859%

Euro sobe 0,24% para 1,1844 dólares

Brent valoriza 0,69% para 52,72 dólares

Bolsa alemã trava ganhos nas acções europeias

O índice europeu Stoxx 600 registou uma valorização ligeira de 0,08%, com as acções alemãs a impedirem uma subida de maior dimensão. O índice da bolsa de Frankfurt perdeu 0,22%, pressionado pelas subidas recentes do euro, que negoceia perto de máximos de mais de dois anos.

Já a nível sectorial, os piores desempenhos do dia pertenceram às empresas industriais e petrolíferas, com os respectivos índices a cederem 0,47% e 0,39%, respectivamente. Mas os ganhos das cotadas de bens de consumo e das construtoras, de 0,81% e 0,52%, ajudaram a manter o Stoxx 600 em terreno positivo.

Em Portugal, o PSI-20 teve um desempenho pior que a Europa. O índice perdeu 0,56%. Apesar dos ganhos de 0,95% da EDP e de 0,87% da Jerónimo Martins, as descidas de 3,90% do BCP e de mais de 1% das cotadas do sector do papel levaram a bolsa nacional para terreno negativo.

Juros nacionais estáveis, taxa alemã desce

A taxa das obrigações portuguesas a dez anos ficou praticamente inalterada. Teve uma queda ligeira de 0,6 pontos base para 2,859%. Mas o prémio de risco subiu, devido à descida de maior dimensão da taxa alemã. A "yield" germânica desceu 3,3 pontos base, o que fez aumentar o "spread" da dívida portuguesa para 240 pontos base. A "yield" italiana baixou 2,6 pontos base para 1,988%, enquanto a taxa espanhola teve uma descida moderada de 0,6 pontos base para 1,452%.

 

Euribor sobem

As taxas Euribor tiveram subidas esta quinta-feira. O indexante a três meses aumentou 0,2 pontos base para -0,329%. A taxa a seis meses subiu 0,1 pontos base para -0,272%. Também a Euribor a 12 meses agravou, com um acréscimo de 0,1 pontos base para -0,152%.

Pressão sobre o dólar

A nota verde continua sob pressão, negociando perto de mínimos de dois anos. O índice que mede a força do dólar face às outras principais divisas mundiais cede 0,20% para 971,53 pontos. A divisa até deu sinais positivos no início da sessão. Mas a leitura abaixo das estimativas do índice ISM para a indústria pressionou. No entanto, segundo a Bloomberg, a actividade de negociação em pares a envolver o dólar foi baixa, com os investidores à defesa na véspera da divulgação de dados sobre o mercado de trabalho americano. O euro continua a apreciar, subindo 0,24% para 1,1844 dólares. Já a libra abandonou os máximos de 11 meses face ao dólares, após o Banco de Inglaterra ter cortado as estimativas para a economia. Desce 0,59% para 1,3145 dólares.

Petróleo sobe após reservas nos EUA

Os preços do petróleo sobem, com os investidores a reagirem ainda aos dados sobre as reservas nos EUA. Caíram em mais de 1,5 milhões de barris na semana passada, segundo dados da Administração de Informação de Energia divulgados esta quarta-feira. O Brent valoriza 0,69% para 52,72 dólares. Já o West Texas Intermediate, negociado em Nova Iorque, tem testado durante a sessão a fasquia de 50 dólares. Ganha 0,42% para 49,80 dólares.

Níquel interrompe sequência de ganhos

Os preços do níquel descem pela primeira vez em dez sessões, interrompendo o que foi a maior sequência de ganhos em três anos. O valor dos futuros a três meses deste metal desce 0,3% para 10.310 dólares por tonelada métrica. A explicar a descida está, segundo o Commerzbank, indícios de que há mais oferta disponível após a Indonésia ter permitido um aumento das exportações.

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