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Ao minuto03.10.2022

Europa fecha no verde à boleia de energia. Petróleo dispara

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

03 de Outubro de 2022 às 17:54
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03.10.2022

Europa fecha no verde à boleia do petróleo

As principais praças europeias estrearam outubro com ganhos, impulsionadas pelo setor energético, com destaque para as petrolíferas. Este "rally" surge num dia em que os preços do petróleo disparam com as notícias de que a OPEP+ irá decidir quarta-feira um corte de mais de um milhão de barris diários.

O Stoxx 600 avançou 0,77%, para os 390,83 pontos, depois de ter chegado a recuar 1,6% para mínimos desde novembro de 2020.

Em Londres, o FTSE 100 ganhou 0,22%, enquanto o parisiense CAC 40 subiu 0,55% e o alemão DAX 30 avançou 0,79%.

Em Milão, o FTSE MIB ganhou 1,57%, enquanto o madrileno Ibex 35 subiu 1,29%. 

Lisboa acabou por ser mesmo a praça com o melhor desempenho, com o PSI a avançar 1,79%, a maior subida desde 27 de julho.

03.10.2022

Recuo de Downing Street e derrapagem do dólar dão força à libra e ao euro

O euro e libra valorizam no mercado cambial perante o enfraquecimento do dólar. A moeda britânica está ainda a ser favorecida por um anúncio de Downing Street.

 

O euro soma 0,10% para 0,9812 dólares.

 

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a nota verde com 10 divisas rivais – cai 0,36% para 111,71 pontos.

 

O "green cash" ampliou as perdas do arranque da sessão depois de ter sido divulgado um indicador importante sobre a atividade económica nos EUA. O PMI industrial da ISM  caiu para 50,9 pontos em setembro, depois de ter alcançado os 52,8 pontos em agosto, apontando para uma queda na atividade industrial do país.

 

A libra é a grande estrela da sessão, estando a ganhar 1,28% para 1,1274 dólares e a crescer 1% contra a moeda única, mais concretamente para 1,1489 euros. O movimento da moeda britânica decorre horas depois de o  governo britânico decidir voltar atrás no plano de abolir o escalão mais alto de impostos.

03.10.2022

Juros aliviam na Europa

Apesar de as bolsas estarem a recuperar desde ontem, os investidores continuam a privilegiar ativos mais seguros, como é o caso das obrigações soberanas – e a maior aposta na dívida faz descer os juros, cenário que se está agora a verificar na Europa.

 

De manhã, os juros tinham estado a subir, mas entretanto inverteram a tendência.

 

Os juros da dívida portuguesa a 10 anos seguem a ceder 24 pontos base para 2,927%.

 

Em Itália e Espanha, também no vencimento a 10 anos, as "yields" recuam 31,1 e 23,3 pontos base, para 4,186% e 3,040%, respetivamente.

 

As "yields" das Bunds alemãs a 10 anos, referência para a Europa, seguem a mesma tendência, a aliviar 21,4 pontos base para 1,888%.

03.10.2022

Petróleo dispara com corte de oferta da OPEP+ em foco

Os preços do crude seguem em forte alta, impulsionados pelo facto de se esperar que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) cortem a oferta em pelo menos um milhão de barris por dia.

 

Em Londres, o Brent do Mar do Norte, que é a referência para as importações europeias, segue a somar 3,97% para 88,52 dólares por barril.

 

Já o West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, ganha 4,58% para 88,13 dólares por barril.

 

Começam a ser cada vez mais as vozes que dizem que a OPEP+ se vai decidir por um corte significativo da oferta quando se reunir a 5 de outubro para delinear o nível de produção de novembro – já se fala em pelo menos um milhão de barris diários que podem ser retirados do mercado.

 

Recorde-se que no início de setembro o cartel e os seus aliados anunciaram um corte da produção em 100.000 barris por dia a partir de outubro, o que é um volume simbólico. Agora poderá vir a decidir uma redução bastante maior.

03.10.2022

Wall Street arranca no verde

As bolsas norte-americanas abriram a sessão em terreno positivo, numa altura em que os investidores pesam, por um lado, a possibilidade de um pico na "yield" das obrigações norte-americanas já ter ficado para trás e, por outro, contra os riscos de uma recessão a nível mundial.

O "benchmark" S&P 500 sobe 0,88% para 3.617,22 pontos, ao passo que o tecnológico Nasdaq Composite avança 0,43% para 10.621,62 pontos e o industrial Dow Jones cresce 1,01% para 29.015,37 pontos. As bolsas norte-americanas sobem num dia em que foi divulgada a hipótese de um corte considerável na produção de petróleo na próxima reunião da OPEP+ e apesar do tombo das ações do Credit Suisse, que atingiu mínimos em Zurique, e da Tesla.

A fabricante de carros estava a cair 7,31%, depois de o número de entregas de veículos no terceiro trimestre terem ficado aquém das previsões, apesar de a fabricante ter batido o recorde de entregas.

Os mercados continuam preocupados quanto ao impacto que os sucessivos aumentos das taxas de juro por parte dos bancos centrais poderão ter na economia e estão agora de olhos postos nos dados do emprego, que serão divulgados no final desta semana do outro lado do Atlântico, e que podem oferecer pistas sobre qual o próximo passo da Reserva Federal norte-americana (Fed).








03.10.2022

Europa abre no vermelho. Credit Suisse pressiona Stoxx 600

As bolsas europeias abriram a negociação em terreno negativo, numa altura em que a crise energética se agrava na região e que os investidores estão atentos ao impacto económico da política mais agressiva dos bancos centrais. As atenções estão também centradas no Reino Unido, depois de o governo britânico ter recuado na decisão de eliminar o escalão mais alto de impostos.

O Stoxx 600, referência para a Europa, cai 1,37%, em baixa, sobretudo, devido ao setor dos serviços financeiros, que a esta hora cede mais de 2%. A pressionar está o Credit Suisse, que segue a cair depois de o CEO do banco, Ulrich Koerner, ter falhado em acalmar os mercados ao pedir menos de 100 dias para apresentar a estratégia para o banco.

Nos principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax cede 1,34%, o francês CAC40 desce 1,79%, o espanhol Ibex recua 0,56%, o AEX, em Amesterdão, perde 1,40%, o italiano FTSEMIB cede 0,92% e o britânico FTSE 100 desvaloriza 0,99%. Neste momento, apenas o índice lisboeta PSI está no verde, com uma valorização de 0,10%.

A agitação no Reino Unido está a agravar o sentimento de preocupação dos investidores, que continuam a acompanhar os efeitos da guerra na Ucrânia, assim como o impacto dos sucessivos aumentos das taxas de juro por parte de vários bancos centrais.

Também a crise energética continua a ser uma preocupação, tendo-se agravado durante o fim de semana, após a empresa estatal russa Gazprom ter suspendido as entregas de gás previstas para Itália.

03.10.2022

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros seguem a agravar na Zona Euro, num dia em que as preocupações quanto à crise energética na União Europeia se intensificam.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para o mercado europeu - sobem 1,2 pontos base para 2,114%, enquanto em Itália, os juros da dívida avançam 7,3 pontos base para 4,571%. Já os juros da dívida francesa aumentam 2 pontos base para 2,734% e as "yield" da dívida espanhola cresce 2,9 pontos base para 3,302%. Por cá, os juros da dívida portuguesa avançam 1,3 pontos base para 3,180%. 

Fora da Zona Euro, no Reino Unido, os juros da dívida soberana aliviam, estando a cair 8,8 pontos base para 3,988%, num dia em que o governo britânico voltou atrás na decisão de reduzir impostos aos mais ricos.


03.10.2022

Euro negoceia na linha d'água

O euro segue a valorizar ligeiramente face ao dólar, que viu um ligeiro recuo após fortes valorizações na passada semana. A moeda única sobe 0,06% para 0.9808 dólares. 

índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais - sobe 0,06% para 112.178 pontos. O destaque neste grupo vai para a libra, que está a valorizar 0,2% para 1,1192 dólares, tendo revertido as perdas após o anúncio de que o governo britânico decidiu voltar atrás no plano de abolir o escalão mais alto de impostos.

Já a moeda japonesa segue a desvalorizar 0,4%, estando um dólar a valer menos de 145 ienes. A última vez que negociou perto destes valores, em setembro, o governo nipónico e o banco japonês intervieram para apoiar o iene, algo que não acontecia desde 1998.

Agora, já se especula que as autoridades japonesas possam tomar uma nova ação. O ministro das Finanças do país, Shunichi Suzuki, já reafirmou que o governo continua disposto a tomar as medidas necessárias para apoiar a moeda oficial.

03.10.2022

Ouro com ligeiros ganhos

O ouro segue a valorizar, beneficiando de um recuo do dólar, depois de na sexta-feira ter fechado a primeira semana em três com ganhos. 

O metal precioso sobe 0,16% para 1.663,27 dólares por onça, ao passo que a platina avança 0,05% para 864,49 dólares e o paládio soma 0,10% para 2.168,72 dólares.

Apesar da ligeira subida, o ouro pode ainda vir a sofrer alguma volatilidade, com a divulgação de dados do mercado de trabalho norte-americano prevista para o final desta semana. Dados estes que poderão oferecer pistas sobre os próximos passos da Reserva Federal dos EUA.

03.10.2022

Preços do gás natural cedem

Os preços do gás natural na Europa estão a recuar, beneficiando das promessas da União Europeia de que serão tomadas mais medidas para conter a crise energética. Isto depois de o bloco europeu ter anunciado um primeiro pacote no início da passada semana, que prevê uma redução obrigatória do consumo de eletricidade, a imposição de um teto máximo para as receitas das renováveis e uma contribuição solidária dos produtores de combustíveis fósseis.

O gás negociado em Amesterdão (TTF), que serve de referência para o mercado europeu, desce 3,05% para 183,05 euros por megawatt-hora.

A União Europeia está sob pressão desde que a Rússia cortou o fornecimento de gás como forma de retaliação às sanções impostas pelo bloco europeu na sequência da guerra na Ucrânia, colocando a economia da região à beira de uma recessão e elevando a inflação a recordes de décadas. 

As tensões com Moscovo viram novos contornos recentemente, depois de terem sido identificadas fugas de gás no gasodutos Nord Stream 1 e 2. Vários políticos europeus consideraram tratar-se de sabotagem por parte da Rússia. Este fim de semana, Moscovo suspendeu também as entregas de gás previstas para Itália.

03.10.2022

Perspetivas de corte na produção impulsionam petróleo

O petróleo segue a negociar em alta, impulsionado pela indicação de que a OPEP+, o grupo integrado pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados, deverá cortar a produção em mais de um milhão de barris por dia na próxima reunião, que decorre esta semana.

A confirmar-se, esta será a maior redução desde o início da pandemia. Contudo, a decisão final só será tomada após o encontro de quarta-feira, em Viena, que decorre presencialmente pela primeira desde 2020. 

Os valores de referência globais em bruto do crude caíram consideravelmente desde a última reunião em setembro, estando muito aquém dos máximos de 139,13 dólares para o Brent do Mar do Norte e 130,50 dólares para o WTI em março, no início da guerra na Ucrânia.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 2,62% para 81,57 dólares por barril, caminhando para a primeira sessão de ganhos em três dias.

Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 2,56% para 87,32 dólares por barril.


Ed Moya, analista sénior no Oanda Group, acredita que o deslize nos preços do petróleo terá ficado para trás. "Os investidores em energia tornaram-se pessimistas durante o verão devido aos receios de um abrandamento da economia, mas agora esse risco no petróleo parece ter invertido", disse em declarações à Bloomberg.




03.10.2022

Europa aponta para o vermelho. Ásia fecha mista

A Europa aponta para um arranque de negociação no vermelho, num dia em que serão conhecidos dados económicos na Zona Euro e que os ministros europeus das Finanças têm encontro marcado, numa altura em que a crise energética e a elevada inflação continuam a concentrar as atenções.

Os futuros do Euro Stoxx 50 cedem 1,6%.

Já na Ásia, a sessão fechou mista, com as bolsas japonesas a serem as únicas da região com ganhos. Isto num dia em que é feriado na Coreia do Sul e na China e em que as perspetivas de futuras subidas das taxas de juro por parte dos bancos centrais para combater a inflação, mesmo que isso provoque uma recessão, são cada vez mais sustentadas.

Pela Ásia, na Coreia do Sul, o Kospi desceu 0,71%. Na China, o Hang Seng de Hong Kong cedeu 0,76% e o Shangai Composite perdeu 0,55%. No Japão, o Topix somou 0,63% e o Nikkei avançou 1%.

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