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Ao minuto27.09.2022

Juros agravam-se na Zona Euro e Reino Unido. Libra alivia perdas após mínimo histórico

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta segunda-feira.

Bloomberg
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26.09.2022

Stoxx 600 recua após dia agitado no Reino Unido

As principais praças europeias encerraram a primeira sessão da semana mistas, com o índice de referência, Stoxx 600, a recuar 0,42% para 388,75 pontos - isto depois de, na sexta-feira, ter derrapado para "bear market", ao tombar mais de 20% desde o pico verificado em janeiro.

A maior queda foi sentida no setor do imobiliário, seguido das "utilities" (água, luz e gás). Pela positiva destacaram-se o setor das viagens e da tecnologia.

Em Itália, o FTSEMIB (0,67%) fechou em terreno positivo, numa altura em que os investidores avaliam o resultado das eleições que deram a vitória à candidata de direita Giorgia Meloni, que deverá governar com maioria absoluta.

Nos restantes índices, o IBEX 35 perdeu 0,99%, o francês CAC-40 deslizou 0,24%, o alemão Dax caiu 0,46% e em Amesterdão, o AEX subiu 0,18%.

O britânico FTSE 100 ganhou 0,03%, apesar do dia tumultuoso, depois de o ministro das Finanças ter dito que "mais está para vir" em termos de cortes fiscais, o que gerou receios de que a inflação e a dívida pública aumentem ainda mais. 

Já o Banco de Inglaterra garantiu que não hesitará em alterar as taxas de juro "para o que for necessário" de modo a atingir as metas de inflação definidas.

Os investidores continuam a avaliar o risco de um forte abrandamento económico global, no seguimento do aumento das taxas de juro pelo BCE e vários bancos centrais europeus. "Em termos das expectativas do nosso banco central em relação a esta encruzilhada, o risco de demasiado aperto aumentou significativamente e de isso levar a uma recessão também", disse à Bloomberg Wei Li, do BlackRock.  

26.09.2022

Juros agravam-se na Zona Euro e Reino Unido. "Spread" da dívida italiana a um passo da linha vermelha do BCE

Os juros seguem a agravar-se na Zona Euro, num dia marcado pela reação do mercado à vitória dos Irmãos de Itália nas legislativas e às declarações de Christine Lagarde no Parlamento Europeu. No Reino Unido, o sentimento também é de agravamento depois de o Banco de Inglaterra ter emitido uma declaração na sequência da queda da libra contra o dólar.

 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – "benchmark" para o mercado europeu – sobe 9,1 pontos base para 2,108%, estando desde sexta-feira acima da fasquia dos 2%, como não era visto desde 2014.

 

Em Itália, os juros das obrigações italianas somam 21,4 pontos base para 4,536%, pulando para um máximo de 2013. Isto depois da vitória de Giorgia Meloni nas eleições legislativas e que deverá governar com maioria absoluta quer na Câmara dos Deputados quer no Senado.

O "spread" face ao "benchmark" alemão fixa-se em 242,1 pontos base, muito perto dos 250 pontos base, valor que os especialistas apontam como sendo a linha vermelha que leva o BCE a intervir.

 

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida nacional a dez anos acresce 11,6 pontos base para 3,169%, permanecendo em máximos de março de 2017. Já os juros das obrigações espanholas sobem 11,8 pontos base para 3,278%.

 

Além das eleições em Itália, os investidores reagiram esta segunda-feira ao discurso da presidente do BCE. Christine Lagarde disse esperar que a atividade económica na Zona Euro "abrande substancialmente nos próximos trimestres", devido a vários fatores, a começar pela inflação, "que continua demasiado elevada".

 

Já fora da Zona Euro, no Reino Unido, a "yield" da dívida britânica a dez anos continua a subir e pula 41,7 pontos base para 4,236%, já a ultrapassar a fasquia dos 4% - o valor mais alto desde o final de 2013. O banco central liderado por Andew Bailey assegurou que não hesitará mexer nas taxas de juro se tal for necessário, depois de a moeda britânica ter caído para um mínimo histórico contra o dólar.

 

 

26.09.2022

Petróleo sobe cerca de 1%

O afastamento da Europa da energia russa vai obrigar a grandes investimentos públicos e privados.

O petróleo segue a recuperar após tocar em mínimos de janeiro, depois de esta segunda-feira o dólar ter recuado ligeiramente, o que despoletou um maior apetite pelo risco.

 

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – soma 1,12% para 79,62 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 0,99% para 87 dólares por barril.

 

O petróleo está a prestes a registar a primeira queda trimestral em dois anos, à medida que o mercado antecipa a possibilidade de uma recessão, que terá um impacto direto na redução da procura por ouro negro.

 

 

26.09.2022

Libra alivia perdas à espera do Banco de Inglaterra. Euro continua em queda

A libra reduz perdas, depois de bater em mínimos históricos contra o dólar durante esta segunda-feira. As perdas foram atenuadas pela notícia da Sky News que avança que o Banco de Inglaterra irá proferir declarações durante o dia de hoje.

 

A moeda britânica cai 0,22% para 1,0775 dólares, depois de tocar em 1,0350 dólares. A pressão sobre a dívida britânica também diminuiu com a "yield" das obrigações a cinco anos a tocarem em 4,46%, depois de durante a manha desta segunda-feira terem chegado aos 4,61%

 

A divisa britânica tombou após o anúncio do ministro britânico das Finanças, Kwasi Kwarteng, que apresentou um plano de cortes históricos nos impostos.

 

Já face ao euro, a libra ganha 0,36% para 1,1186 euros.

 

Na Zona Euro, a moeda única cai 0,24% para 0,9664 dólares, com os investidores ainda a digerirem a vitória dos Irmãos de Itália nas eleições legislativas deste domingo.

O euro está ainda a ser pressionado pela força do dólar que continua o seu "rally" do dólar, impulsionado pela política monetária restritiva da Reserva Federal norte-americana, conjugada com o sentimento dos investidores que procuram neste momento ativos-refúgio.

 

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais – segue assim a subir 0,44% para 113,69 pontos.

 

26.09.2022

Metais preciosos recuperam, industriais afundam face ao "rally" do dólar

O ouro e restantes metais preciosos valorizam, depois de registarem uma queda motivada pelo "rally" do dólar. Já os metais industriais deslizam pressionados pela força da "nota verde".

 

O metal amarelo valoriza 0,14% para 1.646,29 dólares por onça. Por sua vez, a platina sobe 1,03% para 862,79 dólares por onça, enquanto o paládio ganha 0,17% para 2.070,44 dólares por onça. Já a prata cresce 0,64% para 18,96 dólares por onça.

 

No grupo dos metais industriais a situação é inversa, não se tendo assistido a uma recuperação ligeira como foi o caso dos metais preciosos. O cobre caiu até 1,9%, enquanto o níquel deslizou 4%.

 

As "commodites" tem sido pressionadas pelo "rally" do dólar. Embora o ouro seja considerado um ativo-refúgio, o metal precioso caiu em agosto perante a força da nota verde que torna as matérias-primas denominadas pelo dólar mais caras para quem negoceia com outras moedas.

 

O ouro entrou em "bear market", estando a sua cotação 20% abaixo do pico alcançado em 2020, quando bateu um recorde.

26.09.2022

Wall Street começa semana com volatilidade em máximos de três meses. Ações da Farfetch deslizam mais de 1%

Wall Street arrancou a sessão mista, numa altura em que o movimento de endurecimento de política monetária por vários bancos centrais em todo o mundo alimenta o receio de uma recessão. A volatilidade volta a estar em alta, renovando máximos de três meses.

 

O industrial Dow Jones perde 0,23% para 29.521,75 pontos, enquanto o "benchmark" mundial por excelência, S&P 500 negoceia na linha d’ água (0,04%) para 3.698,18 pontos. Por sua vez, o tecnológico Nasdaq Composite soma 0,73% para 10.940,21 pontos.

 

As preocupações sobre uma possível recessão começam a ser agravadas pelo "rally" do dólar, que ganha nos vários índices de medição de força contra outras divisas rivais, a alcançar máximos de 20 anos. A nota verde tem sido bastante procurada, devido à sua natureza de ativo–refúgio, estando ainda a ser impulsionada pela política de falcão da Reserva Federal norte-americana (Fed).

 

Os analistas do Morgan Stanley alertam numa nota de "research" citada pela Bloomberg que a recuperação da nota verde é "insustentável" para os ativos de risco, incluindo as ações, já que estas se tornam mais caras para quem negoceia com outras moedas. Os especialistas liderados por Michael Wilson recordam ainda que no passado este tipo de corrida a todo o gás do dólar levou algum tipo de crise financeira ou económica.

 

Perante este cenário também a volatilidade se mantém em alta. O Índice de Volatilidade Cboe, (VIX), também conhecido popularmente como índice do medo de Wall Street, registou o nível mais alto em três meses, tendo tocado esta segunda-feira nos 32,70 pontos. Desde o dia 16 de junho que a volatilidade implícita do S&P 500 não ultrapassava a fasquia dos 30 pontos.

 

Entre os principais movimentos de mercado, destacam-se os títulos da AMC Entretainment, os quais derrapam 5,88%, depois de a empresa ter anunciado a venda de até 415 milhões de ações preferenciais. As vendas serão realizadas através do Citigroup Global Markets. O montante arrecadado pela operação será destinado à satisfação da dívida empresa, assim como para outros fins societários.

 

Destaque ainda para as ações da Farfetch, já que os títulos da companhia liderada por José Neves deslizam 1,64%, após o início de cobertura das ações pelo Citi. O banco de investimento recomenda "vender" as ações da cotada alerta para a fraqueza dos lucros subjacentes.


Notícia corrigida com a recomendação do Citi para os títulos da Farfetch

 

26.09.2022

Stoxx 600 no valor mais baixo desde o final de 2020. Itália sobe 1% com vitória de Meloni

As principais praças europeias estão a negociar mistas, mas mais inclinadas para o vermelho, depois do índice de referência, Stoxx 600, ter entrado em "bear market" na passada sexta-feira, ao tombar mais de 20% desde o pico verificado em janeiro.

O "benchmark" europeu perde 0,24% para 389,46 pontos - o valor mais baixo desde o final de 2020, - com o imobiliário e as "utilities" (água, luz, gás) a registarem as maiores perdas. Entre as quedas está ainda a banca, o setor mineiro e o retalho.

A registar ganhos está a tecnologia e as viagens, que estão assim a impedir maiores perdas no índice de referência da região.

Em Itália, o FTSEMIB (1,01%) está a negociar em terreno positivo desde a abertura, numa altura em que os investidores avaliam o resultado das eleições que deram a vitória à candidata de direita Giorgia Meloni, que deverá governar com maioria absoluta.

Nos restantes índices, o IBEX 35 perde 0,35%, o britânico FTSE 100 recua 0,31%, o francês CAC-40 desliza 0,13%, ao passo que em Lisboa, o PSI tomba 1,22%

Entre os ganhos está o alemão Dax que avança 0,23% e em Amesterdão, o AEX que sobe uns ligeiros 0,07%.

26.09.2022

Juros agravam-se. Reino Unido salta 29 pontos base para máximos de 2013

Os juros da dívida na Zona Euro arrancaram a sessão sob um sentimento de agravamento, depois de uma semana de subida das taxas diretores por parte dos bancos centrais das maiores economias mundiais e receios cada vez mais presentes de uma recessão económica.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos – referência para a região – agrava-se 7,8 pontos base para 2,095% e continua em máximos de 2014

A "yield" da dívida portuguesa a dez anos sobe 7,9 pontos base para 3,132% - estando assim em máximos de 2017.

Os juros das obrigações espanholas com a mesma maturidade registam um avanço de 8,9 pontos base para 3,249% e segue no valor mais elevado desde 2014.

Já os juros da dívida italiana a dez anos agravam-se 13,4 pontos base para 4,456%, pulando para um máximo de 2013. Isto depois da vitória de Giorgia Meloni nas eleições legislativas e que deverá governar com maioria absoluta quer na Câmara dos Deputados quer no Senado.

Já fora da Zona Euro, no Reino Unido, a "yield" da dívida britânica a dez anos continua a subir e pula 29,2 pontos base para 4,111%, já a ultrapassar a margem dos 4% - o valor mais alto desde o final de 2013.

26.09.2022

Ouro em "bear market" continua em mínimos de 2020

O ouro está a negociar inalterado, mas segue no valor mais baixo desde 2020, numa altura em que o dólar tem visto os ganhos dispararem e prejudicando assim as "commodities" que são negociadas na moeda norte-americana.

O ouro desliza muito ligeiramente (0,01%), na linha d'água, para 1.623,7 dólares por onça, entrando assim em "bear market".

"Os receios de uma recessão estão cada vez mais presentes no mercado e por isso o dólar está a valorizar e é provável que continue assim.

26.09.2022

Petróleo quebra abaixo dos 85 dólares. Gás segue trajetória de recuo pela quinta semana.

O petróleo está a desvalorizar, seguindo assim na senda de perdas registadas na passada sexta-feira quando chegou a mergulhar mais de 5%.

Esta matéria-prima está a ser penalizada pela forte subida do dólar, bem como receios cada vez maiores de uma redução na procura, com a possibilidade de uma recessão cada vez mais presente nas principais economias mundiais.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – perde 1,57% para 77,50 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – desvaloriza 1,61% para 84,76 dólares por barril.

Esta nova queda nos preços pode significar uma nova intervenção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+), seja verbalmente, ou anunciando uma redução da produção de crude.

No mercado do gás, os futuros seguem a desvalorizar, numa altura em que os países da União Europeia têm apresentado medidas para combater a escassez desta matéria-prima. Ao mesmo tempo, o armazenamento de gás dos países aumenta cada vez mais, estando agora, na Europa, nos 87%.

Os preços do gás registaram assim uma queda semanal pela quarta semana consecutiva na sexta-feira passada, mas estão ainda assim seis vezes superiores ao normal nesta altura do ano.

No mercado do gás, a matéria-prima negociada em Amesterdão (TTF) – que serve de referência para o mercado europeu – recua 4,3% para 177,5 euros por megawatt-hora.

26.09.2022

Europa aponta para o vermelho com Stoxx 600 em "bear market". Ásia tomba com cenário macro

As principais praças europeias estão a apontar para um arranque de negociação em terreno negativo, depois de, na sexta-feira, o índice de referência da região, Stoxx 600, ter entrado em "bear market" técnico, ao tombar mais de 20% desde o pico de janeiro.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 perdem 0,42%.

Os investidores vão estar esta segunda-feira a reagir às eleições em Itália, cujos resultados apontam para uma vitória, com maioria, de Giorgia Meloni, a primeira líder do executivo mulher e que vai presidir ao governo italiano mais à direita desde a segunda guerra mundial.

Ainda hoje, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, vai falar perante o Comité dos Assuntos Económicos e Monetários do Parlamento Europeu.

Na Ásia, os índices da região registaram quedas esta segunda-feira, numa altura em que os receios de uma recessão seguem a assolar as negociações, bem como uma diminuição da procura que tem penalizado as empresas exportadoras e de produção de material.

Na Coreia do Sul e em Taiwan os índices tombaram mais de 2%, para o valor mais desde 2020. Caso as perdas se estendam até esta terça-feira, o índice agregado MSCI Asia Pacific terá a maior série de quedas desde 2015.

"O sentimento dos investidores está novamente na fase de medo extremo", revela o analista Lee Kyoung-Min, da Daishin Investment. "Está a ficar claro que o Kospi e outras bolsas mundiais estão numa tendência descendente a médio e longo prazo".

Pela Ásia, na Coreia do Sul, o Kospi caiu 2,4%. Na China, o Hang Seng de Hong Kong subiu 0,2% e Xangai desceu 1,26%. No Japão, o Topix e o Nikkei tombaram 2,4%.

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