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Ao minuto20.01.2023

Europa fecha no verde e ouro segue em máximos de seis meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Bloomberg
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20.01.2023

Europa termina semana pintada de verde. Ericsson destoou, em mínimos de 2018

A Europa terminou a última sessão da semana em terreno positivo, após esta quinta-feira o índice de referência ter registado a maior queda do último mês.

O mercado esteve atento à continuação da "earnings season", avaliando o impacto do contexto macroeconómico nas contas das empresas.

O Stoxx 600 - "benchmark" para o mercado europeu - valorizou 0,37% para 452,12 pontos. Dos 20 setores que compõem o índice, o das viagens e lazer, bem como o do retalho lideraram os ganhos, enquanto o da saúde comandou as perdas.

Nas restantes praças europeias, Madrid ganhou 1,42%, Frankfurt somou 0,76% e Paris arrecadou 0,63%. Londres cresceu 0,30%, Amesterdão valorizou 0,40% e Milão subiu 0,70%. Por cá, Lisboa seguiu a tendência, interrompendo um ciclo de cinco dias de perdas para valorizar 0,88%.

Destaque, pela negativa, para as ações da Ericsson, que caíram 5,5% para mínimos de abril de 2018, depois de a empresa reportar uma queda dos lucros que ficou acima do esperado.

Também a Orsted deslizou 8,70% devido aos fracos resultados trimestrais.

Do lado positivo, a SSE subiu 1,99% após ter revisto em alta as previsões para os resultadoss do ano, devido ao bom desempenho dos ativos ligados ao setor energético.

20.01.2023

Juros agravam-se com promessa de política monetária agressiva de Lagarde

O juros da Zona Euro seguem a agravar-se esta sexta-feira, após a promessa da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, de que os aumentos das taxas de juro são para manter.

Espera-se, então, que no próximo mês as taxas de juro voltem a aumentar em 50 pontos base. "Temos também de manter o rumo de resiliência que observámos em 2022. Manter o rumo é o meu mantra em termos de política monetária", defendeu. 

Com estas declarações da presidente do BCE, feitos no Fórum Económico Mundial, em Davos, os investidores procuraram refúgio nas obrigações, apostando mais neste ativo seguro, o que fez os juros caírem. 

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para o mercado europeu - segue a subir 11,4 pontos base para 2,164%.

Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos somam 20,3 pontos base para 3,967% e são os que mais se agravam na região.

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida nacional a dez anos sobe 14,6 pontos base para 3,027%, enquanto os juros das obrigações espanholas na mesma maturidade somam 13,9 pontos base para 3,125%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas a dez anos agravam-se 8,4 pontos base para 3,354%.

Já nos EUA, os juros a dez anos avançam 9,8 pontos base para 3,490%, um dia depois de a vice-presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Lael Brainard, considerada um dos membros mais "dovish" da Fed, ter referido a necessidade de manutenção de taxas de juro mais elevadas para manter pressão na inflação.

20.01.2023

Euro com ganhos tímidos face ao dólar

2023 não deverá ser de “sprints” nem de maratonas para o euro ou para o dólar norte-americano. A moeda única deverá continuar pressionada.

O euro segue com um ganho muito marginal face à nota verde, de apenas 0,06%, para 1,0826 dólares, no mesmo dia em que Christine Lagarde sublinhou que a política monetária restritiva do BCE é para manter.

"Temos também de manter o rumo de resiliência que observámos em 2022. Manter o rumo é o meu mantra em termos de política monetária", defendeu Lagarde num painel no Fórum Económico Mundial, em Davos.

Após sucessivas subidas das taxas de juro, Lagarde e outros decisores da autoridade monetária têm contrariado aqueles que defendem que o ritmo deve abrandar. Depois de em dezembro o BCE ter aumentado as taxas de juro diretoras em 50 pontos base, o mercado espera agora uma nova subida da mesma dimensão.

No que toca ao índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da nota verde contra 10 divisas rivais -, este avança ligeiramente (0,08%) para 102,13 pontos.

20.01.2023

Petróleo entre perspetiva de aperto da oferta e receios de recessão

Os preços do "ouro negro" seguem a negociar em ligeira alta, depois de já terem estado a perder terreno, numa sessão volátil e sem oscilações expressivas.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,09% para 80,40 dólares por barril.

 

Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,10% para 86,25 dólares.

 

A impulsionar os preços está a perspetiva de um aperto da oferta, num contexto de aumento da procura por parte da China e de restrições adicionais às exportações russas.

 

A travar maiores ganhos continuam a estar os receios de recessão, numa altura em que responsáveis de topo de grandes bancos centrais sinalizam que a subida dos juros para combater a inflação é para se manter.

20.01.2023

Medo da recessão mantém ouro em máximos de nove meses

O ouro desvaloriza ligeiramente, após as declarações "hawkish" da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e da vice-presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Lael Brainard.

O ouro cede 0,33% para 1.925,90 dólares por onça, mantendo-se ainda assim em máximos de nove meses, à medida que os despedimentos na banca e nas grandes tecnológicas, a par das declarações de responsáveis de bancos centrais, aumentam a preocupação em torno de uma possível recessão.

O metal amarelo deve terminar a semana com um balanço positivo.

20.01.2023

Wall Street arranca mista. Netflix em máximos de nove meses

Wall Street arrancou a sessão mista, com as tecnológicas na linha da frente dos ganhos, no rescaldo dos (bons) resultados trimestrais e anuais da Netflix divulgados esta quinta-feira, já depois do toque do sino do fecho das negociações.

O industrial Dow Jones desce 0,17% para 32.987,81 pontos, enquanto o Standard & Poor's 500 (S&P 500) soma 0,17% para 3.905,47 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite cresce 0,57% para 10.913,70 pontos.

A Netflix cresce 8,14%, seguindo a tendência positiva do "premarket" e "after hours", renovando máximos de abril do ano passado.

A plataforma norte-americana, que fornece um serviço de "streaming" de filmes e séries de televisão, e que chegou a Portugal em outubro de 2015, conseguiu angariar mais 7,7 milhões de subscritores no quarto trimestre – acima da previsão inicial, que apontava para os 4,5 milhões.

Em termos financeiros, a receita aumentou quase 2% em termos homólogos para 7,85 mil milhões de dólares. Já o lucro afundou 90% face ao mesmo período do ano anterior, para 55 milhões de dólares.

Além dos resultados, o dia serviu para revelar que Reed Hastings, que até agora partilhava com Ted Sarandos a presidência executiva da Netflix, vai deixar o seu cargo - que ficará agora nas mãos do diretor operacional e de produto da empresa de "streaming", Greg Peters - e passará a "chairman" executivo.

Os investidores vão estar ainda atentos às ações da Alphabet que soma 3,64%, depois de a empresa-mãe da Google ter anunciado uma vaga de despedimentos de 12 mil trabalhadores.

O mercado está ainda a digerir as declarações de Christine Lagarde que frisou a necessidade de manter a política monetária restritiva do BCE, um dia depois de a vice-presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Lael Brainard, ter salientado a mesma ideia para o futuro da política monetária nos EUA.

A sessão pode ainda ser marcada por períodos de especial volatilidade, tendo em conta que esta sexta-feira vencem 180 milhões de opções - instrumentos financeiros derivados sobre ações.

20.01.2023

Taxas Euribor a três e seis meses sobem para novos máximos de 14 anos

As taxas Euribor subiram hoje a três, seis e 12 meses, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde janeiro de 2009, em relação a quinta-feira.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, avançou hoje para 2,895%, mais 0,038 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009.

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,321% em novembro para 2,560% em dezembro.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, também subiu hoje, ao ser fixada em 2,417%, mais 0,024 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 1,825% em novembro para 2,063% em dezembro.

No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a Euribor avançou hoje, ao ser fixada em 3,327%, mais 0,027 pontos, contra 3,370% em 11 de janeiro, um máximo desde dezembro de 2008.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,828% em novembro para 3,018% em dezembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na última reunião de política monetária, em 15 de dezembro, o BCE aumentou em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, desacelerando assim o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 08 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

20.01.2023

Europa no verde a recuperar de maior queda do mês

Os principais índices europeus estão esta sexta-feira a negociar em terreno positivo e vão assim recuperando da queda registada ontem, a maior do último mês. Os investidores estão agora focados nos resultados das empresas, bem o cenário da política monetária, tanto por parte da Fed, como do BCE.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, avança 0,11% para 450,94 pontos. A registar os maiores ganhos está o setor do imobiliário, seguido pela banca e petróleo e gás, sendo que nenhum deles sobe acima de 0,5%. Do lado das quedas, está o setor automóvel e alimentar.

Entre os movimentos de mercado estão a Siemens que sobe 0,64%, mesmo depois de ter registado uma queda nos lucros no quarto trimestre do ano e ter cortado as suas previsões de receita para o resto do ano. Já a Ericsson perde 5,54% após ter revelado as contas do quarto trimestre e ter registado uma queda maior que o esperado.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,3%, o francês CAC-40 valoriza 0,58%, o italiano FTSEMIB ganha 0,54%, o britânico FTSE 100 sobe 0,28% e o espanhol IBEX 35 pula 1,04%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,23%.

20.01.2023

Juros agravam-se na Zona Euro ao som do BCE e da Fed

Os juros da Zona Euro estão em rota de agravamento, numa altura em que os investidores continuam a avaliar comentários de membros do Banco Central Europeu e da Reserva Federal norte-americana.

A "yield" das Bunds alemãs a dez anos - referência para o mercado europeu - sobe 6,4 pontos base para 2,114%.

Por sua vez, os juros da dívida italiana a dez anos somam 12,3 pontos base para 3,886% e são os que mais se agravam na região.

Na Península Ibérica, a "yield" da dívida nacional a dez anos sobe 8,7 pontos base para 2,968%, enquanto os juros das obrigações espanholas somam 7,8 pontos base para 3,063%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas a dez anos agravam-se 4,4 pontos base para 3,313%.

20.01.2023

Euro segue a beneficiar de atas do BCE e valoriza

O euro está a registar ganhos face ao dólar, ainda a beneficiar das atas do Banco Central Europeu, que mostraram que um grande número de membros expressou preferência por um aumento de 75 pontos base.


A moeda única europeia avança assim 0,14% para 1,0848 dólares. 

Por sua vez, o índice do dólar da Bloomberg – que compara a força da nota verde contra 10 divisas rivais – sobe 0,13% para 102,189 pontos.

20.01.2023

Ouro desvaloriza, depois de tocar em máximos de oito meses

O ouro está a desvalorizar, depois de na sessão de ontem ter subido a máximos de oito meses, com as perspetivas de deterioração do cenário económico.

Esta quinta-feira, a presidente do Banco Central Europeu, afirmou que a inflação segue demasiado elevada e que os esforços para colocar a inflação nos 2% não vão abrandar. Ainda ontem, a vice-presidente da Reserva Federal norte-americana, Lael Brainard, considerada um dos membros mais "dovish" da Fed, referiu a necessidade de manutenção de taxas de juro mais elevadas para manter pressão na inflação.

O ouro, penalizado pela subida dos juros diretores, por não render juros, perde 0,11% para 1.930,19 dólares por onça.

20.01.2023

Petróleo soma e segue a caminho da segunda semana de ganhos. Gás desce

Ao nível global, em 2022 espera-se um aumento homólogo de 8,3% para os 1,56 biliões de dólares e um aumento subjacente de 8,9% em relação ao período homólogo.

O petróleo está a valorizar e a caminho do segundo ganho semanal consecutivo, numa altura em que o aumento de procura pela China, o maior importador mundial desta matéria-prima, tem-se se sobreposto a uma pior perspetiva de consumo para o resto do mundo.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, avança 0,92% para 81,07 dólares por barril. Já o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,63% para 86,7 dólares.

"São esperados ganhos enquanto o otimismo continuar a reinar", afirmou o analista Charu Chanana, da Saxo Capital Markets.

"Notícias da China que indicam que os casos de covid-19 atingiram um pico deram maior otimismo de que a procura vai começar a recuperar de forma mais sustentável", completou.

No mercado do gás, os futuros estão a caminho da mais longa série de quedas em quase três anos. Os níveis superiores de inventário, a rondar os 80% e as temperaturas mais elevadas que o normal para o mês de janeiro estão a levar a esta queda, indicam analistas do Banco Big numa nota.

Os futuros do gás negociado em Amesterdão (TTF) descem 2,8% para 59 euros por megawatt-hora.

20.01.2023

Após maior queda do mês Europa de olhos no verde. Ásia positiva pelo quarto dia consecutivo

Os principais índices europeus estão a apontar para um dia de ganhos, depois de ontem terem registado a maior queda do último mês. Os investidores estão a avaliar os resultados das empresas relativamente ao quarto trimestre de 2022, bem como as contas anuais.

Relativamente à política monetária e ao caminho a seguir pelos principais bancos centrais, as atenções viram-se esta sexta-feira para o fórum económico mundial em Davos, onde é esperado que a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, participe num painel.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,4%.

Na Ásia, a negociação foi positiva, com as praças da região a assinalarem o quarto dia consecutivo de ganhos. Os mercados asiáticos continuam a ser sustentados pelas perspetivas de reabertura da China, numa altura em que se antecipam as festividades do Novo Ano Lunar.

Ao passo que a continuação da subida das taxas de juro por parte da Reserva Federal norte-americana pode criar dificuldades para os mercados emergentes, movimentos positivos pelos governantes chineses e "avaliações atrativas estão entre os catalisadores para que as ações da região tenham uma boa performance", aponta a analista Chloe Shea, da Schroders, à Bloomberg.

Na China, Xangai ganhou 0,5%, enquanto o Hang Seng, em Hong Kong, subiu 1%. Na Coreia do Sul, o Kospi avançou 0,2%. No Japão, o Topix somou 0,2% e o Nikkei registou um ligeiro acréscimo de 0,1%.

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