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Ao minuto12.04.2023

Europa sobe, mas pouco, à espera das atas da Fed. Petróleo e ouro ganham com depreciação do dólar

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Christophe Petit Tesson / EPA
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12.04.2023

Europa espera por atas da Fed com otimismo moderado

O índice de referência europeu perdeu a maioria dos ganhos obtidos após o anúncio da redução da inflação de março nos EUA, e antes da divulgação das atas da Reserva Federal (Fed) relativas à reunião de março, em que os governadores poderão ter dado dicas sobre o futuro da política monetária. 

O Stoxx 600 terminou, desta maneira, a ganhar apenas 0,1%, depois de ter chegado a subir 0,8%. 

Apesar de a taxa de inflação de março, em termos homólogos e não ajustados, ter recuado, a inflação subjacente – que exclui energia e alimentos não processados – homóloga aumentou 0,1% no mesmo período, o que significa que pode ter contagiado outros setores. 

Susana Cruz, estratega da Lerum Capital, referiu à Bloomberg que a permanência dos valores altos na componente das casas dos EUA apoia um aumento de 25 pontos base dos juros diretores da Fed, mas a especialista também disse que não espera "uma resposta maciça das ações com base nisto, nem uma grande mudança nas expectativas para as taxas de juro".

As principais praças da Europa Ocidental terminaram o dia com ganhos, à exceção do AEX, em Amesterdão, que recuou 0,5%. Do lado dos ganhos esteve a negociar, então, o alemão Dax com uma subida de 0,31%, enquanto o francês CAC-40 cresceu 0,09%, o italiano FTSE Mib valorizou 0,38% e o britânico FTSE 100 avançou 0,5%. Na Península Ibérica, o português PSI ganhou 0,2% e o espanhol IBEX 35 somou 0,44%.

12.04.2023

Juros da Zona Euro avançam antes das atas da Reserva Federal

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se, com os investidores a digerir o recuo da inflação de março nos EUA, antes das atas da Reserva Federal (Fed) que deverão dar pistas sobre a direção da política monetária. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, agravou-se em 5,3 pontos base para 2,356%, enquanto os juros da dívida pública italiana avançaram 3,4 pontos base para 4,195%.

Já os juros da dívida portuguesa subiram 4,6 pontos base para 3,205%, enquanto os juros da dívida espanhola cresceram 4,3 pontos base para 3,397%. Por sua vez, a "yield" da dívida francesa aumentou 4,1 pontos base para 2,930%.

Na quinta-feira é a vez do Banco Central Europeu (BCE) divulgar os relatos da última reunião, da qual saiu uma subida das taxas de juro de 50 pontos base.

12.04.2023

Petróleo sobe mais de 1% com depreciação do dólar

Os preços do "ouro negro" estão a negociar em alta, impulsionados pela depreciação do dólar depois de a inflação de março nos EUA cair para 5%, um mínimo de quase dois anos.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a somar 1,47% para 82,73 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 1,55% para 86,94 dólares.

 

O facto de o dólar estar a ceder terreno ajuda à tendência de subida da matéria-prima, uma vez que os ativos denominados na nota verde, como é o caso do petróleo, ficam mais atrativos para quem negoceia com outras moedas.

12.04.2023

Euro valoriza perante dólar penalizado por inflação mais baixa

O euro segue a valorizar face à divisa norte-americana, que perdeu alento após ser conhecido que a inflação dos EUA voltou a abrandar em março. 

A moeda única europeia sobe 0,68% para 1,0987 dólares.

O aumento dos preços no consumidor em termos homólogos e não ajustados caiu dos 6% de fevereiro para 5% em março, tratando-se do valor mais baixo desde maio de 2021. A informação alimentou a expectativa de que a autoridade monetária norte-americana deverá adotar em breve uma postura mais "suave", com os investidores a esperarem apenas uma subida das taxas de juro em maio, antes de a Fed pausar o ciclo.

A Reserva Federal norte-americana divulga também esta tarde as atas do último encontro de política monetária, do qual saiu uma subida de 25 pontos base. Os documentos são sempre vistos com muita atenção pelos investidores, que procuram pistas que permitam antecipar os próximos passos da autoridade monetária dos Estados Unidos.

12.04.2023

Ouro ganha terreno com expectativa de Fed mais suave

O ouro segue a valorizar, após ter subido mais de 1% logo após a divulgação dos dados da inflação de março nos Estados Unidos. O aumento dos preços no consumidor caiu para o nível mais baixo em quase dois anos, 5%, menos um ponto percentual do que no mês anterior, o que alimentou a perspetiva de que a Fed poderá pausar as subidas das taxas de juro em breve. 

O metal amarelo sobe 0,17% para 2.007,03 dólares por onça, a platina valoriza 1,36% para 1.011,80 dólares, o paládio cresce 0,05% para 1.458,85 dólares e a prata soma 0,28% para 25,13 dólares.

As expectativas do mercado continuam a apontar para mais uma subida das taxas de juro por parte da Fed antes de pausar o ciclo e de adotar uma posição mais suave na segunda metade do ano. "Se o mercado acreditar cada vez mais que a subida de maio poderá ser a última, com uma data para o corte [das taxas] já em mente, poderá ser o catalisador necessário para ver o ouro desafiar uma vez mais os valores máximos", diz Ryan McKay, analista na TD Securities, à Bloomberg.

12.04.2023

Inflação mais baixa do que o esperado nos EUA dá gás a Wall Street

As bolsas norte-americanas abriram em terreno positivo, impulsionadas por uma inflação ligeiramente mais baixa do que o esperado em março nos Estados Unidos. 

O S&P 500, referência para a região, sobe 0,51% para 4.132,91 pontos, o industrial Dow Jones soma 0,53% para 33.864,31 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,68% para 12.113,53 pontos.

O aumento dos preços no consumidor atingiu os 5% no mês passado, o valor mais baixo em quase dois anos, enquanto a variação em cadeia - que compara o índice de preços no consumidor com o mês anterior - continuou a aumentar, mas a um ritmo mais lento (0,1%). Estes dados deram gás às expectativas de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana só deverá ter de subir as taxas de juros mais uma vez este ano.

Apesar de a inflação estar a dar sinais de abrandamento, Lauren Goodwin, analista da New York Life Investments, alerta que "a inflação core ainda está muito acima da meta" - que é de 2%. "A Fed teria de ver um abrandamento na inflação core para aceitar que a política monetária foi restrita o suficiente. Uma vez que essa evidência não se refletiu hoje, esperamos mais uma subida de 25 pontos base em maio antes de uma pausa", acrescentou, em declarações à Bloomberg.

As notícias deram também força a outros ativos, como é o caso do ouro e do petróleo. Também a bitcoin recuperou das perdas registadas anteriormente, voltando a superar a fasquia dos 30 mil dólares.

12.04.2023

Euribor sobe a três, seis e 12 meses e no prazo mais curto para um novo máximo

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses em relação a terça-feira, no prazo mais curto, pela quarta sessão consecutiva, para um novo máximo desde dezembro de 2008.

A Euribor manteve-se hoje acima de 3% nos três prazos, a três meses a subir para um quarto máximo consecutivo, a seis meses a 0,031 pontos percentuais do máximo verificado em 9 de março e a 12 meses a 0,324 pontos percentuais do máximo também verificado em 9 de março.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou hoje, ao ser fixada em 3,654%, mais 0,072 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do 'stock' de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,534% em fevereiro para 3,647% em março, mais 0,113 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também subiu hoje, para 3,430%, mais 0,074 pontos, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 3,135% em fevereiro para 3,267% em março, mais 0,132 pontos.

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje pela quarta sessão consecutiva, para um novo máximo desde dezembro de 2008, ao ser fixada em 3,126%, mais 0,018 pontos do que na terça-feira.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,640% em fevereiro para 2,911% em março, ou seja, um acréscimo de 0,271 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 16 de março, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

12.04.2023

Verde domina arranque da negociação na Europa

As bolsas europeias abriram maioritariamente no verde, um dia após grande parte dos índices ter fechado a sessão em máximos de um mês. É esta quarta-feira divulgada a inflação de março nos Estados Unidos, um indicador muito aguardado, numa altura em que cresce a expectativa dos investidores de que os bancos centrais deverão estar perto de terminar o ciclo de subidas das taxas de juro.

O Stoxx 600, referência para a região, sobe 0,11% para 462,30 pontos, um máximo desde 7 de março, quando atingiu os 464. Dos 20 setores que compõem o índice, o dos media e o das utilities (água, luz e gás) são os que mais valorizam, 0,75% e 0,72%, respetivamente. Já o da tecnologia é o que mais recua, com perdas de 0,98%.

Entre as principais praças europeias, o alemão Dax soma 0,25%, o francês CAC-40 cresce 0,53%, o espanhol Ibex 35 cresce 0,57%,o italiano FTSE Mib valoriza 0,59%, o britânico FTSE 100 avança 0,41%. O Aex, em Amesterdão, desvaloriza 0,10%.

Apesar de anteciparem que o ciclo de subidas dos juros deverá estar perto do fim, o sentimento do mercado continua frágil, pressionado por uma contínua posição mais dura dos decisores dos bancos centrais. 

Caso a inflação se mostre mais baixa do que o esperado, as bolsas deverão ver um impulso momentâneo, afirma Janet Mui, da RBC Brewin Dolphin, à Bloomberg."Os mercados vão ficar entusiasmados em apostar nos cortes das taxas de juro este ano, o que pode impulsionar as bolsas temporariamente", diz.

12.04.2023

Juros mistos na Zona Euro. Dívida pública portuguesa inalterada

Os juros na Zona Euro estão a negociar de forma mista, num dia em que as negociações começaram mornas. Os investidores esperam pela divulgação dos dados da inflação de março nos Estados Unidos e das atas do último encontro de política monetária do comité da Fed, que poderão oferecer pistas sobre os próximos passos da autoridade monetária. 

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, aliviam 0,2 pontos base para 2,887%, enquanto os juros da dívida pública italiana agravam-se 0,6 pontos base para 4,167%.

Os juros da dívida portuguesa permanecem inalterados nos 3,159%, os juros da dívida espanhola crescem 0,3 pontos base para 3,357% e os juros da dívida francesa deslizam 0,2 pontos base para 2,887%.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica aliviam 1,5 pontos base para 3,519%.

Na quinta-feira é a vez do Banco Central Europeu (BCE) divulgar os relatos da última reunião, da qual saiu uma subida das taxas de juro de 50 pontos base.

12.04.2023

Euro valoriza face ao dólar

O euro segue a valorizar perante o dólar, que perde num dia em que os investidores aguardam pelos dados da inflação nos Estados Unidos. 

A moeda única europeia soma 0,13% para 1,0926 dólares.

Os investidores conhecem esta quarta-feira como se situou o aumento dos preços no consumidor em março. Uma inflação mais elevada abre portas a mais subidas das taxas de juro, o que tende a beneficiar ativos como o dólar e os juros. 

Além dos dados da inflação, os analistas vão também estar atentos às atas da última reunião de política monetária do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC), à procura de pistas sobre o que pensam os decisores. A última subida das taxas de juro anunciada pela Fed foi de 25 pontos base.

12.04.2023

Ouro valoriza e mantém-se nos 2.000 dólares por onça

O ouro segue a valorizar, mantendo-se a negociar acima da fasquia dos dois mil dólares por onça, num dia em que os investidores aguardam a divulgação dos dados da inflação de março nos Estados Unidos. 

A expectativa é de que o aumento dos preços no consumidor tenha abrandado novamente no mês passado. Caso continue mais alta do que o esperado, o mercado poderá incorporar uma nova subida das taxas de juro, o que tende a penalizar o metal precioso - que não remunera juros.

O ouro soma 0,50% para 2.013,63 dólares por onça, o paládio valoriza 0,22% para 1.461,23 dólares, a platina sobe 0,74% para 1.005,61 dólares e a prata avança 0,88% para 25,28 dólares.


12.04.2023

Petróleo dá continuidade aos ganhos. Gás perde

Produtores de petróleo e de gás contribuíram para que os dividendos globais tenham atingido máximos históricos no ano passado. As financeiras também ajudaram.

O petróleo segue a valorizar, um dia após ter sido reportada uma queda no inventário norte-americano de produtos destilados. 

As reservas de petróleo nos Estados Unidos aumentaram em 380 mil barris, as de gasolina subiram em 450 mil barris e as de produtos destilados recuaram em dois milhões de barris na semana que terminou a 7 de abril, segundo revelaram fontes do mercado à Reuters. Os dados oficiais são hoje divulgados. 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,07% para 81,59 dólares por barril, enquanto o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, valoriza 0,12% para 85,71 dólares por barril.


As atenções dos investidores recaem agora sobre os dados da inflação nos Estados Unidos, que serão divulgados esta quarta-feira, de modo a perceber quais serão os próximos passos da Reserva Federal norte-americana em termos de política monetária. 

Warren Patterson, analista da ING Groep, afirma que o petróleo continua "relativamente bem apoiado pelas expectativas de que o mercado vai tornar-se mais apertado após a redução da OPEP+", que anunciou um corte de mais de um milhão de barris por dia a partir de maio. "Contudo, a curto prazo, toda a atenção estará sobre os dados da inflação nos Estados Unidos. Qualquer surpresa pode provar-se negativa para os ativos de risco", acrescentou, em declarações à Bloomberg.

No mercado do gás natural, os preços seguem a desvalorizar. Os contratos do gás negociado em Amesterdão, o TTF, recuam 0,8% para 43,3 euros por megawatt-hora.

12.04.2023

Europa aponta para o vermelho e Ásia fecha mista em dia de inflação nos EUA

As bolsas europeias apontam para um arranque em terreno negativo, num dia em que as atenções dos investidores estão centradas do outro lado do Atlântico. É esta quarta-feira divulgado como se situou a inflação nos Estados Unidos em março, um indicador crucial para a Reserva Federal (Fed) norte-americana no momento de decidir o curso da política monetária.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 cedem 0,1%. 

Na Ásia, a negociação fechou mista, com os investidores mais contidos antes de serem conhecidos os novos dados, uma vez que estes podem alterar as perspetivas do mercado.

Os índices japoneses voltaram a estar esta quarta-feira entre os mais valorizaram, impulsionados pelas notícias de que o multimilionário Warren Buffet está a reforçar a aposta nos ativos da região.

Na China, Xangai subiu 0,38% e em Hong Kong, o Hang Seng desvalorizou 0,70%. No Japão, o Topix somou 0,76% enquanto o Nikkei subiu 0,57%. Na Coreia do Sul, o Kospi cresceu 0,02%.

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