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Europa em alta. Maersk mergulha mais de 15%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quinta-feira.

Bloomberg
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08.02.2024

Europa em alta. Maersk mergulha mais de 15%

Os principais índices europeus encerraram maioritariamente em alta esta quinta-feira, com os investidores focados na época de resultados relativos ao ano passado.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, deslizou 0,07% para 485,27 pontos. A penalizar, com perdas superiores a 1%, esteve o setor das "utilities" (água, luz, gás). Em sentido oposto, os setores automóvel e de artigos para o lar subiram mais de 1%.

Entre os principais movimentos de mercado esteve a empresa de pagamentos Adyen, ao subir 21,34%, após ter apresentado receitas acima do esperado, com o aumento do consumo a sustentar as boas contas.

Por sua vez a Maersk mergulhou 15,12%, depois de ter antecipado para 2024 uma descida nos lucros superior ao esperado. O motivo, revelou a empresa, é o excesso de oferta no setor do transporte de contentores. A companhia dinamarquesa anunciou ainda a suspensão do seu programa de recompra de acções, segundo a Bloomberg.

Um "rally" de três meses nos mercados acionistas europeus tem perdido gás no segundo mês do ano, com os investidores a recalibrarem as expectativas de cortes das taxas de juro de referência para este ano. A penalizar o sentimento estão também sinais de turbulência no setor do imobiliário comercial.

O índice de referência do Velho Continente tem, desde meados de dezembro, tido uma performance inferior ao "benchmark" mundial, o S&P 500, que renovou esta quarta-feira máximos históricos.

"O mercado acionista europeu é a nossa região menos favorita", disse à Bloomberg Marija Veitmane, analista da State Street Global Markets. 

"As ações são baratas, mas preocupamo-nos que o crescimento dos resultados possa abrandar este ano, levando a que o nosso foco esteja em contas de qualidade e na capacidade das empresas de protegerem as margens", realçou.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax somou 0,25%, o francês CAC-40 valorizou 0,71%, o italiano FTSEMIB ganhou 0,28% e o espanhol IBEX 35 avançou 0,17%. Em Amesterdão, o AEX registou um acréscimo de 1,64%.

Em sentido contrário, o britânico FTSE 100 desceu 0,44% e em Lisboa, o PSI desvalorizou 1,12%.

08.02.2024

Juros agravam-se na Zona Euro com mercado a reavaliar "timing" de cortes de juros

Os juros das dívidas soberanas da Zona Euro agravaram-se esta quinta-feira, num dia em que os investidores reavaliam o "timing" de cortes de juros tanto pela Reserva Federal como pelo Banco Central Europeu (BCE).

A levar a esta reavaliação estiveram os números dos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA que desceram mais do que o esperado, bem como comentários de membros do BCE que alertam para a robustez do mercado laboral como um impeditivo para uma descida de juros.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos subiu 4 pontos base para 3,147% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, somou 3,8 pontos para 2,351%.

A rendibilidade da dívida italiana cresceu 4,3 pontos para 3,922%, a da dívida francesa subiu 3,9 pontos para 2,864% e a da dívida espanhola somou 3,9 pontos para 3,275%.

Fora da Zona Euro, a "yield" das Gilts britânicas agravaram-se 6,3 pontos base para 4,046%.

08.02.2024

Robustez do mercado laboral dos EUA dá impulso ao dólar. Ouro sai penalizado

O ouro está a negociar em baixa, pressionado por uma subida do dólar, depois de terem sido conhecidos dados do emprego nos Estados Unidos que apontam para uma resiliência do mercado laboral. Esta robustez reforça a mensagem da Fed de que as taxas de juro não se vão reduzir no curto-prazo.

O ouro desce 0,24% para 2.030,56 dólares por onça, ao passo que a platina soma 0,25% para 885,59 dólares.

O paládio desliza 0,05% para 897,82 dólares por onça, perto de mínimos de cinco anos, numa altura em que está a ser pressionado por fracas perspetivas relativamente à procura.

O número de pedidos de subsídio de desemprego caíram em nove mil pedidos para 218 mil na semana passada, abaixo dos 220 mil esperados pelos analistas. A robustez do mercado laboral tem sido um dos indicadores a manter a força do dólar.

No mercado cambial, a divisa norte-americana soma 0,15% para 0,9298 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da "nota verde" contra 10 divisas rivais - soma 0,25% para 104,0313 pontos.

08.02.2024

Petróleo ganha 2% após Israel recusar cessar-fogo

O petróleo valoriza acima de 2%, animado por maiores riscos geopolíticos, em particular no Médio Oriente, com Israel a recusar uma proposta de cessar-fogo em Gaza.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 2,21% para 75,49 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, valoriza 2,20% para 80,95 dólares por barril.

Além do conflito Israel-Hamas, o mercado reage também à mudança de expectativas em relação às taxas de juro e a resultados fracos da economia chinesa. 

"O recente fortalecimento é resultado da resposta de Israel à contraproposta do Hamas ao plano de paz original, o que garante que as hostilidades no Mar Vermelho vão continuar", disse à Reuters o analista da PVM Tamas Varga.

08.02.2024

Wall Street sem rumo após S&P 500 tocar máximos históricos

O “benchmark” Standard & Poor’s 500 (S&P 500), o tecnológico Nasdaq 100 e o industrial Dow Jones têm batido recordes, mas depois das palavras de Powell derraparam.

Os principais índices em Wall Street estão a negociar sem tendência definida nos primeiros minutos de negociação, num movimento de correção depois da sessão desta quarta-feira ter sido de fortes ganhos.

Num só dia o S&P 500 tocou em máximos históricos intradiários nos 4.999,89 pontos, aproximando-se dos cinco mil pontos. Já o Dow Jones encerrou em máximos de fecho nos 38.677,36 pontos

Os investidores mantêm-se centrados na época de resultados de 2023 e nas declarações de membros da Reserva Federal, à procura de pistas sobre os próximos passos no que toca à política monetária.

O S&P 500, referência para a região, desliza 0,01% para um recorde de 4.994,35 pontos. 
O tecnológico Nasdaq Composite avança 0,01% para 15.757,56 pontos e o industrial Dow Jones soma 0,13% para 38.725,82 pontos.

Entre os principais movimentos de mercado, a Walt Disney ganha 8,03%, depois de a gigante de media ter ultrapassado as estimativas de lucros dos analistas, anunciado um investimento de 1,5 mil milhões de dólares na Epic Games (uma empresa de videojogos) e planos para lançar um serviço de "streaming" com a ESPN em 2025. A empresa liderada por Bob Iger revelou também um plano para recomprar três mil milhões de ações e aumentar o dividendo em 50%.

Por sua vez, o New York Community Bancorp (NYCB) voltou às perdas e cai 7,25% para 4,16 dólares, mesmo depois de o banco ter tentado renovar a confiança dos investidores ao nomear um novo presidente executivo e ter afirmado que ia cortar a exposição ao segmento do imobiliário comercial - a principal fonte de preocupação dos investidores.

Já a fabricante de "chips" britânica Arm escala 36,79%, depois de a empresa ter revelado estimativas de um aumento das vendas e dos lucros superior ao esperado, numa época que se espera que seja de forte procura por este tipo de "hardware" com vista ao desenvolvimento da inteligência artificial.

08.02.2024

Taxas Euribor sobem a três meses e descem a seis e a 12 meses

A Euribor subiu hoje a três meses e desceu a seis e a 12 meses face a quarta-feira e manteve-se abaixo de 4% nos três prazos.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,898%, ficou acima da taxa a seis meses (3,888%) e da taxa a 12 meses (3,640%).

A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 28 de novembro, desceu hoje para 3,640%, menos 0,016 pontos que na quarta-feira, depois de ter avançado em 29 de setembro para 4,228%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Segundo dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro de 2023, a Euribor a 12 meses representava 37,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representava 36,1% e 23,9%, respetivamente.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, também recuou hoje, para 3,888%, menos 0,011 pontos que na véspera, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,143%, registado em 18 de outubro.

Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu hoje face à sessão anterior, ao ser fixada em 3,898%, menos 0,003 pontos e depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

A média da Euribor em janeiro voltou a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.

A média da Euribor em janeiro desceu 0,010 pontos para 3,925% a três meses (contra 3,935% em janeiro), 0,035 pontos para 3,892% a seis meses (contra 3,927%) e 0,070 pontos para 3,609% a 12 meses (contra 3,679%).

Em dezembro, a média da Euribor baixou 0,037 pontos para 3,935% a três meses (contra 3,972% em novembro), 0,138 pontos para 3,927% a seis meses (contra 4,065%) e 0,343 pontos para 3,679% a 12 meses (contra 4,022%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 25 de janeiro, o Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas de juro de referência pela terceira vez consecutiva, depois de dez aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 7 de março.

Lusa

08.02.2024

Europa no verde com Adyen a subir mais de 16%

As bolsas europeias abriram maioritariamente no verde, embora com ganhos relativamente modestos, num dia em que os investidores digerem uma série de dados trimestrais.

O Stoxx 600, referência para a região, sobe 0,06% para os 485,65 pontos, estando perto de máximos históricos. Dos 20 setores que compõem o índice, o dos bens para a casa é o que mais ganha (1,16%), seguido pelo da tecnologia (0,58%). Já o setor do petróleo & gás é o que mais perde (-1,41%).

Entre as principais movimentações, a Adyen sobe 16,6% para 1.380,4 euros, mas durante a sessão chegou a atingir os 1.405,6, tratando-se do valor mais alto desde agosto do ano passado.

A empresa sobe após ter apresentado receitas acima do esperado. 

Já a A.P Moller-Maersk desliza mais de 10%, após ter comunicado que espera uma desaceleração na indústria de transporte marítimo este ano.


Nas principais praças europeias, o alemão Dax30 perde 0,01%, o espanhol Ibex 35 soma 0,27%, o francês CAC-40 valoriza 0,29%, o italiano FTSE Mib ganha 0,17%, o britânico FTSE 100 sobe 0,1% e o AEX, em Amesterdão, regista ganhos de 1,08%, impulsionado pelo desempenho da Adyen.

08.02.2024

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar, o que sinaliza uma maior aposta dos investidores em obrigações. Isto num dia em que digerem uma série de resultados corporativos e que tentam obter uma imagem clara sobre quais os próximos passos dos bancos centrais. 

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos desce 0,9 pontos base para 3,098% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, alivia 0,8 pontos para 2,305%. 

A rendibilidade da dívida soberana italiana cede 1 pontos base para 3,869%, a da dívida espanhola recua 0,9 pontos para 3,227% e a da dívida francesa alivia 1,2 pontos para 2,813%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas descem 0,2 pontos base para 3,981%.

Philip Lane, economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), discursa esta quinta-feira na Brookings Institution. As suas palavras serão ouvidas atentamente pelos investidores, que procuram pistas sobre quando começarão os bancos centrais a aliviar a política monetária.

08.02.2024

Euro na linha d'água face ao dólar

Consultora Prime Yield estima nova diminuição do volume de operações deste tipo, que depois de descer 50% no ano passado face a 2021, deve agora cair para 1,4 mil milhões de euros.

O euro está a negociar praticamente inalterado face ao dólar, numa altura em que os investidores reajustam as posições relativamente ao curso da política monetária.

A moeda única da Zona Euro cede 0,01% para 1,0771 dólares, num dia em que o discurso de Philip Lane, economista-chefe do Banco Central Europeu, está na mira dos investidores.

O dólar ganha também face ao iene (0,45%), com a divisa japonesa a ser pressionada pela perspetiva de que está para breve um aperto da política monetária no Japão. O mercado espera que o fim das taxas de juro negativas no Japão ocorra entre março e abril.


Já perante o franco suíço, também vista como um ativo-refúgio, a nota verde perde -0,09%.

08.02.2024

Ouro cede mas mantém-se nos 2 mil dólares por onça

Apesar da fraca procura por ouro no último ano, um dólar mais fraco poderá alterar esta situação.

Os preços do ouro estão a deslizar, numa altura em que os investidores avaliam a procura por dívida norte-americana e a posição mais cautelosa da Reserva Federal (Fed) norte-americana.

O ouro spot desliza 0,2% para 2.031,2 dólares por onça.

Ainda assim, o metal precioso tem conseguido manter-se na fasquia dos dois mil dólares por onça, apesar de a expectativa de um corte dos juros em março já ser praticamente nula entre os investidores.

Apesar da resistência da Fed em começar a aliviar a política monetária, a instabilidade no Médio Oriente e a guerra na Ucrânia estão a dar algum apoio ao ouro, que é também visto como um ativo-refúgio.

Noutros metais, o paládio perde 1,53% para 884,47 dólares e a platina cede 0,16% para 881,96 dólares. 

08.02.2024

Petróleo valoriza com foco no Médio Oriente e queda de reservas nos EUA

A produção pela OPEP+ é um fator chave para os preços.

Os preços do petróleo estão a subir, depois de Israel ter rejeitado a proposta de cessar-fogo do grupo radical Hamas, sinalizando que a instabilidade no Médio Oriente vai continuar. 

O ouro negro está também ser impulsionado por um dólar mais fraco, uma vez que, por ser cotado na nota verde, se torna mais atrativo quando esta desvaloriza para quem negoceia com outras moedas.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,34% para 74,11 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, valoriza 0,42% para 79,54 dólares por barril.

Dados divulgados ontem mostram que as reservas de gasolina e destilados nos Estados Unidos recuaram mais do que esperado, animando as perspetivas relativamente à procura.

Os "stocks" de gasolina diminuíram em 3,15 milhões barris por dia na semana passada, segundo a Administração de Informação em Energia, contrariando as expecativas dos analistas, que esperavam aumento em 140 mil barris.

O recuo, aliado às tensões no Médio Oriente, deverá fornecer algum apoio ao petróleo, numa altura em que o excesso de oferta é um dos principais pontos de preocupação.



08.02.2024

Europa aponta para ganhos. Verde domina na Ásia

As bolsas europeias apontam para uma abertura com ganhos, num dia em que os investidores aguardam novos dados económicos e uma série de contas trimestrais na região. 

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,1%.

Os investidores vão estar atentos esta quinta-feira uma série de dados económicos na Zona Euro, como o crescimento económico e o boletim económico do BCE, assim como ao discurso do economista-chefe do banco central, Philip Lane, que discursa na Brookings Institution.

É também dia de conhecer os resultados dos últimos meses de 2023 da Unilever, AstraZeneca, Crédit Agricole, L’Oreal e Société Générale.

Na Ásia, a sessão encerrou maioritariamente no verde, com as bolsas chinesas entre ganhos e perdas após Pequim ter substituído o presidente do regulador de mercados financeiros, numa altura em que tenta evitar a continuidade da venda em massa de ações. 

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, deslizou 1,22% e o Shanghai Composite avançou 1,28%. No Japão, o Topix valorizou 0,5% e o Nikkei somou 2,06%, depois de o Banco do Japão ter descartado um rápido aumento das taxas de juro.

Na Coreia do Sul, o Kospi registou ganhos de 0,41%.

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