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Ao minuto24.04.2024

Verde domina Wall Street. Tesla escala mais de 11%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta quarta-feira.

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24.04.2024

Petróleo recupera com queda inesperada dos stocks nos EUA

A produção pela OPEP+ é um fator chave para os preços.

As cotações do "ouro negro" estão a viver mais um dia de sobe-e-desce. Depois de abrirem em alta, com os investidores à espera dos dados das reservas norte-americanas de crude e de mais clareza quanto às sanções contra o Irão, inverteram à tarde para terreno negativo, numa altura em que as tensões no Médio Oriente não dão sinais de alastrar nem perturbar o fornecimento de matéria-prima.

 

Os preços chegaram a estar a cair para mínimos de um mês, com uma negociação sem direção visível que estava a espelhar os movimentos do índice bolsista S&P 500. No entanto, voltaram a ganhar fôlego após o anúncio, feito já esta tarde, de que os stocks da matéria-prima nos EUA caíram inesperadamente na semana passada. Ainda assim, isso não parece ter bastado para acalmar o clima de incerteza e já transacionam de novo no vermelho.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a perder 0,86% para 82,64 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, recua 0,67% para 87,83 dólares.

 

Os inventários norte-americanos de crude diminuíram em 6,4 milhões de barris na semana passada, quando os analistas inquiridos pela Reuters apontavam para um aumento de 825 mil barris. Tratou-se da maior queda das reservas desde janeiro, depois de quatro semanas consecutivas de aumento destes inventários.

 

Entretanto, o Senado dos EUA aprovou medidas mais duras contra o Irão, em resposta ao seu ataque direcionado a Israel em meados deste mês, com o presidente Joe Biden a dizer que promulgará a legislação.

24.04.2024

Euro cede face ao dólar. Iene em mínimos de 1990

O euro acumula um ganho de 2,57% face ao dólar desde o início do ano, apesar da retoma da divisa dos EUA nas últimas semanas.

O euro está a desvalorizar 0,13% para 1,0687 dólares, numa altura em que o governador do Bundesbank, Joachim Nagel, afirmou que, se até à próxima reunião do Banco Central Europeu (BCE), aumentar a confiança de que a inflação está a chegar à meta dos 2%, mostrar-se-á a favor de um corte das taxas de juro diretoras em junho. 

No entanto, o membro do Conselho da autoridade monetária salvaguardou que tal não será necessariamente seguido por uma série de novos cortes das taxas de referência. 

Já o iene chegou a desvalorizar 0,22%, face à divisa norte-americana, tendo sido necessário pagar 155,17 ienes por dólar, uma fasquia que não atingia desde junho de 1990. Este movimento aumenta a expetativa de intervenção das autoridades japonesas no mercado cambial. Entretanto, o iene aliviou muito ligeiramente, com cada dólar a valer 155,01 ienes.

24.04.2024

Ouro estável antes de novos dados económicos nos EUA

O metal amarelo foi o único, entre os preciosos, que ganhou terreno. E com retorno de dois dígitos.

Os preços do ouro seguem a ceder marginalmente, a negociar na fasquia dos 2.300 dólares, sem novos catalisadores a influenciarem o metal precioso. Os investidores aguardam por novos dados da economia norte-americana, divulgados no final da semana, que possam dar mais indicações sobre a inflação no país. 

O metal amarelo cai ligeiramente 0,03% para os 2,321.38 dólares por onça. Desde o máximo histórico de 2.431 dólares, atingido a 12 de abril, o ouro já perdeu mais de 100 dólares. 

"Os mercados do ouro e da prata estão a corrigir com o abrandar das tensões no Médio Oriente. A questão principal é se estas correções se vão transformar numa tendência de baixa de preços a curto prazo", sinalizou Jim Wyckoff, analista da Kitco Metals, em declarações à Reuters.  

Os "traders" aguardam novos dados relativos ao produto interno bruto (PIB) dos EUA, divulgados esta quinta-feira, seguidos do índice de despesas do consumo pessoal (PCE) no dia seguinte. Este último é o indicador favorito da Reserva Federal para avaliar a inflação na região. Se os dados forem mais elevados do que o previsto, o corte das taxas de juro pelo banco-central poderá ficar em "stand-by" até setembro e o ouro poderá cair para os 2.200 dólares, apontam os analistas.  

 

Outros metais preciosos - como a prata, a platina e o paládio - seguem a mesma tendência de queda.  

 

24.04.2024

Verde domina Wall Street. Tesla escala mais de 11%

As bolsas norte-americanas abriram, maioritariamente, em terreno positvo, num contexto em que os ganhos das gigantes tecnológicas têm compensado os resultados mistos das outras empresas. Os investidores mostram um maior apetite pelo risco, apesar da perspetiva que a política restritiva da Reserva Federal norte-americana vai manter-se durante mais tempo.

O S&P 500, índice de referência para a região, soma 0,23% para 5.082,23 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 0,84% para 15.828,93 pontos, enquanto o industrial Dow Jones desce 0,10% para 38.464,23 pontos.

A Tesla foi a empresa que mais valorizou nas bolsa norte-americanas, subindo 11,89% para 161,88 dólares, após a apresentação das suas contas na terça-feira. O lucro trimestral da empresa afundou 55% para 1.129 milhões de dólares, mas a promessa que a gigante automóvel vai lançar novos modelos a preços mais acessíveis está a impulsionar as ações. Já a Meta, também se encontra a ganhar, valorizando 1,67% para 504,38 dólares. A empresa dona da Facebook vai apresentar hoje as contas relativas ao primeiro trimestre, após o fecho da sessão. 

Também a Boeing viu as suas ações crescerem, ganhando 2,95% para os 174,17 dólares. Apesar de ter registado perdas de 343 milhões entre janeiro e março, o valor foi inferior ao registado no período homólogo e abaixo do esperado pelos analistas. 

O sentimento em Wall Street melhorou, face à semana passada, com os investidores mais focados na "earning season", em vez das tensões geopolíticas no Médio Oriente. 

24.04.2024

Euribor desce a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor desceu hoje a três, a seis e a 12 meses face a terça-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que recuou para 3,879%, permanece acima da taxa a seis meses (3,833%) e da taxa a 12 meses (3,701%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, baixou hoje para 3,833%, menos 0,011 pontos, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também caiu hoje, para 3,701%, menos 0,017 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses recuou, ao ser fixada em 3,879%, menos 0,003 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Na reunião de política monetária de 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 06 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Lusa

24.04.2024

Tecnológicas dão ganhos às bolsas europeias

Os principais índices europeus estão maioritariamente a valorizar esta quarta-feira, com os investidores focados na época de resultados do primeiro trimestre.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, soma 0,18% para 508,71 pontos, depois de ter assinalado ontem a maior valorização diária desde 26 de Janeiro.

A registar os maiores ganhos está o setor da tecnologia, à boleia de um "guidance" positivo da fabricante de "chips" Texas Instruments, e o setor mineiro, que rondam uma subida de 2%.

Pela negativa está o setor do luxo, depois de a Kering, que perde 8,21%, ter revelado que espera uma descida significativa dos lucros na primeira metade do ano. Ainda a desvalorizar 3,28% está a Roche, depois de a empresa ter reduzido em um quinto os seus fármacos experimentais num tentativa de fazer maior progresso nos que considera mais importantes.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,37%, o francês CAC-40 valoriza 0,24%, o italiano FTSEMIB ganha 0,29%, o britânico FTSE 100 sobe 0,45% e o espanhol IBEX 35 cede 0,03%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,93%.

24.04.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a agravar-se esta quarta-feira, num dia em que os investidores aguardam discursos de vários membros do conselho do Banco Central Europeu.

A "yield" da dívida pública portuguesa com maturidade a dez anos soma 3,2 pontos base para 3,149% e a das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, avança 2,5 pontos para 2,525%.

A rendibilidade da dívida soberana italiana acresce 5,1 pontos base para 3,893%, a da dívida francesa soma 2,7 pontos para 3,024% e a da dívida espanhola avança 3,3 pontos para 3,304%.

Fora da Zona Euro, os juros das Gilts britânicas, também com prazo a dez anos, agravam-se 4,1 pontos base para 4,281%.

24.04.2024

Dólar recupera e valoriza face à libra, euro e iene

O dólar está a recuperar das perdas registadas na madrugada desta quarta-feira, em que foi penalizado por dados que mostram uma desaceleração do crescimento empresarial, o que compara com indicadores robustos da atividade económica do lado de cá do Atlântico.

O dólar valoriza 0,14% para 0,8044 libras, soma 0,1% para 0,9354 euros e avança 0,05% para 154,91 ienes.

Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - sobe 0,17% para 105,856 pontos.

"A história continua a ser a de que a economia dos Estados Unidos é bastante resistente, e enquanto tivermos a economia dos EUA nesta posição - mesmo com a possibilidade de mais aumentos das taxas de juro pela Fed - o dólar ainda aponta para uma valorização", disse à Reuters Kyle Rodda, analista da Capital.com.

24.04.2024

Ouro valoriza e aguarda novos catalisadores

Os preços do ouro estão a valorizar ligeiramente e a aguardar novos catalisadores, nomeadamente dados sobre a economia norte-economia, que possam dar mais clareza sobre o caminho da política monetária da Reserva Federal.

O metal amarelo avança 0,07% para 2.323,63 dólares por onça.

Os investidores atentam numa leitura do PIB nos Estados Unidos, que será conhecido esta quinta-feira, e do indicador de inflação preferido da Reserva Federal.

24.04.2024

Petróleo valoriza com descida dos "stocks" nos EUA a centrar atenções

Há quem veja o Brent a atingir os 125 dólares este ano. É o caso do Goldman Sachs.

Os preços do petróleo estão a valorizar ligeiramente esta quarta-feira, depois de dados não oficiais terem mostrado uma inesperada descida nos "stocks" de crude na semana passada, um sinal positivo de maior procura.

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, soma 0,19% para 83,52 dólares por barril.

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,17% para 88,57 dólares.

De acordo com fontes consultadas pela Reuters que citam números da American Petroleum Institute, os inventários de crude caíram em 3,237 milhões de barris na semana terminada a 19 de abril, quando os analistas esperavam um aumento em 800 mil barris.

Os investidores deverão agora centrar-se nos números oficiais que serão conhecidos esta quarta-feira.

24.04.2024

Europa aponta para ganhos na abertura. Ásia em forte alta

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura em terreno positivo, depois de um "rally" liderado pelas tecnológicas na sessão asiática e novos dados que voltam a colocar em cima da mesa um corte de juros pela Reserva Federal.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 sobem 0,5%.


Ainda a centrar atenções esta quarta-feira estarão discursos de vários membros do conselho do Banco Central Europeu, numa altura em que a política monetária tem estados sob os holofotes dos investidores.

Na Ásia, os índices vão registando ganhos pelo terceiro dia consecutivo, à boleia de maior otimismo em torno dos resultados das tecnológicas. O índice agregador das praças da região, o MSCI Asia Pacific, chegou a valorizar 1,6% - a maior subida desde meados de março.

"Há razões para maior otimismo, uma vez que tenhamos mais provas da tendência desinflacionista nos Estados Unidos", disse à Bloomberg Kristina Hooper, estratega da Invesco.

"Penso que o recuo a que assistimos é saudável e torna as avaliações dos ativos de risco mais atrativas. E há ainda muito dinheiro à margem que pode entrar no mercado", acrescenta.

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, valoriza 2,04% e o Shanghai Composite avança 0,38%. No Japão, o Nikkei pula 2,42% e o Topix soma 1,67%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi ganha 1,87%.

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