Notícia
Moçambique: Daniel Chapo é o candidato da Frelimo nas presidenciais de outubro
O Comité Central da Frelimo, partido no poder desde 1975, escolheu hoje apoiar Daniel Francisco Chapo, governador da província de Inhambane, como candidato a Presidente da República nas eleições gerais de 09 de outubro.
05 de Maio de 2024 às 23:54
O candidato da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) a Presidente da República nas eleições gerais de outubro, Daniel Chapo, afirmou este domingo que esta candidatura é "mais uma missão", prometendo trabalhar "com todos".
"Vamos trabalhar com base no programa da Frelimo para a vitória no dia 09 de outubro (...) Esta é mais uma missão, à semelhança de tantas outras que já foram exercidas", disse Daniel Chapo, em declarações aos jornalistas logo após a conclusão da sessão extraordinária do Comité Central do partido, que o aprovou como candidato à sucessão de Filipe Nyusi.
O Comité Central da Frelimo, partido no poder desde 1975, escolheu hoje apoiar Daniel Francisco Chapo, governador da província de Inhambane, como candidato a Presidente da República nas eleições gerais de 09 de outubro.
"Vamos trabalhar com todo os estratos sociais (...) Estamos a falar dos jovens, das mulheres, dos homens, dos combatentes, incluindo os meus amigos aqui, da comunicação social, que fazem um excelente trabalho para o desenvolvimento do nosso país e vamos continuar a trabalhar juntos", disse ainda, agradecendo a "confiança depositada" pelos membros do Comité Central, que "representam seis milhões de militantes".
A escolha de Daniel Chapo pelo Comité Central, que conta com 254 membros, surgiu apenas ao terceiro dia de reunião extraordinária daquele órgão, convocado inicialmente apenas para sexta-feira, tendo reunido 225 votos (94,1%) dos membros daquele órgão.
Essa votação foi alcançada depois de o secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, que tinha sido o segundo mais votado na primeira volta, ter retirado o seu nome da lista em votação, demitindo-se mesmo das funções que ocupava no partido.
Daniel Chapo, 47 anos, será o candidato à sucessão de Filipe Nyusi, Presidente da República desde 2014, que é também presidente do Frelimo, e que já não pode concorrer ao cargo nestas eleições, por ter atingido o limite constitucional de dois mandatos.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, em 2000, Daniel Francisco Chapo nasceu em Inhaminga, província de Sofala, centro de Moçambique, em 06 de janeiro de 1977, sendo por isso o primeiro candidato da Frelimo nascido já depois da independência do país (1975).
A comissão política aprovou na sexta-feira uma lista de pré-candidatos com os nomes de Roque Silva, secretário-geral do partido, Daniel Chapo e Damião José, este membro daquele órgão, que levou no mesmo dia à reunião extraordinária do Comité Central que se iniciou pouco depois na escola do partido, na Matola, arredores de Maputo.
Após dois dias de intenso debate interno no Comité Central, em torno da lista proposta, a comissão política acrescentou já hoje os nomes de Esperança Bias, presidente do parlamento, e de Francisco Mucanheia, conselheiro do Presidente da República, enquanto Damião José acabou por sair da corrida, segundo fontes do partido.
De acordo com os estatutos da Frelimo, cabe à comissão política a função de apresentar aos membros do Comité Central a lista com três nomes de pré-candidatos ao cargo de Presidente da República.
Daniel Francisco Chapo fez o curso de Conservador e Notariado em 2004 e dez anos depois concluiu o mestrado em Gestão de Desenvolvimento pela Universidade Católica de Moçambique. Foi ainda docente de Direito Constitucional e Ciências Políticas, trabalhou como locutor na Rádio Miramar, na cidade da Beira, e foi nomeado conservador para o distrito de Nacala-Porto em 2005.
Em novembro de 2015 assumiu as funções de administrador do distrito de Palma, na província de Cabo Delegado, e em março de 2016 foi nomeado governador da província de Inhambane.
Desde a independência de Moçambique todos os chefes de Estado foram indicados pela Frelimo, casos de Samora Machel e Joaquim Chissano (sul) e Armando Guebuza e Filipe Nyusi (norte), pelo que Daniel Chapo é o primeiro, indicado, nascido na região centro do país.
O prazo limite para apresentação ao Conselho Constitucional das listas de candidatos a Presidente da República nas eleições de outubro é 10 de junho.
Moçambique vai realizar em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.
"Vamos trabalhar com base no programa da Frelimo para a vitória no dia 09 de outubro (...) Esta é mais uma missão, à semelhança de tantas outras que já foram exercidas", disse Daniel Chapo, em declarações aos jornalistas logo após a conclusão da sessão extraordinária do Comité Central do partido, que o aprovou como candidato à sucessão de Filipe Nyusi.
"Vamos trabalhar com todo os estratos sociais (...) Estamos a falar dos jovens, das mulheres, dos homens, dos combatentes, incluindo os meus amigos aqui, da comunicação social, que fazem um excelente trabalho para o desenvolvimento do nosso país e vamos continuar a trabalhar juntos", disse ainda, agradecendo a "confiança depositada" pelos membros do Comité Central, que "representam seis milhões de militantes".
A escolha de Daniel Chapo pelo Comité Central, que conta com 254 membros, surgiu apenas ao terceiro dia de reunião extraordinária daquele órgão, convocado inicialmente apenas para sexta-feira, tendo reunido 225 votos (94,1%) dos membros daquele órgão.
Essa votação foi alcançada depois de o secretário-geral da Frelimo, Roque Silva, que tinha sido o segundo mais votado na primeira volta, ter retirado o seu nome da lista em votação, demitindo-se mesmo das funções que ocupava no partido.
Daniel Chapo, 47 anos, será o candidato à sucessão de Filipe Nyusi, Presidente da República desde 2014, que é também presidente do Frelimo, e que já não pode concorrer ao cargo nestas eleições, por ter atingido o limite constitucional de dois mandatos.
Formado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Eduardo Mondlane, em Maputo, em 2000, Daniel Francisco Chapo nasceu em Inhaminga, província de Sofala, centro de Moçambique, em 06 de janeiro de 1977, sendo por isso o primeiro candidato da Frelimo nascido já depois da independência do país (1975).
A comissão política aprovou na sexta-feira uma lista de pré-candidatos com os nomes de Roque Silva, secretário-geral do partido, Daniel Chapo e Damião José, este membro daquele órgão, que levou no mesmo dia à reunião extraordinária do Comité Central que se iniciou pouco depois na escola do partido, na Matola, arredores de Maputo.
Após dois dias de intenso debate interno no Comité Central, em torno da lista proposta, a comissão política acrescentou já hoje os nomes de Esperança Bias, presidente do parlamento, e de Francisco Mucanheia, conselheiro do Presidente da República, enquanto Damião José acabou por sair da corrida, segundo fontes do partido.
De acordo com os estatutos da Frelimo, cabe à comissão política a função de apresentar aos membros do Comité Central a lista com três nomes de pré-candidatos ao cargo de Presidente da República.
Daniel Francisco Chapo fez o curso de Conservador e Notariado em 2004 e dez anos depois concluiu o mestrado em Gestão de Desenvolvimento pela Universidade Católica de Moçambique. Foi ainda docente de Direito Constitucional e Ciências Políticas, trabalhou como locutor na Rádio Miramar, na cidade da Beira, e foi nomeado conservador para o distrito de Nacala-Porto em 2005.
Em novembro de 2015 assumiu as funções de administrador do distrito de Palma, na província de Cabo Delegado, e em março de 2016 foi nomeado governador da província de Inhambane.
Desde a independência de Moçambique todos os chefes de Estado foram indicados pela Frelimo, casos de Samora Machel e Joaquim Chissano (sul) e Armando Guebuza e Filipe Nyusi (norte), pelo que Daniel Chapo é o primeiro, indicado, nascido na região centro do país.
O prazo limite para apresentação ao Conselho Constitucional das listas de candidatos a Presidente da República nas eleições de outubro é 10 de junho.
Moçambique vai realizar em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.