A época de distribuição de dividendos está a acelerar na bolsa de Lisboa. A EDP vai entregar aos acionistas 0,195 euros por ação relativo ao exercício de 2023. O pagamento será efetuado a partir de 8 de maio, pelo que as ações da elétrica negoceiam sem direito a dividendo (ex-dividendo) a partir de 6 de maio (inclusive).

O UBS apresenta resultados esta terça-feira, sendo que a Bloomberg Intelligence antecipa que o banco tenha aumentado em 16% as receitas líquidas de juros na sua atividade principal de gestão de patrimónios. As perspectivas para a banca de investimento vão ser alvo de escrutínio face aos planos de expandir o negócio após a compra do Credit Suisse. Além do banco, também a Saudi Aramco, a Walt Disney e a BP vão apresentar resultados.

Portugal vai voltar ao mercado de dívida na próxima semana. A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP agendou um leilão duplo de obrigações do Tesouro (OT) a dez e 14 anos na quarta-feira, com o qual pretende arrecadar entre 1.000 e 1.250 milhões de euros. A última vez que Portugal esteve no mercado para colocar dívida com estas maturidades foi a 10 de abril, tendo na altura pago menos de 3% pelos títulos "benchmark".

Quinta-feira será um dia de destaque para várias energéticas da bolsa de Lisboa. Enquanto a EDP Renováveis apresenta resultados antes da abertura da bolsa, a casa-mãe EDP vai fazê-lo após o fecho do mercado. Também a REN vai mostrar as contas no mesmo dia em que realiza a assembleia geral de acionistas anual.

Tal como previsto, o Banco de Inglaterra (BoE) manteve as taxas inalteradas em 5,25% em março. No entanto, a divisão da votação revelou-se uma surpresa "dovish" com dois membros que tinham votado a favor de aumentos de juros em fevereiro a retiraram esta posição. O comité de política monetária volta a reunir esta quinta-feira.

Em fevereiro, a economia do Reino Unido cresceu 0,1%, após um crescimento de 0,2% em janeiro. Os analistas vão tentar perceber, nos novos dados conhecidos esta sexta-feira, se o enfraquecimento se mantém.

O Banco Central Europeu (BCE) vai divulgar as atas do último encontro de política monetária, no qual manteve as taxas de juro inalteradas. Os mercados vão tentar procurar sinais de confiança de que a primeira descida vai mesmo acontecer em junho.