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Ao minutoAtualizado há 34 min10h57

Euribor cai para novos mínimos a três e a 12 meses e mantém-se a seis meses

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta quarta-feira.

João Cortesão
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há 34 min.10h57

Euribor cai para novos mínimos a três e a 12 meses e mantém-se a seis meses

A Euribor desceu hoje a três e a 12 meses para níveis mínimos desde abril de 2023 e novembro de 2022 e manteve-se a seis meses em mínimos de março de 2023.

Com as alterações de hoje, a taxa a três meses, que baixou para 3,246%, continuou acima da taxa a seis meses (3,092%) e da taxa a 12 meses (2,745%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro de 2023, manteve-se hoje em 3,092%, o mesmo valor da sessão anterior e um mínimo desde 21 de março de 2023.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a julho mostram que a Euribor a seis meses representava 37,1% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,2% e 25,4%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro de 2023, baixou hoje, para 2,745%, menos 0,004 pontos do que na terça-feira.

Já a Euribor a três meses desceu hoje, ao ser fixada em 3,246%, menos 0,006 pontos e um novo mínimo desde 26 de abril de 2023.

A média da Euribor em setembro desceu a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em agosto e com menos intensidade nos prazos mais curtos.

A média da Euribor em setembro desceu 0,114 pontos para 3,434% a três meses (contra 3,548% em agosto), 0,167 pontos para 3,258% a seis meses (contra 3,425%) e 0,230 pontos para 2,936% a 12 meses (contra 3,166%).

Na mais recente reunião de política monetária, em 12 de setembro, o BCE desceu a principal taxa diretora em 25 pontos base para 3,5%, depois de em 18 de julho ter mantido as taxas de juro diretoras.

Na reunião anterior, em junho, o BCE tinha descido as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, depois de as ter mantido no nível mais alto desde 2001 em cinco reuniões e de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

Em 18 de setembro, foi a vez de a Reserva Federal norte-americana (Fed) cortar os juros em 50 pontos base, naquela que foi a primeira descida desde 2020.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 17 de outubro na Eslovénia.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

10h23

Setor energético dá gás às bolsas europeias

Os principais índices europeus estão a negociar em alta esta quarta-feira, com o setor energético a acompanhar a subida dos preços do petróleo e a dar a maior contribuição para o índice de referência europeu. Além do aumento das tensões no Médio Oriente, os investidores avaliam ainda o impacto das mais recentes medidas de estímulo na China.

O "benchmark" europeu sobe 0,31% para 522,52 pontos, com o setor do petróleo e gás a pular mais de 2,5%. Pela negativa, o setor das "utilities" (água, luz, gás) perde mais de 1%.

Também o setor da banca recua quase 1%, depois de o Morgan Stanley ter revisto em baixa a recomendação para os bancos europeus de "attractive" para "in-line", citando os dados económicos mais fracos que podem levar a uma descida de juros e consequente penalização da margem financeira.

Entre os principais movimentos de mercado, a JD Sports perde 4,72% em Londres, mesmo depois dos resultados referentes ao primeiro trimestre fiscal terem ficado acima das expectativas do mercado. A empresa estará a ser influenciada pela Nike, que além de retirar as projeções de resultados anuais, registou uma queda de 10% nas vendas. As ações da retalhista cotada em Wall Street chegaram a cair 5% no "after-hours".

Pela positiva, as cotadas do setor da defesa, como a Saab e a Rheinmetall, valorizam cerca de 3%, depois de Israel ter prometido retaliar contra o Irão.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax soma 0,07%, o francês CAC-40 valoriza 0,57%, o italiano FTSEMIB ganha 0,47%, o britânico FTSE 100 sobe 0,45% e, em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,87%.

O espanhol IBEX 35 recua 0,09%.

10h06

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas do bloco europeu estão a agravar-se esta quarta-feira, com o aumento das tensões no Médio Oriente a levar os investidores para ativos de menor risco, embora as bolsas europeias estejam a negociar em terreno positivo.

A "yield" da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, soma 4,4 pontos base para 2,644%, enquanto a rendibilidade da dívida espanhola sobe 4,6 pontos base para 2,874%. A "yield" das obrigações soberanas italianas sobem 4,8 pontos para 3,411%.

Por sua vez, a "yield" da dívida alemã a dez anos, de referência para a região, agrava-se 4,7 pontos base, para 2,08%, depois de ontem ter descido abaixo da fasquia de 2% pela primeira vez desde dezembro de 2022.

Já a rendibilidade da dívida francesa com a mesma maturidade é a que mais desce, em 5,9 pontos base, para 2,872%.

Fora do bloco europeu, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, somam 6,8 pontos base para 4,006%.

10h05

Ouro perde brilho com dólar mais forte

Depois de ontem ter valorizado para perto de máximos históricos de 2.685,42 dólares por onça - que atingiu na semana passada, à boleia de um ataque do Irão a Israel -, o ouro está a desvalorizar esta quarta-feira, com a subida do dólar como ativo-refúgio a pressionar o metal precioso.

O ouro recua 0,35% para 2.653,91 dólares por onça, uma vez que um dólar mais forte torna o metal mais dispendioso para compradores em moeda estrangeira.

No mercado cambial, a "nota verde" cede 0,1% face ao euro, depois de ontem a moeda única europeia ter tido o pior dia em três meses face ao dólar devido a uma "combinação de perspetivas de taxas de juro mais baixas na Europa e risco geopolítico", explicam os analistas do Deutsche Bank numa nota vista pelo Negócios.

Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - avança 0,07% para 101,26 pontos.

08h08

Ataque do Irão a Israel impulsiona preços do petróleo

Os preços do petróleo seguem a valorizar mais de 1% esta quarta-feira, depois de ontem terem registado a maior oscilação diária desde abril de 2023. Isto após o Irão, que dá apoio financeiro e militar ao Hezbollah, ter lançado ontem uma ofensiva contra Israel depois de, na véspera, Telavive ter atacado o sul do Líbano.

A esta hora, o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, soma 1,68%, para os 71 dólares por barril. Já o Brent, de referência para o continente europeu, avança 1,58% para 74,72 dólares.

Os preços desta matéria-prima chegaram a valorizar mais de 5%, com os investidores a incorporarem um prémio de risco nos preços do crude, dado que o Médio Oriente contabiliza cerca de um terço do fornecimento global de petróleo.

A possibilidade de uma retaliação por Israel continua a impulsionar o "ouro negro", com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a afirmar que o Irão "vai pagar" pelo ataque de ontem. Já o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, referiu que a investida de Teerão está terminada, a não ser que Israel decida retaliar.

Embora vários participantes do mercado tenham afastado o risco de interrupções no fornecimento de petróleo, as infraestruturas energéticas podem tornar-se um alvo para qualquer um dos lados, explicam os analistas da RBC Capital Markets numa nota consultada pela Bloomberg. As instalações de exportação iranianas na ilha de Kharg podem ser um alvo, e Teerão e as suas milícias podem atacar infraestruturas energéticas "para internacionalizar os custos, se a atual crise se transformar numa guerra total", acrescentaram.

Esta forte valorização do petróleo pode dar ainda mais força ao plano de entrada de mais matéria-prima no mercado a partir de dezembro. No início desta semana, tudo apontava para que fosse essa a recomendação do Comité Ministerial Conjunto de Monitorização (JMMC) da OPEP+, que irá reunir-se nesta quarta-feira. E agora, com os preços em alta, nada parece indicar o contrário.

07h41

Europa aponta para ganhos ligeiros. Hong Kong valoriza à boleia de medidas de estímulo

Os principais índices europeus estão a apontar para uma abertura ligeiramente em alta, impulsionados por novas medidas de estímulo de Pequim ao setor imobiliário. No entanto, o aumento de tensões no Médio Oriente deverá manter os ganhos contidos.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 soma 0,14%.

Pela Ásia, os principais índices negociaram no vermelho, penalizados por um alastrar de tensões entre Israel e o Irão. No Japão, o Nikkei caiu 2,18% e o Topix desceu 1,44%. Já na Coreia do Sul, o Kospi regista um decréscimo de 1,02%.

Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 5,51%, depois de Pequim ter relaxado nas medidas para os compradores de casa. Depois das medidas de estímulo à economia anunciadas nas últimas semanas, os investidores aguardam sinais de melhoria do sentimento do consumidor durante os feriados da "Semana Dourada" na China continental.

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