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Ao minuto04.02.2021

Bolsas mais tímidas na subida. Euro e ouro em mínimos de dois meses e petróleo em máximos de um ano

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Ian Waldie/Getty Images
04 de Fevereiro de 2021 às 17:32
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04.02.2021

Dólar mais forte, subida dos juros e apetite pelo risco afundam ouro

O metal amarelo está a negociar em ligeira baixa, pressionado pela valorização do dólar, pela subida dos juros das obrigações nos EUA e pelo apetite dos investidores por ativos de maior risco.

 

O ouro a pronto (spot) cede 2,46% para 1.788,56 dólares por onça no mercado londrino de metais (LME) e já esteve a negociar em mínimos de mais de dois meses – quando tocou nos 1.784,76 dólares durante a manhã.

 

Já no mercado nova-iorquino (Comex) os futuros do ouro recuam 2,37% para 1.788,70 dólares por onça.

 

O metal precioso quebrou assim o patamar psicológico dos 1.800 dólares.

 

A robustez do dólar continua a pressionar o ouro – que é denominado na nota verde, pelo que, quando o dólar valoriza, fica menos atrativo como investimento alternativo para quem negoceia com outras moedas.

 

"O dólar está a fortalecer e o EUR/USD está a aproximar-se de 1,20. Como resultado, os investidores não estão interessados em aumentar a sua posição no ouro. As últimas horas mostraram pouca volatilidade, após uma tentativa de recuperação para o patamar dos 1.850 dólares ter sido interrompida", sublinha Carlos Alberto de Casa, analista chefe da ActivTrades, na sua análise diária.

 

A pesar no metal amarelo está também a "yield" da dívida norte-americana a 10 anos, que continua a subir (devido à perspetiva de um vasto pacote de estímulos pandémicos nos EUA), aumentando o custo de oportunidade de deter ouro sem remuneração de juros.

 

A prata foi arrastada por esta queda do ouro e segue a perder 2,6% para 26,16 dólars por onça.

 

Os preços da prata já recuaram mais de 13% desde que a forte procura por este metal por parte dos investidores amadores – que antes de se virarem para este ativo tinham estado a comprar em massa ações onde os hedge funds detinham maiores posições curtas (aposta na queda dos preços), como a GameStop – o colocou, na segunda-feira, em máximos de quase oito anos, nos 30,03 dólares.

04.02.2021

Europa menos convicta no verde mas ainda animada com números das empresas e da economia

As principais praças europeias dividiram-se entre o verde e o vermelho, apesar de o índice que reúne as 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, ter mantido o ímpeto ganhador que exibe há quatro sessões.

O Stoxx600 avançou 0,56% para os 409,54 pontos, estando cada vez mais perto do pico de 21 de fevereiro de 2020 que foi atingido no final de janeiro, antes de os mercados europeus viverem um curto período de derrocada.

Igualmente sólidas no verde fecharam as praças alemã, francesa e espanhola, com destaque para a espanhola e para a italiana, que somaram mais de 1%. Em Itália, o otimismo ressurge depois de ontem o ex-presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, ter assumido a tarefa de formar um novo governo neste país.

Contudo, Londres e Amesterdão caíram ligeiramente, e Lisboa deslizou mais a fundo, acima de 0,5%.

Tal como aponta Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, este misto de sentimentos verifica-se numa altura em que há um "aumento das preocupações com o comércio internacional", decorrente do "tom agressivo" da governadora do estado de Rhode Island em relação às empresas chinesas. Ainda assim, "o lote reconfortante de dados macro e resultados corporativos" anima as hostes.

04.02.2021

OPEP+, estímulos pandémicos e vacinações sustentam petróleo

Os preços do crude seguem a subir nos principais mercados internacionais, sustentados pelo facto de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) terem decidido manter a sua política de redução da oferta.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em março avança 0,11% para 55,75 dólares por barril.

 

Já o contrato de março do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, soma 0,10% para 58,52 dólares.

 

A contribuir para animar o mercado está o facto de os membros da OPEP+ terem ontem decidido manter o acordo de redução da oferta (que têm estado a cumprir, deixando para trás os tempos de prevaricação nas suas quotas de produção), nos atuais níveis, o que sugere que os produtores estão satisfeitos por verem que os cortes estão a diminuir os inventários em todo o mundo.

 

Foi o caso dos EUA, que ontem anunciaram um recuo de 994.000 barris nas reservas norte-americanas de crude na semana passada, para 475,7 milhões de barris – o nível mais baixo desde março do ano passado.

 

Além do esforço de retirada de crude do mercado por parte da OPEP+, que diminuiu de 7,7 para 7,2 milhões de barris por dia em janeiro, a Arábia Saudita decidiu reforçar esse corte em um milhão de barris diários, o que está a ajudar.

 

"O corte adicional de um milhão de barris diários por parte de Riade entrou em vigor este mês, o que implica mais reduções de stocks até pelo menos ao final do primeiro trimestre, comentou à Reuters um analista da PVM Oil Associates, Tamas Varga.

 

Por outro lado, o otimismo em torno de um novo pacote de estímulos pandémicos nos EUA e os programas de vacinação contra a covid-19 em todo o mundo são fatores que estão a impulsionar as cotações.

 

"Há 10 meses, o WTI desabou para -40 dólares por barril, numa sessão em que fechou nos -37 dólares. Agora está a ser negociado cerca de 90 acima desse valor, embora a pandemia não tenha terminado. Os investidores estão a apostar numa recuperação económica relativamente rápida, apoiada por estímulos dos bancos centrais, e isso aumentou ainda mais o preço do petróleo nas últimas horas, marcado por um risco geral no sentimento dos mercados", aponta Carlos Alberto de Casa, analista chefe da ActivTrades, na sua análise diária.

04.02.2021

Perspetiva de governo liderado por Draghi põe juros italianos em queda

O "spread" entre a dívida italiana e a alemã com maturidade a 10 anos caiu para menos de 100 pontos base, colocando o risco associado a cada uma das obrigações soberanas em mínimos de 5 anos.

A taxa de juro relativa às obrigações de Itália a 10 anos alivia 3,3 pontos base para 0,551%, enquanto a "yield" associada à dívida alemã no mesmo prazo agrava-se 1,2 pontos base para -0,455%; o que coloca a taxa de juro germânica a subir pelo sexto dia seguido e em máximos de 11 de setembro.

Apesar de Itália atravessar a difícil gestão da crise pandémica com a economia em recessão, a perspetiva de que Mário Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu, consiga reunir os apoios necessários à formação de um governo de emergência nacional está a reforçar a confiança dos investidores quanto à capacidade futura de Roma corresponder ao respetivo serviço da dívida.

Em sentido inverso negoceia a generalidade das taxas de juros associadas às dívidas públicas dos países que integram a Zona Euro. A "yield" correspondente aos títulos soberanos de Portugal com prazo a 10 anos sobe 0,4 pontos base para 0,055%, a percentagem mais alta desde 25 de janeiro na terceira sessão consecutiva de agravamento. Já a taxa de juro referente à dívida espanhola a 10 anos mantém-se inalterada nos 0,122%.

04.02.2021

Euro recua para mínimo de 1 de dezembro

A moeda única europeia transaciona em queda nos mercados cambiais pela quarta sessão consecutiva, estando a recuar 0,55% para 1,1970 dólares, o que coloca o euro em mínimos de 1 de dezembro contra o dólar.

Por seu turno, o dólar segue a apreciar perto de 0,5% para máximos de 2 de dezembro face a um cabaz composto pelas principais divisas mundiais.

A contribuir para a valorização do dólar estão os reportados nos Estados Unidos que mostram que, em janeiro, o setor empresarial norte-americano criou mais postos de trabalho do que antecipavam as estimativas.

04.02.2021

Wall Street em alta com resultados e dados do emprego em foco

Os principais índices de Wall Street abriram a sessão desta quinta-feira em alta, com os investidores de olho na temporada de resultados empresariais, num dia em que foram relevados dados sobre o emprego melhores do que o esperado.

Por esta altura, o Dow Jones avança 0,36% para os 30.832,42 pontos e o S&P 500 ganha 0,28% para os 3.840,91 pontos. O tecnológico Nasdaq Composite acompanha o sentimento e sobe 0,37% para os 13.660,91 pontos.

Os índices norte-americanos estendem assim a sua série de ganhos durante esta semana, depois de saberem que o número de novos pedidos do subsídio de desemprego caiu para o menor nível desde o final de novembro.

A próxima grande atualização de dados que espelhem a saúde da maior economia do mundo vem na sexta-feira, com os analistas a preverem que o mercado de trabalho tenha sido capaz de criar cerca de 100.000 empregos em janeiro, após uma queda de 140.000 em dezembro.

Entre as empresas, o EBay e o PayPal Holdings subiram depois de uma melhoria nas previsões para o resto do ano, enquanto que a Qualcomm, depois de a empresa ter desapontado os analistas, com as previsões de vendas. 

04.02.2021

Prata continua a perder força com "ataque" do Reddit a desvanecer

Depois de um "ataque" combinado entre milhões de investidores amadores à prata, através da rede social Reddit, o metal precioso continua a perder valor, corrigindo dos máximos de oito anos atingidos no início da semana.

Hoje, a prata cai 2,20% para os 26,29 dólares por onça, enquanto que o ouro acompanha este sentimento negativo ao perder 1,23% para os 1.811,45 dólares.

04.02.2021

Euro no maior ciclo de perdas para o dólar em dois meses

A moeda única da União Europeia (UE) enfrenta o maior ciclo de desvalorizações frente ao rival dólar norte-americano dos últimos dois meses, caindo pela quarta sessão consecutiva.

Hoje, o euro está a depreciar 0,41% para os 1,1987 dólares, corrigindo assim de uma forte apreciação em boa parte do ano anterior frente à divisa dos Estados Unidos.

A sua valorização é ainda uma das preocupações do Banco Central Europeu (BCE), que precisa que a divisa esteja controlada para cumprir as suas metas da inflação.

A libra continua também a perder terreno (-0,51%) para o dólar.

04.02.2021

Europa ganha pelo quarto dia, mas de forma tímida

As ações europeias seguem pelo quarto dia consecutivo a negociar em alta, apesar das tensões comerciais trazidas novamente à baila pelos Estados Unidos.

O Stoxx 600 - índice que reúne as 600 maiores cotadas da região - avança 0,3% para os 408,40 pontos, num dia em que os setores das fabricantes automóvel e das operadores de telecomunicações a liderarem os ganhos.

Entre os índices no "velho continente", a bolsa de Paris, em França, lidera os ganhos, enquanto que na Suíça, a maior praça perde terreno, espelhando assim a volatilidade que se vive por esta altura na Europa. 

Na Alemanha, o banco Deutsche Bank abriu o dia em leve alta, depois de ter registado o primeiro lucro nos últimos seis anos.

Já a multinacional Unilever perde terreno depois de ter falhado as estimativas de ganhos.

A escolhida pelo presidente eleito Joe Biden para a pasta do Comércio, Gina Raimondo, disse que não haveria nenhuma razão para retirar empresas como a Huawei Technologies ou a ZTE da "lista negra" dos Estados Unidos. 

Significa isto que as empresas norte-americanas continuam a necessitar de uma licença por parte do Governo para transacionarem bens com estas companhias chinesas.

04.02.2021

Juros da Zona Euro sobem ligeiramente

Os juros da dívida dos países da Zona Euro estão esta manhã a negociar me leve alta, com destaque para Itália, depois de o ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) Mario Draghi ter aceitado o repto lançado pelo chefe de Estado de Itália, Sergio Mattarella, para formar um Governo de emergência face à pandemia que assola o país.

Os juros de Itália estão a subir 0,5 pontos base para os 0,589%, enquanto que a taxa de referência para a Alemanha ganha 0,2% para os -0,465%.

Na Península Ibéria, os juros de Portugal sobem 0,3 pontos base para os 0,059%, enquanto que os de Espanha avançam 0,3 pontos base para os 0,125%.

04.02.2021

Petróleo avança pela quarta sessão após comentários da OPEP+

Os preços do crude em níveis inviáveis para o custo do “fracking”, os cortes de “rating”, o elevado endividamento e o crescimento das energias mais limpas pressionaram o setor do petróleo de xisto.

Os preços do petróleo sobem pelo quarto dia consecutivo, à boleia dos comentários de ontem feitos pela OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os aliados liderados pela Rússia) ter garantido que estaria empenhada em "limpar" o excesso de inventários em todo o mundo.

O Brent - negociado em Londres e que serve de referência para Portugal - ganha 0,80% para os 58,93 dólares por barril, enquanto que o norte-americano (West Texas Intermediate) avança 0,88% para os 56,19 dólares.

Ontem, os ministros da Energia da Arábia Saudita e da Rússia mostraram-se empenhados em "acelerar o reequilíbrio do mercado", mesmo que ainda exista muita incerteza quanto à recuperação da procura pela matéria-prima, devido à crise provocada pelo coronavírus.

Mas os esforços que têm sido feitos pelo cartel do petróleo parece estarem a resultar neste aspeto do excesso de "stocks".

Os inventários nos Estados Unidos caíram para o mínimo em dez meses, de acordo com os dados do Governo, e os "stocks" na China estão agora no nível mais baixo em quase um ano, de acordo com a Kayrros.

04.02.2021

Futuros da Europa e EUA na "linha de água", após sessão asiática negativa

Os futuros das ações na Europa e nos Estados Unidos estão a negociar sem tendência definida a poucos minutos da abertura da sessão no "velho continente", depois de um dia de quedas no continente asiático, provocadas pelo agudizar das tensões comerciais e dos resultados de algumas empresas.

O "rally" de três dias nas bolsas mundiais pode então ter chegado ao fim, com as ações nas maiores praças asiáticas a registarem quedas, depois dos comentários da nova secretária do Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo.

No Japão (-0,3%), em Hong Kong (-0,5%), na China (-0,4%) e na Coreia do Sul (-1,4%), os principais índices registaram perdas.

A escolhida pelo presidente eleito Joe Biden, Gina Raimondo, disse que não haveria nenhuma razão para retirar empresas como a Huawei Technologies ou a ZTE da "lista negra" dos Estados Unidos, o que quer dizer que as empresas norte-americanas continuam a necessitar de uma licença por parte do Governo para transacionarem bens com estas companhias chinesas.


A meio da temporada de apresentação de resultados empresariais, os investidores estão a refletir sobre os sinais distintos que a economia dos Estados Unidos tem estado a dar, numa altura em que ainda aguardam pela aprovação do pacote de estímulos orçamentais de 1,9 biliões de dólares de Joe Biden.

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