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Ao minuto02.04.2020

Bolsas europeias com pior trimestre desde 1987. Para o petróleo, foi o pior de sempre

Acompanhe o dia nos mercados no minuto a minuto do Negócios.

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31.03.2020

Dow regista o pior trimestre de sempre com queda de 23%

O Dow Jones encerrou a ceder 1,85% para 21.914,37 pontos. Apesar de na semana passada, com uma subida de quase 4.000 pontos, ter registado a melhor semana em 82 anos – desde 1938, durante o mandato de Franklin Delano Roosevelt, e de na quinta-feira (27 de março) ter conseguido sair de "bear market" (tendo assim vivido o mercado urso mais curto de sempre – apenas 11 dias), o certo é que as recentes quedas não possibilitaram um trimestre risonho. Muito pelo contrário.

 

O movimento de forte selloff que se verificou nas últimas semanas arrastou Wall Street para um trimestre penoso para a maioria dos investidores em ações.

 

E embora o Dow tenha conseguido recuperar algum fôlego na semana passada (devido às medidas de estímulo da Administração Trump) e às compras massivas de dívida por parte da Fed) e ontem, este é o seu pior trimestre de sempre com uma queda de 23,2%

 

Também o Standard & Poor’s 500 fechou hoje a perder terreno, com uma descida de 1,60% para 2.584,59 pontos.

 

Depois de na semana passada ter tido o melhor desempenho semanal desde 2009 (mas ainda sem ter conseguido sair do território dos ursos) e ter marcado a melhor série de três dias de ganhos desde 1933, o S&P 500 também não escapa às quedas no acumulado deste ano – a marcar o pior período trimestral desde os últimos três meses do ano de 2008 (em plena crise financeira).

Para o Dow e para o S&P 500, este foi o prior mês desde outubro de 2008 - com descidas de 13,7% e de 12,5%, respetivamente.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite recuou hoje 0,95% para 7.700,10 pontos, sendo que também perdeu o pé no cômputo dos três meses. O mais jovem dos três grandes índices de Wall Street registou o seu pior trimestre desde o quarto trimestre de 2008 - e o pior mês desde novembro desse mesmo ano.

31.03.2020

Bolsas europeias com pior trimestre desde 1987

As bolsas europeias subiram na sessão desta terça-feira, sustentadas pelos sinais de retoma da economia chinesa e com a indicação de um abrandamento da pandemia nos países europeus mais afetados pelo surto de covid-19.

 

O índice europeu de referência Stoxx 600, que agrega as 600 principais cotadas do Velho Continente, subiu 1,65% para 320,06%.

 

No entanto, no agregado entre janeiro e março, o cenário foi sombrio. As bolsas europeias perderam mais de 20%, naquele que foi o pior trimestre dos últimos 33 anos.

A praça mais castigada foi a de Atenas, a afundar 41% desde o início do ano, seguindo-se Madrid - com o índice Ibex-25 a perder 28,94% no trimestre. Já o Stoxx 600 recuou 23,03% no mesmo período.

31.03.2020

Juros de Portugal lideram subidas na Europa após anúncio de emissão

Os juros de Portugal agravaram-se depois da Bloomberg ter noticiado que o IGCP pretende realizar uma emissão de dívida sindicada a sete anos, que deverá ser concretizada esta quarta-feira.

 

A yield das obrigações do Tesouro a 10 anos agravou-se 12,8 pontos base para 0,85%, quando antes do anúncio da emissão sindicada seguiam estáveis face a ontem.

 

Este agravamento é normal quando são anunciadas emissões, pois os investidores vendem dívida para terem liquidez para participar na operação no mercado primário.

A notícia de uma nova emissão sindicada surge depois de o IGCP ter revisto as suas necessidades de financiamento, devido ao surto da covid-19. O IGCP vai aumentar o montante de emissão de obrigações do Tesouro em 250 milhões de euros por leilão, ao mesmo tempo que irá acelerar a execução do programa de financiamento de médio e longo prazo.

 

Nas obrigações alemãs a taxa dos títulos a dez anos agravou-se 2,4 pontos base para -0,48%.

31.03.2020

Dólar sobe com procura de fim de mês e de trimestre

A nota verde segue a ganhar terreno face às principais moedas, animada pela procura de fim de mês e de trimestre (e, nalguns casos, de fim de ano fiscal) por parte dos gestores de carteiras e de empresas japonesas.

 

Os analistas inquiridos pela Reuters dizem que a forte queda das bolsas norte-americanas no mês de março levou a uma compra acrescida de dólares por parte dos gestores de ativos que procuram reequilibrar os seus portefólios no final do mês.

 

No câmbio face à moeda única europeia, a divisa norte-americana segue também em alta, com o euro a ceder 0,4% para 1,1003 dólares.

 

O dólar cedeu parte dos ganhos depois de a Reserva Federal dos EUA ter alargado a possibilidade de dezenas de bancos centrais estrangeiros acederem a dólares durante a crise da pandemia, permitindo-lhes trocar as suas obrigações norte-americanas por empréstimos ‘overnight’ em dólares.

 

No entanto, os analistas dizem que a nota verde deverá manter-se sustentada, numa altura em que os investidores se preparam para uma forte contração económica nos próximos trimestres.

31.03.2020

Petróleo em alta não evita pior trimestre de sempre

As cotações do petróleo travaram hoje a tendência de forte queda registada nas últimas sessões, mas o desempenho foi insuficiente para impedir o pior trimestre de sempre para a cotação da matéria-prima.

 

O WTI em Nova Iorque soma 2,59% para 20,61 dólares, sendo que desde o início do ano acumula uma queda de 66%. O Brent em Londres apresenta um desempenho similar, com uma queda de 65,6% neste trimestre que hoje termina.

 

Os bons dados económicos da China ainda animaram as cotações na fase inicial da sessão, mas os sinais cada vez mais fortes de colapso da procura acabaram por colocar o Brent de novo em terreno negativo.

 

Ontem o WTI, negociado no mercado nova-iorquino, afundou para um mínimo de 19,85 dólares, o valor mais baixo desde novembro de 2002. Já o Brent caiu um máximo de 13,16% para 21,65 dólares por barril.

 

A matéria-prima tem sido pressionada, de um lado, pela quebra da procura devido ao surto do novo coronavírus e, do outro, pela expectativa de maior produção. Fatores que deverão continuar a puxar os preços para baixo nos próximos dias.

 

"O petróleo está a ser arrastado pela maior contração da procura de sempre", explica Leo Mariani. O analista da Keybanc Capital Markets prevê que a cotação possa baixar para um intervalo entre os 15 e os 20 dólares, em Nova Iorque, no mês de abril, prevendo uma recuperação de mínimos apenas a partir de maio em diante.

 

A paralisação da economia global e as medidas de isolamento estão a ter um forte impacto na procura de petróleo. A procura global contraiu-se em 20 milhões de barris por dia, uma evolução que está a encerrar refinarias desde a África do Sul até ao Canadá. E a quebra poderá ainda ser mais acentuada nos próximos dias.

 

O Goldman Sachs estima que a procura por petróleo contraia 26 milhões de barris por dia esta semana, ou 25%, naquele que considera "o maior choque económico das nossas vidas". À medida que as restrições a nível global forem sendo levantadas – o que deverá acontecer a partir da segunda metade do ano – a procura deverá começar a recuperar, assim como as cotações. "Esperamos que o mercado petrolífero passe de uma situação de extrema sobreoferta para quase equilibrado no terceiro trimestre de 2020", antecipa Giovanni Staunovo, analista do UBS.



31.03.2020

Wall Street entra em queda no último dia do pior trimestre desde 2008

A bolsa em Wall Street vestiu-se de vermelho para entrar na última sessão deste trimestre, o pior de que há registo desde o ano de 2008. A "indumentária" adequa-se uma vez que a cidade anfitriã, Nova Iorque, está a afirmar-se no mapa como o próximo epicentro da pandemia que tem manchado os mercados.

O generalista S&P500 desce 0,56% para os 2.611,81 pontos, voltando às quedas depois de ganhar em quatro das últimas cinco sessões. O industrial Dow Jones reduz 0,36% para os 22.248,20 pontos e o tecnológico Nasdaq cede 0,30% para 7.751,05 pontos.

No último trimestre de 2008, o S&P500 registou uma quebra de 22,56%, e no final do primeiro trimestre, já havia perdido 9,92%. Hoje, o mesmo índice mostra uma quebra de mais de 19% no conjunto dos três primeiros meses do ano. 

Nova Iorque reportou um aumento de 16% no número de vítimas da pandemia em apenas seis horas. No país mais afetado da Europa, Itália, o governo tem em cima da mesa a possibilidade de prolongar o isolamento, o que também deverá ser o caso dos Países Baixos. Em Espanha, bateu-se hoje o recorde de mortes num só dia: 849.

"Não sabemos simplesmente quanto é que o isolamento vai perdurar nem qual será o estado da economia" pelo que "seria muito prematuro dizer que já vimos o fundo" nos mercados, defende o responsável pela área de mercados globais do Société Général na Austrália.

A reduzir as perdas, está a esperança que chega da China: um dos índices que medem a saúde da economia, o PMI, deu um grande salto este mês e saiu do mínimo histórico de fevereiro, foi hoje divulgado.

31.03.2020

Banca perde mais um catalisador

Os analistas do BPI comentam, no Diário de Bolsa de hoje, a decisão do BCE pressionar a banca a não pagar dividendos.

 

"Para o sector bancário, hoje o dia será marcado pelo rescaldo da sugestão do BCE para os bancos suspenderem a distribuição de dividendos e planos de recompra de ações próprias. Um dos pontos positivos da última época de resultados foi que diversos bancos implementaram políticas de remuneração do acionista, o que permitiu devolver alguma atratividade ao sector, ainda constrangido por uma envolvente económica e regulatória desfavorável. Agora, perante o rápido desenrolar desta crise, as ações bancárias perdem assim um dos catalisadores de uma hipotética recuperação mais estrutural".

31.03.2020

Petróleo recupera de olhos postos na China

As perdas nos mercados de petróleo foram interrompidas com a esperança a ser relançada pela China, o principal consumidor mundial desta matéria-prima. Os investidores esperam melhorias do lado da procura depois de o PMI – Purchasing Managers’ Index, um índice que mede o pulso à saúde económica, ter dado um grande salto no país asiático durante o mês de março, distanciando-se do mínimo histórico atingido no mês anterior.

O barril de West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 5,33% para os 21,16 dólares, invertendo a tendência da sessão anterior, que o levou a cotar em mínimos de 17 anos, abaixo dos 20 dólares. O Brent, cotado em Londres e referência para a Europa, também sobe, mas uns mais ligeiros 1,19% para os 23,03 dólares.

A pressionar as cotações de petróleo tem estado a redução da procura decorrente da cessação de várias atividades económicas em todo o mundo, como medida de contenção para o surto de coronavírus. Embora esta preocupação alivie, mantém-se a pressão do lado da oferta, depois de a Arábia saudita ter anunciado que em maio vai haver novo reforço nas exportações.

31.03.2020

Juros de Portugal em queda ligeira

A taxa de juro das obrigações portuguesas está em queda ligeira, em linha com os títulos de Espanha, corrigindo o movimento de alta da véspera. A "yield" das obrigações do Tesouro a 10 anos cede 1,8 pontos base para 0,706%, enquanto em Espanha a descida é de 1,7 pontos base para 0,57%. As bunds apresentam um comportamento inverso, com a taxa das obrigações alemãs a agravar-se 2,1 pontos base para -0,479%.

31.03.2020

Bolsas europeias em forte alta na última sessão de trimestre negro

As bolsas europeias arrancaram a sessão em alta sustentada, com ganhos em torno de 2%, com os investidores otimistas com os sinais de recuperação da economia chinesa e com a indicação de abrandamento da pandemia nos países europeus mais penalizados.

 

O índice de referência, o Stoxx600, valoriza 2,02% para 321,24 pontos, continuando assim em alta depois de ter subido em quatro das últimas cinco sessões, a par do que aconteceu no mercado norte-americano. Em Lisboa o PSI-20 ganha 1,38% para 4.038,12 pontos.

 

Os estímulos económicos têm dado argumento para as subidas mas os investidores debatem-se, ao mesmo tempo, com a incerteza de que este rally tenha "pernas para andar" sustentadamente, tendo em conta a contínua proliferação do coronavírus. Ainda assim, a Organização Mundial de Saúde indicou na segunda-feira que existem sinais de estabilização do surto da covid-19 na Europa, com destaque para Itália e Espaha.

 

Da Ásia vieram notícias positivas quanto à economia chinesa. O índice PMI - Purchase Managers' Index, saiu do mínimo histórico atingido em fevereiro para níveis acima de 50, mostrando claras melhorias em março. Um sinal de que o pior poderá já ter passado na segunda maior economia do mundo e que foi a primeira a ser atingida pela pandemia.

 

Apesar deste últimos dias positivos, o trimestre que hoje termina é dos dos piores de sempre para os mercados acionistas e os analistas advertem que é muito cedo para poder dizer que o pior já passou e que o fundo já foi atingido.

 

"Não sabemos quanto tempo este ‘lockdown’ vai persistir e em que estado vai ficar a economia mundial", disse à Bloomberg Toby Lawson, diretor da Societe Generale Securities Australia. "Seria muito prematuro dizer que já vimos o fundo", acrescentou.

 

31.03.2020

PSI-20 sobe mais de 1%

A bolsa nacional abriu em alta, com o principal índice, o PSI-20, a subir 1,34% para os 4.036,80 pontos. São 17 as cotadas no verde, contra apenas uma no vermelho.

A Galp é o peso pesado a puxar pelo índice nacional, com uma subida de 2,56% para os 10,23 euros. A petrolífera avança de mãos dadas com o petróleo em Nova Iorque, que soma mais de 5%, embora o barril londrino, que serve de referência para a Europa, esteja a recuar. Ainda em a sustentar no verde, está o BCP, ao valorizar 2,09% para os 10,74 cêntimos e a EDP, a subir 1,19% para os 3,586 euros.

Também em terreno positivo segue a Ibersol, que avança 1,63% para os 4,99 euros, depois de ter anunciado ontem, já após o fecho, que vai recorrer ao lay-off simplificado a partir de 1 de abril. A empresa que explora restaurantes das marcas Burger King, Pizza Hut e KFC, entre outras, mantém abertos 161 dos 350 estabelecimentos.

No vermelho, segue isolada a Novabase, que perde 5% para os 2,66 euros, depois de ter comunicado que decidiu suspender a distribuição do dividendo de 0,85 euros por ação, que corresponderia a um montante global de cerca de 26,7 milhões de euros.

31.03.2020

Ponto de situação nos mercados

STOXX 50     2788,20   18,40  0,69% 
DAX 30       9913,40  124,30  1,27% 
FTSE 100     5591,40   22,70  0,41% 
Dow         22374,40   37,00  0,17% 
S&P 500      2628,62    3,49  0,13% 
Nasdaq 100   7898,60   17,10  0,22% 
Futuros (Às 0337 TMG) 
 
Nikkei      19233,50  148,53  0,78% 
Hang Seng   23414,16  239,05  1,03% 
Xangai       2760,55   13,34  0,49% 
Xenzhen A    1750,23   15,86  0,91% 
Preços (Às 0325 TMG) 
 
Dow         22327,48  690,70  3,19% 
Nasdaq       7774,15  271,77  3,62% 
S&P 500      2626,65   85,18  3,35% 
FTSE 100     5563,74   53,41  0,97% 
FTSE 250    14624,63 -145,17 -0,98% 
DAX 30       9815,97  183,45  1,90% 
CAC40        4378,51   27,02  0,62% 
STOXX 600     314,88    3,98  1,28% 
STOXX 50     2765,62   36,97  1,35% 
Preços de fecho 

31.03.2020

Wall Street com final de trimestre positivo

Nesta que é a última sessão do trimestre, os futuros do S&P 500 também estão a benefeciar com os bons dados da China. Wall Street fechou em alta quatro das últimas cinco sessões e poderá hoje continuar a limitar as perdas do trimestre, que será um dos piores de sempre para as bolsas norte-americanas.




31.03.2020

Bons dados económicos da China contrariam dor do vírus. Bolsas asiáticas bicolor

As bolsas asiáticas espalharam-se por todo o espetro, do verde ao vermelho, numa altura em que a incerteza relativamente ao coronavírus e ao respetivo impacto na economia mundial se mantém uma incógnita, mas, por outro lado, a economia chinesa mostra alguns sinais positivos.

"Seria muito prematuro dizer que já vimos o fundo", afirma o responsável pela área de mercados do Société Générale na Austrália, Toby Lawson, em declarações à Bloomberg TV, tendo em conta que ainda não se sabe a duração da paragem generalizada da atividade económica mundial.

Numa nota mais positiva, o PMI – Purchasing Managers’ Index, um índice que mede o pulso à saúde económica , subiu para os 52.0 este mês, um salto desde o mínimo histórico de 35,7 relativo ao mês anterior e acima da fasquia dos 50, que separa os cenários de contração (abaixo de 50) e melhoria.

A resvalar para o vermelho estiveram os japoneses Topix, que caiu 2,3% e Nikkei, que desvalorizou 0,88%, assim como o MSCI Ásia Pacífico, que desceu 0,7%. Já o Índice Compósito de Xangai subiu uns ligeiros 0,2%, o Kospi, da Coreia do Sul e o Hang Seng de Hong Kong elevaram-se ambos 0,5%

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