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Ao minuto13.10.2021

Medo da inflação abala bolsas europeias e impulsiona ouro

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

Reuters
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12.10.2021

Petróleo misto com investidores a avaliarem impacto da crise energética global

As cotações do "ouro negro" estão em terreno misto e têm estado durante toda a sessão a negociar entre ganhos e perdas, mas sem oscilações acentuadas.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em novembro avança 0,29% para 80,75 dólares por barril.

 

Já o contrato de novembro do Brent do Mar do Norte, negociado em Londres e referência para as importações europeias, cede 0,14% para 83,53 dólares.

 

Os investidores têm estado a avaliar de que forma a crise energética global afetará a procura neste inverno.

 

Até agora, o consumo tem estado a ser sustentado pela perspetiva de um inverno no hemisfério norte com escassez de gás natural e carvão, o que desencadeia a necessidade de procurar fontes alternativas de geração de energia, como o diesel e o fuelóleo – o que sustenta, por arrasto, os preços do petróleo.

 

No entanto, o Fundo Monetário Internacional manifestou receios de que a retoma económica mundial possa estar a perder dinâmica, o que levou a que os investidores optassem hoje por uma atitude mais prudente.

 

"O WTI está a segurar os seus ganhos nesta terça-feira, sendo negociado em torno da grande resistência de 80 dólares. Mas, embora o apetite do mercado continue significativamente apoiado pela crise de energia na Europa e na Ásia, pode estar iminente uma correção para o petróleo", adverte Pierre Veyret, analista técnico da ActivTrades, na sua análise diária.

12.10.2021

Ouro ganha com aumento dos receios em torno da inflação

O metal amarelo está a negociar em alta, a caminho do maior ganho diário desde finais de setembro.

 

O ouro a pronto (spot) segue a somar 0,56% para 1.763,75 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro avançam 0,26%, para 1.759,10 dólares por onça.

 

O metal precioso está a ser impulsionado pela intensificação de receios em torno da inflação, o que reduz o apetite pelo risco e aumenta a procura por ativos mais seguros.

 

No entanto, a tendência pode virar. "Os eventos mais importantes para investidores de ouro estão agendados para a parte final da semana. As minutas da última reunião da Fed, bem como os dados da inflação nos EUA para setembro serão divulgados amanhã e ambos podem vir a ser desencadeadores de uma elevada volatilidade no mercado do ouro", sublinha o analista Henrique Tomé, da XTB, na sua análise diária.

12.10.2021

Medo da inflação atira bolsas europeias ao chão

A generalidade das bolsas europeias fechou a sessão desta terça-feira com perdas ligeiras, apesar da revisão em alta das projeções do FMI para o crescimento económico na Zona Euro (que é visto agora em 5% este ano e 4,3% no próximo).

Os investidores mostraram preocupações de que o aumento da inflação venha a penalizar a recuperação económica e receiam também uma crescente repressão regulatória na China. O Euro Stoxx 600 caiu 0,1%, após ter chegado a tombar 1,2% durante o dia, enquanto o Stoxx 50 perdeu 0,4%.

O índice britânico FTSE 100 recuou 0,2%, o alemão DAX cedeu 0,3%, o francês CAC 40 desvalorizou 0,3% e o italiano FTSE MIB deslizou 0,2%.

A procura por refúgio levou os setores mais defensivos a valorizarem, com o imobiliário a subir 1%, tal como as utilities e os bens de consumo. Lisboa e Madrid foram as praças europeias que escaparam à tendência negativa na Europa, sendo que o o português PSI-20 valorizou 0,4% e o espanhol IBEX 35 subiu 0,35%.

12.10.2021

Valorização do dólar acelera com perspectiva de tapering

O dólar está a ganhar valor, com os investidores à espera do início do tapering por parte da Reserva Federal dos EUA. A moeda norte-americana está em máximos de dezembro de 2018 contra o iene e poderá continuar esse caminho, segundo as projeções de analistas compiladas pela Bloomberg.

Na sessão desta terça-feira, o dólar aprecia-se 0,28% contra a moeda japonesa. Da mesma forma, o euro cede 0,08% face ao dólar para 1,1542. O índice Dollar Spot, que compara o desempenho da moeda contra um cabaz de pares, avança 0,09%.

De acordo com a Bloomberg, os traders estão a reforçar o hedging para acautelar as variações da moeda, numa altura de mudanças para a política monetária do país. O presidente da Fed, Jerome Powell, já sinalizou que pretende avançar com o processo de retirada dos estímulos monetários este ano, deixando os investidores em modo de espera por detalhes da estratégia.

12.10.2021

Juro da dívida portuguesa em máximos de quatro meses

O ministro das Finanças, João Leão, esteve ontem reunido com representantes de todos os partidos com assento parlamentar.

Os juros das dívidas soberanas dos países da Zona Euro estão novamente a agravar na sessão desta terça-feira, numa altura em que vários países (incluindo Portugal) estão a apresentar os seus orçamentos do Estado para 2022. Na Alemanha, que serve de referência para o bloco, os juros a dez anos sobem 2,1 pontos base para -0,101%.


A yield de Espanha com a mesma maturidade agrava 1,2 pontos base para 0,502% e a de Portugal sobe 1,1 pontos para 0,403%, no valor mais elevado desde 29 de junho. A contrariar está Itália, que vê o juro da dívida recuar 0,4 para 0,91%.

Ao nível dos mercados obrigacionistas, o foco do dia está, ainda assim, na dívida verde, já que a União Europeia (UE) realizou a primeira emissão destes títulos. A instituição colocou 12 mil milhões de euros em green bonds numa operação que servirá para financiar o programa de recuperação à pandemia entre os Estados-membros.

Nesta emissão, com uma maturidade a 15 anos, os investidores marcaram presença em força, uma vez que a procura superou os 120 mil milhões de euros, um valor recorde em emissões de dívida para fins sustentáveis.

12.10.2021

Wall Street em leve alta com apoio da tecnologia e de olho nos resultados

Os três maiores índices de Wall Street abriram a sessão desta terça-feira em alta, com apoio do setor tecnológico, numa altura em que os investidores deitam já o olho ao início da nova temporada de resultados que terá início na quarta-feira. 

Por esta altura, o Dow Jones avança 0,11% para os 34.535,14 pontos e o S&P 500 ganha 0,07% para os 4.364,03 pontos. Já o tecnolóigico Nasdaq Composite sobe 0,10% para os 14.501,85 pontos.

Entre as empresas, destaque para a Tesla que ganha mais de 1% depois de ter anunciado a venda de 56.006 carros na China, o que representa um valor recorde de vendas naquele país desde que começou a produzir veículos em Xangai.

No setor petrolífero, as cotadas como a Exxon ou a Chevron seguem em alta apoiadas pelo preço do petróleo que segue em máximos de três anos. 

Amanhã, quarta-feira, começa a nova época de resultados com a banca a dar o pontapé de saída. 

12.10.2021

Europa pintada a vermelho. Só PSI-20 escapa

A Europa volta a cair de trambolhão depois de más notícias vindas da China. O gigante imobiliário Evergrande voltou a falhar um pagamento aos credores - é já o terceiro. Os riscos de contágio adensam-se e os investidores reagem.

A contribuir também, de novo, o receio que a inflação e o aumento das taxas de juro acabem por estragar a recuperação económica do velho continente, no período pós crise pandémica, numa altura em que os preços do petróleo e das matérias-primas continuam nas alturas.

Às 09:15, o Stoxx 600, que agrega as principais empresas europeias, caía 0,69%, pressionado pelos setores dos recuros, automóvel e também da banca - que, a par da tecnologia, nas sessões anteriores até tinha contribuído com ganhos nos índices.

Madrid, Londres, Amesterdão, Paris, Roma e Atenas, todos negociavam com perdas esta manhã.

"Vai ser muito interessante assistir às negociações neste período de subida da inflação porque nunhum estímulo financeiro, e a Europa continua com as ajudas, irá parar as quebras nas provisões", indica à Bloomberg Aneeka Gupta, analista da WisdomTree. "Estas quebras nas provisões vão ser o ingrediente chave que vai continuar a fazer subir a inflação".

O principal índice português, depois de ter inciado as negociações em linha com o resto da Europa, conseguiu inverter a tendência na primeira hora da sessão e ficou a subir 0,26%.

12.10.2021

Juros indefinidos em dia de primeira emissão verde na UE

Os juros da dívida soberana dos países da Zona Euro estão a negociar sem uma tendência definida, num dia em que a União Europeia foi aos mercados para emitir a sua primeira dívida verde.

Na Alemanha, que serve de referência para o bloco, os juros a dez anos sobem 0,4 pontos base para os -0,119%, ao passo que os juros de Portugal e Itália perdem 0,1 e 0,7 pontos base, respetivamente.

A União Europeia (UE) estreou-se na emissão das chamadas "green bonds" - ou dívida verde - nesta terça-feira, com o levantamento de 12 mil milhões de euros numa operação que servirá para financiar o programa de recuperação à pandemia entre os Estados-membros.

Nesta emissão, com uma maturidade a 15 anos, os investidores marcaram presença em força uma vez que a procura superou os 120 mil milhões de euros, um valor recorde em emissões de dívida para fins sustentáveis. 

12.10.2021

Dólar desvaloriza ligeiramente mas libra cai ainda mais

Com o arranque da temporada dos resultados à espreita, o dólar estava esta manhã a desvalorizar ligeiramente contra um cabaz de outras divisas. Frente ao euro perde 0,06% e em relação ao iéne japonês cai 0,02%.

A moeda norte-americana só valorizava em relação à libra esterlina, com uma subida de 0,04%, a resultar do aperto fiscal que vive atualmente o governo britânico.

O Institute for Fiscal Studies calcula que o aumento dos preços e das taxas de juros deve deve pressionar em mais 15 mil milhões de libras bilhões de libras as dívidas do Reino Unido neste ano e nos seguintes, comprimindo as finanças públicas.

12.10.2021

Petróleo corrige ligeiramente mas ainda perto de máximos de três anos

Os preços do petróleo estão a corrigir ligeiramente depois dos fortes ganhos registados no dia de ontem, mas ainda assim perto de máximos de vários anos.

O Brent, negociado em Londres e que serve de referência para Portugal, está a encolher 0,10% para os 83,75 dólares por barril e o norte-americano WTI (West Texas Intermediate) recua 0,30% para os 80,29 dólares por barril. 

O mercado tem estado a apertar nas últimas semanas, com a oferta de petróleo a escassear dada a forte procura - para fazer face à queda de oferta de gás natural. Mas os investidores olham com preocupação para o inverno, altura em que a procura tende a disparar. 

12.10.2021

Futuros em queda com falha do Evergrande e receios sobre inflação a pairar

Os futuros das ações europeias negoceiam em queda na pré-abertura de sessão desta terça-feira, apontando para um início de dia com o "pé esquerdo". As pressões do aumento de preços da energia e uma nova falha do grupo Evergrande alimentam os receios dos investidores. 

No continente asiático, o índice MSCI para a Ásia-Pacífico interrompeu um ciclo de três dias seguidos a valorizar, com o setor de tecnologia a liderar as perdas e a Coreia do Sul a registar uma prestação abaixo dos pares (-1,2%). Mas as perdas alastraram-se a outros países vizinhos como a China (-1,1%) e o Japão (-0,6%).

O Evergrande, grupo gigante do setor imobiliário na China que tem feito manchetes pelo seu incumprimento, voltou a falhar o terceiro pagamento aos seus credores pela terceira semana consecutiva, alimentando os receios do mercado sobre um "efeito dominó" que se alastre para o resto das empresas no mesmo ramo.

Alguns obrigacionistas, investidores que compraram dívida da empresa, disseram que não receberam o pagamento de uma parte de dois cupões cuja maturidade final expira em abril de 2022 e abril de 2023. A juntar às outras duas falhas do final de setembro, a empresa tem cerca de 179 milhões de dólares por pagar aos credores. 

Os mercados globais estão a ter dificuldades para lidar com a inflação, numa altura em que os preços da energia e dos materiais estão em máximos de vários anos. A temporada de resultados dá o pontapé de saída esta semana, com os bancos em Wall Street, mas espera-se uma época mais fraca em comparação com os três meses anteriores.

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