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Wall Street acaba dia no vermelho. S&P 500 e Dow Jones alcançam novo recorde intradiário

Os principais índices do lado de lá do Atlântico terminaram em queda, à exceção do Nasdaq Composite, que subiu ligeiramente. Os investidores aguardam novos catalisadores vindos da economia norte-americana e do rumo da política monetária.

Brendan McDermid/Reuters
25 de Setembro de 2024 às 21:25
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Os principais índices em Wall Street ainda abriram com ganhos ligeiros esta quarta-feira, permitindo ao S&P 500 e o Dow Jones alcançarem recordes intradiários, mas rapidamente desceram ao vermelho, depois dos últimos dias positivos que têm levado a consecutivos máximos históricos.

Os investidores seguem a avaliar um relatório divulgado na terça-feira que mostrou uma forte queda da confiança do consumidor nos Estados Unidos, a maior em três anos. Este indicador levanta novas questões sobre a saúde do mercado laboral, um dos pontos que tem sido levantado pela Fed como um dos principais riscos de manter as taxas de juro em níveis elevados durante demasiado tempo.

O S&P 500 cedeu 0,19% para 5.722,26 pontos. Na abertura de hoje chegou a alcançar um novo recorde nos 5.739,24 pontos. Ontem foi a 41.ª sessão em máximos de fecho só este ano.

Também o Dow Jones perdeu 0,7% para 41.914,75 pontos. O índice industrial atingiu, durante a sessão, os 42.299,64 pontos - um recorde absoluto. Por sua vez, o Nasdaq Composite chegou a tocar em máximos de dois meses ao avançar 0,04% para 18.082,21 pontos.

Numa altura em que os analistas tentam desenhar cenários sobre o futuro da economia e da política monetária nos Estados Unidos, as probabilidades de uma descida em 50 pontos base no encontro de novembro da Reserva Federal têm estado a aumentar e estão hoje em 57,4%, de acordo com a ferramenta da CME FedWatch, consultada pela Reuters.

"A própria Fed está a sugerir cortes adicionais este ano e até 2025, mas o mercado está certamente a prever um regime mais agressivo de redução das taxas diretoras", acredita Scott Welch, diretor de investimentos da Certuity, citado pela Reuters.

O principal foco, no que toca a dados económicos continua a ser o número de pedidos de subsídio de desemprego nos EUA, que será conhecido na quinta-feira, ao passo o índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE, na sigla em inglês) - conhecido por ser o indicador favorito da Fed para medir a inflação - será divulgado na sexta-feira.

Entre os movimentos de mercado, a Apple recuou 0,44%, depois de ter sido divulgado que as vendas de telemóveis de marcas estrangeiras na China caíram em agosto. Já a KB Home caiu 5,35%, depois de os resultados no terceiro trimestre da construtora terem ficado aquém das expectativas dos analistas.

As empresas do setor automóvel Ford e General Motors rondaram uma descida de 4%, depois de o Morgan Stanley ter reduzido a recomendação relativamente às ações das duas companhias. Em sentido positivo, a HP Enterprise subiu 5,14%, após o Barclays ter revisto em alta a recomendação para os títulos da tecnológica, justificando com uma forte procura por centros de dados de inteligência artificial.

A Nvidia embalou neste sentimento positivo e somou 2,18%, ascendendo novamente à fasquia dos três biliões de dólares de capitalização bolsista. 

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