Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia
Ao minuto18.11.2020

Bolsas e petróleo sobem com vacina. Juros de Portugal tocaram novo mínimo histórico

Acompanhe aqui o dia nos mercados.

O índice alemão Dax foi, na Europa, o que mais caiu em outubro.
Reuters
18 de Novembro de 2020 às 17:20
  • ...
18.11.2020

Bolsas aplaudem vacina da Pfizer, mas sem euforia

Os índices europeus ganharma força na sessão desta quarta-feira, com os progressos feitos na área das vacinas contra o coronavírus a animarem os investidores, mas longe das euforias da semana passada.

O índice de referência para a região - Stoxx 600 - ganhou 0,4% com praticamente todos os setores a valorizarem.

Em destaque estiveram as fabricantes de automóveis e peças (+1,3%), mas também o setor da banca (+1,2%) que voltam a beneficiar com notícias positivas que alimentam a narrativa de uma "luz ao fundo do túnel".

O setor automóvel elimina assim qualquer ganho anual, depois do governo alemão ter acenado com um pacote de ajudas de 5 mil milhões de euros para as empresas do setor. 

O setor da saúde e farmacêuticas foi o mais penalizado do dia, com as britânicas AstraZeneca e GlaxoSmithKline a ficarem para trás nesta corrida para a obtenção de uma vacina anti-coronavírus.



18.11.2020

OPEP+ e vacinas dão novos ganhos ao petróleo

As cotações do "ouro negro" seguem a ganhar terreno nos principais mercados internacionais.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em dezembro recua 1,09% para 41,88 dólares por barril.

 

Já o contrato de janeiro do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, avança 1,62% para 44,46 dólares.

 

Os preços estão a ser novamente sustentados pela perspetiva de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) manter o actual nível de corte de produção, de 7,7 milhões de barris diários, para lá de janeiro.

 

Os 23 membros da OPEP+ – que tinham em vigor, desde 1 de maio deste ano, uma redução conjunta da oferta na ordem dos 9,7 milhões de barris diários [equivalente a 10% da produção mundial] – aligeiraram a 1 de agosto esse corte, para 7,7 milhões de barris por dia [8% da produção global], devendo este plafond vigorar até dezembro.

 

Depois, de acordo com o plano inicialmente delineado, a redução da oferta passaria a ser de 5,8 milhões de barris/dia entre janeiro de 2021 e abril de 2022.

 

Só que agora a OPEP+ está a pensar manter em vigor durante mais tempo o atual nível de 7,7 milhões de barris/dia de corte da produção, não se excluindo mesmo que volte a intensificar o esforço de retirada de crude do mercado.

 

Na segunda-feira, 16 de novembro, na reunião do Comité Ministerial Conjunto de Monitorização, foi também essa a ideia preponderante.

 

A 180.ª reunião da OPEP acontece no próximo dia 30 de novembro, sendo que no dia seguinte se realiza a 12.ª reunião ministerial da OPEP+.

 

Além do efeito OPEP+, as cotações da matéria-prima estão também a ser impulsionadas pelo facto de a Pfizer ter dito que a vacina anti-covid que está a desenvolver com a BioNTech tem um nível de eficácia superior ao que tinha sido anunciado.

 

A farmacêutica tinha dito que a vacina tinha uma eficácia superior a 90%, mas os resultados finais da última fase de ensaios revelam que a eficácia é de 95% - ficando assim ao mesmo nível que a da Moderna., que no início da semana divulgou que a sua vacina experimental se tinha revelado 94,5% eficaz no combate à covid-19.

18.11.2020

Ouro na corda bamba com vacina a espreitar

O metal amarelo segue a valorizar uns ligeiros 0,01% para os 1.880,58 dólares por onça, interrompendo assim a trajetória de quebra que mantinha há duas sessões.

O ouro viu quebras depois de a Pfizer ter anunciado uma eficácia superior da respetiva vacina e dado boas indicações no que toca à segurança da sua administração. A aprovação vai ser requerida "dentro de dias", segundo a empresa, o que pôs os mercados mais otimistas acerca da economia e com mais apetite para ativos de maior risco, quando o ouro é um ativo refúgio.

18.11.2020

Dólar em mínimos de quase dois anos

O Bloomberg Dollar Spot Index desce perto de 0,3%, aproximando-se de um mínimo de quase dois anos. A divisa norte-americana segue em queda em relação à maioria das moedas do G-10, o cabaz que reúne as principais divisas. Sendo um ativo refúgio por excelência, o dólar está a perder face ao otimismo que foi gerado em torno do anúncio da Pfizer de que vai requerer a aprovação da sua vacina às autoridades responsáveis dentro de dias, para depois a poder comercializar.

Neste contexto, o euro segue a valorizar 0,05% para os 1,1868 dólares, levando a melhor sobre a nota verde pela quinta sessão consecutiva.

18.11.2020

Wall Street celebra avanços nas vacinas com moderação

A  bolsa em Nova Iorque abriu em alta mas sem grande convicção, num dia em que são recebidas novidades animadoras no campo das vacinas para a covid-19, mas os investidores continuam a conviver com a gravidade presente da pandemia.

O generalista S&P500 soma 0,04% para os 3610,98 pontos, o industrial Dow Jones soma 0,28% para os 29.865,81 pontos e o tecnológico Nasdaq avança 0,11% para os 11.912,08 pontos.

A Pfizer anunciou hoje que a vacina para a covid-19 que desenvolveu tem, afinal, uma eficácia superior à inicialmente veiculada: é de 95%, e não regista problemas de segurança significativos. Esta boa-nova abre caminho a que a farmacêutica possa candidatar-se à primeira autorização regulatória para uma vacina deste tipo nos próximos dias.

 "Apesar de isto (o anúncio da Pfizer) não alterar o facto de que vamos ter um inverno duro no que toca à pandemia, olhando de forma holística, as notícias da vacina são significativamente positivas", comenta a Jefferies International, em declarações à Bloomberg. Desta forma, a Pfizer segue a valorizar 3,36% em bolsa.

A Boeing também se destaca pela positiva, com uma subida de 4% para os 218,32 euros, depois de a Administração Federal da Aviação ter aprovado o regresso do modelo 737 Max aos voos, depois de este avião ter sido submetido a grandes reparações, na sequência de incidentes fatais.

18.11.2020

Europa inverte para os ganhos com notícias da Pfizer

Depois de um início de sessão maioritariamente em queda, as bolsas europeias inverteram para terreno positivo, animadas pelo anúncio da Pfizer e BioNTech de que a sua vacina para o coronavírus revelou uma taxa de eficácia de 95% no teste final.

Terminado o ensaio, as empresas vão nos próximos dias pedir as necessárias autorizações ao regulador dos Estados Unidos, as primeiras para uma vacina para a covid-19.

Após este anúncio, as bolsas passaram para o lado dos ganhos, mas numa reação mais contida do que aquela a que se assistiu nos últimos dias, com os progressos das vacinas, até porque muitas das notícias positivas já estão descontadas no mercado.

O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, sobe 0,41% para 390,43 pontos, acumulando já um ganho de mais de 6% desde a anterior atualização da Pfizer, na semana passada.

Já o índice nacional, o PSI-20, valoriza 0,76% para 4.398,86 pontos, com o BCP e a Mota-Engil a liderarem as subidas. O BCP avança 3,68% para 10,71 cêntimos, depois de o CaixaBank/BPI ter subido a recomendação e preço-alvo para as ações, enquanto a Mota-Engil ganha 3,95% para 1,422 euros, a beneficiar do anúncio de mais três contratos em África.  

18.11.2020

Bitcoin ultrapassa os 18 mil dólares pela primeira vez em 3 anos

A bitcoin está a valorizar pela terceira sessão consecutiva e a negociar próxima dos máximos de 2017 que motivaram um movimento de euforia que terminou num colapso violento desta criptomoeda.

A mais famosa das moedas digitais está a subir 1,81% para 17.958,10 dólares, depois de ter chegado a subir um máximo de 4,77% para 18.479,76 dólares, ultrapassando a barreira dos 18 mil dólares pela primeira vez em três anos.

O valor da bitcoin mais do que duplicou este ano, trazendo memórias da subida de 1.375% em 2017, que precedeu uma queda de 70% no ano seguinte.

"Esta coisa da bitcoin é uma loucura", afirma Matt Maley, estrategista-chefe da Miller Tabak + Co. "Este é o terceiro movimento parabólico. Só Deus sabe onde é que isto vai acabar".

18.11.2020

Bolsas pouco alteradas com aumento de casos e otimismo com a vacina

As bolsas europeias estão a negociar sem um rumo definido esta quarta-feira, com os investidores divididos entre a preocupação com o aumento do número de casos de covid-19 e o otimismo em torno do desenvolvimento de uma vacina eficaz para o vírus.

O índice que reúne as 600 maiores cotadas da Europa, o Stoxx600,cai 0,01% para 388,78 pontos, numa altura em que as principais praças da região estão divididas entre ganhos e perdas pouco acentuadas.

Entretanto, a bitcoin superou os 18 mil dólares pela primeira vez desde dezembro de 2017, um movimento que está a prender a atenção do mercado.

Fora do mundo das criptomoedas, os investidores parecem estar a fazer uma pausa depois de as ações terem atingido máximos na segunda-feira, na sequência dos progressos em direção a uma vacina. No entanto, uma distribuição generalizada de uma vacina ainda está a meses de distância, e os casos estão a subir rapidamente nos EUA e na Europa.

Por cá, o PSI-20 desliza 0,03% para 4.364,50 pontos, penalizado sobretudo pela Galp Energia e pela Nos. A petrolífera cede 1,13% para 8,916 euros e a operadora recua 1,13% para 2,802 euros.

18.11.2020

Juros em queda ligeira

As obrigações soberanas da generalidade dos países do euro estão em alta esta quarta-feira, impulsionados pela procura de ativos de menor risco, o que significa que os juros seguem em queda.

Por cá, a yield associada às obrigações a dez anos cai 0,3 pontos base para 0,035%, no dia em que o IGCP iria realizar um duplo leilão de curto prazo. No entanto a operação foi cancelada por este organismo que, no seu site, informou que "decidiu não realizar, no próximo dia 18 de novembro, o leilão de BT referentes às linhas a 6 e 12 meses".

Em Espanha, os juros a dez anos caem 0,1 pontos para 0,070% e em Itália recuam 1,8 pontos para 0,618%. Na Alemanha a queda é de 0,4 pontos base para -0,568%.

18.11.2020

Ouro avança após dois dias de perdas

O ouro está a valorizar depois de duas sessões consecutivas de perdas, a beneficiar do movimento de fuga ao risco, que está a afastar os investidores das ações e a promover a aposta em ativos de refúgio.

Isto numa altura em que o mercado pesa as perspetivas de mais estímulos económicos para ajudar a minimizar o impacto da pandemia e mais medidas de confinamento num cenário de algum otimismo como desenvolvimento de uma vacina eficaz.

Nos Estados Unidos, com mais estados a imporem medidas de restrição, a necessidade de mais estímulos volta a estar no centro das atenções, mas não há, para já, entendimento entre democratas e republicanos.

O ouro valoriza 0,15% para 1.883,15 dólares.

18.11.2020

Iene em alta com fuga ao risco

O iene atingiu o valor mais alto em uma semana, a beneficiar da procura por ativos de refúgio, depois de o número de novos casos de covid-19 em Tóquio ter atingido um novo recorde, levando as autoridades a preparar-se para aumentar o nível de alerta. Pelo contrário, o dólar australiano lidera as quedas entre as principais moedas mundiais depois de os dados sobre os salários terem ficado aquém das estimativas.

"O iene está a beneficiar da fuga ao risco e da liquidação de posições longas no dólar, enquanto o aumento dos casos de covid-19 está a estimular a venda das ações do Nikkei", disse David Lu, diretor da NBC Financial Markets Asia Ltd, citado pela Bloomberg.

O euro, por seu lado, sobe 0,17% para 1,1882 dólares.

18.11.2020

Petróleo sobe com sinais de recuperação na Ásia

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais, animado pelos sinais de recuperação da procura na Ásia. Isto apesar de, nos Estados Unidos, um relatório do Instituto do Petróleo Americano mostrar que as reservas de crude terão aumentado mais do que o esperado.

Segundo este organismo os inventários aumentaram em 4,17 milhões de barris na semana passada, o que, a confirmar-se pelos dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, será mais do dobro da subida esperada pelos analistas consultados pela Bloomberg.

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 0,29% para 41,55 dólares, enquanto o Brent, transacionado em Londres, valoriza 0,59% para 44,01 dólares.

Entretanto, uma reunião do comité da OPEP + terminou sem um sinal concreto de que os produtores vão reverter os planos de aumentar a produção no início do próximo ano, embora o painel de ministros tenha dito ao grupo para estar pronto para agir quando necessário.

18.11.2020

Futuros em queda na Europa e EUA

As bolsas europeias encaminham-se para a segunda sessão de perdas esta quarta-feira, 18 de novembro, depois de o otimismo em torno da vacina anti-covid ter dado novamente lugar às preocupações perante o aumento do número de infeções um pouco por todo o mundo.

A distribuição generalizada de uma vacina para o novo coronavírus ainda está a meses de distância, e os casos estão a subir rapidamente nos EUA e na Europa. Também na Ásia, Tóquio está a preparar-se para elevar o alerta Covid-19 da cidade para o nível mais alto, segundo o jornal Nikkei.

No que respeita aos estímulos, Nancy Pelosi e o líder da minoria no Senado Chuck Schumer pediram ao líder da maioria no Senado Mitch McConnell para retomar as negociações, mas McConnell manteve a sua insistência num pacote direcionado.

"Com a incerteza da eleição fora do caminho, o que importa é a covid; estamos a ver um crescimento exponencial dos casos ", disse David Kudla, CEO da Mainstay Capital Management à Bloomberg. "E depois há os estímulos orçamentais, quando finalmente vierem, quanto recebemos. Sabemos que temos boas notícias sobre as vacinas, mas são uma coisa ainda para o futuro".

Na Ásia, a maioria dos índices encerrou com ganhos ligeiros. O australiano S&P/ASX 200 Index subiu 0,5%, o chinês Shanghai Composite avançou 0,3% e o sul-coreano Kospi valorizou 0,3%. Pelo contrário, o japonês Topix caiu 0,8%, depois de as autoridades terem anunciado um número recorde de novas infeções.

Os futuros do Euro Stoxx 50 descem 0,2%, e do S&P 500 recuam 0,5% depois de o presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, ter dito que a economia dos EUA ainda tem um "longo caminho a percorrer" antes de se recuperar totalmente da pandemia.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio