Notícia
Europa ganha pelo quarto dia. Euro em máximos de dois anos e juros de Portugal acima de 0%
Acompanhe aqui o dia nos mercados.
Juros de Portugal regressam acima dos 0%
Os juros da dívida dos países da Zona Euro assumem posições diferentes no fecho da sessão de hoje.
Por um lado, a "yield" das obrigações a 10 anos da Alemanha caiu 0,4 pontos base para os -0,574%, enquanto os juros de Itália com a mesma maturidade subiram 0,4 pontos base para os 0,537%.
Em Portugal, os juros operaram uma subida de 1,6 pontos base, voltando assim acima dos 0%, nos 0,005%.
Europa ganha pelo quarto dia com estímulos dos EUA perto de chegar
As praças europeias voltaram a subir na sessão desta quinta-feira, registando o quarto ganho consecutivo.
O índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região valorizou 0,3%, num dia em que os investidores continuam a olhar para as negociações dos estímulos orçamentais nos Estados Unidos.
Democratas e republicanos deverão chegar a um acordo ainda esta semana sobre o novo pacote de estímulos de quase 900 mil milhões de dólares, que dará previsivelmente um novo impulso à economia.
Os setores do retalho (+2,1%), da tecnologia (+1,4%) e dos media (+1,2%) foram os que mais valorizaram.
Por contraste, as empresas de telecomunicação perderam 0,8%.
Petróleo toca máximo de março
O barril de Brent está a valorizar 0,45% para os 51,29 dólares, semelhante ao avanço de 0,56% para os 48,09 dólares do West Texas Intermediate. O barril nova-iorquino chegou a tocar um máximo intradiário que já não atingia desde março.
Os ganhos no mercado de petróleo acontecem à luz das esperanças de que um novo pacote de estímulos avance nos Estados Unidos. Dados fracos do mundo do emprego neste território alimentam esperanças de que o reforço orçamental chegue mais rapidamente aos norte-americanos.
Paralelamente, a União Europeia prevê que consiga distribuir vacinas para o combate do coronavírus antes do ano terminar, o que beneficia o petróleo do ponto de vista da procura.
Ouro sobe pela terceira sessão
O ouro segue a valorizar 1,25% para os 1.888,07 dólares, impulsionado pela postura de apoio adotada pela Reserva Federal norte-americana, cuja reunião de dois dias terminou ontem, quarta-feira.
Esta foi a terceira sessão consecutiva de ganhos para o ouro, que acabou por se elevar o suficiente para atingir um máximo de um mês. A Fed reconfortou com a promessa de que vai manter o programa de compra de ativos inalterado até que veja "progresso substancial" tanto ao nível do emprego como da inflação.
Euro em novo máximo de dois anos
A moeda única europeia ganha o braço de ferro com o dólar depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos ter deixado indicações de que vai apoiar a economia norte-americana, afastando os investidores de ativos com menos risco, um grupo n qual o dólar se insere.
O euro está a subir 0,38% para os 1,2247 dólares, um máximo 20 de abril de 2018. Por seu lado, a nota verde cai conta todas as divisas que constituem o cabaz do G-10. Eta semana deverá terminar como a quarta na qual o dólar tem um desempenho negativo.
Wall Street em alta com narrativa dos estímulos a impulsionar
Os principais índices de Wall Street estão a valorizar na sessão desta quinta-feira com o crescente otimismo sobre a aprovação do pacote de estímulos orçamentais no Congresso norte-americano, numa altura em que um aumento inesperado dos pedidos de desemprego evidencia o desgaste da economia do país.
Por esta altura, o Dow Jones ganha 0,45% para os 30.290,36 pontos, enquanto que o S&P 500 avança 0,51% para os 3.719,96 pontos. Já o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,65% para os 12.740,03 pontos.
As negociações no Congresso no final de quarta-feira revelaram os detalhes do plano de cerca de 900 mil milhões de dólares que estão a ser conservados desde abril deste ano, com os democratas e os republicanos a parecem mais positivos quanto a uma aprovação.
Na semana terminada a 12 de dezembro, os pedidos do subsídio de desemprego subiram para um máximo desde setembro deste ano, ao superaram a barreira dos 885 mil, acima dos esperados 800 mil.
A deterioração do mercado laboral foi também um dos temas evidenciados ontem pela Fed, que disse que iria manter a bazuca a disparar.
Brexit, vacinas e estímulos põem Europa em máximos de fevereiro
As bolsas europeias estão a valorizar pela quarta sessão consecutiva, seguindo em máximos de 27 de fevereiro, devido a uma série de fatores que estão a devolver o apetite pelo risco aos investidores.
Desde logo, a União Europeia já tem aprovado o seu orçamento plurianual e fundo de recuperação, que deverão ajudar os países a mitigar os efeitos da pandemia, ao mesmo tempo que prosseguem as negociações com o Reino Unido sobre a relação pós-Brexit, agora revestidas de maior otimismo.
Por outro lado, as autoridades esperam a chegada das primeiras vacinas contra a covid-19 ao continente por altura do natal, o que dá esperanças renovadas na superação da crise sanitária e económica.
Também nos Estados Unidos, democratas e republicanos deverão chegar a um acordo ainda esta semana sobre o novo pacote de estímulos de quase 900 mil milhões de dólares, que dará previsivelmente um novo impulso à economia.
O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, valoriza 0,48% para 398 pontos.
Juros em queda ligeira na Zona Euro
As obrigações soberanas da generalidade dos países do euro estão em alta muito ligeira esta quinta-feira e, consequentemente, os juros em queda. Por cá, a yield associada às obrigações a dez anos desce 0,2 pontos base para -0,013%, enquanto em Espanha, no mesmo prazo, a queda é de 0,3 pontos para 0,016%.
Na Alemanha os juros deslizam 1 ponto base para -0,580% e em Itália recuam 1,1 pontos base para 0,523%.
Ouro em máximos de um mês com mensagem da Fed
O metal precioso está a valorizar pela terceira sessão consecutiva, impulsionado pela descida do dólar e pelos sinais dados pela Fed no final da reunião de ontem.
O presidente da Reserva Federal, Jerome Powell, disse que há fortes argumentos para um reforço dos estímulos orçamentais à economia, e que o banco central não vai subir os juros até que a inflação regresse aos eixos.
Na sua última reunião do ano, a Fed reforçou o seu compromisso de apoiar a economia, prometendo manter o programa de compra de ativos até ver "progressos substanciais" no emprego e na inflação. Powell disse na conferência de imprensa que os próximos meses serão desafiantes, observando que ainda há muitas pessoas a atravessar dificuldades e muitas empresas a lutar para sobreviver.
O ouro avança 0,81% para 1.879,86 dólares, o valor mais alto desde 18 de novembro.
Euro em máximos de mais de dois anos e meio face ao dólar
A moeda única europeia soma a quarta sessão de ganhos face à divisa dos Estados Unidos, negociando no valor mais alto dos últimos dois anos e meio.
O dólar continua a ser penalizado pela expectativa de um acordo, esta semana, entre republicanos e democratas sobre o novo pacote de estímulos à economia, de quase 900 mil milhões de dólares.
Nesta altura, o euro ganha 0,32% para 1,2239 dólares, o valor mais alto desde abril de 2018.
Queda das reservas põe petróleo em máximos de 10 meses
O petróleo está a subir 1,5% nos mercados internacionais e a negociar no valor mais alto dos últimos 10 meses, impulsionado pela descida superior ao esperado das reservas de crude dos Estados Unidos.
Segundo os dados da Administração de Informação de Energia dos EUA, os inventários de crude diminuíram em 3,14 milhões de barris na semana passada, mais do que o esperado pelos analistas. Os inventários de gasolina, porém, aumentaram pela quinta semana consecutiva, sinalizando uma procura mais fraca por combustíveis.
Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, avança 1,46% para 48,52 dólares, o valor mais alto desde o final de fevereiro, enquanto o Brent, transacionado em Londres, valoriza 1,40% para 51,79 dólares, o valor mais alto desde o início de março.
Ações sobem com estímulos à vista nos EUA
Os futuros das ações europeias e dos Estados Unidos estão em alta esta quinta-feira,17 de dezembro, apontando para uma sessão positiva nos mercados acionistas, animados pela expectativa de um acordo sobre o novo pacote de estímulos à economia norte-americana.
Os futuros do Euro Stoxx 50 avançam 0,3%, enquanto os do S&P 500 sobem 0,4%, após uma sessão de ganhos modestos nas principais praças asiáticas.
O japonês Topix subiu 0,3%, o Hang Seng de Hong Kong avançou 0,4% e o chinês Shanghai Composite valorizou 1,1%. Já o sul coreano Kospi desceu ligeiros 0,1%.
Depois de várias semanas de impasse, os líderes do Congresso estão a ultimar os detalhes do novo pacote de estímulos de quase 900 mil milhões de dólares para ajudar a mitigar o impacto da pandemia.
Isto depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos ter desapontado uma parte dos traders, que esperavam alterações ao programa de compra de ativos da instituição. Depois da última reunião de política monetária do ano, o banco central anunciou que irá manter o seu programa até ver "progressos substanciais" no emprego e inflação.
A Fed também se mostrou mais otimista do que em setembro, prevendo que a economia vai contrair 2,4% este ano, uma melhoria face à queda de 3,7% do PIB prevista anteriormente.