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Ao minuto23.02.2021

Europa perde força apesar de apoio de Powell. Juros de Portugal renovam máximos de outubro

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

Reuters
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23.02.2021

Europa perde força apesar de apoio de Powell

Os índices europeus terminaram a sessão desta terça-feira em queda, com os setores que mais beneficiaram com a pandemia, como é o caso das tecnológicas, a serem dos mais prejudicados.

O Stoxx 600 – índice que agrupa as 600 maiores cotadas da região – perdeu 0,4%, depois de ter chegado a desvalorizar cerca de 1,5% a meio da sessão.

Entre os setores, a tecnologia (-1,8%) foi o que mais perdeu na sessão de hoje, caindo para um mínimo de cerca de três semanas, numa altura em que as empresas de "chips" e empresas de software estão entre as mais prejudicadas.

Para além das tecnológicas, registou-se uma queda grande nas cotadas de saúde (-1,2%), corrigindo dos fortes ganhos anteriores. Em contraciclo esteve o setor do retalho (+1,1%) e o setor da banca (+0,9%).

Os investidores continuam com receios de uma subida espontânea da inflação, mesmo depois de Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos Estados Unidos, ter dado a entender que ainda era muito cedo para baixar os estímulos monetários, uma vez que a recuperação total da economia ainda está muito distante.

23.02.2021

Platina a caminho da maior queda em cinco semanas

Depois de no início de fevereiro ter escalado para máximos de seis anos, a platina recua acima de 3% e encaminha-se para concretizar a maior desvalorização diária desde 15 de janeiro, sendo que transaciona na cotação mais baixa desde 10 de fevereiro.

A subida da matéria-prima foi sobretudo alimentada pela perspetiva de que a recuperação do setor industrial e as exigências relacionadas com a redução das emissões poluentes iriam reforçar a procura pela platina. Esta queda surge numa fase de correção do valor do metal usado para atenuar as emissões de automóveis e numa altura em que os investidores avaliam o nível global de oferta da matéria-prima.

Já o ouro deprecia 0,19% para 1.806,27 dólares por onça, uma queda que se segue a duas sessões seguidas a valorizar.

23.02.2021

Petróleo cai com regresso à normalidade nas refinarias texanas

O preço do crude está a depreciar nos mercados internacionais, pressionado pela perspetiva de normalização dos níveis de oferta global da matéria-prima na sequência do regresso gradual à normalidade nas refinarias do estado norte-americano do Texas depois de o mau tempo da semana passada ter obrigado ao encerramento de diversas unidades de produção.

Pelo menos oito das unidades já retomar a atividade até esta terça-feira, embora se antecipe que alguns problemas, por exemplo ao nível da energia, continuem a afetar a produção nos próximos dias.

O Brent do Mar do Norte, que é negociado em Londres e usado como valor de referência para as importações nacionais, desce 0,28% para 65,06 dólares por barril, isto numa sessão em que até chegou a valorizar para máximos de 8 de agosto do ano passado.

Já em Nova Iorque, o Wext Texas Intermediate (WTI) cai 0,55% para 61,36 dólares por barril depois de também esta manhã já ter tocado na cotação mais elevada desde 8 de agosto de 2020.

23.02.2021

Juros de Portugal sobem para máximo de outubro de 2020

Os juros das dívidas públicas negoceiam em alta no mercado secundário para os países da Zona Euro, tendência de agravamento também registada pelos juros correspondentes à dívida norte-americana.

Este movimento foi reforçado pelas palavras de Jerome Powell. O líder do banco central americano assegurou que as políticas expansionistas de apoio ao crescimento económico são para manter, pelo menos por agora, o que atenuou os receios no mercado quanto a uma subida expressiva da inflação em paralelo a um crescimento robusto da economia.

A "yield" associada à dívida portuguesa com maturidade a 10 anos avança 3,6 pontos base para 0,249% num dia em que já renovou máximos de 2 outubro do ano passado. Também as "yields" referentes às obrigações soberanas de Espanha e Itália sobem respetivamente 4,2 e 5 pontos base para 0,364% e para 0,646%.

A "yield" espanhola a 10 anos transaciona em máximos de 1 de setembro de 2020 e a transalpina no valor mais alto desde 26 de janeiro, quando era ainda incerta a solução de governo que se seguiria ao executivo do então primeiro-ministro demissionário, Giuseppe Conte.

Também a taxa de juro relativa à dívida alemã a 10 anos está a agravar-se 2,4 pontos base para -0,318%.

23.02.2021

Libra em máximos com plano de desconfinamento britânico

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, revelou o plano governamental para o desconfinamento da economia e sociedade britânicas e reiterou que não haverá marcha-atrás nas medidas que preveem, por exemplo, a reabertura de escolas mas também de cabeleireiros e discotecas.

Em virtude do ânimo alimentado pela perspetiva de regresso à normalidade, a libra esterlina aprecia em torno de 0,3% tanto contra o euro como face ao dólar, estando assim em máximos de março de 2020 em relação à moeda única europeia e em máximos de abril de 2018 relativamente à divisa norte-americana.

Já o euro sobe ténues 0,02% para 1,2159 dólares na quarta valorização consecutiva contra o dólar que coloca a moeda europeia em máximos de 25 de janeiro face ao dólar.

Tendo já estado em queda contra o dólar nesta sessão, o euro inverteu já depois de Jerome Powell, líder da Reserva Federal dos Estados Unidos, ter garantido, em declarações feitas no comité bancário do Senado do Congresso americano, que não chegou ainda o momento de levantar os estímulos à economia adotados na sequência da pandemia.

23.02.2021

Wall Street sente o peso da subida dos juros. Tesla afunda 12%

A bolsa norte-americana abriu em queda, com a subida nas taxas de juro das obrigações soberanas a abalar o sentimento, dados os receios de que levem a que os bancos centrais recuem nos estímulos à economia para responder à eventual necessidade de controlar a inflação.

As obrigações do Tesouro norte-americano seguem a aliviar esta terça-feira, mas muito ligeiramente: 0,3 pontos base, para os 1,366%, e já chegaram a tocar um máximo de 24 de fevereiro de 2020, portanto, praticamente um ano. Esta terça-feira os olhos estarão postos no depoimento do presidente da Fed, Jerome Powell, que vai ser ouvido perante o comité de banca do Senado  e deverá abordar o tema dos riscos de inflação.

O S&P500 desce 1,07% para os 3.834,42 pontos e o industrial Dow Jones cai 0,35% para os 31.412,17 pontos. O tecnológico Nasdaq resvala 3,19% depois de, na sessão anterior, ter registado o ciclo mais longo de perdas em 4 meses.

A Tesla destaca-se pela negativa, ao afundar 12,23% para os 627,10 dólares por ação. Um desempenho que leva a cotada não só a anular os ganhos que vinha a acumular desde o início deste ano, mas mesmo a registar uma quebra de 10,6% em relação ao primeiro dia do ano. A empresa está a sofrer a maior quebra intradiária desde 8 de setembro e já perdeu 30% desde o máximo histórico que atingiu a 25 de janeiro.

Estas descidas verificam-se depois de o CEO da Tesla, Elon Musk, ter comentado durante o fim de semana que os preços da criptomoeda de que se mostrou fã e na qual investiu através da própria Tesla, a bitcoin, está com preços que "parecem altos". A fabricante de carros elétricos havia anunciado há duas semanas que da sua folha de balanço passaram a constar 1,5 mil milhões de dólares em bitcoin.

23.02.2021

Juros recuperam pós-Lagarde

Os juros a dez anos da dívida portuguesa estão a agravar 2,9 pontos base para os 0,245%. Na Alemanha, a referência no que toca ao mercado europeu de obrigações, os juros das bunds na maturidade de referência avançam 4 pontos base para os -0,3%.

Os juros avançam, desta forma, no sentido inverso ao verificado na sessão anterior. Christine Lagarde assegurou esta segunda-feira que o BCE está a acompanhar a evolução das rendibilidades referentes aos títulos de longo prazo e garantiu que se vai manter o apoio a todos os setores económicos de modo a garantir condições favoráveis de financiamento.

Do outro lado do oceano, as taxas de juro do Tesouro dos Estados Unidos atingiram um máximo de mais de um ano na segunda-feira, o que alimenta os receios de que os bancos centrais retirem apoios à economia com forma de controlar a inflação.

23.02.2021

Dólar recua com Powell pela frente

A nota verde segue a perder enquanto espera a intervenção de presidente da Reserva Federal norte-americana, que irá entregar um relatório semianual no Senado numa altura em que os juros das obrigações do Tesouro têm vindo a disparar.

O Bloomberg Dollar Spot Index caiu 0,1% e avança para o quarto dia de perdas. Ainda assim, o euro não sai vencedor, e desce uns ligeiros 0,02% para os 1,2155 dólares.

23.02.2021

Europa resvala com taxas de juro do Tesouro dos EUA na mira

As bolsas europeias dividem-se entre o verde e o vermelho, embora o grupo das 600 maiores cotadas, agregado no índice Stoxx600, se reúna em terreno negativo.

O Stoxx600 cai 0,38% para os 411,49 pontos, com as cotadas da tecnologia a voltarem a pesar – pela segunda sessão consecutiva – enquanto as representantes do setor da energia se destacam pela positiva. O HSBC desce apesar de ter batido as expectativas dos analistas na apresentação de resultados relativos ao quarto trimestre.

Lá fora, os investidores continuam atentos às taxas de juro do Tesouro dos Estados Unidos, que, para já, se mantêm mais estáveis, mas cujo rally tem motivado receios quanto ao possível aumento da inflação e a eventual subsequente retirada de estímulos pelos bancos centrais.

"O momento de recuo é de momento ainda mais incerto do que pensávamos anteriormente", dizem os analistas do RBCCapital Markets, em declarações à Bloomberg. "Pode começar potencialmente em qualquer altura, mas pode não emergir até à segunda metade (do ano) tendo em conta a falta de catalisadores de curto-prazo. Não vemos a recente subida nas taxas a 10 anos como m motivo para ficar pessimista em relação às ações norte-americanas este ano".

23.02.2021

Petróleo em máximos de mais de um ano e perto dos 67 dólares

O barril de Brent, negociado em Londres e referência para a Europa, valoriza 1,44% para os 66,19 dólares, ao mesmo tempo que o barril norte-americano West Texas Intermediate negoceia com uma subida semelhante, de 1,25% para os 62,47 dólares.

O Brent já chegou mesmo a tocar um pico de mais de um ano, mais precisamente de 7 de janeiro de 2020, consequência de uma subida de 2,38% para os 66,79 dólares.

A matéria-prima está a ser impulsionada depois de terem sido divulgadas previsões de que a procura vai aumentar. O Morgan Stanley prevê o trimestre mais apertado em termos da disponibilidade do barril desde pelo menos 2000. Paralelamente, a Socar Trading prevê que a barril chegue aos 80 dólares ainda este ano.

23.02.2021

Ouro com avanço ligeiro à espera de Powell

O ouro está a valorizar uns ligeiros 0,07% para os 1.810,95 dólares por onça, o suficiente, contudo, para manter a tendência positiva que arrasta há três sessões.

No foco dos investidores está o testemunho do líder da Reserva Federal norte-americana, Jerome Powell, que entrega um relatório semi-anual ao comité da banca do Senado e aos Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes esta terça e quarta-feira.

23.02.2021

Bolsas asiáticas ganham com Tesouro a brilhar menos

As bolsas asiáticas uniram-se no verde esta terça-feira, a mesma cor que pinta para já os futuros dos Estados Unidos e europeus. Os investidores focam-se nas expectativas para um crescimento mais rápido, numa altura em que as taxas de juro do Tesouro norte-americano e as matérias-primas estabilizam.

O futuro aparece como mais promissor agora que o rally das taxas de juro da dívida norte-americana abrandou, o que reconforta os investidores em relação aos seus receios quanto ao aumento da inflação e consequente ação dos bancos centrais.

Na Ásia, o Hang Seng de Hong Kong destacou-se, com uma subida de 1,3%, seguida da do australiano S&P/ASX 200, de 0,9%. O sul-coreano Kospi avançou 0,1%, enquanto o Compósito de Xangai se manteve pouco alterado. Os futuros do Euro Stoxx 50 valorizam 0,1% e os dos Estados Unidos ganham 0,5%.

O entusiasmo é controlado uma vez que, ao mesmo tempo que há um alívio quanto aos juros do Tesouro, há ainda o receio de que as perspetivas acerca da recuperação económica mundial já tenham sido incorporados nos preços das cotações atuais, impulsionadas pelos planos de vacinação contra a covid-19 e pelos estímulos nos Estados Unidos.



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