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Ao minuto27.08.2024

Europa encerra com maioria dos índices a valorizar. Ryanair avança mais de 4%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados desta terça-feira.

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.
Kai Pfaffenbach/Reuters
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27.08.2024

Europa encerra com maioria dos índices a valorizar. Ryanair avança mais de 4%   

Os principais índices europeus encerraram a sessão desta terça-feira com ganhos, sendo que apenas o índice francês registou perdas.  Os investidores evitaram fazer grandes apostas antes dos dados da inflação dos EUA e dos resultados trimestrais da Nvidia serem conhecidos. 

O índice Stoxx 600 - de referência para o Velho Continente – avançou 0,16%, para os 518,88 pontos. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o italiano FTSEMIB ganhou 0,52%, o espanhol IBEX 35 avançou 0,55%, o alemão DAX valorizou 0,35%, enquanto o holandês AEX se manteve praticamente inalterado, com ganhos de 0,05%.  

Já o francês CAC-40 foi o único a registar perdas, tendo cedido 0,32%. O presidente francês, Emmanuel Macron, continua a consultar o Conselho de Ministros para nomear um primeiro-ministro viável, depois de ter excluído um governo liderado pela candidata de esquerda Lucie Castets em favor de uma possível coligação centrista. 

"Numa semana de poucos dados macroeconómicos, as bolsas europeias serão provavelmente impulsionadas, mais do que o habitual, pelos desenvolvimentos nos EUA", afirmou à Bloomberg Joachim Klement, estratega do Panmure Liberum.  

Entre os principais movimentos de mercado destaca-se a Burberry Group , que está prestes a sair do índice FTSE 100, pondo fim a uma permanência de 15 anos da fabricante de artigos de luxo na lista das principais empresas do Reino Unido. As ações da empresa caíram mais de 3% no fecho da sessão desta terça-feira.  

Por outro lado, a Ryanair subiu 2,20%, depois da descida prevista das tarifas durante a época alta de verão ter sido de cerca de 5%, o que representa uma melhoria significativa em relação às projeções anteriores que sugeriam uma descida superior a 10%.

Também o banco Santander avançou mais de 2%. A subida vem depois de o novo plano de recompra de ações por parte do banco - que terá um custo de cerca de 1,53 mil milhões de euros - ter sido aprovado pelo conselho de administração do Santander. 

27.08.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se esta terça-feira, num dia em que as bolsas europeias negociaram maioritariamente em alta.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, somaram 5,2 pontos base, para 2,873%, enquanto em Espanha a "yield" da dívida com o mesmo vencimento avançou 6 pontos, para 3,101%.

Por sua vez, a rendibilidade da dívida francesa cresceu 5,9 pontos base, para 3,012%. Já os juros das "bunds" alemãs, referência para a região, agravaram-se em 4,3 pontos, para 2,286%.

Fora da Zona Euro, os juros das "gilts" britânicas, também a dez anos, somaram 5,8 pontos base para 3,996%, num dia em que os investidores reagiram a um discurso do primeiro-ministro, Keir Starmer, que avisou que o orçamento apresentado em outubro pelo novo governo trabalhista "vai ser doloroso" para as famílias.

27.08.2024

Dólar regista perdas com perspetiva de corte nas taxas diretoras dos EUA

Depois do discurso do presidente da Reserva Federal norte-americana na passada sexta-feira, perspetiva-se que um corte das taxas diretoras no país esteja para breve. Face a este cenário, a "nota verde" tem perdido ímpeto, com o euro a ser quem mais beneficia com o enfraquecimento da divisa norte-americana. 

O índice do dólar da Bloomberg – que mede a força da moeda norte-americana face às principais rivais – segue a cair 0,14%, para os 100,713 pontos. 

Na Europa, o euro sobe ligeiramente e avança 0,06% para os 1,117 dólares, enquanto a libra valoriza 0,36%, para os 1,324 dólares. 

Face à divisa nipónica, o dólar recua agora 0,19% para os 144,260 ienes. 

27.08.2024

Ouro regista ligeiras perdas. Investidores aguardam por dados da inflação

O ouro quebrou dois dias de ganhos, e mantém-se agora praticamente inalterado, com os investidores a aguardarem os dados da inflação dos EUA, que darão pistas sobre a trajetória de redução das taxas diretoras por parte da Reserva Federal norte-americana (Fed). 

O "metal amarelo" cai agora 0,06%, para os 2.516,560 dólares por onça, depois de ter registado ganhos nas duas sessões anteriores, após comentários do presidente da Fed, Jerome Powell, na passada sexta-feira, que cimentaram as expectativas de um cortes das taxas diretoras durante o mês de setembro.  

A posição do presidente da Fed foi repetida na segunda-feira pela presidente da Fed de São Francisco, Mary Daly, que disse acreditar que é apropriado que o banco central dos EUA comece a reduzir as taxas – o que é positivo para o ouro, já que este não paga juros.  

Esta semana, os analistas seguirão atentos aos números da inflação dos EUA, que serão divulgados na sexta-feira. 

O ouro, que atingiu máximos históricos este mês, tem sido impulsionado pelas expectativas de cortes nas taxas de juro dos EUA, mas também pelos conflitos em curso no Médio Oriente e na Ucrânia, sendo que o metal precioso serve de ativo-refúgio em tempos de incerteza. 

27.08.2024

Preços do petróleo caem. Brent negoceia ligeiramente acima dos 80 dólares

Os preços do petróleo voltaram a descer, após uma subida de três dias, com a ameaça de uma paragem no fornecimento da Líbia contrariada por uma perspetiva de procura ainda instável. 

O West Texas Intermediate (WTI) - de referência para os EUA – segue a cair 1,36%, para os 76,37 dólares por barril. Já o Brent, que serve de referência para o continente europeu, cai 1,33%, para os 80,35 dólares por barril. 

O governo do leste da Líbia declarou "force majeure" - uma cláusula legal que permite a não realização de carregamentos de petróleo - em todos os campos, terminais e instalações petrolíferas, numa altura em que luta com o seu rival de Tripoli pelo controlo do banco central e das riquezas petrolíferas do membro da OPEP.  

O campo petrolífero de El-Feel, com capacidade para 70.000 barris por dia, foi encerrado.  "A Líbia corre mais uma vez o risco de perder todas as exportações de petróleo do leste", afirmaram numa nota os analistas da RBC Capital Markets à Bloomberg. Referiram que "a duração da última interrupção do petróleo líbio dependerá provavelmente do sucesso do esforço diplomático para resolver este último impasse." 

A ameaça às exportações da Líbia seguiu-se a um escalar das tensões entre Israel e o Hezbollah, durante o fim de semana, que reacendeu os receios de que o conflito pudesse afetar as exportações de "ouro negro" do Médio Oriente. Embora ambas as partes tenham afirmado que, por agora, concluíram as operações militares, o mercado ainda está atento a sinais de novas consequências da guerra em Gaza. 

27.08.2024

Wall Street negoceia no vermelho em véspera de resultados da Nvidia

Wall Street arranca esta terça-feira a registar perdas. Os principais índices negoceiam, neste momento, em terreno negativo, em véspera de apresentação de resultados trimestrais da Nvidia.  

O S&P 500 desvaloriza 0,28% para 5.600,99 pontos. Já o Nasdaq Composite regista a maior perda, ao ceder 0,63% para 17.613,33 pontos, enquanto o Dow Jones segue a perder 0,13% para 41.173,85 pontos. 

Os investidores continuarão atentos à Nvidia – empresa com o maior peso no S&P 500 a seguir à Apple -, um dia antes da apresentação de resultados trimestrais da gigante produtora de chips, sobretudo depois de uma temporada de resultados que revelou números dececionantes por parte de outras das "Sete Magníficas".  

Os próximos relatórios sobre o crescimento económico, os preços, as despesas pessoais e o emprego nos EUA, que serão divulgados no decorrer desta semana, também serão seguidos de perto pelos analistas. 

Entre os principais movimentos de mercado, destaca-se a Paramount Global. A empresa regista, neste momento, perdas de 5,52%, após a retirada de uma proposta de compra da empresa-mãe da CBS.  

Quanto às "big tech", a Nvidia cede 0,74%, a Apple perde 0,43%, a Amazon desvaloriza 1,57%, a Microsoft recua 0,67%, e a Meta cai 0,43%. A Alphabet também recua, 0,53%. 

27.08.2024

Europa pintada de verde impulsionada por recursos naturais

Os principais índices europeus estão a registar grandes avanços após um arranque de semana fraco, apoiados, sobretudo pelo setor dos recursos naturais. Ainda assim, os investidores estão cautelosos antes de novos dados da inflação na UE e nos EUA, assim como os resultados da gigante tecnológica Nvidia esta quarta-feira - que poderá ter impacto no setor por cá, já que as ações das tecnológicas tiveram o maior peso no desempenho do índice europeu em 2024.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, ganha 0,34% para 519,79 pontos, com quase todos os setores no verde, à exceção do retalho e do imobiliário, que ainda assim registam descidas ligeiras. 

As maiores subidas verificam-se nos "basic resources" (recursos naturais) que sobem 1,27%, com os preços do cobre a subir para um máximo de quase seis semanas, devido ao otimismo sobre um possível corte na taxas de juro dos EUA. Também o setor automóvel valoriza 1%. 

Entre os principais movimentos de mercado, destaque para a Ryanair que ganhou 5% depois de o CEO da companhia aérea, Michael O'Leary, dizer que a empresa não vê mais risco de quedas percentuais de dois dígitos nas tarifas para este verão. Também a Easyjet sobe perto de 4%. 

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão DAX soma 0,40%, o francês CAC-40 valoriza 0,44%, o italiano FTSEMIB ganha 0,49%, o britânico FTSE 100 avança 0,60% e o espanhol IBEX 35 ganha 0,5%. Em Amesterdão, o AEX regista um acréscimo de 0,12%.

Até ao final da semana os investidores vão estar atentos a novos dados importantes da Alemanha, Espanha, França e Itália. 

27.08.2024

Juros da dívida agravam-se na Zona Euro

Os juros da dívida das principais economias europeias agravam-se em toda a linha, com as yields italianas a liderarem as subidas.

Os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, avançam 3,4 pontos base, para 2,855%, enquanto em Espanha a "yield" sobe 4,1 pontos, para 3,082%.

Os juros das Bunds alemãs, referência para a região, agravam 2,6 pontos base para 2,269%, num momento em que as empresas parecem demonstrar menos confiança na economia do país, que está a levar a uma onda de pessimismo. 


A rendibilidade da dívida francesa cresce 3,6 pontos base para 2,988%, enquanto a da dívida italiana escala 5,3 pontos até aos 3,643%.

Fora da Zona Euro, os juros das gilts britânicas, também a dez anos, são os que mais sobem: 5,7 pontos base para 3,995%.

27.08.2024

Euro e libra beneficiam de um dólar mais fraco

2023 não deverá ser de “sprints” nem de maratonas para o euro ou para o dólar norte-americano. A moeda única deverá continuar pressionada.

A pausa na valorização dos preços do petróleo parece estar a dar força ao euro e à libra, que seguem perto de máximos dos últimos 12 meses e, no caso da libra, de mais de dois anos. 

A perspetiva de aproximação de um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA tem pressionado o dólar norte-americano nas últimas semanas, com o euro a ser quem mais beneficia deste enfraquecimento. 

A "nota verde" recua 0,11% para 0,8950 euros, e avança 0,37% face à divisa japonesa, para 145,0600 ienes. Por sua vez, a libra soma 0,24% 1,3219 dólares.

O índice do dólar da Bloomberg - que mede a força do dólar contra 10 moedas - está praticamente inalterado nos 100,8190 dólares, e segue próximo da mínima de um ano.

27.08.2024

Ouro perde mas mantém-se acima dos 2.500 dólares

Tal como as ações, as obrigações e o dólar, também o ouro será condicionado pelo discurso de Jerome Powell em Jackson Hole.

O ouro segue a negociar em baixa, mas ainda assim mantém-se perto do máximo histórico atingido a 20 de agosto, quando tocou nos 2.531,60 dólares. A desvalorização segue-se após uma onda de otimismo dos investidores, animados com a possibilidade de cortes nas taxas de juro dos EUA - o ouro, como ativo refúgio, também ganhou força com o escalar do conflito no Médio Oriente.

O metal amarelo cede agora 0,33% para 2.509,13 dólares por onça, após duas sessões em que acumulou ganhos de 1%. 

Desde o início do ano, o ouro já subiu mais de 21%. A Reserva Federal norte-americana deverá descer os juros diretores em setembro mas, até lá, os investidores debatem sobre qual a dimensão do corte. Segundo a Reuters, veem uma probabilidade de 70% de um corte em 25 pontos-base (pb), e cerca de 30% numa redução de 50 pb.

O mercado mantém-se também atento à divulgação dos dados da inflação norte-americana, que saem na sexta-feira - espera-se que ainda se mantenha acima da meta dos 2%.

Apesar do recuo desta manhã, há analistas que indicam que os preços do metal amarelo possam atingir os 2.550 dólares a médio-longo prazo, mas, para já, o mercado procura uma correção. 

27.08.2024

Petróleo corrige, mas Brent ainda negoceia acima dos 80 dólares

Desde o início deste ano, o preço do petróleo tem estado a recuperar. Será um momento de viragem?

Os preços do petróleo seguem estáveis esta terça-feira, depois de somarem ganhos nos últimos três dias, à boleia da ameaça de uma paragem na exportação de crude por parte da Líbia, em sentido contrário às previsões de procura. Os preços estão agora a corrigir. 

O Brent, de referência para o continente europeu, recua 0,12%, para os 81,33 dólares por barril. Já o West Texas Intermediate (WTI), de referência para os Estados Unidos, negoceia na linha d'água e desce ligeiros 0,32%, para os 77,17 dólares por barril. 

Na Líbia, o Governo anunciou esta segunda-feira o encerramento de todos os campos de petróleo, suspendendo a produção e exportações. Este cenário ameaça a oferta da matéria-prima já que está em causa a riqueza petrolífera do país membro da Orgaização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP). 

"A Líbia corre mais uma vez o risco de perder todas as exportações de petróleo do Leste", afirmaram em nota os analistas da RBC Capital Markets, citados pela Bloomberg. 

A dar pujança ao "ouro negro" estão ainda as negociações falhadas para um cessar-fogo no Médio Oriente, com a escalada de tensão em Gaza a alimentar os preços. 

27.08.2024

Bolsas asiáticas fecham mistas. Europa aponta para ganhos ligeiros

As bolsas asiáticas encerraram a sessão mistas, com os investidores a aguardarem a divulgação dos resultados da Nvidia, na quarta-feira. As tensões no Médio Oriente e preocupações com a oferta de petróleo estão também a pesar.

O Topix japonês terminou a sessão desta terça-feira a ganhar 0,73%, a par do Nikkei que subiu 0,47%. Já o Hang Seng de Hong Kong valorizou apenas 0,15%, enquanto o Shanghai Composite caiu 0,24% em relação à sessão anterior, pressionado pelas quedas sentidas nalgumas grandes tecnológicas. De igual modo, o alerta deixado pelo dono da Temu de que as vendas podem cair desiludiu o setor.

Pela Europa, a negociação de futuros do Euro Stoxx 50 aponta para uma pequena subida a rondar os 0,1%, depois da bolsa de Londres ter estado ontem encerrada. A sessão será marcada pela avaliação dos riscos geopolíticos, em particular no Médio Oriente.

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