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Ao minuto01.04.2021

Europa perto de máximos com pacote dos EUA a dar força. S&P 500 passa patamar dos 4.000 pontos pela primeira vez

Acompanhe aqui o dia dos mercados.

Reuters
01 de Abril de 2021 às 15:46
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01.04.2021

Europa perto de máximos de olhos postos no mega pacote orçamental nos EUA

As ações europeias terminaram o dia a negociarem perto de máximos históricos, impulsionadas pelo otimismo em torno do pacote de estímulos orçamentais apresentado ontem por Joe Biden , presidente dos Estados Unidos. 

Ontem, o presidente norte-americano anunicou um plano de investimentos de 2,3 biliões de dólares para renovar e modernizar as infraestruturas dos EUA nos próximos oito anos, que inclui um cheque de 621 mil milhões de dólares para projetos de transporte, outro de 111 mil milhões para infraestruturas hídricas e um último de 100 mil milhões para rede móvel.

O Stoxx 600 - índice que agrupa as maiores cotadas da região - subiu 0,6%, ofuscando as novas restrições impostas em Itália e em França, numa nova tentativa de conter a propagação da covid-19 em ambos os países. 

Assim, este índice de referência para a região terminou a semana com um ganho acumulado de 1,2%. 

Entre os setores, a tecnologia foi a que mais subiu (2%), terminando perto perto de máximos de 20 anos, à boleia da empresa de "chips" Prosus, enquanto que a retalhista online InPost impulsionou o setor do retalho na Europa (1,6%).

Já o setor da energia (-0,4%) foi um dos três setores que perderam nesta quinta-feira, com os pesos pesados BP e Total , apesar da subida nos preços do petróleo, em dia de reunião da OPEP+ (Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os aliados liderados pela Rússia).


01.04.2021

Petróleo avança à espera da OPEP+

O "ouro negro" segue a negociar em alta, à espera da decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados (o chamado grupo Opep+) sobre as quotas de produção para maio.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, para entrega em maio soma 2,10% para 60,40 dólares.

 

Já o contrato de junho do Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, ganha 1,80% para 63,87 dólares.

 

Os membros da OPEP+ reúnem-se hoje para debater as quotas de produção para maio, esperando-se que mantenham o esforço de redução da oferta com o intuito de sustentar os preços.

 

Atualmente, o esforço de redução da oferta da OPEP+ é de pouco mais de sete milhões de barris por dia e a Arábia Saudita procedeu a um corte adicional de um milhão de barris por dia.

01.04.2021

Ouro valoriza com debilidade do dólar e procura da Ásia

Os preços do metal amarelo estão a negociar em alta, animados sobretudo pelo recuo do dólar – o que torna mais atrativos aos ativos denominados na nota verde para quem negoceia noutras moedas.

 

O ouro a pronto (spot) segue a somar 1,03% para 1.724,60 dólares por onça no mercado londrino.

 

No mercado nova-iorquino (Comex), os futuros do ouro valorizam 0,44%, para 1.721,40 dólares por onça.

 

A debilidade do dólar está a ajudar aos ganhos do ouro, bem como o alívio dos juros da dívida soberana nos EUA – cuja subida recente tem desafiado a atratividade do ouro enquanto valor-refúgio e cobertura contra a inflação, uma vez que aumenta o custo de oportunidade de deter ouro sem remuneração de juros.

 

A ajudar ao otimismo está também o facto de a procura por ouro físico ter aumentado nalguns centros asiáticos esta semana, já que o preço mais baixo do metal impulsionou uma maior compra.

 

"O nível de suporte de $1.675 funcionou perfeitamente para o ouro, gerando uma sólida recuperação. Além deste suporte técnico, a recuperação do metal também foi ajudada por um ligeiro declínio nos juros da dívida dos EUA, enquanto alguns "traders" decidiram provavelmente obter lucros, fechando ou reduzindo as suas apostas de baixa no ouro", refere Carlo Alberto de Casa, analista chefe da ActivTrades, na sua análise diária.

 

"Até agora, a tendência principal não mudou e continua a indicar descidas, mas vimos mais uma vez que quando o preço cai abaixo dos $1.700, os compradores reagem em força. Uma subida acima do valor de $1.720 seria positiva para o preço do ouro, mas só uma visível recuperação acima dos $ 1.750 mudaria a atual perspetiva de baixa", acrescenta.

01.04.2021

Juros recuam com perspetiva de retoma económica robusta

A crescente expectativa de que a economia global beneficiará de uma recuperação económica robusta no segundo trimestre, sobretudo devido aos processos de vacinação em curso, está a permitir aliviar as "yields" das obrigações soberanas transacionadas no mercado de dívida secundário.

Na Zona Euro, assim como nos Estados Unidos, os juros das respetivas dívidas públicas seguem a aliviar, em especial porque a convicção de uma retoma célere e robusta permite aos investidores apostarem em ativos com maior rentabilidade e de menor segurança do que os títulos de dívida soberana.

Assim, as "yields" associadas à dívida de Portugal com maturidade a 10 anos recua 1,8 pontos base para 0,203%, enquanto os juros referentes aos títulos da Espanha e da Itália descem respetivamente 2,6 e 3,9 pontos base para 0,307% e para 0,626%.

Também a "yield" relativa às obrigações soberanas da Alemanha (bunds) alivia 3,3 pontos base para -0,327%.

01.04.2021

Euro aprecia após divulgação do plano de Biden

A moeda única europeia transaciona em alta nos mercados cambiais face ao dólar, estando a apreciar 0,12% para 1,1744 dólares na segunda valorização consecutiva contra a divisa norte-americana.

Já o dólar recua pela segunda sessão face a um cabaz composto por 10 moedas de economias desenvolvidas e emergentes, uma queda que acontece depois de ontem ter sido conhecido o plano expansionista de apoio ao relançamento económico dos Estados Unidos.

O reforço da liquidez de dólares decorrente do plano de 2 biliões de dólares revelado pela administração democrata liderada por Joe Biden reflete-se assim na descida do dólar, que também recua em virtude da menor procura de ativos de refúgio por parte dos investidores.

01.04.2021

S&P 500 supera os 4.000 pontos pela primeira vez

As bolsas norte-americanas abriram em alta, com o setor tecnológico a animar a negociação. O S&P 500 está em máximos históricos.

 

O Dow Jones segue a somar 0,33%, para se fixar nos 33.089,49 pontos.

 

Já o Standard & Poor’s 500 avança 0,71%, para 4.001,04 pontos, o que constitui um máximo de sempre.

 

Por seu lado, o tecnológico Nasdaq Composite valoriza 1,40% para 13.432,94 pontos.

 

As tecnológicas, lideradas pelas fabricantes de chips, estão a ser animadas pelo panorama positivo para os lucros apresentado pela Micron Technology – que estima receitas no terceiro trimestre acima das expectativas de Wall Street devido à maior procura por chips de memória graças aos smartphones 5G e ao software de inteligência artificial.

 

O facto de os juros da dívida pública estarem a aliviar nos EUA ajuda à subida. As "yields" das obrigações do Tesouro a 10 anos nos EUA têm subido nas últimas semanas e atingiram há dois dias máximos de 14 meses nos 1,77%, o que tem pressionado sobretudo as cotadas do setor tecnológico – já que este contexto reduz o apetite por ações de elevado crescimento em prol de empresas que são vistas como tendo maior probabilidade de um bom desempenho com a retoma da economia.

A Tesla – fabricante automóvel vista quase como uma tecnológica, que está cotada no Nasdaq e, desde dezembro passado, também no S&P 500 – segue em destaque pela positiva. A cotada liderada por Elon Musk está a ganhar 2,20% para 682,65 dólares.

 

A travar maiores ganhos do outro lado do Atlântico está o facto de o número de novos pedidos de subsídio de desemprego ter subido inesperadamente na semana terminada a 27 de março. Houve mais 719.000 solicitações desta ajuda estatal, contra 658.000 uma semana antes. Os economistas inquiridos pela Reuters esperavam 680.000 novos pedidos na semana passada.

01.04.2021

Europa avança à boleia de plano de Biden

As principais praças europeias seguem em alta no rescaldo da apresentação de um plano de investimento chorudo, dedicado às infraestruturas, que Joe Biden deu a conhecer nos Estados Unidos.

O índice que agrega as 600 maiores cotadas da Europa, o Stoxx600, avança 0,28% para os 430,80 pontos. A subida do agregador está em linha com aquelas que se verificam na maioria das principais praças europeias. Frankfurt, Paris e Londres juntam-se abaixo da fasquia de 0,5%, esta que é superada por Lisboa e Amesterdão.

O sentimento positivo é alimentado pelo plano que Joe Biden apresentou ontem. Os Estados Unidos vão investir 2,5 biliões de dólares em infraestrutura. É m palno de oito anos que recai sobre várias áreas, desde o transporte à água limpa. Os estímulos são bem recebidos pelos investidores mas não retiram todo o nervosismo em volta dos movimentos de confinamento. França acaba de anunciar um confinamento que se prolongará por quatro semanas.

01.04.2021

Juros da dívida aliviam

Os juros da dívida a dez anos de portugal aliviam pela segunda sessão consecutiva: 0,9 pontos base para os 0,224%, acalmando depois de feitas as contas do primeiro trimestre, que fechou com um salto de quase 20 pontos base na remuneração da dívida.

Nos Estados Unidos, para onde têm estado apontados os holofotes quanto à dívida, há igualmente um alívio, de 1,5 pontos base para os 1,728%, depois de terem subido mais de 80 pontos base ao longo do último trimestre.

Os juros alemães, que servem de referência no mercado obrigacionista europeu, seguem em sentido contrário ao dos portugueses e norte-americanos, e avançam 0,3 pontos base para os -0,290%.

01.04.2021

Ouro recupera com Biden a animar

O metal amarelo mostra um movimento de recuperação depois de o presidente norte-americano, Joe Biden, ter apresentado um plano para as infraestruturas de 2,3 biliões de dólares. Este plano poderá ditar inflação e prejudicar o dólar, um dos principais rivais do ouro como ativo refúgio.

O ouro recupera com uma subida de 0,39% para os 1.714,39 pontos, afastando-se do mínimo de quase nove meses que esteve perto de atingir na última sessão. O ouro fechou ontem o primeiro trimestre com um dos piores arranques do ano em décadas.

01.04.2021

Dólar vacila com plano de Biden mas recompõe-se

O plano para as infraestruturas apresentado por Joe Biden esta quarta-feira, no valor de 2,3 biliões de euros, fez tremer a nota verde, mas o dólar já segue a recuperar.

A injeção na economia preocupa na medida em que pode contribuir para um aumento da inflação, algo que pode vir a prejudicar o desempenho do dólar norte-americano. Contudo, esta quinta-feira o Bloomberg Dollar Spot Index, que mede a força do dólar contra as principais moedas, avança ligeiramente, 0,12%, e a moeda única europeia cai 0,08% para os 1,1721 dólares.

01.04.2021

Petróleo soma mais de 1% à espera da OPEP

Os investidores mostram confiança, com subidas sólidas na matéria-prima, num dia em que é aguardada uma reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP).

O barril de Brent, referência na Europa e negociado em Londres, avança 1,15% para os 63,43 dólares, de mãos dadas com o barril nova-iorquino, o West Texas Intermediate, que valoriza 1,15% para os 59,83 dólares.

A OPEP vai reunir-se para debater temas decisivos como uma possível extensão dos cortes profundos na oferta que decorreram do contexto de pandemia.

01.04.2021

Bolsas animam à boleia de plano Biden

As bolsas asiáticas subiram depois de o presidente norte-americano, Joe Biden, ter revelado o seu plano para as infraestruturas, o qual ajudou os investidores a ganharem ânimo e a afastar a mente dos novos confinamentos.

O japonês Topix e o chinês Compósito de Xangai avançaram menos, até aos 0,3%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 se alinhou com o sul coreano Kospi em ganhos de 0,6%. Em Hong Kong, o Hang Seng somou 1,1%.

Na Europa e nos Estados Unidos a trajetória é igualmente ascendente, embora os ganhos sejam modestos. O presidente Joe Biden apresentou um plano de infraestruturas de 2,25 biliões de dólares, o que ajudou ao sentimento, apesar dos movimentos de confinamento que se repetem.

"Ainda há algum espaço para a recuperação nas ações, que deverão beneficiar da recuperação económica e da reabertura do comércio", afirmam os analistas da Cambiar Investors, em declarações à Bloomberg.

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