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Ao minuto29.05.2024

Stoxx 600 com pior sessão em mais de um mês. Petróleo também recua

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta quarta-feira.

Os supervisores financeiros têm desafios acrescidos associados à digitalização. O mapeamento de grandes quantidades de dados com IA é uma das opções em estudo.
Lucas Jackson/Reuters
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29.05.2024

Europa fecha no vermelho. Stoxx 600 marca pior sessão em mais de um mês

Os primeiros encontros presenciais com investidores estão a ser usados pelos gestores para atualizar estimativas e acalmar os receios sobre o impacto da guerra no mercado financeiro.

As principais bolsas europeias encerraram a sessão desta quarta-feira no vermelho, numa altura em que os investidores estão atentos ao crescimento das "yields" da dívida soberana na Zona Euro e nos EUA, devido à preocupação em torno da possibilidade de a Reserva Federal (Fed) norte-americana manter a política monetária restritiva durante muitos mais meses.

O Banco Central Europeu (BCE) deve antecipar-se à Fed na redução das taxas de juro, contrariando a tendência histórica que colocava o banco central dos EUA na dianteira do alívio da política monetária. Klass Knot, membro do BCE e governador do banco central da Holanda, afirmou que o momento para cortar os juros está "perto", mas estes cortes vão ser feitos de forma "lenta" e "gradual".

O "benchmark" europeu Stoxx 600 desvalorizou 1,08% para 513,45 pontos, o que marca a pior sessão para o índice desde 16 de abril. Todos os setores fecharam no vermelho, com o das viagens a registar a maior queda (-2,12%), seguido do mineiro (-1,99%).

Entre as principais movimentações do mercado destaca-se a gigante mineira britânica Anglo American, que retraiu 3,89% para 24,58 libras, depois de a BHP ter desistido da proposta de compra da empresa. A também gigante mineira australiana já tinha feito três ofertas de aquisição à britânica, que acabaram por ser todas recusadas pela administração da empresa. No entanto, a Anglo American tinha aberto a porta a negociações com a BHP na semana passada, que acabaram por não dar frutos.

Os investidores também estão atentos ao desempenho das ações da britânica International Distribution Services, que fecharam a sessão a valorizar 4,18% para 3,35 libras. A empresa que controla o Royal Mail aceitou uma oferta de aquisição de 3,6 mil milhões de libras do multimilionário checo Daniel Kretinsky.

Entre as principais praças europeias, Madrid cedeu 1,16%, Frankfurt caiu 1,10% e Paris desvalorizou 1,52%. Londres deslizou 0,86%, Amesterdão caiu 0,70% e Milão perdeu 1,47%. 

29.05.2024

Juros avançam num dia em que a inflação alemã fez soar os alarmes

Em dia de menor procura dos investidores por obrigações, os juros das dívidas soberanas agravaram-se na Zona Euro, depois de a inflação na Alemanha ter avançado, o que poderá tornar o Banco Central Europeu (BCE) mais "hawkish".

 

A "yield" das Bunds alemãs – referência para o mercado europeu – avançou 9,8 pontos base para 2,689%. Já os juros da dívida portuguesa, com maturidade a dez anos, somaram 9,1 pontos base para 3,288%.
 

A "yield" das obrigações espanholas subiu 9,3 pontos base para 3,437%, enquanto a taxa de rendibilidade dos títulos italianos saltou 11,6 pontos base para 4,009% e a francesa avançou 10,2 pontos para 3,166%. 


A taxa de inflação homóloga na Alemanha deverá ter subido, pela primeira vez em seis meses, para 2,4% em maio, segundo os dados provisórios divulgados pela agência federal de estatística alemã (Destatis).

29.05.2024

Iene em mínimos de um mês. Dólar valoriza em semana de PCE

O dólar segue a sessão em alta e a valorizar face às principais divisas, impulsionado pelos elevados juros da dívida nos EUA e em semana de resultado do índice favorito da Reserva Federal para avaliar a inflação - o índice de preços de despesas de consumo pessoal (PCE), divulgado esta sexta-feira.

A "nota verde" valoriza 0,45% para 0,9252 euros e, face à moeda japonesa, avança 0,31% para 157,65 ienes. Já o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais – avança 0,43% para 105,0680 pontos.

O iene atingiu valores mínimos de quatro semanas e segue a desvalorização que se tem sentido desde a descoberta da possível intervenção governamental no mercado cambial, entre o final de abril e início de maio. Ainda assim, a moeda japonesa começou a sessão no verde, depois de Seiji Adachi, um dos membros do Banco do Japão (BoJ), ter reconhecido a possibilidade de a instituição optar "por uma resposta de política monetária", caso a constante desvalorização do iene tenha um impacto no aumento da inflação.

Por cá, o euro caiu depois de divulgados aos dados da inflação na Alemanha, que subiu ligeiramente para 2,8% em maio. Ainda assim, os analistas consultados pela Reuters não acreditam que será suficiente para agitar as águas no Banco Central Europeu quanto ao corte das taxas de juro no próximo mês. 


29.05.2024

Petróleo recua com inflação a preocupar

Os preços do "ouro negro" seguem a perder terreno nos principais mercados internacionais, a perderem fôlego face às subidas de ontem, com os receios de pressão inflacionista a pressionarem – já que é um cenário que faz diminuir a procura por combustível.

 

O mercado espera que os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (o chamado grupo OPEP+) mantenham na próxima reunião, a 2 de junho, os atuais cortes da oferta. O aumento dos inventários a nível mundial, até abril, devido a uma fraca procura por combustível, deverá levar a OPEP+ a decidir-se assim pelo status quo.

 

O West Texas Intermediate (WTI), "benchmark" para os Estados Unidos, segue a ceder 0,48% para 79,45 dólares por barril.

 

Por seu lado, o Brent do Mar do Norte, crude negociado em Londres e referência para as importações europeias, desce 0,53% para 83,77 dólares.

29.05.2024

Ouro recua à boleia de uma Fed "hawkish" e um dólar forte

Uma subida dos juros pela Fed e um dólar mais forte deixam o ouro menos atrativo como investimento.

Os preços do ouro estão a negociar em terreno negativo, pressionados pelo endurecimento de tom da Reserva Federal (Fed) em relação à política monetária. 

O metal amarelo desvaloriza 0,77% para os 2.343,14 dólares por onça.

Neel Kashkari, presidente da Fed de Minneapolis, reconheceu que a taxa dos fundos federais está em terreno restritivo e que "as probabilidades de subirem os juros diretores são muito baixas", mas que "não se deve descartar nada".

Os investidores preparam-se para conhecer os mais recentes números do índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE) nos EUA – conhecido como o indicador de inflação preferido da Fed e que será publicado na sexta-feira –, sendo esperado que se mantenha em 2,7%.

Além disso, a ofuscar a matéria-prima poderá estar a valorização do dólar frente ao euro, iene e libra. Isto porque o metal amarelo tem uma correlação negativa com a nota verde. 

29.05.2024

"Megacaps" pressionam Wall Street. Nvidia interrompe "rally"

Wall Street abriu em terreno negativo, numa altura em que os analistas estão incertos em relação ao "timing" e à escala de um eventual corte nas taxas de juro por parte da Reserva Federal (Fed) norte-americana. Os investidores também olham com preocupação para o agravamento das "yields" da dívida dos EUA, que se encontra em máximos de quase quatro semanas.

"A Fed está com um dilema em mãos. Os números mostram um grande crescimento económico, mas a inflação não parece estar a responder a nada. Os preços do petróleo também estão a subir, o que acaba por pressionar ainda mais o mercado", afirmou Robert Pavlik, da Dakota Wealth Management, à Reuters. E acrescenta: "As pessoas estão a pensar: 'porque é que eu havia de comprar agora?'".

O índice de referência S&P 500 desvaloriza 0,78% para 5.265,16 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,91% para 38.497,83 pontos. Já o Nasdaq Composite, depois de ter atingido máximos históricos e ter ultrapassado, pela primeira vez, a marca de 17.000 pontos, encontra-se a retrair 0,83% para 16.879,28 pontos.

A pressionar Wall Street está a desvalorização de várias "megacaps" - empresas com maior capitalização bolsista -, com a Microsoft, a Alphabet e a Meta a deslizarem 0,71%, 0,69% e 0,83%, respetivamente. Já a Nvidia interrompe o seu "rally", ao recuar 2,38% para 1.111,87 dólares. A empresa fabricante de chips encaminha-se, assim, para o primeiro dia de desvalorização desde que apresentou os seus resultados trimestrais, que superaram - em larga escala - as expetativas dos analistas.

Entre as maiores movimentações no mercado destaca-se a Marathon Oil, que avança 8,86% para 28,80 dólares, depois da ConocoPhilips ter divulgado que iria comprar a empresa por 22,5 mil milhões de dólares - um número acima da sua valorização de mercado.

Já a American Airlines desce 13,06% para 11,69 dólares depois de ter reduzido as suas previsões de lucro para o segundo trimestre do ano. Ainda no setor da aviação, a Southwest e a Delta também se encontram a recuar 0,89% e 2,75%, respetivamente.

Os investidores esperam agora pela divulgação, esta sexta-feira, do índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE) nos EUA – conhecido como o indicador de inflação preferido da Fed –, sendo esperado que se mantenha em 2,7%. Este número pode aumentar as expetativas dos investidores relativamente a uma flexibilização monetária ainda este ano por parte da banco central norte-americano.

29.05.2024

Europa começa sessão no vermelho. Dona do Royal Mail escala mais de 3%

As principais bolsas europeias negoceiam em terreno negativo, com os investidores atentos ao movimento de agravamento das "yields" das dívidas soberanas na Zona Euro, devido à preocupação em torno da possibilidade de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana mantenha a sua política monetária restritiva.

"Os mercados obrigacionistas estão a reagir a dados económicos mais fortes nos EUA, o que traz a narrativa [de taxas de juro elevadas] durante um tempo longo, o que geralmente é uma má notícia para as ações sobretudo as europeias", explica Marija Veitmane, estratega sénior de multiativos da State Street Global Markets, citada pela Bloomberg.

Isto, porque "os índices europeus têm uma maior concentração de ações economicamente sensíveis que enfrentam dificuldades num ambiente de crescimento económico mais lento", acrescenta a especialista.

O "benchmark" europeu Stoxx 600 desvaloriza 0,34% para 517,31 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência, os setores de viagens, media e "utilities" são os que mais caem. Já o setor do "oil & gas" é o único que negoceia em terreno positivo, a valorizar 0,69%.

Entre as principais praças europeias, Madrid cede 0,21%, Frankfurt cai 0,41% e Paris desvaloriza 0,58%. Londres desliza 0,22%, Amesterdão cai 0,20% e Milão perde 0,34%. Por cá, a bolsa de Lisboa segue a tendência do resto da Europa e cai 0,45%.

Os investidores estão atentos ao desempenho das ações da britânica International Distribution Services, que escalam 3,43%, depois de a empresa que controla o Royal Mail ter aceitado a oferta de aquisição de 3,6 mil milhões de libras do multimilionário checo Daniel Kretinsky.

A Europa prepara-se para fechar o mês de maio com um desempenho positivo, à boleia da época de resultados, que ficou acima do esperado e numa altura que existe a expectativa de que o BCE comece a cortar as taxas de juro diretoras em junho.

29.05.2024

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros agravam-se na Zona Euro, numa altura em que os investidores aguardam os números preliminares da inflação alemã em maio.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – agrava-se 4,1 pontos base para 2,632%, renovando máximos do final de abril.

Os juros da dívida portuguesa, que vence em 2034, somam 4,3 pontos base para 3,240%, negociando em máximos de também cerca de um mês.

A rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade cresce 4,2 pontos base para 3,386%.

Os juros da dívida italiana a 10 anos sobem 4,9 pontos base para 3,942%.

Além dos números da inflação, os investidores cão estar atentos aos leilões de dívida a longo prazo da Alemanha e de Espanha.

29.05.2024

Iene corrige, depois de subir com aviso de novas ferramentas do Banco do Japão

O iene chegou a valorizar 0,22% contra o euro e a subir 0,16% face ao dólar, esta quarta-feira, depois de um dos membros do Banco do Japão (BoJ), Seiji Adachi, ter reconhecido a possibilidade de a instituição optar "por uma resposta de política monetária", caso a constante desvalorização do iene tenha um impacto no aumento da inflação.

Entretanto, a moeda japonesa já corrigiu, estando a perder 0,10% face à moeda única, sendo preciso pagar 170,50 ienes por euro, e a desvalorizar perto da linha d'água contra a nota verde (0,06%), valendo cada dólar 157,08 ienes.

O euro permanece praticamente inalterado (0,03%) em 1,0857 dólares, momentos antes de serem conhecidos os números da inflação alemã, a maior potência europeia, que poderá dar um sinal importante sobre em que fase está a batalha do BCE contra a evolução dos preços na Zona Euro. Na sexta-feira, são conhecidos os números da inflação no conjunto dos 20 países que utilizam a moeda única.

29.05.2024

Ouro cede após declarações "hawkish" de um membro da Fed

China, Polónia, Turquia, Singapura, Índia e Qatar têm estado às compras desde meados de 2022.

O ouro desvaloriza 0,27% para 2.354,93 dólares, depois dos comentários "hawkish" de um membro da Reserva Federal (Fed) norte-americana e dias antes de serem conhecidos novos dados sobre a inflação, que poderão dar pistas sobre o futuro da política monetária.

Neel Kashkari, presidente da Fed de Minneapolis, reconheceu que a taxa dos fundos federais está em terreno restritivo e que "as probabilidades de aumentarem os juros diretores são muito baixas, "mas que não se deve descartar nada".

Os investidores preparam-se agora para conhecer os mais recentes números do índice de preços nas despesas de consumo das famílias (PCE) nos EUA – conhecido como o indicador de inflação preferido da Fed  e que será publicado na sexta-feira–, sendo esperado que se mantenha em 2,7%.

29.05.2024

Petróleo valoriza, após novo ataque no Mar Vermelho

A conjugação de fatores de peso, como as tensões no Médio Oriente e o corte de oferta da OPEP+, está a dar gás ao crude.

O petróleo valoriza, impulsionado pelo agravamento das tensões geopolíticas no Médio Oriente, depois de ter sido realizado mais um ataque a um navio no Mar Vermelho.

O West Texas Intermediate – negociado em Nova Iorque – cresce 0,35% para 80,11 dólares por barril. Por sua vez, o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – sobe 0,24% para 84,42 dólares por barril.

"As tensões geopolíticas continuam a ofuscar o mercado", salienta Warren Patterson, responsável pelo departamento de estratégia para o mercado das matérias-primas do ING em Singapura, em declarações à Boomberg.

Além das tensões geopolíticas, os investidores vão estar atentos à reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), que acontece este domingo. É esperado que os cortes se mantenham.

29.05.2024

Ásia no vermelho e Europa a caminho. "Yield" japonesa em máximos de 2011

O sentimento de risco foi pressionado pelas mais recentes declarações de um dos membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana que, na Ásia, derrubou os preços das ações, mas também das obrigações.

Neel Kashkari, presidente da Fed de Minneapolis, reconheceu que a taxa dos fundos federais está em terreno restritivo e que apesar de as probabilidades de aumentarem os juros diretores são muito baixas, "não se deve descartar nada".

Assim, o "benchmark" da região, o MSCI Ásia-Pacífico caiu pelo segundo dia consecutivo. Na China, Xangai recuou 0,19% e Hong Kong derrapou 1,78%.

No Japão, o Nikkei desvalorizou 0,77% e o Topix perdeu 0,97%. No mercado de dívida, a "yield" das obrigações japonesas a dez anos alcançou o valor mais alto desde 2011 (1,069%). Na Coreira do Sul, o Kospi cedeu 1,60%.

Na Austrália, as atenções viraram-se para o mercado de dívida, tendo se aprofundado a a liquidação das obrigações, depois de a inflação ter superado as estimativas.

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 também apontam para um arranque de sessão negativo, estando a desvalorizar 0,2%.

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