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Ao minuto29.04.2020

Petróleo dispara 32% com sinais de aumento da procura. Galp valoriza quase 6%

Siga o dia nos mercados deste minuto a minuto.

Reuters
29 de Abril de 2020 às 16:52
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29.04.2020

Juros de Itália contrariam tendência da Zona Euro e sobem após revisão da Fitch

Os juros transalpinos a dez anos subiram 2,7 pontos base para os 1,750%, um dia depois de a Fitch ter cortado a classificação da dívida soberana de Itália.

A agência de notação financeira reduziu o "rating" em um nível, para BBB-, ficando assim no último grau do patamar de investimento de qualidade – ou seja, a um nível de regressar à categoria de "lixo" (investimento especulativo).

No resto da Zona Euro, o cenário é contrário. A referência para o bloco, a Alemanha, viu os seus juros a dez anos caírem 2,6 pontos base para os -0,499%, alargando ainda mais o "spread" para os juros italianos.

Por cá, os juros de Portugal perderam 6,4 pontos base para os 0,890%. 

29.04.2020

Dólar cai pela quarta sessão antes da Fed

O índice que mede o desempenho do dólar face às principais congéneres mundiais está a desvalorizar pela quarta sessão consecutiva, numa altura em que a reabertura gradual das economias e o otimismo em torno de um tratamento para o novo coronavírus estão a dar ânimo aos investidores e a levá-los para os ativos mais arriscados, como as ações, em detrimento dos ativos de refúgio como o dólar dos Estados Unidos.

 

Esta evolução acontece antes de a Fed anunciar, ao final da tarde de hoje (em Lisboa), a sua decisão sobre os juros, no final da reunião de política monetária, de dois dias, e depois de ter sido anunciado que a economia norte-americana contraiu mais do que era esperado nos primeiros três meses deste ano.

 

Entre janeiro e março, o PIB da maior economia do mundo contraiu 4,8%, a maior quebra desde 2008.

 

O dólar cai 0,15% para negociar próximo do valor mais baixo desde meados do mês, enquanto o euro valoriza 0,32% para 1,0855 dólares.

29.04.2020

Ganho de quase 6% da Galp impulsiona bolsa nacional

O índice PSI-20 terminou a sessão desta quarta-feira, dia 29 de abril, a valorizar 2,30% para os 4.310,88 pontos, alargando o ciclo de ganhos pelo terceiro dia consecutivo. 

Com 17 cotadas a negociar em alta e apenas uma em território negativo, o destaque do dia vai para a petrolífera Galp que somou 5,99% para os 10,44 euros por ação, o que representa um máximo desde meados de fevereiro. 

Também o BCP teve uma influência positiva no desfecho da bolsa nacional ao subir 5,32% para os 10,10 cêntimos por ação. 

29.04.2020

WTI dispara 32% com sinais de aumento da procura por gasolina

O petróleo está a registar subidas nos mercados internacionais, impulsionado pelos sinais de recuperação da procura por combustíveis nos Estados Unidos.

 

De acordo com os dados revelados esta quarta-feira, 29 de abril, pela Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos, o fornecimento de gasolina registou o maior aumento semanal desde maio do ano passado, sugerindo que a procura poderá estar a recuperar, com a economia a voltar gradualmente à normalidade.

 

As reservas de gasolina diminuíram em 3,67 milhões de barris, acima das estimativas que apontavam para 2,49 milhões. Este organismo informou ainda que as reservas de crude aumentaram em 8,99 milhões de barris, um valor inferior ao que era esperado.

 

Animado por estes dados, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, dispara 31,77% para 16,26 dólares, depois de ter desvalorizado 27% nas duas últimas sessões.

 

Já o Brent, transacionado em Londres, valoriza 11,26% para 22,77 dólares.



29.04.2020

Bolsas europeias em máximos de sete semanas

As principais bolsas do velho continente negociaram em alta pelo terceiro dia consecutivo na sessão bolsista desta quarta-feira, 29 de abril.

O índice de referência Stoxx600 somou 1,75% para transacionar em máximos de 10 de março, beneficiando da subida de todos os setores europeus e em particular da valorização superior a 3% obtida pelas fabricantes automóveis, pelo setor financeiro e ainda pelos setores turístico e das matérias-primas.

Já o lisboeta PSI-20 tocou em máximos de 11 de março e fechou o dia a ganhar 2,30% para 4.310,88 pontos, em especial impulsionado pelas subidas da Galp Energia (+5,99%) e do BCP (+5,32%).

Numa altura em que muitos países vão reabrindo gradualmente as respetivas economias e em que vão sendo conhecidas medidas de estímulo económico, o otimismo dos investidores foi ainda alimentado pelo teste clínico bem sucedido a um tratamento experimental à Covid-19 levado a cabo pela Gilead Sciences.

Por outro lado, os investidores aguardam com expetativa as decisões que sairão da reunião de hoje da Reserva Federal dos Estados Unidos e do encontro de amanhã do Banco Central Europeu, sendo esperadas eventuais medidas de resposta ao choque económico provocado pela crise sanitária.

29.04.2020

Wall Street fecha olhos ao PIB e foca-se na Fed e em possível cura para o vírus

A bolsa nova-iorquina abriu em alta apesar de os dados económicos mostrarem que os Estados Unidos sofreram uma contração ainda maior do que o esperado no primeiro trimestre do ano. As esperanças de que uma empresa norte-americana esteja perto de encontrar um tratamento para a pandemia de coronavírus dão ânimo aos investidores, que esperam ainda o discurso da Reserva Federal.

O generalista S&P500 avança 1,84% para os 2.916,21 pontos, o tecnológico Nasdaq soma 2,15% para 8.792,43 pontos e o industrial Dow Jones aprecia 1,63% para os 24.495,60 pontos.

Estes três índices somam apesar de o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos ter sofrido uma quebra de 4,8% no primeiro trimestre, a primeira queda no PIB dos EUA em seis anos e a maior descida desde 2008.

Os contratos futuros já haviam indiciado a tendência positiva ao registarem mesmo um pico na pré-abertura, depois de a empresa norte-americana Gilead Sciences ter revelado resultados animadores nos testes que está a fazer para a descoberta de um tratamento para o novo coronavírus. Esta empresa segue a valorizar 5,15% para os 82.72 dólares.

Já no mundo tecnológico, o destaque vai para a Alphabet, que ontem apresentou vendas acima do esperado e ensaia agora uma subida de 9,41% para os 1.348.56 dólares. Dentro do mesmo setor, esta quarta-feira é a vez da Microsoft e do Facebook apresentarem as contas aos investidores. Somam respetivamente 1,72% para os 172.72 dólares e 4,97% para os 192 dólares.

A marcar o dia está ainda a conclusão da reunião de dois dias da Reserva Federal dos EUA, que deve manter as taxas de juro perto de zero e continuar a suportar empresas durante a pandemia do coronavírus.

29.04.2020

Europa "hesitante" nos ganhos à espera dos bancos centrais

A maioria das principais praças europeias segue a ganhar, apesar de algumas bolsas estarem a oscilar entre o verde e o vermelho. Espanha, Alemanha, Reino Unido, Itália e também Portugal estão a somar, enquanto França e Países Baixos mostram ligeiras perdas e a Grécia desce mais forte no vermelho.

O índice que agrega as 600 maiores cotadas europeias, o Stoxx600, avança 0,23% para os 341,92 pontos, com os setores automóvel, da banca e imobiliário a evidenciarem-se.

"O apetite para o risco ainda está vivo nesta semana mas os investidores mantêm-se hesitantes entre dados mais reconfortantes quanto ao vírus e, por outro lado, fracos resultados das empresas", comenta a ActivTrades, citada pela Bloomberg.

A farmacêutica AstraZeneca subiu 1,7% depois de ter superado as expectativas nos resultados e ter mantido as perspetivas para 2020, enquanto a retalhista Next deslizou após anunciar a suspensão do dividendo e ter reportado um quebra de 41% nas vendas.

 

A marcar o dia estarão as decisões da Reserva Federal Americana, a serem anunciadas ainda esta quarta-feira, um dia antes de o Banco Central Europeu divulgar as suas próprias conclusões quanto à respetiva política monetária.

29.04.2020

Dólar em queda antes da Fed e BCE

O dólar está a negociar em queda face às principais divisas, com a moeda norte-americana a ser pressionada pela reunião do banco central. O índice do dólar desce 0,3% e o euro está a subir 0,4% para 1,0862 dólares. A libra (+0,2% para 1,2456 dólares) e o iene (+0,4% para 106,43 por dólar) também ganham terreno face à divisa norte-americana.

 

As reuniões de dois dias da Fed voltaram esta semana, com Jerome Powell a anunciar as decisões nesta quarta-feira, um dia antes de se saber o que fará o BCE. Hoje serão conhecidos também os primeiros indicadores trimestrais da atividade económica nos Estados Unidos, com a divulgação do PIB referente ao primeiro trimestre, e que se espera que tenha tido uma queda pela primeira vez em seis anos.

29.04.2020

Juros de Itália sobem após corte de rating

As obrigações soberanas de Itália estão a reagir de forma negativa ao corte de rating que foi anunciado ontem à noite pela Fitch, que colocou a notação financeira do país europeu mais afetado pela pandemia da covid-19 à beira de cair para o nível de "lixo".

A "yield" dos títulos italianos a 10 anos está a subir 6,8 pontos base para 1,79%. Na dívida portuguesa com a mesma maturidade o agravamento é de 1,7 pontos base para 0,97%, enquanto a "yield" das bunds a 10 anos desce 1 ponto base para -0,48%.


Num anúncio não calendarizado, a Fitch cortou a classificação da dívida soberana de Itália em um nível, para BBB-, ficando assim no último grau do patamar de investimento de qualidade. A agência explica que diz que este "downgrade" da notação soberana reflete o significativo impacto da pandemia de covid-19 na economia e situação orçamental do país.

29.04.2020

Petróleo recupera com Brent acima dos 21 dólares

O petróleo continua a registar fortes oscilações nos mercados, com as cotações hoje a recuperarem das fortes quedas das últimas duas sessões.

 

O WTI em Nova Iorque soma 13,78% para 14,04 dólares, depois de ter afundado 24,5% na segunda-feira e descido 3,4% na volátil sessão de ontem. Já o Brent avança 4,45% para 21,33 dólares.

 

O foco dos investidores está agora nos contratos do petróleo para entrega em junho, que estão prestes a expirar, levando os investidores a vender para evitar ficar com a matéria-prima. A S&P Global disse ontem aos seus cientes para eliminarem rapidamente a exposição ao WTI para entrega em junho, optando por comprar o contrato para entrega em julho.

 

O contrato do WTI com entrega mais imediata é o de junho e expira a 19 de maio. Como a maioria dos investidores não quer ficar com petróleo físico em mãos, muitos estão já a tentar despachar os seus contratos para não acontecer a derrocada que se viu no início da semana passada – quando o contrato de maio, que expirava na terça-feira, negociou em valores negativos. Já o contrato de junho do Brent vence esta quinta-feira.

 

Começa a aproximar-se a data – a partir de sexta-feira, 1 de maio – em que os cortes de produção definidos no âmbito da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados neste esforço (o grupo OPEP+) vão entrar em vigor, o que poderá dar algum alento ao mercado. No entanto, a retirada prevista de crude do mercado é somente uma fração da enorme diminuição da procura.

29.04.2020

Ásia junta-se aos touros e já sobe mais de 20%

As bolsas asiáticas valorizaram na generalidade, com destaque para o índice Ásia-Pacífico, cujos títulos já amealham ganhos de mais de 20% desde os mínimos atingidos em março – um salto que é classificado como "bull market", ou "mercado touro", pelo otimismo que acarreta.

Este índice plasma assim o desempenho positivo a que já se tinha assistido da parte de outras referências europeias e americanas, que também estão a recuperar das grandes perdas espoletadas pela pandemia.

Na China, o Xangai Compósito subiu 0,5% e o Hang Seng de Hong Kong avançou 0,2%. Na Austrália o S&P/ASX 200 ganhou 1% e na Coreia do Sul, o Kospi conseguiu apreciar 0,7%, apesar da gigante de telecomunicações Samsung ter avisado que espera uma quebra dos lucros no segundo trimestre devido à reduzida procura. Do Japão não há notícias, porque os mercados encerraram a propósito de um feriado nacional.

Nos Estados Unidos, os futuros do generalista S&P500 apontam para ganhos de 1,1% e os futuros do tecnológico Nasdaq somam 1,3%. A marcar o dia já após o fecho estiveram os resultados da "mãe" da Google, a Alphabet, que apresentou vendas acima do esperado. Esta quarta-feira continua a chuva de resultados das tecnológicas e é a vez da Microsoft, do Facebook e da Tesla apresentarem contas.

Esta quarta-feira os olhos estarão ainda virados para a decisão de política monetária da Reserva Federal norte-americana, que vão ser anunciadas hoje, um dia antes de o Banco Central Europeu se pronunciar sobre a ação a tomar na Europa. A temperar o sentimento estará ainda o PIB dos EUA, que se espera que tenha tido uma queda pela primeira vez em seis anos.



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