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Ao minuto29.12.2023

2023 é de ganhos para as ações europeias, ouro e euro. Petróleo recua perto de 10%

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta sexta-feira.

Há muitos fatores em jogo e um deles é a procura da China, que é o maior importador mundial de crude.
Nora Buli/Reuters
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29.12.2023

Stoxx 600 sobe mais de 12% em ano de ganhos na Europa

A última sessão do ano terminou amena, com as bolsas europeias entre ganhos e quedas. Mas, depois de um 2022 marcado por perdas, o ano que agora termina trouxe boas novas às bolsas europeias. 

O Stoxx 600, referência para a região, terminou 2023 nos 479,02 pontos, o que representa uma valorização de 0,2% face ao fecho de quinta-feira e de 12,74% face à última sessão do ano anterior. Trata-se do melhor resultado anual desde 2021, em que avançou mais de 20%. 

E o cenário positivo repetiu-se nas principais praças europeias, com o Ibex 35 a arrecadar o melhor ano desde 2009. A bolsa espanhola valorizou 22,76% ao longo deste ano, superando o resultado conseguido há 14 anos (29,84%). 

Mas o maior ganho anual foi mesmo na praça italiana, com o FTSE Mib a subir 28,03% no acumulado do ano. Isto depois de no ano anterior ter desvalorizado mais de 13%.

Já o francês CAC-40 valorizou 16,52%, o alemão Dax 30 somou 20,31% e o AEX, em Amesterdão, avançou 14,2%. O britânico FTSE 100, que em 2022 foi o único a conseguir terminar com saldo positivo - embora com ganhos muito ligeiros -, foi o que pior desempenho teve este ano (somou 3,78%).

As bolsas europeias beneficiaram de um maior otimismo quanto ao alívio da política monetária, com os investidores a mostrarem-se cada vez mais confiantes de que as taxas de juro vão começar a descer em 2024. Uma inflação mais baixa e uma maior resiliência das economias europeias também contribuíram para o sentimento, ofuscando as preocupações quanto à recuperação da China.

29.12.2023

Juros agravam-se na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro agravaram-se na última sessão de 2023, o que sinaliza uma menor aposta dos investidores nas obrigações. Isto num dia em que mostraram um maior apetite pelo risco, impulsionado pelas perspetivas de que os principais bancos centrais vão mesmo aliviar a política monetária no próximo ano. 

A "yield" da dívida portuguesa com maturidade a dez anos subiu 7,4 pontos base para 2,595%, o que representa um alívio de 97,7 pontos face à última sessão do ano passado. Já os juros das Bunds alemãs com o mesmo prazo, referência para a região, agravaram-se 7,8 pontos base para 2,019%, menos 53,9 pontos em 2023.

A rendibilidade da dívida pública italiana aumentou 9,4 pontos base para 3,681% (menos 100 pontos base face ao início do ano) e os juros da dívida francesa e espanhola subiram 8,4 pontos para 2,554% e 2,970%, respetivamente, tendo também aliviado ao longo do ano.

Fora da Zona Euro, os juros da dívida britânica, também a dez anos, aumentaram 3,5 pontos base para 3,522%.

29.12.2023

Petróleo valoriza mas não escapa a perdas anuais

Após desvalorizar na semana passada, o crude inverteu agora o sentido.

Os preços do petróleo estão a valorizar na última sessão de 2023, recuperando algum terreno após dados que dão conta de um aumento das reservas no centro de armazenamento de Cushing, em Oklahoma, (o principal centro de armazenamento e ponto de entrega do contrato do West Texas Intermediate). 

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,52% para 72,14 dólares por barril e o Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, sobe 0,57% para 77,59 dólares por barril.

Mas a história é outra no acumulado do ano, com o "ouro negro" a caminho de fechar o pior ano desde 2020. Tanto o WTI, como o Brent do Mar do Norte registam perdas de cerca de 10%, após dois anos consecutivos de ganhos.

Os preços do petróleo foram penalizados por uma maior oferta de crude por parte de países externos à Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) aliada às perspetivas de menor procura. E, apesar de os cortes de produção por parte da OPEP+ e a guerra entre o grupo radical Hamas e Israel terem amparado a queda, mostraram-se insuficientes para um ganho anual.
 


29.12.2023

Euro desliza ligeiramente face ao dólar mas fecha ano com ganhos

O salário dos portugueses subiu 8% em 2022, mas não foi suficiente para compensar as elevadas despesas de consumo, que subiram 13% à boleia da inflação.

O euro está a desvalorizar ligeiramente face à divisa norte-americana, num dia marcado por um menor volume de negociação. A moeda única europeia perde 0,05% para 1,1056 dólares. 

Apesar de estar a ganhar ligeiramente face ao euro a esta hora, o dólar acumula perdas anuais de mais de 3%, tratando-se do pior ano desde 2020. Isto depois de ter valorizado mais de 7% em em 2021 e mais de 6% no ano passado.

A maior parte das perdas materializou-se no quarto trimestre, altura em que ganhou mais força a expectativa de um corte dos juros mais acentuado por parte da Fed no próximo ano. Os investidores esperam agora uma redução dos juros em pelo menos 150 pontos base, com a primeira a ocorrer em março.

"Os mercados estão a posicionar-se para um cenário em que tudo está alinhado, em que a Fed vai descer os juros o suficiente para estimular a economia sem impulsionar novamente as pressões inflacionistas. Isso está a condicionar o desempenho do dólar", afirmou Amanda Sundstrom, analista da SEB AB, à Bloomberg.

29.12.2023

Ouro com primeiro ganho anual em três anos

Preço do ouro está a ceder há sete sessões consecutivas.

O ouro "spot" negociou na linha d'água, com uma queda ligeira na última sessão de 2023, de 0,03% para 2.064,99 dólares por onça.

Apesar disso, o metal amarelo caminha para fechar o primeiro ano com ganhos desde 2020, acumulando uma valorização de mais de 13%. Isto depois de perdas de 0,28% em 2022 e de 3,64% em 2021.

O metal precioso beneficiou da perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) norte-americana vai começar a aliviar a política monetária no próximo ano. O dólar mais fraco também tem contribuído para os ganhos do ouro que, por ser cotado na nota verde, se torna mais atrativo para quem negoceia com outras moedas.

Noutros metais, o paládio perde 2,39% para 1.108,55 dólares e a platina cai 0,18% para 1.005,41 dólares.

29.12.2023

Wall Street arranca última sessão do ano em tom positivo

As bolsas norte-americanas arrancaram a última sessão do ano em terreno positivo, impulsionadas pela expectativa de que 2024 trará mais cortes das taxas de juro do que o esperado.

O S&P 500 valoriza 0,02% para 4.784,37 pontos, mantendo-se próximo do seu recorde (4.796,56 pontos) à boleia do "boom" da inteligência artificial. O industrial Dow Jones soma 0,04% para 37.723,75 pontos e o tecnológico Nasdaq Composite sobe 0,08% para 15.107,29 pontos. 

Depois de um 2022 marcado por perdas, os índices norte-americanos caminham para fechar este ano com uma valorização de dois dígitos. O S&P 500 já arrecada ganhos de mais de 24%, o Nasdaq Composite de 44% e o Dow Jones de 13%.

A narrativa de que os bancos centrais vão aliviar a política monetária de forma significativa em 2024 impulsionou ganhos sólidos nas ações e obrigações nos últimos dois meses. 

"A ideia de que os principais bancos centrais fizeram tudo o que podiam para conter o surto inflacionista de 2022-2023 está a impulsionar o 'rally'", afirmou Brian Barish, responsável pelo investimento na Cambiar Investors, à Bloomberg.

Apesar das preocupações quanto a um sentimento de sobrecompra no mercado, que, caso se confirme, será sucedido por uma correção, a subida em bolsa mantém-se neste final de ano. Para Quincy Krosby, responsável pela estratégia global da LPL Financial, o mercado dá sinais de "cansaço" e é necessária alguma "consolidação". Contudo, diz, "enquanto a participação se mantiver ampla, o sentimento 'bullish' deverá aguentar os índices durante problemas domésticos e geopolíticos". 

29.12.2023

Europa pinta-se de verde antes de fechar melhor ano desde 2021

A Europa começou a última sessão de 2023 no verde, com o Stoxx 600 prestes a fechar o melhor ano desde 2021, numa altura em que reina a convicção no mercado de que 2024 será o ano de corte dos juros diretores, depois de um ciclo de aperto monetário.

O índice de referência do bloco valoriza 0,21% para 479,09 pontos, estando prestes a terminar o ano com um ganho de aproximadamente 13%.

Entre os 20 setores que compõem o "benchmark", as ações de media e artigos para o lar comandam os ganhos, enquanto apenas o setor do imobiliário negoceia no vermelho.

Entre as principais praças europeias, Frankfurt soma 0,22%, Paris sobe 0,43% e Londres arrecada 0,12%. Milão acumula 0,38%, estando a caminho de ser a praça entre as principais bolsas a registar o melhor ano, a subir cerca de 28% em 2023.

Amesterdão valoriza 0,42% e Madrid soma 0,20%. Por cá, a bolsa de Lisboa inverteu a tendência verificada nos primeiros minutos de negociação e segue a tendência das principais praças, ao somar 0,14%.

As ações da Rolls-Royce cedem 0,10%, ainda que estejam prestes a tornar-se a estrela do Stoxx 600 este ano, tendo mais que duplicado o seu valor em bolsa (219,10%).

Por outro lado, a Worldline ganha 0,13% esta sexta-feira, ainda que no acumulado do ano e até ao momento tenha registado o pior desempenho do "benchmark" europeu com um "trambolhão" de 56,76%.

29.12.2023

Juros agravam-se na Zona Euro pelo segundo dia. Investidores viram-se para o risco

Christine Lagarde antecipa que a economia da Zona Euro se mantenha fraca até final deste ano.

Os juros agravam-se na Zona Euro, pela segunda sessão consecutiva, num dia marcado por um maior apetite pelo risco.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o bloco – agrava-se 4,2 pontos base para 1,983%, mantendo ainda assim abaixo da fasquia dos 2%.

Os juros da dívida portuguesa com a mesma maturidade somam 3,7 pontos base para 2,559%.

A taxa de rendibilidade interna das obrigações espanholas, que vencem em 2033, sobe 3,7 pontos base para 2,923%.

A "yield " da dívida italiana a 10 anos soma 2,2 pontos base para 3,609%, estando o "spread" face ao "benchmark" em 162,3 pontos base, quase metade daquela que é considerada a "linha vermelha" do BCE, ou seja, os 250 pontos base.

29.12.2023

Iene a caminho do melhor mês contra o dólar

O iene negoceia na linha de água contra o dólar (0,05%), com os investidores a terem de pagar 141,5110 divisas nipónicas por dólar.

Numa ótica mais ampla, o iene está prestes a registar o maior ganho mensal deste ano face ao dólar, numa altura em que o mercado aponta para que o Banco do Japão comece a subir os juros diretores – retirando-os assim de terreno negativo – a partir do próximo ano.

O renmimbi negoceia também praticamente inalterado face à nota verde (0,05%), com dada dólar a valer  7,1197 moedas chinesas, negociando em máximos de junho.

O dólar negoceia também perto da linha de água (0,06%) para 0,9042 euros, numa altura em que o mercado de derivados aponta para uma probabilidade de mais de 80%  que os cortes na taxa dos fundos federais comece até março do próximo ano.

Face a um cabaz de divisas, o índice do dólar da Bloomberg está inalterado (0,02%) em 101,246 pontos.

29.12.2023

Ouro em alta com "quase certeza" de cortes de juros até março e após emissão de dívida

O ouro valoriza 0,30% para 2.071,75 dólares por onça, estando prestes a fechar a semana e o ano em terreno positivo.

O metal amarelo soma ganhos, depois de os juros da dívida norte-americana terem agravado, após a mais recente emissão de dívida do Tesouro, a sete anos, ter registado uma procura que não foi tão forte como em outras colocações mais recentes.

O metal precioso tem sido impulsionado pelas perspetivas otimistas de cortes juros diretores nos EUA no próximo ano. No mercado de "swaps", o otimismo tem se reforçado de tal ordem, que os preços dos contratos já incorporam a possibilidade de 83% de que a redução comece já até março.

29.12.2023

Petróleo corrige depois da queda pressionada pelos "stocks" de crude nos EUA

A produção pela OPEP+ é um fator chave para os preços.

O petróleo soma ganhos, corrigindo as quedas desta quinta-feira, quando o ouro desvalorizou à boleia dos mais recentes dados sobre os "stocks" de crude nos EUA.

Ainda que os "stocks" tenham recuado a nível nacional, as reservas no centro de armazenamento de Cushing, em Oklahoma, cresceram pela 11.ª semana, alcançando máximos de agosto, o que acabou por pressionar os preços da matéria-prima esta quinta-feira.

Entretanto, esta sexta-feira a tendência inverteu-se. O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – soma 0,56% para 72,17 dólares por barril.

Já o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – valoriza 0,69% para 77,68 dólares por barril.

29.12.2023

Ásia fecha mista. Europa aponta para uma última sessão do ano pintada de verde

A Ásia terminou a sessão de forma mista. Pela China, Xangai valorizou 0,6% enquanto Hong Kong caiu 0,11%. No Japão, o Nikkei perdeu 0,22% e o Topix subiu 0,19%. Na Coreia do Sul, o Kospi arrecadou 1,6%.

As ações asiáticas viveram um ano resiliente, na ótica do calendário gregoriano, com os ganhos a somarem-se de forma acentuada nos últimos meses, com a perspetiva de cortes de juros diretores pela Reserva Federal (Fed) norte-americana já no próximo ano.

Na Europa, os futuros apontam para que o arranque da última sessão do ano também seja em alta. Os derivados sobre o Euro Stoxx 50 ganham 0,15% e sobre o alemão DAX crescem 0,18%.

Estado o ano a terminar, os investidores já estão centrados nos contratos de futuros que vencem em março do próximo ano.  

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