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Abertura dos mercados: Bolsas europeias, petróleo e euro em queda

As principais praças europeias estão a negociar em terreno negativo, num dia em que o mercado continua atento ao Deutsche Bank. Os preços do petróleo estão a cair nos mercados internacionais e o euro cede face ao dólar.

Reuters
10 de Outubro de 2016 às 09:45
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,37% para 4.478,01 pontos

Stoxx 600 perde 0,47% para 338,04 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 7,2 pontos base para 3,507%

Euro cede 0,17% para 1,1182 dólares

Petróleo em Londres desvaloriza 0,48% para 51,68 dólares o barril

Bolsas europeias no vermelho

As principais praças europeias estão esta segunda-feira, 10 de Outubro, a negociar sobretudo em queda. A liderar as perdas no Velho Continente está o principal índice italiano, que recua 0,68%, seguido pelo espanhol IBEX 35, que perde 0,45%. O PSI-20 desce 0,37%. O Stoxx 600, índice de referência, desvaloriza 0,47%.


A banca é o sector no Velho Continente que mais perde (Stoxx para a banca desce 1,29%), estando a ser penalizada sobretudo pela evolução do Deutsche Bank -  cai 3,55% para 11,72 euros. Este fim-de-semana foi revelado que o presidente do Deutsche Bank, John Cryan, não terá conseguido chegar a acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos acerca do valor da multa a aplicar ao banco alemão. As negociações continuam. Por esta altura, as acções do banco descem 2,94% em Frankfurt para 11,735 euros.


Na Ásia, as bolsas japonesas estiveram encerradas por ser feriado no país. Na China, o Shanghai Composite terminou a sessão a subir 1,45% e o Hang Seng de Hong Kong fechou o dia a perder 0,42%.


De acordo com a Reuters, os investidores e traders asiáticos indicaram esta segunda-feira que, cada vez mais, acreditam numa vitória de Hillary Clinton nas eleições presidenciais de Novembro nos Estados Unidos. Ainda assim, alguns actores de mercado alertaram que há ainda a possibilidade de surpresas acontecerem e Donald Trump vencer. Esta madrugada realizou-se o segundo debate entre os candidatos presidenciais norte-americanos. As sondagens indicam que Hillary Clinton, candidata democrata, venceu o debate.


Juros em queda

Os juros da dívida pública nacional estão a cair no mercado secundário. A dez anos, o prazo considerado de referência, as "yields" descem 7,2 pontos base para 3,507%, isto numa altura em que continua a existir a especulação sobre uma possível retirada de estímulos do BCE. Além disso, para o final desta semana está marcada a apresentação do Orçamento do Estado para o próximo ano.


No caso da dívida alemã a dez anos, os juros exigidos pelos investidores sobem 0,3 pontos base para 0,022%. 


Libra continua a cair

A moeda britânica continua a desvalorizar face ao dólar, ampliando assim as perdas registadas na semana passada. Esta evolução da libra esterlina tem lugar numa altura em que o mercado especula cada vez mais que com a saída do Reino Unido da União Europeia o país vai perder o acesso ao mercado único. Por esta altura, a libra desce 0,19% para 1,2410 dólares. Face ao euro, a moeda britânica cede 0,06% para 1,1097 euros.


Petróleo desvaloriza

A cotação do petróleo está a desvalorizar nos mercados internacionais numa altura em que os Estados Unidos aumentaram, pela sexta semana, o número de plataformas de perfuração da matéria-prima. Além disso, a marcar a negociação do "ouro negro" está o facto de o ministro russo da Energia, Alexander Novak, ter dito que não espera assinar um acordo com a OPEP sobre a produção da matéria-prima no Congresso Mundial de Energia, que decorre esta semana na Turquia. O West Texas Intermediate desce 0,60% para 49,51 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, recua 0,48% para 51,68 dólares por barril.


Níquel lidera avanço dos metais industriais

O níquel, de acordo com a Bloomberg, lidera os avanços dos metais industriais numa altura em que o dólar está em queda pelo segundo dia, o que permite um alívio das matérias-primas transaccionadas em dólares. O níquel chegou a subir 2,6% para 10.460 dólares por tonelada métrica na London Metal Exchange esta segunda-feira.

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