Os mercados em números

PSI-20 sobe 0,12% para 5.008,41 pontos

Stoxx 600 perde 0,09% para 335,27 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos sobem 3,2 pontos base para 3,120%

Euro recua 0,02% para 1,1494 dólares

Petróleo em Londres valoriza 0,2% para 45,06 dólares o barril

Bolsas europeias sem tendência definida

As bolsas europeias negoceiam sem tendência definida esta quarta-feira, 4 de Maio, numa altura em que os investidores continuam a pesar os resultados trimestrais das empresas. O índice de referência para a Europa, o Stoxx600, perde 0,09% para 335,27 pontos.

Na bolsa nacional, o PSI-20 sobe 0,12% para 5.008,41 pontos, impulsionado pelo BPI, Semapa e Jerónimo Martins. O banco liderado por Fernando Ulrich ganha 1,08% para 1,119 euros, a Semapa sobe 0,78% para 10,925 euros e a retalhista de Pedro Soares dos Santos valoriza 0,28% para 14,285 euros. 

Juros da dívida portuguesa em alta

Os juros da dívida pública portuguesa estão a negociar em alta, acompanhando a tendência da generalidade dos países europeus. A 'yield' associada às obrigações a dez anos aumenta 3,2 pontos base para 3,120%, enquanto no prazo a cinco anos o agravamento é de 1,6 pontos para 1,857%. 

Em Espanha, os juros das obrigações a dez anos escalam 2,9 pontos base para 1,589% e, na Alemanha, sobem 1,4 pontos base para 0,214%. 

Dólar recupera com perspectiva de subida dos juros

O índice que mede o desempenho do dólar face a dez divisas de referência está a recuperar esta quarta-feira, depois de ter atingido ontem o valor mais baixo em um ano. Este índice avança, nesta altura, 0,25%.

A impulsionar o dólar está a perspectiva de uma subida dos juros dos Estados Unidos já no próximo mês, uma possibilidade confirmada por dois responsáveis da Reserva Federal. O presidente da Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, afirmou que uma subida da taxa de referência no próximo mês é "uma opção real" enquanto o presidente da Fed de San Francisco, John Williams, garantiu que irá apoiar esse aumento na próxima reunião de política monetária desde que a economia dos Estados Unidos se mantenha no bom caminho. 

O euro recua 0,02% para 1,1494 dólares.

Petróleo sobe pela primeira vez em quatro sessões

O petróleo está a negociar em alta nos mercados internacionais após três sessões consecutivas de perdas, no dia em que serão divulgados os dados da Administração de Informação de Energia dos Estados Unidos sobre as reservas de crude norte-americanas.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, sobe 0,46% para 43,85 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, ganha 0,2% para 45,06 dólares.

Segundo os analistas consultados pela Bloomberg, as reservas dos Estados Unidos deverão ter aumentado em 750 mil barris na semana passada.

Ouro cai pelo terceiro dia

O metal precioso está a "perder brilho" pela terceira sessão consecutiva, com a subida do dólar norte-americano a retirar atractividade ao ouro como investimento de refúgio.

O ouro desce 0,38% para 1.287,86 dólares por onça, enquanto a prata cai 0,75% para 17,2968 dólares, depois de ter chegado a negociar, na segunda-feira, no valor mais alto desde Janeiro de 2015 (18,0115 dólares).

Apesar das recentes descidas, os preços do ouro valorizam 21% desde o início do ano, depois de três anos de quedas. 

Destaques do dia 

EDP Renováveis lucra 75 milhões. A EDP Renováveis teve lucros de perto de 75 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, acima do esperado pelos analistas. Um crescimento de 32% face ao ano anterior.

Aforradores esgotam novo produto do Estado. Meta inicialmente fixada para o financiamento através deste novo produto já foi atingida, mas o valor a emitir pode ser revisto em alta. O valor pode aumentar até quase o dobro. Se não chegar, haverá lugar a rateio. 

Como funciona o novo produto do Estado. As Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável (OTRV) estão a ser um sucesso. Muitos investidores estão a subscrever estes títulos de dívida pública que oferecem um retorno bruto anual de 2,2% durante os próximos cinco anos. Saiba como funcionam.

"Spread" das PME face à Europa baixa de 1%. A taxa de juro aplicada nos empréstimos às pequenas e médias atingiu um mínimo desde, pelo menos, 2003. E o diferencial face às pares europeias nunca foi tão baixo, segundo dados do BCE.

Três factores que estão a levar o dólar para mínimos. O dólar está a negociar em mínimos de vários meses face ao euro e ao iene. Os dados económicos, a política monetária a aposta dos especuladores estão a pressionar a divisa norte-americana.

O que vai acontecer hoje

Tesla. Resultados do primeiro trimestre.

Royal Dutch Shell. Resultados do primeiro trimestre.

Banco de Portugal. Boletim económico.

Resultados (Portugal). EDP Renováveis, EDP e Sonae Indústria divulgam as suas contas dos primeiros três meses de 2016.

EUA. Balança comercial, em Abril