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Abertura dos mercados: Bolsas e euro em queda. Petróleo em alta

As principais praça europeias estão a negociar em queda, um sentimento partilhado pela divisa da Zona Euro. Os juros da dívida pública portuguesa registam uma subida ligeira no dia em que o Tesouro vai ao mercado.

Bloomberg
18 de Maio de 2016 às 08:30
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Os mercados em números

PSI-20 desce 0,35% para 4.833,80 pontos

Stoxx 600 desliza 0,40% para 333,37 pontos

Nikkei desvalorizou 0,05% para 16.644,69 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal soma 1,4 pontos base para 3,085%

Euro desce 0,39% para 1,1270 dólares

Petróleo sobe 0,14% para 49,35 dólares por barril, em Londres

Bolsas europeias no vermelho

As principais praças do Velho Continente estão a negociar em terreno negativo. O principal índice holandês lidera as perdas no Velho Continente ao recuar 0,65%, seguido do francês CAC 40, que perde 0,64%. O Stoxx 600, índice de referência, recua 0,40%. O PSI-20 desce 0,35%. Em destaque na bolsa nacional estão as acções do BCP, que recuam 1,52% para 3,25 cêntimos. Por outro lado, a Nos soma 0,10% para 6,185 euros. Antes da abertura do mercado, a operadora revelou que fechou um acordo com a Vodafone que prevê a partilha de transmissão de direitos desportivos, bem como de custos associados a estes conteúdos.


Na Ásia, o sentimento foi sobretudo de ganhos. As bolsas japonesas oscilaram entre ganhos e perdas, com os investidores a avaliarem os dados relativos ao produto interno bruto do país. A economia nipónica cresceu 1,7% no primeiro trimestre do ano em termos anuais, superando as estimativas dos analistas que apontavam para um crescimento de 0,3%. Em Tóquio, o Nikkei encerrou a ceder 0,05% e o Topix avançou 0,19%.

Juros ligeiramente acima dos 3%

Os juros da dívida pública nacional estão a subir no mercado secundário. A dez anos, o prazo considerado de referência, as "yields" avançam 1,4 pontos base para 3,085%. Esta evolução tem lugar num em que o Tesouro português regressa ao mercado com um duplo leilão de bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses.

Os juros da dívida germânica a dez anos estão a subir 1,8 pontos base para 0,150%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 291,2 pontos.

Dólar em alta

A moeda norte-americana está a valorizar em relação às principais congéneres. A perspectiva de uma subida dos juros por parte da Reserva Federal dos Estados Unidos está a impulsionar o dólar. Por esta altura, o euro desce 0,39% para 1,1270 dólares.

Petróleo regista subida ligeira

Os preços do petróleo estão a negociar em alta ligeira numa altura em que o mercado aguarda pela divulgação dos dados relativos às reservas nos Estados Unidos. A expectativa é que os inventários, que serão divulgados esta tarde nos Estados Unidos, mostrem uma queda das reservas, o que fará diminuir o excesso de oferta mundial da matéria-prima e, por conseguinte, elevar o seu preço. O West Texas Intermediate soma 0,06% para 48,34 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, que serve de referência para as importações nacionais, cresce 0,14% para 49,35 dólares por barril.

Ouro nos 1.400 dólares

Ole Hansen, líder da estratégia para as matérias-primas do Saxo Bank, admite que o preço do ouro pode subir até ao final do ano devido a vários riscos mundiais. Entre eles, o referendo à presença do Reino Unido na União Europeia, que se realiza em Junho, e as eleições presidenciais nos Estados Unidos. Estes riscos podem fazer o preço do ouro disparar até aos 1.400 dólares por onça. Por esta altura, o metal amarelo para entrega imediata desce 0,44% para 1.273,27 dólares por onça.

 

Destaques do dia

Governo prolonga contribuição sobre energia até 2020. Finanças contam com 314 milhões de euros com as contribuições extraordinárias entre 2017 e 2020. A taxa da energia foi introduzida em 2014 com carácter temporário, mas vai durar um total de sete anos. A CESE vai passar dos 150 milhões anuais para os 90 milhões.

 

Belém, Governo, supervisão e banca unidos contra Bruxelas. Uma frente alargada da elite nacional na luta por maior flexibilidade das autoridades europeias na solução dos problemas dos bancos portugueses foi o resultado da conferência sobre a banca. Líderes europeias da supervisão e resolução dizem que há regras a cumprir.

 

Privados que fazem TAC's ameaçam recusar utentes da ADSE. Prestadores privados de serviços de imagiologia contestam os cortes que resultam da nova tabela e ameaçam deixar de atender os utentes da ADSE a partir de 1 de Junho. ADSE responde que os privados são livres de tomar decisões.

 

Programas de emprego caem quase para metade. Nos últimos 12 meses, o número de "ocupados" em programas de formação e emprego do IEFP afundou 42%. O equivalente a menos 67 mil pessoas. O recuo é um dos factores por trás do arrefecimento da recuperação do mercado de trabalho.

 

Portugal sai de "lixo" em 2016? "Pouco provável", diz Casalinho. Apesar da confiança transmitida pelos aforradores nacional, a presidente do IGCP não acredita que as três grandes agências de "rating" revejam a notação para Portugal este ano. Mas a DBRS também não deverá cortar a avaliação.

 

Governo abre a porta a OTRV até dez anos. A meta inicial era de 350 milhões. Foi revista para 750, mas a procura passou largamente os mil milhões de euros. Uma surpresa que marca o sucesso do novo produto, deixando em aberto a possibilidade de novas emissões de maior valor e até de prazos mais longos.



O que vai acontecer hoje

 

Emissão de dívida. O IGCP realiza um duplo leilão de bilhetes do Tesouro a seis e 12 meses

 

Inflação na Zona Euro. O Eurostat divulga a segunda estimativa do índice de preços no consumidor na Zona Euro, relativo a Abril.

 

Minutas da Fed. A Reserva Federal dos EUA publica as minutas da reunião de política monetária realizada a 26 e 27 de Abril

 

Estatísticas do INE. O INE publica a síntese económica de conjuntura, relativa a Abril

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