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Abertura dos mercados: Tarifas de Trump colocam bolsas europeias no vermelho

As declarações do presidente dos Estados Unidos estão a definir as movimentações nos mercados na últimas sessão da semana e de Agosto.

Reuters
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Os mercados em números

PSI-20 cai 0,21% para 5.451,50 pontos

Stoxx 600 desceu 0,62% para 382,97 pontos

Nikkei valorizou 0,02% para 22.865,15 pontos

"Yield" a 10 anos de Portugal desce 0,6 pontos base para 1,91%,

Euro ganha 0,13% para 1,1685 dólares

Petróleo cai 0,40% para 77,46 dólares

 

Trump penaliza bolsas europeias

Depois do acordo no comércio assinado com o México, Donald Trump voltou a apontar baterias à Europa e à China, o que penalizou as bolsas norte-americanas na sessão de ontem e também o arranque de hoje nos mercados europeus. A Bloomberg revelou ontem que Donald Trump pretende avançar com tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de bens chineses já na próxima semana e em entrevista à agência de notícias o presidente dos Estados Unidos ameaçou sair da Organização Mundial do Comércio se este organismo não melhorar e não parar de tratar mal os Estados Unidos e recusou a proposta europeia de acabar com as tarifas nos automóveis, classificando-a de insuficiente.

O europeu Stoxx600 desceu 0,62% para 382,97 pontos, com o sector automóvel a liderar as perdas dos índices. Em Lisboa o PSI-20 acompanha a tendência europeia, com uma queda de 0,21% para 5.451,50 pontos, penalizado sobretudo pelas acções da Jerónimo Martins e Galp Energia.

 

Juros estáveis após sete sessões em alta

No mercado de dívida soberana as variações persistem pouco significativas. Ainda assim os juros das obrigações portuguesas aliviam da tendência de alta registada ao longo das últimas sete sessões, com a "yield" dos títulos a 10 anos a descer 0,6 pontos base para 1,91%, estando o prémio de risco em torno de 156 pontos base.

 

Euro em alta ligeira fica estável no mês

Apesar do regresso dos receios com a guerra comercial, que habitualmente beneficia o dólar nos mercados cambais, o euro está a transaccionar em alta ligeira na abertura da sessão de sexta-feira. Hoje ganha 0,13% para 1,1685 dólares, sendo que no acumulado do mês de Agosto que termina esta sexta-feira a moeda europeia apresenta um saldo nulo, recuperando do mínimo de mais de um ano fixado em meados do mês nos 1,1301 dólares.

 

Quebra da oferta leva petróleo para ganhos mensais

Os preços do "ouro negro" estão a cair na última sessão da semana. Contudo, no acumulado do mês, o desempenho parece mais favorável. Ao fim de um período turbulento para a matéria-prima, os preços estão a caminho de registar um ganho mensal, perante uma potencial quebra da oferta fora dos EUA. 

 

Nesta altura, o West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, recua 0,16% para 70,13 dólares, enquanto o Brent, transaccionado em Londres, cai 0,40% para 77,46 dólares.

 

Ouro recupera mas continua a caminho do quinto mês de perdas 

O ouro está a recuperar das perdas da sessão anterior. A matéria-prima, que é considerada um activo de refúgio, está a subir 0,69% para 1.208,29 dólares por onça.

 

Contudo, no acumulado do mês, o ouro prepara-se para registar o ciclo mais longo de quedas desde 2013. Este desempenho é justificado pela subida das acções norte-americanas para novos máximos, mas também pelos planos da Reserva Federal dos EUA de manter a trajectória de subida dos juros.

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