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Novas tarifas de Trump geram pessimismo e travam escalada em Wall Street

As bolsas dos Estados Unidos interromperam uma série de quatro sessões consecutivas de ganhos, depois de ter sido noticiado que Donald Trump quer avançar com tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de bens da China já na próxima semana.

Reuters
30 de Agosto de 2018 às 21:11
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Os ganhos das acções norte-americanas foram interrompidos esta quinta-feira, 30 de Agosto, pelos receios de uma escalada na disputa comercial entre Washington e Pequim, depois de ter sido noticiado que Donald Trump quer mesmo avançar com tarifas sobre 200 mil milhões de dólares de bens da China já na próxima semana.

 

A notícia levou as bolsas dos Estados Unidos a inverterem a tendência e a encerrarem em terreno negativo pela primeira vez em cinco sessões. O índice industrial Dow Jones caiu 0,51% para 25.990,11 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq perdeu 0,26% para 8.088,36 pontos, depois de ter chegado a atingir um novo máximo histórico durante a sessão. Já o S&P500 desvalorizou 0,44% para 2.901,14 pontos.

 

As acções norte-americanas ganharam terreno nas últimas sessões, sustentadas pela expectativa de que uma guerra comercial pudesse ser evitada, particularmente depois de os Estados Unidos e o Canadá terem dados sinais de que era possível chegarem a um acordo para substituir o NAFTA.

 

No entanto, o sentimento mudou esta quinta-feira com a perspectiva de uma nova ronda de tarifas norte-americanas sobre importações chinesas já em Setembro.

 

Segundo avançou a Bloomberg, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse aos seus assessores que quer avançar com o plano para impor tarifas sobre importações chinesas no valor de 200 mil milhões de dólares na próxima semana.

Como tem acontecido ao longo desta disputa, que se prolonga há vários meses, as acções das empresas mais sensíveis ao comércio são as primeiras a ser atingidas. É o caso da Caterpillar, que desceu 1,97% para 139,06 dólares, e da Boeing, que desvalorizou 0,94% para 346,90 dólares.

 

A Amazon, que superou pela primeira vez os 2 mil dólares, encerrou a sessão a ganhar 0,21% para 2.002,38 dólares, depois de ter chegado a valorizar mais de 1%.  

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