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Abertura dos mercados: Resultados e crescimento das exportações chinesas animam bolsas

As principais bolsas europeias estão a negociar em terreno positivo, impulsionadas pelos resultados já apresentados por cotadas europeias e pelo crescimento das exportações chinesas. O euro desce e o petróleo sobe.

Bloomberg
10 de Fevereiro de 2017 às 09:40
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Os mercados em números

PSI-20 soma 0,38% para 4.612,26 pontos

Stoxx 600 ganha 0,22% para 367,60 pontos

Nikkei valorizou 2,49% para 19.378,93 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos somam 5,7 pontos base para 4,108%

Euro desce 0,11 para 1,0643 dólares

Petróleo em Londres aprecia 1,24% para 56,32 dólares por barril

 

Bolsas europeias no verde

As principais praças europeias estão a negociar em alta, pelo quarto dia, impulsionadas por resultados positivos de empresas e pelos dados das exportações chinesas que ficaram acima do esperado. As exportações chinesas cresceram 7,9% em dólares, em Janeiro face ao mesmo período de 2016, de acordo com os dados preliminares. Este valor é o ritmo mais elevado em quase dois anos.

A liderar os ganhos no Velho Continente está o principal índice grego, que soma 1,65%, seguido pelo germânico DAX, que valoriza 0,54%. O Stoxx 600 ganha 0,22%. O PSI-20 sobe 0,38%. Destaque nomeadamente para as valorizações do BCP (que cresce 2,39% para 15,02 cêntimos), Navigator (que avança 1,11% para 3,539 euros) e Pharol (que aprecia 3,07% para 40,3 cêntimos).


Na Ásia, as acções subiram para o nível mais elevado desde Julho de 2015, prosseguindo assim a subida das acções norte-americanas. Esta evolução teve lugar depois de, ontem, o presidente dos EUA, Donald Trump, ter anunciado que o seu plano orçamental vai ser apresentado dentro de "semanas" e que vai ser "fenomenal".

Juros em alta

Os juros da dívida pública portuguesa estão a subir no mercado secundário, depois de terem estado a aliviar nas últimas sessões. A dez anos, o prazo considerado de referência, os juros exigidos pelos investidores para trocarem dívida entre si, somam 5,7 pontos base para 4,108%.

Não é apenas no caso português que se verifica um agravamento das "yields". A dívida espanhola a dez anos está a crescer 3,3 pontos base para 1,658%. E a italiana avança 6,6 pontos base para 2,240%.

No caso da dívida alemã, os juros avançam  0,6 pontos base para 0,318%. O prémio de risco da dívida nacional está nos 373,7 pontos.


Dólar sobe à boleia de Trump

O anúncio de Donald Trump, que o seu plano orçamental vai ser apresentado dentro de "semanas" e que vai ser "fenomenal", está a impulsionar a moeda norte-americana. Por esta altura, o euro desce 0,11% para 1,0643 dólares. Este comportamento acaba por alastra-se a outras moedas, como é o caso do iene. Kyosuke Suzuki, do Société Générale, em Tóquio, disse à Bloomberg que "Trump está a reacender as expectativas de gastos orçamentais e de investimentos em infra-estruturas, impulsionando o dólar-iene". "Depois da primeira ronda de ganhos do dólar sobre o iene, os mercados podem optar por esperar para ver, à medida que os investidores vão ter um olhar mais severo sobre os detalhes comparativamente com a fase inicial da subida [proporcionada] por Trump", acrescentou.


Cortes da OPEP podem diminuir inventários aponta Goldman Sachs

Os analistas do Goldman Sachs consideram que o mercado global de petróleo vai passar para uma fase de défice na primeira metade deste ano. Este comportamento será suportado pela diminuição das reservas norte-americanas de petróleo e pela quebra nas importações da matéria-prima proporcionada pela diminuição da produção nomeadamente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Esta expectativa dos analistas está a ter efeitos na negociação do petróleo. O Brent do Mar do Norte, referência para Portugal, valoriza 1,24% para 56,32 dólares por barril. O West Texas Intermediate ganha 1,06% para 53,56 dólares por barril.

Trump tira brilho ao ouro

Pelo segundo dia consecutivo, a cotação do ouro está em queda. As palavras de Donald Trump, presidente dos EUA, relativamente ao seu plano fiscal estão a penalizar a evolução desta matéria-prima. O ouro, para entrega imediata, desce 0,24% para 1.225,47 dólares por onça.

 

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