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Abertura dos mercados: Petróleo soma após dias a perder terreno

Terça-feira amanheceu com as bolsas em queda, a libra a desvalorizar-se e os juros em alta. Os preços do petróleo também estão a avançar, contrariando a queda dos últimos dias.

Reuters
14 de Março de 2017 às 09:17
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Os mercados em números

PSI-20 cede 0,58% para 4.92,43 pontos

Stoxx 600 recua 0,22% para 373,81 pontos

Nikkei caiu 0,12% para 19.609,50 pontos

Juros da dívida portuguesa a dez anos avançam 0,3 pontos base para 4,017%

Euro perde 0,05% para 1,0648 dólares

Petróleo avança 0,39% para 48,58 dólares por barril

 

Bolsas caem sem grandes variações 

A Bolsa de Lisboa começou o dia a cair pela terceira sessão consecutiva. O comportamento é idêntico em todas as praças europeias, onde os deslizes são tímidos. O PSI-20 cai 0,58%, sendo que o índice geral Stoxx Europe 600 recua 0,22%.

 

Este é o comportamento antes das eleições na Holanda, depois da autorização legislativa para o Reino Unido avançar para a saída do Reino Unido e após a indicação de que a Escócia vai avançar para um segundo referendo à independência. Além disso, os investidores estão à espera de dados económicos sobre a Zona Euro para tomarem mais decisões, além das conclusões da reunião da Fed norte-americana.

 

Em Lisboa, a maior parte das cotadas está a recuar, com destaque para a Mota-Engil, que cede 1,5% para 1,773 euros, após a subida de ontem de 4,65% após o ganho de uma obra em Moçambique. Nos, Galp, Pharol e BCP também recuam. O grupo EDP impede uma queda maior.

 

Juros sobem

O mercado está hoje a marcar uma subida nas principais taxas de juro implícitas das obrigações do resto da Europa. Em Portugal, a tendência é mista, variando entre ganhos e perdas. A dez anos, a taxa de referência, a "yield" situa-se em 4,017%, segundo as taxas genéricas da Bloomberg.

 

O desempenho das rendibilidades exigidas pelos investidores para trocar títulos de dívida nacional ocorre depois de o ministro das Finanças tentar mostrar, através de uma entrevista ao Financial Times, que o Portugal de hoje não é o Portugal de 2012, pelo que a classificação de risco da dívida devia ser diferente.

 

Em Espanha, Itália, França e Alemanha, as taxas de juro estão a agravar-se esta terça-feira.

 

Libra recua com Brexit

A luz verde parlamentar para que Theresa May avance para as negociações para a saída do Reino Unido na última semana de Março está a contribuir para a queda da libra em relação aos principais congéneres, de acordo com a Bloomberg.

 

A libra cai 0,5% para 1,2153 dólares, também depois de a primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, ter indicado que vai avançar para um novo referendo à independência face ao Reino Unido. Em relação à moeda europeia, a queda é de 0,58% para 1,1403 euros.

 

Já o euro cai pelo segundo dia face à divisa americana, perdendo 0,05% para 1,0648 dólares.

 

Petróleo corrige das últimas sessões

O petróleo está a subir nos mercados internacionais, depois de estar a recuar ao início da manhã. A tendência tem sido de queda nas últimas sessões tanto em Londres como em Nova Iorque.

 

Referência para as importações nacionais, o barril de Brent do Mar do Norte soma 0,39% para 48,58 dólares por barril depois de cinco dias a recuar na bolsa londrina. O crude avança 0,08% para 48,44 dólares por barril em Nova Iorque, depois de seis sessões a perder valor.

 

As quedas têm sido justificadas pelos especialistas com o aumento das reservas de petróleo nos EUA. Mais reservas significam maior oferta, o que tende a contribuir para uma quebra dos preços. Depois de uma semana a cair, há hoje uma correcção dos preços. 

 

Ouro cede com Fed 

A reunião da Reserva Federal norte-americana, que se realiza esta quarta e quinta-feira, continua a marcar o tom dos mercados. Os especialistas dão como certo um aumento das taxas de juro, o que afecta os activos considerados mais seguros.

 

Para já, o ouro recua 0,03% para 1.203,89 dólares por onça.

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